quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Excessos (reedição)

Devido ao excesso de comentários, o que dificulta a rolagem, esta reedição facilicitará as postagens de novas participações, enquanto que as anteriores permanecem disponíveis no post original,logo abaixo deste.
Grato,
Marcos Cordeiro de Andrade.

Caros Colegas.

O perigo continua rondando o superávit. Melhor dizendo, sua distribuição. E é muito sério o risco em que se incorre pela alimentação de excessos. A começar pelo tamanho da mesa, seguindo pelo volume das propostas para culminar com a má qualidade dos discursos. Tudo peca pelos excessos assumidos, e permitidos.

Para discutir um assunto que diz respeito a dois interessados, busca-se excessivo número de interlocutores para sentar em volta de uma mesa. E haja mesa para comportar tanta gente.

A distribuição do superávit tem dois lados apenas: instituidor e instituídos ou, como queiram, patrocinador e patrocinados. Traduzindo, para dar nome aos bois: Banco do Brasil e Participantes do Plano de Benefícios N° 1, da PREVI. E é só.
Portanto, o excessivo número ocupando os lados da mesa leva, forçosamente, ao desentendimento direcionando ao malogro do intento. Bastam credenciais para representantes do Banco e dos participantes, permitindo-se o comparecimento da PREVi como parte a ser designada para providenciar a distribuição que for determinada em conclusão.

Na Reunião do dia 27/09 foi clara a visão desse inchaço. Para comportar tantos lados na discussão, a mesa disposta deve ter sido fabricada sob encomenda contendo oito lados, isto porque o que deveria ter duas faces teve um dos lados subdividido em 07, ficando assim composta a mesa multifacetada: o Banco do Brasil de um lado ocupando sua cadeira, como representante de si mesmo, enquanto que os participantes e assistidos da PREVI ocuparam as outras sete faces, frutos da divisão originária na falta de entendimento prévio; Contraf-Cut, Comissão de Empresa, e ANABB, colocaram-se puxando a brasa para as sardinhas do pessoal da ativa; diretores e conselheiros (nomeados e eleitos) clamando falsamente pelos interesses da PREVI, mas na verdade operando do lado do Banco, uns, e alimentando a demagogia dos dirigentes da AAFBB, outros; e, por fim, três representações que deveriam se unir em torno de uma só, por redundantes nos seus propósitos FAABB, AFABB-SP e AAFBB. Convenhamos que é muito cacique para pouco índio. Esse excessivo número de representantes pode e deve ser reduzido em nome do bom andamento dos trabalhos. Para isto basta unificarem suas propostas confiando uns nos outros. Ninguém vai estar ali defendendo seu prato de comida, mas a feira duradoura de milhares de famílias. Pensando e agindo assim o lado mais fraco terá mais chances de vitória.

O outro excesso verificado diz respeito ao volume das propostas apresentadas. Sem precisar ser simplista a pedida poderia ter sido simplificada. Para tanto bastava louvar-se no exemplo anterior em que exigências descabidas inviabilizaram agilidade ao desfecho, e direcionamentos irresponsáveis deram margem às injustiças perpetradas.
Mas ainda há tempo para consertos, pois para isto as tratativas continuarão evoluindo. E chegarão a bom termo se calcadas no bom senso.

- Há que se enxugar o corpo de representações para facilitar o entendimento. AAFBB e AFABB-SP precisam subordinar-se à FAABB, e a ANABB deve ser alijada pelo que defende por seus estatutos. E porque sua cota de erros já esgotou na intromissão passada.

- As propostas apresentadas devem comportar entendimento lógico sem o uso de lentes de aumento. E, como no jogo de damas, é preciso sacrificar algumas pedras para ganhar o jogo.

- O foco da questão deve desviar-se do caminho do individualismo e das falsas posições. Tudo deve ser buscado e proposto em nome da distribuição equilibrada de benefícios, mantendo a visão na correção das injustiças praticadas na distribuição anterior.

Tenhamos fé em Deus e confiança nas pessoas que se apresentem em nossa defesa, aguardando dias melhores. O fim do ano está próximo. E a ter peru com champanhe em poucas mesas é preferível que haja galetinhos com sidra em todas.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 29/09/2010.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Excessos

Caros Colegas.

O perigo continua rondando o superávit. Melhor dizendo, sua distribuição. E é muito sério o risco em que se incorre pela alimentação de excessos. A começar pelo tamanho da mesa, seguindo pelo volume das propostas para culminar com a má qualidade dos discursos. Tudo peca pelos excessos assumidos, e permitidos.

Para discutir um assunto que diz respeito a dois interessados, busca-se excessivo número de interlocutores para sentar em volta de uma mesa. E haja mesa para comportar tanta gente.

A distribuição do superávit tem dois lados apenas: instituidor e instituídos ou, como queiram, patrocinador e patrocinados. Traduzindo, para dar nome aos bois: Banco do Brasil e Participantes do Plano de Benefícios N° 1, da PREVI. E é só.

Portanto, o excessivo número ocupando os lados da mesa leva, forçosamente, ao desentendimento direcionando ao malogro do intento. Bastam credenciais para representantes do Banco e dos participantes, permitindo-se o comparecimento da PREVi como parte a ser designada para providenciar a distribuição que for determinada em conclusão.

Na Reunião do dia 27/09 foi clara a visão desse inchaço. Para comportar tantos lados na discussão, a mesa disposta deve ter sido fabricada sob encomenda contendo oito lados, isto porque o que deveria ter duas faces teve um dos lados subdividido em 07, ficando assim composta a mesa multifacetada: o Banco do Brasil de um lado ocupando sua cadeira, como representante de si mesmo, enquanto que os participantes e assistidos da PREVI ocuparam as outras sete faces, frutos da divisão originária na falta de entendimento prévio; Contraf-Cut, Comissão de Empresa, e ANABB, colocaram-se puxando a brasa para as sardinhas do pessoal da ativa; diretores e conselheiros (nomeados e eleitos) clamando falsamente pelos interesses da PREVI, mas na verdade operando do lado do Banco, uns, e alimentando a demagogia dos dirigentes da AAFBB, outros; e, por fim, três representações que deveriam se unir em torno de uma só, por redundantes nos seus propósitos FAABB, AFABB-SP e AAFBB. Convenhamos que é muito cacique para pouco índio. Esse excessivo número de representantes pode e deve ser reduzido em nome do bom andamento dos trabalhos. Para isto basta unificarem suas propostas confiando uns nos outros. Ninguém vai estar ali defendendo seu prato de comida, mas a feira duradoura de milhares de famílias. Pensando e agindo assim o lado mais fraco terá mais chances de vitória.

O outro excesso verificado diz respeito ao volume das propostas apresentadas. Sem precisar ser simplista a pedida poderia ter sido simplificada. Para tanto bastava louvar-se no exemplo anterior em que exigências descabidas inviabilizaram agilidade ao desfecho, e direcionamentos irresponsáveis deram margem às injustiças perpetradas.
Mas ainda há tempo para consertos, pois para isto as tratativas continuarão evoluindo. E chegarão a bom termo se calcadas no bom senso.

- Há que se enxugar o corpo de representações para facilitar o entendimento. AAFBB e AFABB-SP precisam subordinar-se à FAABB, e a ANABB deve ser alijada pelo que defende por seus estatutos. E porque sua cota de erros já esgotou na intromissão passada.

- As propostas apresentadas devem comportar entendimento lógico sem o uso de lentes de aumento. E, como no jogo de damas, é preciso sacrificar algumas pedras para ganhar o jogo.

