sábado, 26 de abril de 2014

Reajuste do INSS



26/04/2014

Comissão aprova reajuste maior para aposentadorias

Fernanda Brigatti

 do Agora

Os aposentados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que ganham mais do que o salário mínimo poderão conseguir um aumento maior do que o índice da inflação.

Um projeto aprovado pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados torna definitiva a regra atual do reajuste do salário mínimo e estende a fórmula aos segurados da Previdência Social que ganham uma aposentadoria maior.

O piso é reajustado, todos os anos, pela soma da inflação do ano anterior com o crescimento do país de dois anos antes.

Porém, a norma que estabeleceu essa fórmula para o reajuste do piso só tem validade até o ano que vem.

O relator do projeto na comissão, deputado André Figueiredo (PDT-CE), afirmou, à Agência Câmara, que dar reajuste acima da inflação para mais aposentados corrige uma injustiça.

Fonte: Agora S. Paulo

quinta-feira, 24 de abril de 2014

PREVI, o Antro - II

Caros Colegas,

Que a reedição deste texto de 20/05/2011 sirva de alerta máximo!

Nada mudou desde lá, mas agora temos chance de fazer mudanças por conta do nosso voto. O exemplo foi dado nesta eleição da CASSI, e agora a responsabilidade é dupla – tirar do poder os que estão enterrando a PREVI e não deixar ninguém da mesma laia substitui-los. Mirem-se no CANAEL (www.canael.com.br).

Grato,

Marcos Cordeiro de Andrade
www.previplano1.com.br

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PREVI, o Antro

Marcos Cordeiro de Andrade

Caros Colegas.

A nossa Caixa de Previdência virou antro de falcatruas, covil de malfeitores e entreposto de abastecimento de dinheiro a serviço das obras do governo, e também a serviço de ladrões. Em toda negociata milionária que se comenta os recursos da PREVI estão envolvidos. De há muito é o cofre onde se abastecem aproveitadores de toda espécie. Celeiro de empregos, sinecuras e encosto para toda sorte de apadrinhados políticos. É hoje a grande vaca leiteira de mil e uma tetas a amamentar um regimento de gente que nunca trabalhou, sobrevivendo sob a capa de sindicalistas em luta constante contra os “desmandos dos patrões”. Mas que hoje agem como o pior deles. Gente que viveu sob a cegueira do Banco fingindo cumprir convenientes leis trabalhistas para deixá-los à solta, auferindo salários à custa dos verdadeiros funcionários da Casa, autênticos carregadores de piano, enquanto que os “sindicalistas” viviam no bem bom, sem tarefas ou obrigações.

Senhores da situação no momento, regalam-se com o que podem usufruir por conta das normas que criaram para si, enquanto brigavam pelo poder sob a sigla da defesa do trabalhador. Mas como tudo muda e nem sempre para melhor, mostram a sua cara agora que são os donos dos caminhos fabricados. Ocupam cargos e postos como senhores absolutos das entidades onde põem as garras. E sua sede e fome não conhecem limites, nem pudores. Querem muito, e, se possível, tudo. Pouco importando se aquilo em que deitam as mãos tenha dono.

Mirem num sindicalista no poder e quase sempre verão um ex vagabundo vagabundeando no poder. Mas, de uma coisa não os podemos acusar: não são burros. As negociatas em que se envolvem não são imputáveis a amadores ou ladrões de galinhas. Eles pensam alto, pois não se contentam com pouco. Os seus nomes, quando escapam para os olhos do povão, trazem junto altas cifras, sempre coisa de milhões e até bilhões. De dar inveja ao mais megalômano dos larápios de colarinho branco. Tudo às claras. Tudo oficialmente sabido e aprovado. E defendido. Os governantes sabem, os magistrados sabem, a mídia sabe e todos se calam. E o povão vai sendo engabelado e muitas das gentes lhes deitam os olhos com volúpia, batendo palmas e dando vivas. Pois ilusoriamente os conhecem como os defensores dos trabalhadores. Fizeram a fama, e deitaram nela.

