sexta-feira, 20 de junho de 2014

Padrão FIFA



Marcos Cordeiro de Andrade

Caros Colegas,

A Copa do Mundo de Futebol 2014 segue seu curso embalado em certezas e surpresas ditadas pela lógica do esporte. De lamentar que se desenrole ao sabor de ditames que tolhem a espontaneidade do povo brasileiro e sua paixão pelo futebol. Tudo nela serve para obscurecer a nossa expressividade ímpar, lembrando que já no início nos apresentou mal aos olhos do mundo com o que foi a cerimônia de abertura, camuflada dentro de um espremido e ridículo espetáculo entregue a “carnavalescos” estrangeiros e que, assim, exportou uma mentirosa exposição da realidade brasileira.

A partir daí, em estádios impecavelmente “europeizados” feitos com acomodações estilizadas para abrigar bundas estrangeiras, o espetáculo das partidas se desenvolve ao sabor do controle dos organizadores igualmente alienígenas. Por sorte esqueceu-se de colocar um colete FIFA em cada um dos torcedores a lembrar de que também teriam que cumprir sisudas ordens. E, graças a essa falha organizacional, aí, e somente aí, pode-se saber que se trata de espectadores que se portam como brasileiros – pela variedade de cores no vestir e no entusiasmo das brincadeiras encenadas, destoando apenas da irrepreensível postura dos japoneses presentes que, voluntariamente, limpam depois a sujeira produzida nos lugares ocupados – por eles e por seus vizinhos brasileiros.  

Pena que essas bilionárias casas de espetáculos custeadas com dinheiro do povo não terão público para enchê-las em dias de futuros jogos regionais. Mas, quem sabe, o governo tenha financiado essas obras em tamanho suficiente para amparar desabrigados de próximas e corriqueiras catástrofes ambientais. E todo esse dobrar de joelhos se deu, ou se dá, por conta da subserviente postura das autoridades que deveriam cuidar do assunto preservando nossa soberania e, acima de tudo, nossa identidade cultural.

Pior que tudo isso, e o mais revoltante no contexto, diz respeito à permissividade com que lidam com nossas crianças, robotizadas e travestidas de infantes de primeiríssimos mundos. Tivessem os organizadores da poderosa FIFA (dona absoluta desses pedaços do Brasil) se espelhado nas cerimônias de abertura das partidas dos nossos campeonatos, teriam permitido que as crianças acompanhassem os jogadores do modo próprio como se comportam pelo Brasil afora. Nessas ocasiões, é belo ver como elas entram em bandos e, como abelhas grudadas no mel, seguem agarradas aos seus ídolos como a levá-los pelas mãos em alegre corrida até o meio do gramado. E nesses inocentes cortejos pode-se sentir a miscigenação do nosso povo e seu modo de ser, único na composição de raças e no trajar. Por isso, nestes jogos da Copa do Mundo no Brasil, preferiria vê-las sem o ridículo uniforme FIFA que em nada lembra as cores do Brasil e dos nossos times, pois é triste ver como ensacam nossas crianças em embalagens para visão do resto do mundo, com severas ordens de comportamento a segurar mãos também bem comportadas, donas de rostos que raramente se dignam devolver inocentes olhares de admiração, que dirá um afago como se eles fossem igualmente humanos liberados para tal. Mas, fazer o que? É obediência ao Padrão FIFA que nossos governantes aceitaram em troca sabe-se lá do quê. 

Repito que preferiria não ver nossas crianças submetidas a esse vexame, mas, diferentemente daquilo que com elas estão fazendo, melhor seria despojá-las de talhados uniformes e deixá-las entrar em campo trajando as simples e asseadas roupas do dia a dia; descalçá-las das chuteiras de marca e permitir que ostentassem nos pés seus próprios sapatos, tênis, sandálias ou mesmo alpercatas de rabicho; deixar que suas vestimentas não fossem o fardamento de duvidosas cores, mas simples e diários calções e camisetas; que respeitássem seus cortes de cabelo acompanhando a moda de cada um, alisados com gel ou despenteados, lisos, encaracolados ou crespos. E que seus rostos – e principalmente eles, os rostos – fossem nomeados aleatoriamente para lembrar o nosso povo; que entre eles não se excluíssem pessoas de cor para que apresentassem a essência da nossa raça brasileira, que não se envergonha de mostrar a sua verdadeira cara. Nesse ponto, parece até que a FIFA acredita que no Brasil os futuros discriminados racialmente já nascem adultos, destinados a sofrer ataques racistas pulando as penalidades inscritas na cartilha dos Direitos da Criança e do Adolescente, e subordinados à defesa ao amparo da Lei Afonso Arinos – por sua própria conta e risco.

Do meu lado, entendo que um país que sente vergonha das suas crianças jamais terá um futuro de que se orgulhar.