- O foco da questão deve desviar-se do caminho do individualismo e das falsas posições. Tudo deve ser buscado e proposto em nome da distribuição equilibrada de benefícios, mantendo a visão na correção das injustiças praticadas na distribuição anterior.

Tenhamos fé em Deus e confiança nas pessoas que se apresentem em nossa defesa, aguardando dias melhores. O fim do ano está próximo. E a ter peru com champanhe em poucas mesas é preferível que haja galetinhos com sidra em todas.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 29/09/2010.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Reunião - A Nota

Prezado Marcos,

Eis ai. Veja que pouco difere da do BB, apenas é mais firme quanto ao direito.

Isa Musa

28/09/2010

Funcionalismo do BB retoma negociações sobre superávit da Previ


A Contraf-CUT e outras entidades representativas do funcionalismo do Banco do Brasil, além de dirigentes eleitos da Previ, se reuniram com a direção da empresa nesta segunda-feira 27 de setembro para retomar as negociações sobre a destinação do superávit do Plano 1 da Caixa de Previdência. As negociações estavam suspensas havia dois anos, em razão da crise financeira mundial e de alterações na legislação sobre previdência complementar.

Os representantes dos bancários apresentaram ao BB, na reunião realizada em Brasília, as reivindicações para a utilização da reserva especial do Plano 1 em melhoria de benefícios dos associados, que já foram debatidas amplamente com os associados ao longo dos últimos anos e referendadas em várias reuniões de entidades representativas: aumento linear com piso mínimo, continuidade da suspensão de contribuições, aumento do teto de benefícios para 100%, aumento no percentual das pensões para 80%, redução da Parcela Previ, 360/360 avos dos benefícios, aumento no benefício mínimo, aposentadoria antecipada para as mulheres aos 45 anos, abono anual para aposentados e resgate da contribuição patronal pelos pedevistas.

Participaram da reunião dirigentes da Contraf-CUT, da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, AAFBB, AFABB-SP, FAABB, Anabb, os três diretores eleitos e conselheiros deliberativos eleitos da Previ.

Fim do voto de Minerva

Além das questões relativas ao uso do superávit, os representantes dos associados consideram fundamental negociar o fim do voto de minerva no Conselho Deliberativo, o retorno da diretoria de Participações para os associados e a volta dos direitos do Corpo Social - aprovação, pelo voto, de alterações nos estatutos e regulamentos dos planos de benefícios.

Os representantes do funcionalismo deixaram claro seu entendimento de que a maior parte do superávit deve ser destinada aos associados, através de melhoria dos benefícios ou de revisão do plano. Nas negociações anteriores, em 2005 e 2007, cerca de 2/3 dos valores disponíveis foram transformados em benefícios. A lista de reivindicações apresentadas contempla os anseios dos diversos segmentos dos associados ao Plano 1. Entretanto, o BB afirmou que defende o cumprimento da Resolução CGPC 26 e a destinação de metade do superávit para o banco.

Nova reunião dia 18

Depois deste início de negociações, foram definidos os próximos passos para a busca do entendimento. Foi marcada nova reunião para o dia 18 de outubro. Será solicitado à Previ que apresente os cálculos dos valores a serem destinados e do custo de cada uma das propostas. Representantes dos associados e do banco farão reuniões com a Superintendência da Previdência Complementar (Previc) para discutir o enquadramento legal da destinação do superávit diante de um eventual acordo entre as partes.

Fonte: Contraf-CUT, com Seeb Brasília

Reunião para marcar Reunião - Aconteceu

Caros Colegas.

"BB debate destinação do superávit da Previ com a Contraf/CUT

Ontem, 27, o Banco do Brasil reuniu-se com a CONTRAF e importantes entidades representativas dos funcionários ativos e aposentados para debater a destinação superávit da PREVI. Os representantes dos funcionários apresentaram pauta de reivindicações que inclui, além da melhoria de benefícios, questões relativas ao voto de minerva e recuperação de prerrogativas do corpo social.

O Banco do Brasil afirmou estar aberto ao debate na busca de soluções que sejam possíveis dentro da legislação vigente e que atendam aos interesses das partes: patrocinador e participantes.

'O Banco tem sempre demonstrado estar aberto ao diálogo em qualquer situação que envolva interesses de seus funcionários. Vamos dialogar e buscar soluções que atendam às demandas das partes, obviamente observando as limitações que temos diante das normas vigentes', afirmou o diretor de Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas - Diref, Carlos Eduardo Neri.

Ficou acordado que seriam feitos levantamentos sob o ponto de vista financeiro e atuarial, para dimensionar o impacto que o atendimento da pauta apresentada causaria. Ambas as partes acordaram, ainda, em reunir-se com a PREVIC, órgão regulador da previdência complementar.

O próximo encontro ficou agendado para o dia 18 de outubro."

Fonte: Agência de Notícias – SISBB.

NOTA do Blog.

Pedimos desculpas aos medalhões que estão preparando a "Nota Conjunta" se tiramos o brilho do ineditismo da notícia, mas creditem o fiasco à disputa de vaidades que impera no seu seio - prejudicial a todos.

O Banco do Brasil não nos pediu para esperar por vocês e a nota do SISBB está disponível.

Marcos Cordeiro de Andrade - Curitiba (PR) - 28/09/2010.

domingo, 26 de setembro de 2010

O Elo Encontrado

Caros Colegas.

Sonhos também fazem aniversário. E o meu hoje completa um ano de vida.

No dia 26 de setembro de 2009 nascia o Previ Plano 1, blog em forma de sonho acalentando a criação de uma Associação que hoje tem nome, vez e voz – AAPPREVI.

Numa homenagem a mim, ora transferida aos meus leitores, meu filho editou uma coletânea com os 162 artigos que alimentaram o blog até aqui. E o presente que me foi dado divido com todos que me acompanham engrossando o rol de seguidores. Uns, admiradores recentes, outros, antigos incentivadores que me lêem desde o primeiro post, de 26/09.2009, quando ainda assinava com o pseudônimo de André:

domingo, 27 de setembro de 2009

Um Novo Tempo

"Hoje é um novo dia
De um novo tempo que começou.
Nesses novos dias as alegrias
Serão de todos, é só querer.
Todos nossos sonhos serão verdade,
O futuro já começou.
Hoje a festa é sua, hoje a festa é nossa,
É de quem quiser, quem vier.
A festa é sua, hoje a festa é nossa,
É de quem quiser, quem vier".
(Um novo tempo – Marcos Valle, Paulo Sérgio Valle e Nelson Motta).


Colegas integrantes do Plano de Benefícios 1, da Previ.

Abrindo este espaço, espero estar contribuindo para o surgimento de um canal de comunicação e entendimento para nosso uso exclusivo, isento de interferências desagregadoras. Faço votos, com vigoroso empenho, que ele seja uma tribuna onde possamos relatar nossos anseios e necessidades. Que venha a ser uma ferramenta de trabalho capaz de proporcionar o alcance de soluções para os problemas que nos afligem. Que sirva de conclamação à união de todos na busca de resultados práticos e urgentes para superação de obstáculos. Enfim, uma espécie de diário coletivo onde possamos escrever como forma de desabafar, consolar, pedir, oferecer, perguntar, orientar, denunciar, cobrar. Aqui poderemos trocar idéias e conhecimentos que nos levem a AGIR sem individualismos.

Temos uma boa caminhada pela frente.

Até aqui trabalhei sozinho, mas, como não é meu propósito monopolizar a condução desta empreitada, procuro nomes para partilhar a trilha. Para tanto, informo que “há vagas” destinadas a quem tiver disponibilidade e desprendimento para iniciarmos a jornada.