É a essa camarilha que o Banco e a PREVI estão entregues. E ela, pobre coitada, que levou 106 anos para chegar onde está, foi condenada a sucumbir sob a ganância do patrocinador que a vilipendia de todo modo, ao comando desses mesmos ex- sindicalistas. Se não bastasse roubar seus recursos protegido por norma espúria criada para esse fim, o Banco do Brasil trama agora presentear seus apadrinhados executivos com salários e pensões da ordem de 81 mil reais mensais à custa do Fundo, quando estes contribuem para uma aposentadoria máxima da terça parte disso. Verdadeira afronta aos que efetivamente trabalharam para fazer jus a uma aposentadoria média de cinco mil reais, e de pensões de 2.000.

Fica o alerta à FAABB. Que esse tema seja abordado em sua próxima reunião. Que encontre fôlego para propor e aprovar determinação de trabalhar para pôr termo a esse estado de coisas. Que se empenhe em viabilizar uma ADI para derrubar a Resolução 26. Que faça valer a força que lhe dá o Estatuto para “amarrar” suas 32 afiliadas em torno de um tema comum - defender a PREVI e seus participantes para que ela não acabe - enquanto é tempo.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 20/05/2011 (Publicação original aqui).

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Resultado da Eleição CASSI 2014


"Chapa 1 – Todos pela CASSI" vence Eleições CASSI

Apuração foi realizada no final da tarde de 22/4. Novo Diretor de Saúde e Rede de Atendimento e novos conselheiros tomam posse em 2 de junho

A Comissão Eleitoral, em cumprimento ao Regulamento Eleitoral e ao Edital de Convocação da Eleição 2014, homologou hoje, 22, o resultado das Eleições da CASSI. A votação dos associados, realizada entre os dias 9 e 22 de abril, elegeu membros titulares e membros suplentes dos Conselhos Deliberativo e Fiscal e o Diretor de Saúde e Rede de Atendimento.

A Chapa 1 – Todos pela CASSI foi eleita com 31.545 votos. Do total de votos registrados na Chapa 1, 23.766 votos foram dos associados da ativa do Banco do Brasil e 7.779 votos foram dos associados aposentados.

A Chapa 3 – Uma nova CASSI obteve 25.746 votos, ficando em segundo lugar. Do total de votos registrados na Chapa 3, 17.823 votos foram dos associados da ativa do Banco do Brasil e 7.923 votos foram dos associados aposentados.

Em terceiro lugar, a Chapa 4 – Renovação, que obteve 14.041 votos. Do total de votos registrados na Chapa 4, 8.622 votos foram dos associados da ativa do Banco do Brasil e 5.419 votos foram dos associados aposentados.

A Chapa 2 – Maturidade obteve 12.603 votos. Do total de votos registrados na Chapa 2, 10.066 votos foram dos associados da ativa do Banco do Brasil e 2.537 votos foram dos associados aposentados.

Além disso, registrou-se 8.638 votos em branco, 13.069 votos nulos e 65.157 abstenções. A posse dos representantes eleitos ocorrerá no dia 2 de junho e os mandatos terminam em 31/5/2018. Confira os representantes eleitos:

Fonte: CASSI

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Acordos e conchavos - II


ELEIÇÕES CASSI

Caros Colegas,

Amanhã, 22 de abril, é o último dia de votação, mas ainda é tempo de salvar a nossa CASSI.
Como também é dia de ir ao Terminal de Atendimento do BB mais próximo para ajustar a conta corrente, basta quem ainda não votou procurar votar bem, para não deixar nossa Caixa nas mesmas mãos que há anos a empurram para o precipício, e que, em seguidas administrações desastradas, fazem pouco caso da seriedade para que ela foi criada – cuidar da nossa saúde.
Como a saúde acalenta o dom da vida, EU VOTEI na CHAPA 3 – UMA NOVA CASSI.
Em 2012 fiz um sincero desabafo que agora repito. Parece até que o escrevi hoje.

Acordos e conchavos

Marcos Cordeiro de Andrade

Caros Colegas,

Nem sempre as chapas para concorrer às eleições são formadas por pessoas ou grupos com sentimentos e propósitos altruísticos. Nestas de agora, para pleitear a ocupação de cargos em votação para a CASSI, há louváveis casos de como se fazer acordos limpos, reunindo pessoas também limpas de coração e de alma pura. Assim como os há costurados de modo inverso, verdadeiros conchavos. Em reuniões abertas se fazem acordos, mas em ajuntamentos secretos rolam tramas que atentam contra a lisura, a honestidade e os bons propósitos, como o ocorrido em Xerém vitimando Marcos Cordeiro de Andrade e a Associação que      preside.