Resta lembrar que não temos crianças Padrão FIFA e, tirando os demais senões, a Copa do Brasil 2014 está agradando ao mundo. Somente não sei se está agradando aos brasileiros. Mesmo assim, melhor seria que não fosse chamada de Copa do Mundo FIFA.

Viva as crianças do Brasil!

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 20 de junho de 2014. www.previplano1.com.br

quarta-feira, 11 de junho de 2014

AAPPREVI pede melhorias nos benefícios



Curitiba (PR), 10 de junho de 2014.

À

Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI
- Diretoria de Seguridade -
Praia de Botafogo, 501 – 3º andar – Botafogo – CEP 22.250 – 040. 
Rio de Janeiro – RJ

Prezado Senhor Diretor

Marcel Juviniano Barros.

Vimos respeitosamente apresentar dados preocupantes envolvendo participantes e dependentes da PREVI, não sendo demasiado afirmar que significativa parcela deles atravessa momento de dolorosa apreensão. O fato é que depois que seus contracheques foram reduzidos em 25% com o fim prematuro do BET e retorno do pagamento das contribuições, subsiste o conhecimento de que é esperado para este mês de junho o término da paliativa suspensão do desconto da parcela do ES (que lhes dava sobrevida financeira) e não se conhece alternativa para superar o impasse.

Nesse contexto, é imensurável o volume dos envolvidos na indesejável condição de ver piorada a situação e não se trata de números frios a encher quadros estatísticos. Estamos falando de pessoas, dezenas de milhares delas em desesperada cruzada na busca de salvação financeira. São pais de família endividados, precariamente assistidos pelo Fundo que deveria deles cuidar, mas que, paradoxalmente, é o responsável direto pela calamitosa situação que hoje enfrentam com tendência a piorar.

Não nos compete ditar normas ou apresentar fórmulas milagrosas para a PREVI prover meios para sanar esse preocupante estado de coisas. De nossa parte temos ciência da longeva solidez da Entidade, reconhecidamente bem fundada, bem gerida e bem sucedida. A par disso, confiamos que um Fundo de Pensão que lida com um crescente patrimônio da ordem de 200 bilhões de reais, obviamente está capacitado a resolver o problema dos seus filiados envolvendo preocupação com ínfima parcela desse montante.

No caso presente, em que lhe dirigimos um contundente apelo, não falamos apenas em nome dos filiados da AAPPREVI, mas com visão voltada para todos os que dependem da PREVI. Também, na condição de dirigentes de Associação de Aposentados e Pensionistas, reconhecemos que é nosso dever pedir que a Caixa acione sua área técnica para equacionar a questão (que só a ela diz respeito), agindo com empenho potencializado como se fora encarregada de salvar uma das empresas patrocinadas e, comparativamente, em vias de colapso financeiro passível de proporcionar incalculáveis prejuízos para a Organização.

Neste ponto, vale lembrar que a situação de penúria a que chegaram os associados de que se trata deve-se originariamente à atuação dessa Caixa, responsável pela saúde financeira de todos ao prometer o que não está cumprindo. É notório que no ato da filiação falava em cuidar do futuro previdenciário dos inscritos, como compromisso de que iria ampará-los em retribuição ao pagamento de mensalidades como a título de poupança garantidora do complemento de suas aposentadorias. E as vantagens alardeadas na propaganda do Fundo acenam ainda hoje com benefícios isentos de prejuízos – seja pela corrosão inflacionária, seja pela redução dos pecuniários direitos adquiridos, pela contumácia registrada.

No entanto agora, não importando em que postulados se devam a redução dos benefícios, está para se consumar a catástrofe anunciada e erradamente postergada com soluções paliativas, no nosso entendimento. Tudo porque, da noite para o dia os associados tiveram seus contracheques subtraídos na quarta parte dos benefícios, e que, como provisória solução, o crédito destinado foi contemplado com dispensa finita de cobrança das parcelas do ES, mesmo assim somente para quem dele se serve deixando os demais participantes amargando prejuízo a descoberto. Se não bastasse tudo isso, até essa dispensa provisória está prevista para acabar neste mês de junho (sem previsão de cobertura), o que transporta para julho a consumação da temida debacle – benefício menor do que o auferido anteriormente aos cortes.