A partir de hoje este será o nosso Site. O Site dos aposentados, pensionistas e demais integrantes do Plano Um.

Sejam todos Bem-Vindos.

André. Curitiba, 26/09/2009.
Postado por Marcos Cordeiro de Andrade às 08:33.

Conheça a Coletânea:
Clique aqui

Marcos Cordeiro de Andrade -Curitiba - 26/09/2010.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Não vale a pena ver de novo

Caros colegas.

Como uma novela prestes a se reprisar, bate em nossas portas o anúncio de velho programa de índio, representado pela discussão envolvendo a distribuição do superávit. É lamentável que roteiristas sejam faltos de criatividade e, como medíocres produtores insistam em levar ao ar uma imitação grosseira do que já vimos – e não gostamos.

Na era moderna da encenação superavitária, cujo marco inicial remonta a 2006, é temerário supor que os produtores que se autonomearam para encenar uma peça com o velho tema, imutável no tempo e na forma, nos dêem a infeliz certeza de que não agradará ao público alvo a que se destina.

A hiena toma do leão um naco da sua presa e depois volta para brigar por mais. Muito embora não sejamos carniceiros temos que agir como tal para enfrentar o predador. Vamos dar ao leão metade da caça agora e depois de forradas nossas barrigas, ora coladas às costas, brigaremos por mais comida, se o quinhão de agora for insuficiente para aplacar uma fome de anos de seca braba.

O Banco do Brasil dá mostras de que está propenso a discutir a divisão do superávit e embora nenhuma certeza se acalente, subentende-se que quer a metade do disponível, sendo isto a pedra basilar para suportar qualquer discussão, ou acordo.

É difícil entender como uma questão tão simples alcançou o nível de um enigma insolúvel. Talvez seja necessário retornar ao ábaco para efetuar uma divisão que teimam em fazer com o uso de complexas fórmulas matemáticas. Há um monte de dinheiro acumulado por dois lados que hoje pretendem fazer a divisão, não se sabendo ao certo quem botou quanto e quem tirou tanto no decorrer da juntada. Mas sabe-se quanto soma o monte à espera da partilha. Em se tratando de dois poupadores na disputa, sendo um forte e esperto e o outro fraco e tolo, vem ocorrendo que o ladino tem agido à sorrelfa, se empanturrando com o que saca, enquanto que o de boa índole aguarda pacientemente a iniciativa daquele para pegar sua parte. Acontece que um quer mais que pode, enquanto que o outro quer tudo para si – errados ambos.

Formado o impasse, são chamados mediadores para viabilizar o entendimento. Mas deveriam ser barrados por suspeição, pois os seus votos são antecipados, o que desmerece a imparcialidade e que levará à continuidade da desavença. No entanto, ainda é tempo de mudar os interlocutores, ou instruí-los à aceitação da lógica, isto é, determinar a divisão do monte em duas partes iguais. Simples assim.

“Em condições normais de temperatura e pressão”, como num enunciado da Física, o certo seria recorrer ao entendimento científico em todas as minúcias, para deslindar a incógnita. Mas na situação presente, em que o mais fraco está cada vez mais debilitado, urge que o acordo seja firmado para garantir a sobrevivência do menos favorecido, deixando que o guloso leve a metade que exige e que não fará falta ao mais necessitado – por enquanto.

Eis a minha opinião como simples mortal, participante do PB1: destinar 50% para cada lado, enquanto há o que dividir por dois. Pois, no ritmo em que gira a roda do tempo, cedo só haverá um lado vivo.

Trocando em miúdos: que o Banco leve sua metade, e nos deixe sobreviver com o resto.

Marcos Cordeiro de Andrade - Curitiba (PR) – 24/09/2010.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Valerá a pena?

Caros Colegas.

Um pouco de reflexão neste momento servirá para amenizar as tensões que ainda teimam em nos atanazar a mente.

A mensalidade da AAPPREVI não deve ser encarada simplesmente como mais uma despesa a onerar nosso combalido orçamento. Alguns dirão que dez reais a mais ou a menos não influirão em nada. Não é bem assim, pois com essa quantia se compra muita coisa útil: um quilo de carne, por exemplo. No entanto, se encararmos a questão pelo lado prático, chegaremos à conclusão de que essa despesa mensal tem retorno garantido, e com lucro. Mal comparando com um jornal diário, ao custo médio de dois reais, somente aí já teremos argumento suficiente para justificar o gasto.

Muito embora sejam coisas diferentes, as notícias disponibilizadas no site da associação e no blog não estão disponíveis em nenhum lugar que se assemelhe, e com as atualidades das informações. Isto não está no Jornal Nacional, na mídia impressa ou nos sites das outras associações, que não imprimem a mesma dinâmica de divulgação. Seria o caso de se perguntar onde o aposentado ou pensionista tem à disposição, vinte e quatro horas por dia, um veículo que responda quase que em tempo real aos seus questionamentos acerca dos mais variados assuntos de um universo particular: enquadramentos jurídicos sobre questões previdenciárias, notícias da PREVI/CASSI/BB e de associações e comunicados dos Órgãos vinculados aos participantes do PB1. Some-se a tudo isto o prazer de ligar o computador logo cedo e se deparar com notícias aguardadas ansiosamente e não encontradas em nenhum outro espaço. Coisas como um novo empréstimo disponível; o resultado de uma reunião havida; a orientação sobre quais candidatos às chapas da PREVI e da CASSI são confiáveis; resultados de votações, etc. Com a agravante de que ninguém precisa se preocupoar com quem esteja do outro lado da linha ou à frente do computador; se dorme muito ou pouco; se recebe ou não para assim agir; se há prejuizo financeiro ou quanto ganha pelo trabalho - nada disso é debitado à consciência ou ao bolso do associado.

E o que dizer das ações judiciais gratuitas? No momento a AAPPREVI tem duas ajuizadas estando em vias de ajuizar outras duas. O conjunto delas e as que sucederem tem o preço simbólico de apenas dez reais mensais. Nada, além disso, desde o inicio até o resultado da “batida do martelo”.

Há, ainda, a possibilidade de o associado lançar-se candidato nas chapas que a associação lançar futuramente, podendo até tirar algum proveito disso, de dois modos: sentir-se realizado por ter capacidade de defender os colegas, hoje desamparados e, ainda, auferir gordos salários nos postos que galgar. Mas isto não é assunto nosso e não serve para cargos na AAPPREVI. Também se vier com esse pensamento melhor será manter-se afastado de nós. Aqui temos a satisfação de servir, mas nem de longe se cogita receber vantagens financeiras – o estatuto não permite e a consciência não aceita. Se for portador de honestidade de propósitos e merecedor da nossa confiança, teremos prazer em fazer as indicações, mas o salário lá no cargo fica por conta da entidade bonachona, pois aqui só cuidamos de trabalho – muito trabalho.

Junte-se a tudo isto a comodidade de ter como desabafar as mágoas provocadas pelo mau atendimento das entidades que deveriam nos servir e, conscientes de que para isto contamos com o blog e o telefone da associação, podemos fechar a conta, pois sabemos que do outro lado encontramos pessoas que relegaram seus afazeres para trabalhar de graça pelo prazer de servir ao próximo.

Então, quanto vale essas coisinhas? Dez reais é muito?

Que tal preencher a ficha de Inscrição à AAPREVI e tornar-se um dos nossos? A partir do momento da filiação o novo sócio estará contribuindo para tornar mais suave a vida de outros colegas iguais a ele, carentes de quem os defenda das garras do Banco do Brasil e da PREVI.