Mostrar exemplos do que é certo é como chover no molhado. Portanto, pela obviedade da circunstância, é desnecessário citar nomes de longevos colegas que se reuniram às claras para apresentar candidatos capazes de por um freio no trem descarrilado em que se tornou a CASSI, correndo para o abismo financeiro em direção ao seu fim. Esses participantes fizeram apenas sua obrigação ao emprestar o conhecimento de décadas como expectadores impotentes, acompanhando os desmandos praticados por seguidas administrações aventureiras desviadas do curso normal das funções.   Por isso mesmo nada podendo fazer pelos costumeiros empecilhos interpostos, visto que as posições de mando são eternamente ocupadas por poderosos grupos e Entidades, todos insensíveis às necessidades dos dependentes do Plano, hoje da ordem de 900.000 almas ai incluído o inchaço que desvirtuou sua criação.

Todavia, é sabido que para consolidar chapas foram feitos acordos espúrios envolvendo pessoas interessadas em se perpetuar nas posições ocupadas, ou se apossar delas. Mas seria desastroso e perigoso divulgar minuciosamente esses fatos, embora documentados. Eles contribuem para a continuidade da imoral corrosão administrativa praticada pelas mesmas pessoas, que formam os mesmos grupos que constituem tradicionais Associações, lamentavelmente desviadas das filantrópicas funções para que foram criadas: defender os interesses dos aposentados e pensionistas que as sustentam.

É lamentável que isto exista, mas em parte é bom que venha à tona para ficarmos alertas na hora da escolha. Experiência não é sinônimo de acomodação. É a essência do conhecimento que não comporta a repetição de erros praticados no desempenho de funções delegadas.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 11 de março de 2012.
www.previplano1.com.br

domingo, 20 de abril de 2014

União hipócrita II

Marcos Cordeiro de Andrade

Caros Colegas,

É difícil, muito difícil mesmo levar adiante a ideia surgida aqui no Blog Previ Plano 1 de se lutar pelo congraçamento e união de todos nós, aposentados e pensionistas dependentes da PREVI. Pois basta haver substancial adesão a qualquer programa sério no sentido, e a sugestão ganhar corpo, para que surjam os costumeiros obstáculos. Vejam a proposta que ficou pelo caminho por ter ferido susceptibilidades mesquinhas:


Lamentavelmente é suficiente apenas atingir as vaidades recônditas, e desconhecidas até mesmo dos seus portadores, para se transformar em verdadeira guerra de egos as salutares tentativas de arregimentar adesões à causa, qualquer que seja ela. A partir do momento em que conte com seguidores outros que se apresentem em áreas ditas “opostas”, os donos dos guetos põem garras à mostra e tudo tentam para afastar “oponentes” - fazendo vista grossa ao fato de que estes são os verdadeiros anjos puros, que se sacrificam pelo bem comum.

Diferentemente dos nababos defensores dos seus postos avançados, certos pobretões não se fazem de rogados e saem de peito aberto a enfrentar as feras. Como escravos condenados a servir de repasto aos leões, aceitam se embater na arena dos césares para defender sua honra e a liberdade que nunca foi posta à venda, mas que lhe querem usurpar para transformá-los em seus iguais. Como esquálidos gladiadores hodiernos, seguindo o exemplo de hipotético Spartacus incorruptível, ficam sem opção aos olhos dos que contam com aliados poderosos no seio da realeza hipócrita. E persistem na luta inglória por saber que da sua vitória depende, também, a liberdade de muitos outros que já foram escravizados pela malta abjeta, assim transformada convenientemente talvez se vendendo para tal.

Afirma-se à larga que há necessidade de UNIÃO; apregoam-se slogans ufanistas de que temos dever e obrigação de trabalhar em conjunto; indicam veladamente os “inimigos” que devemos combater, mas, paradoxalmente, se aliam a esses nomes que, reconhecidamente, nada somam à aspiração e à necessidade de mudanças.

Quando vozes independentes e descompromissadas com tudo que há de podre no cenário combatido se apresentam, fazendo denúncias com coerência, mostrando mazelas, nominando parasitas contumazes, eternos penduricalhos dos postos e cargos remunerados, logo cuidam de execrar a postura e personalidade do “intruso” que se atreve a cruzar os caminhos dos donos da verdade – caminhos solenemente acarpetados com passarelas de veludo, iluminadas pelos holofotes que dão brilho às caras de pau condignamente envernizadas que por lá desfilam.