É relevante dizer que a causa maior da inaceitável situação de abandono previdenciário está no relaxamento da forma primitiva com que o fundo tratava seus filiados, usando-os já há algum tempo como fonte de renda basilar para suprir interesses alheios aos deles, ao permitir que o patrocinador atue como se fora, também, beneficiário, fato exaustivamente denunciado sem que a PREVI tenha adotado qualquer providência saneadora. Além do mais, a instituição do ES décadas atrás ultrapassou no decorrer do tempo o fundamento de caráter auxiliar para se transformar em válvula de escape para o associado suprir a insuficiência do benefício pago, sistematicamente corroído pela inflação e pelos reajustes efetivados insuficientemente. A par disso, a Carteira de Empréstimos permitiu o acúmulo do endividamento com sucessivas renovações de que poucos podem se livrar, aumentando à conta gotas o limite do empréstimo. Somando-se a isso a inobservância do teto de 30% da MC para descontos no contracheque, facilmente chega-se à condição de inadimplente em outras áreas pela insuficiência de fundos para suprir necessidades – até mesmo as básicas.

Para comprovar a responsabilidade da PREVI na consumação do quadro atual, é bom notar que o ES foi instituído com valor condizente com a capacidade de endividamento, quando não havia substanciais redutores nos benefícios nem a proliferação de canais de crédito disponíveis, época em que nem mesmo o BB emprestava dinheiro aos funcionários (ativos e aposentados), parâmetros esses que tornavam plausíveis esses endividamentos. Hoje, forçado pelas circunstâncias, cada vez mais o aposentado ou pensionista recorre a empréstimos na fonte em que os consiga. E na alçada do BB é a “festa” que se vê, quando ele consome o pouco que sobra no “espelho” com cobrança de parcelas das responsabilidades assumidas (CDCs, Cartão de Crédito, juros do Cheque Especial, IOF e o que mais houver). Para carregar nas tintas, somem-se a isso os descontos paralelos de empréstimos contraídos junto a “terceiros”, também com inobservância da limitação de 30% da MC, cujo limite para cobrança é a sobra dos descontos “oficiais”. E também nessa irregularidade a PREVI faz vista grossa.

Por tudo isso, senhor Diretor, reafirmando que a PREVI é responsável direta pela situação apresentada, entendemos que cabe à Diretoria de Seguridade envidar esforços para o bom equacionamento da questão, com a urgência que o caso requer. E pelo que agradecemos.

Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo
presidencia@aapprevi.com.br
www.aapprevi.com.br (041) 3045-0370
AAPPREVI –  CNPJ nº 11.632.592/0001-80.
Rua Samuel Cézar, 1325 – S-3 – Água Verde – CEP 80620-220 – Curitiba (PR)

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Minha segunda Copa do mundo no Brasil



Marcos Cordeiro de Andrade

Caros Colegas,

Sou do tempo em que copa do mundo era tão festejada no Brasil antes quanto durante. Diferentemente do que hoje ocorre, vivia-se o clima da Copa a partir da participação da nossa seleção nas eliminatórias (quando precisava delas para se classificar). Desde a Copa de 50, a que mais me marcou, meu espírito e alma se vestem de verde e amarelo nessas ocasiões. E, em meio a todos esses eventos, não me recordo de um tão fraco em empolgação como este que vivenciamos.

Por isso o panorama de hoje me entristece, pois pouco se veem ruas embandeiradas, asfaltos e muros pintados com rostos de jogadores, emblemas da CBF e frases de efeito. Também não são distribuídas tabelas dos jogos com chaves, datas e locais. Se duvidar este é o País menos empolgado dentre todos os participantes da Copa.

Logo nesta Copa que deveria se constituir para nós na mais festiva de todas em que o Brasil já tenha atuado. Não só por se desenrolar aqui, mas, e principalmente, por ser esta a oportunidade de se lavar a alma do torcedor brasileiro conspurcada naquela outra em que o Uruguai nos tirou a taça das mãos. Entendo até que nem as cinco outras que vencemos depois conseguiu apagar de todo a frustração que o Brasil amargou com aquela derrota.

E agora, quando a “pátria de chuteiras” pode mostrar ao mundo o que é ser o “país do futebol”, movimentos negativistas se encarregam de empanar o brilho da competição, justamente por se efetivar nos nossos campos, como se esse acontecimento fosse coisa corriqueira que possamos repeti-lo sem Deus mandar bom tempo.  É preciso saber diferenciar as coisas e não misturar alhos com bugalhos. Não se podem transferir culpas para não culpados. Nem procurar razões para justificar erros históricos que imperam na política do País, se esse for o caso.

Até porque, a nossa índole está acostumada a sobreviver a catástrofes usando de sabedoria separadora. Nem os males vindos dos céus nem os da terra conseguirão abalar à toa nossa capacidade de superação. Não tanto quanto a supressão dos prazeres gratuitos será capaz de fazê-lo.

Nós não somos um povo cético, ao contrário, cremos nas coisas divinas e as respeitamos cultivando a fé em imensas expressões conjuntas. Também somos um povo alegre que derrota o sofrimento com comemorações coletivas, partilhadas maciçamente nos carnavais e no futebol – seja como atuantes, coadjuvantes ou simplesmente admiradores. Como se vê, sempre que envolvemos sentimentos fortes procuramos agir coletivamente.