Junte-se a nós. Mas, se isto significar um quilo de carne a menos na sua mesa não se reocupe, nós entenderemos a falta que nos faz – deixe que outro melhor aquinhoado ocupe o seu lugar.


Associe-se.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 23/09/2010.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Nada mudou

Caros Colegas.

Seria proveitoso para todos nós se nos debruçássemos sobre o relatório da Reunião da FAABB-SP, publicado aqui no Blog. É imprescindível fazer-se uma análise criteriosa de todo o conteúdo, item por item.

Para quem acompanha o assunto será fácil concluir que nada de novo foi dito, ou acrescentado. Para os que se iniciam no conhecimento terão um resumo do que se discute há mais de três anos. Tudo que lá está é redundante. A única coisa que mudou um pouco foi a participação dos envolvidos, mas até as frases feitas foram as mesmas. No que resulta enfatizar o despropósito de se promover essas reuniões. É pura perda de tempo.

Vamos dar por encerrada a repercussão do encontro antes que comecem a aparecer os comentaristas de momento e as versões diferenciadas do que foi visto. Porque por mais que tente dourar a pílula ela nunca passará de um placebo. Já conhecemos esse filme e se não nos anteciparmos com um basta para as discussões que se avizinham corremos o risco de enfrentar uma nova reunião, convocada por algum presidente “inexperiente”. E que poderá ser em qualquer lugar. Quem sabe, agora, na Caixa-Prego. Platéia nunca faltará. Já dos resultados não se pode dizer o mesmo, pois não resulta em nada – sempre.

Comprovada a ineficácia do feito, cabe às cabeças pensantes – e que pensam ser mandantes – cair na real e partir para o trabalho efetivo. E, convencidos de que é chegada a hora da ação, devem todos os que se acham com poder de decisão assumir suas funções.

O tempo urge. “Não dá mais prá segurar”. As cartas estão na mesa e as conclusões foram tiradas. Sabe-se o que precisa ser feito. E por quem. O trabalho a seguir é claramente conhecido: dirigir ao Banco/PREVI uma carta de cunho oficial, encabeçada pela FAABB, ratificando o que já foi dito e enumerando os nomes para compor a mesa de negociações do lado dos aposentados e pensionistas – sem discussões preliminares infrutíferas. Se não dá para neutralizar as vaidades imperantes que se faça um sorteio entre as 32 associações representativas para a indicação minimizada. Até isto é aceitável, contanto que o impasse seja superado e a negociação avance. Chega de esperar pelo amanhã. Cada reunião que acontece mais empurra para o colo do Banco o resultado de acordo para a distribuição do superávit. Alguém tem que mostrar pulso firme e dar a palavra final. Esperemos que essa seja a atitude da Presidente da FAABB, colega Isa Musa de Noronha.

Faça, determine, imponha sua capacidade representativa e esqueça as picuinhas de dirigentes inoperantes - vaidosas cracas grudadas nos cascos de lentos e velhos navios simbolizados por Associações. Verdadeiros parasitas a sugar as entranhas de naus desgovernadas. Eternos ditadores que somente conhecem o poder de mando – por ignorar a miséria em que seus mantenedores foram jogados.

Ajude-nos Isa Musa de Noronha. Você talvez seja nossa última esperança no campo do acordo.

Marcos Cordeiro de Andrade – 21/09/2010.

sábado, 18 de setembro de 2010

O grito do palhaço

Caros Colegas.

Vocês querem marmelada?!

Esse bordão do genial Carequinha assenta como uma luva para o espetáculo que o circo armado em São Paulo programa encenar no próximo dia 20. Apenas com a diferença de que no picadeiro estarão outros artistas, e nas arquibancadas outra platéia não menos inocente e pura, contando com alguns penetras freqüentadores de todas as funções circenses.

O circo itinerante estará armado na Avenida São João, no centro de São Paulo, e o horário é próprio de uma matinê para o público da última idade – 14:30. Os pregoeiros já distribuíram os panfletos de propaganda, pela paga do ingresso que garante um lugar nos camarotes e nas frizas. Marcadas data e hora da encenação e conhecidos os membros da trupe, resta aguardar o grito de guerra do dono do circo:

Senhoras e Senhores vai começar o espetáculo!

Ficando a expectativa que marcará o “grand finale” – palmas ou vaias?

E depois?

Depois que o patrocinador do espetáculo conferir a féria, a lona será arriada. Os mastros serão retirados e as arquibancadas desmontadas. Em seguida a caravana recomeçará seu itinerário em direção a outra freguesia. De preferência uma localidade nova, que ainda não conheça os artistas recém contratados (comandados por um velho e experiente conhecido), mas todos oriundos da mesma escola circense dos anteriores, coitados, substituídos por velhice precoce e outros problemas de saúde: obesidade financeira, rachaduras profundas marcando as caras de pau, repertório de piadas surrado que já não mais agradavam ao público e, principalmente, lerdeza de movimentos, motivada pela inércia no desempenho das funções originais – antes de se tornarem palhaços.

Compareçam todos para conhecer as novas piadas. E depois sintam saudades dos verdadeiros palhaços dos circos da vida!

Se alguém resolver falar sério, peço que contem. Caso contrário, prefiro ignorar as palhaçadas.

Ah! Ia esquecendo, levem as carteirinhas e o lanchinho. O circo não paga nada – só arrecada!

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 18/09/2010.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Prepotência

Caros Colegas.

Todo pai de família prepotente e inseguro guarda para si as coordenadas que influenciam em suas decisões. Tomemos como exemplo a saída de férias com a família.

Razoável aparato logístico envolve esse rotineiro evento anual e é o “chefe da família” quem guarda o domínio dos pormenores. A começar pelas datas envolvidas, passando pelos preparativos e destino da viagem ele bem sabe quando se darão, pois essas folgas têm que coincidir com as férias escolares e as suas. O local escolhido também é do conhecimento prévio porque envolve suas preferências - primeiramente satisfeitas. O tempo de duração igualmente está pré-aprovado nos cálculos porque está sob seu domínio o poder econômico do grupo familiar.

Todavia, para exercer a sua discutível liderança e comando mantém sob sigilo absoluto toda a programação, para lhe servir como barganha de sustentação na manipulação desqualificada. Deste modo desconsidera sucessivos apelos para conhecimento dos “benefícios” aguardados pelos principais interessados. Também nada deixa escapar e nem a mulher pode penetrar nas entranhas do poder central que ele encarna. Os filhos, nem se fala, esses não têm vontade própria e cuida para que permaneçam assim porque é o papai quem manda no conjunto. Seus dependentes têm que permanecer alheios a tudo para temer o ditador no exercício da imposição de obediência cega. E assim o provedor da família mantém o clã sob o tacão da sua bota para que, subjugados, não esperem mais do que ele queira dar.

Mudemos os exemplos trazendo-os para mais próximo de nós e teremos a PREVI em substituição ao papai todo poderoso. E nós seremos a companheira e os filhos amparados que lhe devemos obediência cega. Troquemos a programação do descanso pela distribuição das migalhas que a prole aguarda ansiosamente, entra ano e sai ano, e substituamos o local das férias pelos valores que nosso bondoso Fundo nos destinará e o quadro estará refeito. Deixemos de lado o pai de família e seus dependentes e a par da nossa realidade teremos o PB1 e nós, aposentados e pensionistas, seus eternos dependentes. Enganados e mantidos alheios às programações do que nos obsequiará, permanecemos na expectativa dos dispensáveis donativos, no seu entendimento, como ES e Superávit, favores que a contragosto inclui nos seus estudos de viabilidade.