Também, espantosamente, pessoas que antes corriam a dar vivas e alardear alvíssaras aos iniciados na arte de servir ao próximo hoje, depois de imitá-los e através do seu exemplo conseguir galgar púlpitos antes inacessíveis, se dão ao desplante de renegar o prato em que tiveram alimentada sua raquítica robustez de conhecimentos, por ter encontrado onde substituir por drágeas de saber suas pílulas de placebo onde alimentavam sua pequenez literária e dos assuntos do PB1.

Não sou perfeito nem infalível, mas não maquio meus propósitos. É bom lembrar que sou o mesmo de dois anos atrás quando aqui iniciei este trabalho. Continuo com o salário que a PREVI diz ser média consensual entre os seus dependentes. Permaneço sem cargo remunerado em qualquer cabide de emprego. Reafirmo ser independente e avesso a postular posições eletivas. Renego terminantemente a posição de capacho, de lambe botas e de disposto à subserviência de qualquer tipo. Sou livre e morrerei livre – e, portanto, imune às críticas mesquinhas, oportunistas e encomendadas.

Todos sabem das minhas pretensões, mas o mesmo não se pode dizer de nenhum desses que me vilipendiam e que fazem questão de alimentar as muitas incógnitas em que estão envolvidos: os seus ganhos, o que fazem e o que pretendem.  O meu lema é o mesmo desde que me entendo por gente: fazer o bem sem olhar a quem e, se eles seguem esse preceito cristão é até concebível acreditar que o façam, desde que posicionados frente ao espelho.

A todos esses mando um recado: é bom que saibam que levarei adiante o meu triplo sonho até o final do mandato na AAPPREVI: cuidar dela, do CANAEL e do Blog Previ Plano 1 - para desespero dos falsos pregoeiros da UNIÃO que somente será defendida se satisfizer os seus intentos obscuros.

Embarquem na nau dos bem intencionados e se dispam das vaidades se querem ajudar. Ou afastem-se dos que desinteressadamente trabalham para o bem de todos. Ainda é tempo.
www.revistadireitos.com.br

Vejam abaixo a data em que publiquei este texto originalmente.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 22 de fevereiro de 2012. 

sexta-feira, 18 de abril de 2014

As fotos dos candidatos



Marcos Cordeiro de Andrade

Caros Colegas,

Uma foto de candidatos à defesa de um plano de saúde destinado ao amparo da minha velhice terá mais representatividade se espelhar o que sou. Uma foto de um grupo de velhos de roupas sem grife ou robes mal passados. Bengalas em punhos de mãos trêmulas, mas firmes. Meios sorrisos em bocas murchas que o batom procure disfarçar, ou em que o bigode tente esconder a prótese barata – ou a falta dela. Postura alquebrada sob o peso dos anos de sofrimentos passados. Abraçados e de mãos dadas como a demonstrar o apoio solidário que têm para oferecer. Rostos enrugados pelos rictos de preocupação constante no cuidado dispensado à criação de filhos e netos, demonstrando saber como orientar e fazer. Vestimenta simples e com calçados baratos num indicativo de despojamento. Corpos magros mostrando a rigidez dos velhos músculos já muito solicitados no transporte do pesado fardo da vida.

Este sim é o retrato ideal de um grupo que se proponha a defender o meu final de vida. Onde as doenças serão mais comuns e onde o sofrimento é mais constante. Nesse grupo eu confiaria. A um grupo assim entregaria o meu voto sem esperar pedido. Se um grupo parecido se dispuser a me proteger beijo-lhes as mãos e nelas entrego a cura das minhas mazelas, com a certeza de que o meu Plano de Saúde estará protegido.

Por essa foto procuro há anos e talvez nem exista.

O que existe são as fotos de grupos que mais parece propaganda do elixir da longa vida. Conjuntos de figuras representativas do sucesso de uma existência sem apertos financeiros. De pessoas isentas de doenças porque os ricos consultórios lhes estão disponíveis. Elementos portadores de semblantes altivos onde se grudam sorrisos largos. Sorrisos que mostram alvíssimos dentes bem cuidados por caros dentistas. Risos de deboche por posarem para carentes aposentados e pensionistas que eles nunca chegarão a ser, mas que sustentam sua inutilidade através do voto. Rostos lisos onde as rugas da sabedoria ainda não tiveram tempo de instalar-se. Figuras rotundas como a mostrar acintosamente que desfrutam da bonança e vivem no ócio. Fotos em que mal cabem gordos e bizarros candidatos que em nada se parecem com quem possa pensar em mim.