Portanto, não deixemos que avaliações estranhas invadam nossas mentes afastando a alegria de viver. Festejemos a vida. Demos vazão à oportunidade única de extravasar nosso sentimento de ufanismo. Vamos torcer pela seleção canarinho ao jogar dentro da nossa casa, pois, com absoluta certeza, muitos de nós jamais teremos outra oportunidade como essa. Isto porque, se a próxima copa a se realizar no Brasil demorar outros 64 anos os da minha idade já terão batido as botas há décadas.

Acordemos para a realidade, vamos enfeitar nossas casas com bandeiras nas janelas como antes; vestir camisetas amarelas, mesmo sem grife; portar buzinas, faixas e cartazes enaltecendo nossos jogadores. Incentivemos nossos filhos e netos a portarem-se como nós outrora o fizemos. Vamos juntar parentes próximos e amigos à frente da TV saboreando quitutes que uma “vaquinha” oportuna nos garanta. Ou ir a casa deles aceitando convites para torcer pela Seleção.  Deixemos o ranço da participação política para ser cuidado nos quadrados das urnas para, assim, liberarmos o grito de gol a ser vibrado durante a Copa do Mundo do Brasil.

Depois de tudo, mesmo que o caneco não seja nosso desta vez, ficará a satisfação de ter torcido com empolgação, sem freios impostos por inconformados extremistas que estão misturando política com futebol.

Viva a Copa do Brasil!

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 09 de junho de 2014. www.previplano1.com.br


TABELA da COPA (Imprima):


Fonte: Folha de S. Paulo.

sábado, 7 de junho de 2014

Nomes sem caras



Marcos Cordeiro de Andrade

Caros Colegas,

De há muito buscávamos destronar quem ocupava lugares indevidamente no nosso Fundo de Pensão. E a conquista se deu, por fim.  Não cabe aqui avaliar o caráter de quem saiu nem de quem lá ficou por mais algum tempo. E muito menos o de quem entra. O certo é que se abriu uma brecha no até então intransponível muro que cercava o poder no Mourisco - e por ela nos esgueiramos para ocupar espaços pretendidos. Cabe-nos agora consolidar a ocupação aceitando os nomes sem as caras que carregam – ou as caras sem os nomes que tenham. Tenhamos como impessoais todos os empossados, mas nem por isso longe de exigir que se postem a nosso serviço como se nossos empregados fossem, pois fomos nós, associados da PREVI, que os colocamos nas alturas alcançadas para cuidar direito do que é nosso.

Não importa se o voto dado visava essa ou aquela chapa, mas importa sim, e muito, que a soma dos votos vencedores tiveram o respaldo de outros necessários para promover a mudança festejada. E, ao final, o que se viu foi a vitória da “oposição” imbuída do propósito a que se chegou – recolocar a PREVI a serviço de quem a fez.

Foram votos amealhados que se juntaram para o formidável feito, restando agora se somar mais um voto por cada eleitor para que os eleitos possam trabalhar em paz – o de confiança. E assim, no sossego das suas consciências exitosas, avaliem como e por onde começar para por em prática o prometido na campanha, razão primeira da sua eleição. Mas nem por isso precisamos lhes dar muito tempo, até porque, no topo da pirâmide formada há pessoas experientes para bem desenvolver as tarefas que as esperam. E todos sabiam que, em lá chegando, teriam seus atos e atitudes monitorados com lente de aumento. Além do que, inteirados da responsabilidade imposta mesmo com voto indireto, certamente honrarão a escolha por reconhecerem, também, que não terão outra chance para desempenhar tão nobre papel se falharem nesta empreitada. Sejamos críticos exigentes, mas com parcimônia, pois mais ajuda quem não atrapalha. A disputa acabou e com ela o metralhar do fogo amigo.

Agora é esquecer posturas conflitantes fazendo os olhares convergir para o mesmo foco. E ladear quem pretenda consolidar o objetivo determinado. Eles sabem o muito que esperamos seja feito. Não é tarefa fácil, mas, uma vez aceito o desafio com promessas escritas, não há como negacear o acordado ou tergiversar. A partir de agora deles esperamos muito, porém não mais do que prometeram fazer. Tanto é que não custa lembrar algumas prioridades: BET, ES, Reajustes de Benefícios, 100% para Pensionistas, P-220, Reforma do Estatuto – isso, para início de conversa. E olhem que não é tanto assim. Nem é mais do que precisamos e pelo que estamos à espera há duas décadas.

É fazer e fazer. Simples assim, pois, como se diz na minha terra: “Quem não pode com o pote, não pega na rodilha”.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 07 de junho de 2014.
www.previplano1.com.br