Em sã consciência ninguém se atreverá a dizer que os planos não estão traçados dentro da PREVI, e que são desconhecidos pelos que a dirigem – para isto existem as provisões orçamentárias. Lá tudo está delineado contendo datas e valores e igualmente ali já se sabe como será o realinhamento do ES e o que será posto à mesa do Banco, e quais as sobras do superávit que serão distribuídas.

De se notar que a Caixa conta com um descomunal aparato logístico, capacitado para gerir um pool com as empresas mais significativas do cenário nacional. Os técnicos mais galardoados da área empresarial estão ao seu serviço e Doutores em Leis trabalham diuturnamente para embasar suas decisões. Técnicos contábeis e da área de informática se esmeram para manipular os números de sustentação da sua grandiosidade, e Engenheiros financeiros debruçam-se em suas pranchetas para dar forma aos esquemas que permitam sonegar benefícios destinados aos participantes. Prestidigitadores trabalham incansavelmente para prover meios de sonegar informações, tudo com o mais absoluto sucesso.

Por fim, todo esse esquema disponível não pode ser taxado de incapaz no trato dos elementares parâmetros dessas duas pequeninas coisas - ES e Superávit - se comparadas com a magnitude do resto.

Infelizmente esse fenomenal poderio está sob o domínio de poucos – eleitos por muitos que desconhecem a importância do voto consciente.

Eles têm a força e a usam para nos manter sob seu domínio. Mas que havemos de fazer? O que há por trás de tudo isto?

O que há é a insensatez da parte dos dirigentes. É a conseqüência de se dar poder a quem não está preparado para exercê-lo. É a fraqueza característica que acomete cérebros egoístas. É a eterna capacidade da enganação que se instala nos dirigentes ególatras, encarregados da destinação de suprimentos, preocupados com sua barriga enquanto as dos outros roncam de fome. É nisto que dá a nossa eterna boa fé que há décadas nos leva a cometer o primário erro de votar mal. Tudo que ai está é culpa nossa. E enquanto não aprendermos a votar não mereceremos viver bem.

Salvem-se quem puder, porquanto a enganação se perpetua! Vem aí mais uma reunião, no dia 20, para corroborar tudo que foi dito acima. E o pior é que somente conheceremos o que ocorrer no seu bojo depois da escolha do “escriba juramentado” para divulgar o que interesse aos vaidosos patrocinadores, mas podemos apostar que desse mato não vai sair coelho.

Mas, se quiserem provar que esse “importante evento” será diferente aqui vão singelas sugestões:

1) Designem um secretário para elaborar a ata e a disponibilizem em seguida, para divulgação por quem se interesse em fazê-lo, sem maquiagem;
2) Gravem os depoimentos e liberem o vídeo;
3) Permitam colocação de perguntas via oral e não somente escritas previamente com aproveitamento censurado. Também acatem as que cheguem por telefone, sob identificação;
4) Viabilizem o conhecimento das discussões em tempo minimamente aceitável.

Se aceitarem esses palpites poderemos dizer que essa “foi” uma reunião séria e não igual às outras - que já caíram no esquecimento.

Marcos Cordeiro de Andrade - Curitiba (PR) – 16/09/2010.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Reuniões infrutíferas

Caros Colegas.

A cada reunião que acontece mais os assuntos se voltam para direcionamentos temerários. Ora se prestam a amparar propostas injustas, ora afunilam o caminho para a aceitação de parâmetros absurdos como a defesa de aposentados e pensionistas pela CONTRAF-CUT.

De se notar que as reuniões havidas envolvem sempre as mesmas figuras de proa que não têm o poder decisório nas questões abordadas. Por um lado dirigentes de associações isoladas fazem convites a pessoas escolhidas para participar de espetáculos pirotécnicos para dar brilho a sua gestão. E os convidados são sempre as figurinhas carimbadas do álbum dos eleitos da PREVI, cuja postura já é conhecida e a verborréia gasta nessas ocasiões mais parece o som vindo de um disco de vinil arranhado, repetindo os mesmos sulcos gravados numa matriz sem sentimentos.

É sabido que os Eleitos nada resolvem e nada decidem. Em seu discurso repetitivo alegam que fazem parte de um colegiado - subordinado aos interesses do Banco do Brasil na qualidade de patrocinador, falta dizer. De mais a mais, nessas reuniões adotam postura incompatível com os anseios da arraia miúda, a começar pela posição assumida sobre um tablado elevado para olhar os interlocutores de cima para baixo - como a mostrar superioridade - numa demonstração de admiração subalterna exercida pelos anfitriões que lhes dão esse destaque imerecido, pelo pouco que podem fazer (ou querem).

Para corroborar a desnecessária organização desses eventos basta o conhecimento das narrativas que escaparam de algumas delas. As propostas são as mesmas com alternância de posições, chamadas prioridades. Tudo se baseia num simulacro de coisa séria acontecida sob o patrocínio da ANABB, dois anos atrás, e que resultou no desastre da Renda Certa. De lá para cá somente reeditam o prometido tendo a certeza de que nada que propalam acontecerá. Pelo menos como desejamos, pois sem o crivo do Poder Central tudo se dilui no campo especulativo.

É quase certo que o discurso já vem pronto para enganar aos desavisados que comparecem de boa fé, enfrentando sacrifícios ao embalo da esperança de ouvir coisa que preste. Mas que saem, sempre, carregando o fardo da desilusão pelo que feriram seus ouvidos. É desumano esse comportamento permitido. A falta de escrúpulos demonstrada pelos que proporcionam esse espetáculo deveria ser punida com açoites de penitentes. O pouco caso que fazem da miséria imposta, sentida pelos assistentes usurpados nos seus direitos, é passível de punições severas. Esses fogueteiros deveriam envergonhar-se do ridículo papel a que se prestam à frente da caravana em que desfilam, e demonstrar um pouco de dignidade ao lidar com os participantes, no duplo sentido.

Retirar a máscara de uma vez é o mínimo que podem fazer. E não deixá-la deslizar no rosto um pouco a cada reunião que freqüentam, mostrando a cara de pau que escondem por baixo. No último encontro vimos um pouco mais do que queriam mostrar – admitiram que a CONTRAF-CUT fosse sua convidada para dar palpite onde não deve. Onde já se viu dizer-se que essa Entidade tem procuração para representar aposentados e pensionistas? O resultado dessa promíscua relação já se antevê com a redução de aceitáveis índices de dois dígitos, defendidos pelas Associações, para escala infinitamente inferior, numa demonstração inequívoca da defesa que fazem do patrocinador do Plano, seu amo todo poderoso e senhor absoluto.

Essas encenações protelatórias são descabidas, ainda mais porque tudo já foi dito e discutido. As Associações já se pronunciaram e deram o seu recado. Muito bem dado, por sinal.

Portanto, desta farsa a AAPPREVI não participa. Mas fará questão de se impor para ter voz quando chegar a hora da verdade. Se a convocação for honesta, e quando a coisa for para valer, fiquem certos de que nós lá estaremos. Chega de hipocrisia no trato da miséria alheia. Precisamos de soluções, não de promessas repetidas com a incompetência rotineira.

Cuidem-se ilustríssimos farsantes, salvem seus mandatos enquanto há tempo.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 13/09/2010.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Um novo Valmir?

Caros Colegas.