Vejam essa foto de 2010, quando publiquei este artigo.

Visualizar foto

Desse tipo são as fotos que me mandam com ordens de votar em quem ali está.

Pura perda de tempo, pois entendo que quem não conheceu o sofrimento não pode reconhecer a dor alheia.

E essas fotos de que trato agora têm nomes:

Todos pela Cassi (chapa 1).


Maturidade (chapa 2).


Renovação (chapa 4).


Nelas NÃO VOTO, nem amarrado!  Até porque o CANAEL não recomenda (www.canael.com.br)

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 28/03/2010 - publicação original.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Carta aberta a GRAÇA MACHADO



Por: 
Marcos Cordeiro de Andrade
Curitiba (PR), 15/04/2014.

Prezada Diretora da CASSI
Graça Machado,
graca@gracamachado.com.br

Além de usar meu endereço eletrônico pedindo votos para sua Chapa, veja se pode fazer alguma coisa para por fim às exigências burocráticas (e descabidas) que permitem ao meu dependente carregar sofrimentos por conta da má vontade imposta pelos arcaicos regulamentos da CASSI.

Meu filho inválido (código 21), portador de deficiências especiais que o mantêm em cadeira de rodas na condição de total dependência (não anda, não fala, não tem coordenação para se alimentar, fazer necessidades fisiológicas, higiene pessoal, etc.), e que, por conta desses impedimentos que o acompanham desde o nascimento há 49 anos (19/11/1965), necessita urgentemente submeter-se a tratamento dentário mediante sedação total. Ao pleitear condições para o atendimento, a CASSI-PB, onde ele reside com a tutora, impôs uma série de exigências: Dirigir carta/relato ao GEPES em Brasília, atualizar meu cadastro e do dependente apresentando laudos (inclusive da condição de inválido), comprovação da tutela, formulário dirigido ao PAS para ser validado com despacho favorável, reconhecimento de minha assinatura junto à dependência (conta corrente na Ag. Copacabana-RJ e residências em lugares díspares: eu em Curitiba e o dependente em João Pessoa-PB, com sua mãe e tutora por decisão judicial).

Enquanto isso, o dependente em questão padece das complicações dentárias indefinidas, uma vez que nada pode ser feito sem anestesia que permita acesso à sua boca, até mesmo para um simples procedimento odontológico de avaliação da situação - que depende de imobilização por anestesia. Nessas dificuldades reside o fato de que pedido ao PAS não pode ser apresentado à falta do orçamento comprobatório dos valores envolvidos. Acresce que minha única fonte de renda (que é a aposentadoria) não permite arcar com essas despesas.

De lamentar o fato de que, nesses 49 anos de atendimento ao dependente na CASSI, mesmo sendo enfática e seguidamente apresentado o seu histórico, mensalmente são exigidos os mesmos documentos para contemplar atendimento corriqueiro e pedidos de auxílios/ressarcimentos: laudos médicos, atestado de vida, apresentação de identidade e CPF – dele e da tutora que tem procuração minha e mandado judicial para dele cuidar, conforme anexos. Além do mais, mensalmente essa Via Crúcis tem início na CASSI-João Pessoa que encaminha os papéis à Brasília para aprovação, demorando o retorno cerca de 30/60 dias, invariavelmente.

Finalizando, cumpro o dever de salientar que não invoco privilégios, mas, simplesmente, atendimento digno ao meu dependente, como de direito.

Aguardo suas providências. No entanto, fique ciente de que, mesmo intercedendo para por fim a essas aberrações burocráticas, como do seu dever, não votarei na Chapa que me indica, pois ela direciona ao continuísmo deste estado de coisas que amargo desde minha filiação à CASSI, em 15 de maio de 1962 – exatos 52 anos – com acentuada incidência nos últimos 10.

Atenciosamente,
Marcos Cordeiro de Andrade
Matrícula 6.808.340-8

cordeiro@marcoscordeiro.com.br