Foram acesas as luzes de advertência. Um novo perigo ronda os aposentados e pensionistas que recebem pela PREVI. E este perigo tem nome: Gilberto Santiago. Nem bem saiu de cena o verdugo alguém se apresenta como substituto, sem convite e sem mandado.

A AAFBB alardeia, por seu presidente, que “aceitou” participar da chapa eleita para ajudar no comando da PREVI, como forma de modificar o quadro de ingerência ditatorial da ANABB exercido há anos no nosso Fundo. Acontece que essa ajuda foi processada com imposição de nomes da própria cúpula da AAFBB, conseguindo eleger a maioria dos componentes dos Conselhos.

Até aí, tudo bem. Mas onde entra o senhor Gilberto Santiago nessa história? Entra exatamente tentando ocupar o lugar do senhor Valmir Camilo. Este, enquanto à frente da ANABB, imiscuía-se em todos os encontros e discussões envolvendo aposentados e pensionistas como representante dos seus “100 mil” associados. Afastado do poder de antes, não importando as razões, logo apareceu o presidente da AAFBB como pretenso substituto brandindo a representatividade advinda dos seus 30/40 mil sócios e, igualmente, impõe sua presença nos fóruns de discussão entre BB/PREVI/participantes, passando por cima das 31 outras associações – ditas minoritárias - querendo a qualquer custo impor sua presença sem procuração de quem quer que seja com poderes outorgados para falar, discutir e decidir.

Por tudo isto, é bom que as outras 31 associações que representam o “baixo clero” fiquem alertas para o perigo que as ronda. A coisa não funciona com a simplicidade de uma troca de atletas em uma competição. Não soa como um simples anúncio a ecoar num Maracanã lotado como a dizer: a Suderj informa, sai Valmir, entra Gilberto. Há que se tomar o prumo dessa balança de poder e aferir os seus pesos e medidas para não permitir danos irreparáveis. É balança viciada, e também é relevante notar que somente nos livramos do imperador dos “100 mil” pela cizânia havida no seu reino. Livrar-se de outro que lhe tome o cetro agora demorará mais uma década, provavelmente.

Chega de caminharmos à sombra de frondosas árvores artificiais que se deslocam ao sabor dos ventos da aventura, da ganância e da sede de poder. Temos que fazer nossa própria sombra e renegar a proteção impositiva de promessas vãs. Chega de agir como vacas de presépio com atestado de incapacidade e ausência total de vontade própria. Basta da aceitação desqualificada sem razão de ser. Repudiemos lideranças forçadas em nome de multidões não consultadas.

É imperativo aceitarmos a condição de dirigentes de Associações de aposentados e pensionistas com a clara compreensão de que trabalhamos por eles e para eles. Nosso enquadramento se iguala a todos nos direitos, mas nos deveres vão muito além, pois temos a responsabilidade de bem representá-los e defendê-los de falsos líderes, também.

Formamos um conjunto de 32 associações e nenhuma delas tem o direito de levantar sozinha a bandeira do comando, por falta de credenciais. A nenhuma é dada a prerrogativa de falar em nome do conjunto dos associados de todas. Muito menos decidir por eles. Ainda mais que estamos subordinados, voluntariamente, a uma liderança participativa, atuante e atrelada às normas que garantem ascendência sobre o todo – a FAABB.

Aproximando-se a data de o Banco chamar a si a responsabilidade de discutir a destinação do superávit, devemos ter em mente a necessidade de se indicar quem de direito deverá participar, em nome dos aposentados e pensionistas. Seria interessante que à mesa sentassem representantes das Associações, divididas por regiões sem levar em conta o número que carregue às costas, conjuntamente com a FAABB. Esta assumiria a postura de comandante da operação, assessorada pelos representantes regionais com iguais direitos participativos. No caso presente a qualidade vale mais que a quantidade.

Não deixemos, portanto, que outro Valmir Camilo se crie à nossa custa, alimentando-se da nossa mirrada despensa.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 10/09/2010.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Ação IR - 1/3 PREVI

Caros Colegas.

A AAPPREVI vai ingressar com a Ação Judicial gratuita, “IR – 1/3 PREVI” – Ação de Direito Tributário em face da União Federal (Fazenda Nacional), em favor dos seus associados.

Seguindo os critérios observados para promover ações judiciais gratuitas, consideramos que estamos autorizados pela amostragem resultante da enquete encerrada:

- IR – 1/3 PREVI – Ação Judicial de Repetição de Indébito contra a Fazenda Nacional. Você concorda que a AAPPREVI ingresse com essa Ação?

Total de votos = 336

Sim – 321 (95%)
Não - 015 (04%)

Assim sendo, anunciamos a determinação de ingressar com pedido de ajuizamento específico, obedecendo aos moldes até aqui praticados e de acordo com as explicações do Escritório Jurídico que nos presta assessoria, contidas no link do rodapé deste comunicado.

Os interessados já podem se inscrever mediante encaminhamento dos documentos necessários, dentro das recomendações anunciadas. Está impossibilitado de participar quem já integre esta Ação por qualquer meio, individual ou coletivo (através de advogado ou associação).

Por oportuno, lembramos que a mensalidade de R$ 10,00, devida pela filiação à AAPPREVI, se constitui na única despesa pela participação nas ações judiciais gratuitas que promovemos.

Acesse o link para inteirar-se de tudo que diz respeito à nova proposta:

http://www.aapprevi.com.br/assessoria_juridica.html

Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo da AAPPREVI

Curitiba (PR) 07 de setembro de 2010.

domingo, 5 de setembro de 2010

Má escolha

Caros Colegas.

Tem-nos chegado inúmeros questionamentos acerca do comportamento adotado na condução do projeto iniciado. E cabe dizer que nossa determinação permanece a mesma de antes e será a mesma sempre, não importa a chuva que caia lá fora. Ou o estio que prevaleça.

Nós temos uma missão a cumprir e uma vez abraçada a causa seguiremos a procurar meios de alcançar um desfecho favorável. As tentativas que temos encetado estão sobrepostas em camadas de bons propósitos, mas nem por isto logramos sucesso, ainda. Temos batido em portas diferentes o tempo todo e a resposta teima em não aparecer. O silêncio incomoda mais que uma negação, porque nos faz perder tempo. Sempre que apelamos para determinada via isso é feito com a melhor das intenções, ficando aguardando o retorno impossível. E somente abordamos certo setor depois de avaliadas as possibilidades de atendimento, mas nada tem sido feito senão com nosso próprio esforço e apoio dos associados. Foi pura perda de tempo esperar entendimento com associações e seus dirigentes.

Infelizmente a inexperiência é um fator preponderante a influenciar negativamente nossa tarefa, pois não estamos acostumados a lidar com o mundo da hipocrisia e da falta de respeito para com os semelhantes. Desde o início deste Blog, há quase um ano, estamos envolvidos com este critério infeliz que tudo direciona à desconfiança pela avaliação que se faz, espelhando-se em si mesmo, ao deparar com proposições. Somente nos cabe denunciar todos os contatados como insensíveis materialistas que visam sempre, e antes de tudo, seu bem estar pessoal e a posição que ocupam. De nada adianta ter honestidade de propósitos, justeza de caráter e desprendimento para dedicação ao próximo se nos dirigimos a antípodas comprovados.

No decorrer deste ano que está a se completar pensamos estar apelando para Deus e o mundo em busca de correspondência aos nossos anseios. Ledo engano. Esquecemos que somente se apela a Deus por meio de orações e não de palavras registradas em blogs, cartas, manifestos ou jornais. Estes não atingem o destino divino. Não chegam a Deus porque passam pelas mãos dos homens, nem sempre de boa vontade, e que normalmente não se dão ao trabalho de ler os apelos que se lhes chegam. E quando o fazem é para filtrar o conteúdo procurando nas entrelinhas algo que lhes faculte tirar proveito pela adesão pedida – caso contrário, lixo com eles que ninguém é otário, avaliam.

E assim chegamos aqui. Ao porto do abandono onde somente fundeiam embarcações perdidas desde o início da travessia - sem rumo pela falta de conhecimento prévio da rota escolhida. Nesse trajeto tentamos levar o barco com mão firme no timão da esperança, desconhecendo que os mares a navegar eram revoltos e cheios de obstáculos propositalmente distribuídos pelos maus espíritos que habitam as profundezas do desconhecido. Que aqui se traduz como as entranhas de cérebros pervertidos.

Sem querer justificar fracassos, porque estes são fruto da incompetência, e não os há, mas para retroagir cronologicamente em busca da origem dos erros cometidos, vale a pena refazer o caminho percorrido e relembrar apelos jogados ao vento, na inocente intenção de que estávamos lidando com seres iguais a nós. Gente como a gente que se preocupa com o próximo, mesmo que ele esteja afastado no espaço – mas junto na existência precária de dependência da boa vontade, da justeza de caráter na condução de projetos protetores e guardiões do bem estar de existências que se findam.

Completamos hoje 151 posts publicados aqui mesmo. Todos versando sobre denúncias e dramáticas convocações a união e à concórdia. Quem tiver paciência de ler tem neles algumas “pérolas” da inocente arte de acreditar no semelhante, e terá presente o esforço desperdiçado na busca de congraçamento por ter dirigido apelos às pessoas erradas. Vale a pena conferir, a começar por “Um novo tempo”, em 26/09/2009.

Depois de toda essa saga ninguém compareceu à mesa de negociações. Ninguém se dispôs a mostrar a cara. Ninguém foi capaz de, ao menos, pagar para ver. Pois todos, todos mesmo, temiam estar diante de um ser igual a eles – mesquinho, interesseiro, egoísta, vaidoso. E por isso mesmo mantiveram distância por medo de serem tratados como costumam tratar a quem deles se aproxima. É bom lembrar que a fundação da AAPPREVI foi participada com elegância e oferta dos préstimos a todas as associações do gênero. Nem mesmo a ANABB foi esquecida no processo. Assim como o BB, a PREVI e a CASSI.

Espantosamente somente a FAABB nos deu as boas vindas em seu Site, com uma singela homenagem até hoje mantida em destaque. E foi só. Pois ninguém, absolutamente ninguém quis tomar conhecimento da nossa existência, mas continuamos insistindo com bons modos – sem proveito algum.

Em vista disso, depois da avaliação feita, fica a certeza de que há necessidade de uma mudança de rumos. A partir daqui abandonamos a crédula postura de confiar sem desconfiar. Chega de trocar idéias com vultos. Não mais procuraremos chifres em cabeça de cavalos. Resolvemos encarar a realidade e enfrentar o mundo como viemos a ele – sozinhos.

Vamos trabalhar pelas vias possíveis e mostrar o fruto desse trabalho, mesmo sem ajuda dos poderosos que nos deram as costas como resposta. Depois, bem, depois que corram no nosso vácuo, se tiverem fôlego para tanto.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 05/09/2010.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Desculpa esfarrapada

Caros Colegas.

Os políticos de todas as esferas usam e abusam da capacidade de enrolar os crédulos. Parece existir um vírus do cinismo inoculado em todo ser humano que dependa do voto popular para ocupar cargos. Se não bastassem as figuras dantescas que se firmam nas câmaras baixas, no parlamento e nos governos desta nação – seja em nível de municípios, de estados ou do país, ainda temos que conviver com eleitos inoperantes que posam de defensores de aposentados e pensionistas. Somente diferem na nomenclatura das posições, porque o cerne do caráter é o mesmo. Como é a mesma a cara de pau que ostentam no dia a dia. E para eles, uma vez no topo, a política é o alimento que os fortalece. É a razão de tudo. Assim como é a desculpa para tudo. Para eles tudo gira em torno do voto e das eleições que lhes dão o sustento, esse acepipe supremo da nojenta mesa de guloseimas próprias em que se refestelam e se lambuzam, no vergonhoso festim rotineiro dos enganadores da opinião pública que, embora falantes de língua solta, não sustentam a palavra dada em campanhas sucessivas ocupando palanques, e nos folhetos de propaganda contendo suas metas. Metas que sabem de antemão que não serão cumpridas, mas que insistem em propalar sem compromisso com a verdade, por terem convicção de lidar com inocentes uteis que querem acreditar no que dizem e prometem, por falta de certeza maior. E que a eles se curvam em subserviente postura de vaca de presépio, os elegendo sempre, entra votação e sai votação – para os mesmos viciados e cevados cargos. Assim é se me parece.

Também eles têm o dom de transmitir egoísmos e maus sentimentos. Já notaram que das reuniões montadas em seu louvor nada transpira? É sempre do mesmo jeito. Terminado o encontro saem todos para suas tocas, palestrantes e convidados – mudos todos. Ninguém diz um ai a partir daí. Até parece que no evento lhes fazem uma lavagem cerebral com a orientação de não divulgar nada. Absolutamente nada! Esquecem que por conta de sua própria propaganda 120 mil almas ficam a espera de noticias. Fuçando blogs, ligando para os amigos, perturbando Deus e o mundo, catam vestígios de algum relato. E nada!

No início do espetáculo os mesários e participantes se acomodam com seus Notebooks, celulares e câmeras digitais, e depois não dizem nada, não mostram nada e nada registram. Tudo por conta do vírus do silêncio e do segredo inoculado pelos “eleitos” para que haja próxima vez, em outras plagas, juntando mais trouxas para assistir e prestigiá-los, lhes dar ouvidos e bater palmas hipócritas, quando o certo seria ofertar-lhes ovos e tomates – se houvesse dinheiro para desperdiçar com isto.

E “os eleitos” seguem distribuindo ilusões baratas em pencas, guardando as mais caras para momentos especiais. Foi o que aconteceu na reunião de ontem em Uberlândia, especialíssima data para exercer a arte da demagogia e do cinismo. Anunciados dia e hora do encontro, deixaram pairar expectativas alimentando a maldita ilusão de que seria anunciado o prato cheio da esperança incontida. Ali seria divulgado o Novo ES e as premissas de distribuição do superávit da PREVI, elementos básicos para dar sobrevida a moribundos famintos de antigas necessidades. Poderiam ter sido taxativos – tem ou não tem. Mas não! Continuaram fazendo seu jogo. E tudo saiu como programado – para eles.

Montado o palco, repletas as galerias, mais uma vez se extasiaram com a rotina de maldades em que estão atolados até o pescoço. Terminado o encontro saíram com a cara de pau polida e ostentando debochados sorrisos de vitória por conseguir, mais uma vez, frustrar as expectativas com sua arte maior - a burla. A encenação foi tão bem feita e promissora para o intento que nem o fanfarrão mor precisou comparecer. E sua ausência por certo se deveu ao sádico prazer de acompanhar à distância o resultado da decepção coletiva. Talvez também pelo temor de que sua presença o fizesse estourar como a dona redonda de Saramandaia, mas de tanto rir observando os tristes semblantes presentes, carregados das rugas de preocupação e sofrimento. Esses pequenos detalhes que ele desconhece, pois seu mundo é outro.

E nesta reunião, em cumprimento à rotina a que já nos acostumamos, alegaram a desculpa que lhes cabe bem. Cabe tão bem como um chinelo velho se encaixa num pé cansado. Disseram simplesmente que nada pode ser feito por causa das eleições. Como se estivesse em andamento uma campanha eleitoral em nível de ES, de Superávit ou mesmo da PREVI. Alegaram que somente ao final de setembro haverá o sonhado realinhamento – se tivermos a sorte de sobreviver até lá. E só depois “da eleição” pode-se tocar no outro assunto. Somente então, talvez alguma coisa se faça em relação ao superávit. Porque aí a “campanha” já estará definida – é o que dizem.

Mas, o que tem eleições presidenciais a ver com isto? Será barganha ou será ameaça? Se assim é, que tal lhes dar uma lição? Se a intenção é negociar com o nosso voto porque não entrar no jogo deles?

Vamos dar-lhes o troco. Vamos votar maciçamente. Vamos regular os aparelhos de surdez para apurar os ouvidos e escutar os recados. Usemos os óculos de fundo de garrafa para aguçar o pouco da visão que nos resta e ler nas entrelinhas. Esqueçamos a preocupação de quem devemos fazer crescer porque não somos esterco para dar viço a ervas daninhas. Sabemos que estamos mais para demolidores de pedestais do que para elevadores de carga, pois temos a tarefa de implodir estátuas de políticos mesquinhos e enganadores – em todas as esferas. Façamos com que o termo “eleito” passe a ser sinônimo de honra, de caráter, de respeito à velhice e de vergonha na cara. Vamos pensar nos próximos “eleitos” a quem destinaremos votos, porque esses que aí estão não nos servem - “já eram”!

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 02/09/2010.

ANABB e Ação Judicial

Caros Colegas.

Os assuntos internos das outras associações não nos dizem respeito, e a recíproca é verdadeira.

Todavia, a partir do momento em que o comportamento de qualquer Entidade afete diretamente os nossos associados, prenunciando prejuízos, temos o dever de cuidar para que não sejam atingidos por falta da orientação que o cumprimento de atribuições nos impõe.

Há dias somos questionados a respeito de correspondência direcionada aos associados da ANABB, muitos deles também nossos filiados, onde estes nos pedem orientação quanto à posição correta que devam assumir frente ao impasse criado com o conteúdo do que receberam, versando sobre a ação judicial conhecida como “IR – 1/3 PREVI”. Com esse documento são instados a assumir compromissos para com a ANABB, da seguinte ordem:

a) Outorgar procuração aos advogados nominados no documento;
b) Firmar contrato de prestação de serviços com o Consultor Jurídico da ANABB comprometendo-se a destinar-lhe 10% do benefício financeiro que auferir ao término da Ação;
c) Assinar autorização para débito em conta corrente do valor total de R$ 300,00 (em até três parcelas), para pagamento “de despesas administrativas e operacionais relativas ao ajuizamento da Ação”;
d) Autorizar a ANABB requerer comprovantes e levantar histórico das contribuições e rendimentos junto ao Banco do Brasil e PREVI.

Para justificar essas exigências são alegados fundamentos vagos, carentes de explicações maiores, com explicações de que se trata de ação proposta em nome de TODOS os associados da ANABB (em torno de 90.000, segundo informa) e que em maio último foi concedida antecipação de tutela, em caráter liminar, determinando à PREVI proceder ao “depósito judicial do valor do IR cobrado sobre os benefícios por ela pagos aos nossos associados”. Acrescenta que, considerando o caráter de ação coletiva, todos os seus associados podem se beneficiar, desde que enquadrados nos parâmetros próprios e compromissados mediante assinatura dos documentos apresentados, além do pagamento estipulado.

No entendimento de que os esclarecimentos pertinentes devessem ser prestados pela ANABB (como única responsável pelas dúvidas suscitadas) ou pelos advogados da causa, instamos para que pedidos de esclarecimentos lhes fossem direcionados:

- pelos interessados, cooptados para assunção do compromisso;
- pela AAPPREVI;
- pela FAABB; e,
- diretamente pelo presidente da AAPPREVI, particularmente, que foi um dos destinatários da correspondência em questão.

Lamentavelmente nenhuma dessas solicitações logrou êxito ao atendimento pleno, destacando-se que as esparsas informações dirigidas tiveram sentido vago e inconsistente, o que em nada elucidou o assunto. Ao contrário, fortaleceu a permanência de dúvidas e desconhecimento de causa, gerando desconfiança e apreensão quanto à lisura das propostas.

Sem dever entrar no mérito do que pretende a ANABB relativamente ao que propõe aos seus associados, e em virtude da sua escusa em fornecer esclarecimentos convincentes, achamos por bem fazer consultas às instâncias de que dispomos para subsidiar nossa capacidade de bem informar. Nesse sentido, encaminhamos um questionário de dez itens a dois Escritórios de Advocacia, sendo um deles o que nos presta Assessoria e o outro descompromissado com os nossos trabalhos.

Com base no resultado dessas consultas temos a informar o que se segue, a título de orientação aos interessados que permaneçam na expectativa e na dependência do que possamos oferecer. Antes de tudo enfatizamos que a decisão sobre o que fazer é da responsabilidade de cada um dos interessados, pelo que procuramos imprimir conotação de neutralidade quanto à escolha da busca do melhor resultado em tudo isto.
Eis o que resultou:

Ao informar que a ação em curso contempla todos os seus associados, pressupõe-se que os fundamentos de ajuizamento foram cumpridos por conta e risco da ANABB, nada havendo a ser pago por parte dos integrantes da Ação. Ao contrário, o pedido de manifestação expressa com assunção de compromissos remete ao entendimento de que ninguém está amparado, ainda, no bojo do processo. Portanto há dois caminhos a escolher:

PRIMEIRO CAMINHO
Quem pretender participar da Ação da ANABB deve cumprir todas as suas exigências acima listadas, como sejam:

- Outorgar procuração aos advogados nominados no documento;
- Firmar contrato de prestação de serviços com o Consultor Jurídico da ANABB comprometendo-se a destinar-lhe 10% do benefício financeiro que auferir ao término da Ação;
- Assinar autorização para débito em conta corrente do valor total de R$ 300,00 (em até três parcelas), para pagamento “de despesas administrativas e operacionais relativas ao ajuizamento da Ação;
- Autorizar a ANABB requerer comprovantes e levantar histórico das contribuições e rendimentos junto ao Banco do Brasil e PREVI.

Neste caso, os que já assinaram procuração anteriormente devem ter o cuidado de conhecer a posição que ocupam na ação. Para tanto deverão entrar em contato e verificar se realmente ela já foi proposta, requerendo o número do processo. De posse disto estará apto a permanecer, mas havendo desejo de exclusão, pode-se fazer uma petição de desistência, pois a ação ainda não foi julgada.

SEGUNDO CAMINHO
Quem não quiser participar da Ação da ANABB deve abster-se de contrair compromisso, simplesmente ignorando o material recebido, mas, se desejar fortalecer essa decisão, pode encaminhar correspondência participando a posição assumida (através de e-mail ou do correio) tendo a preocupação de guardar cópia.

Esta opção negativa não acarretará danos e não cabem represálias em virtude da posição assumida. Também, os sócios que não deram entrada pela ANABB e mesmo os que entraram e se excluam com petição de desistência do feito em relação à sua Ação estão livres para ingressar por qualquer outra via (entidade ou advogado).

Atenciosamente,

AAPPREVI – Associação dos Aposentados e Pensionistas da PREVI

Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 02/09/2010.