sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Eleições à Vista!


Eleições à Vista
Marcos Cordeiro de Andrade 

Curitiba (PR), 29 de dezembro de 2017.

Poucos são os nomes de quem já dirigiu nossos destinos através do BB/CASSI/PREVI que nos dão prazer recordar. Na verdade, os dedos das mãos talvez sejam suficientes para compor a relação. Mesmo assim, não vale a pena perder tempo com essa reflexão porque eles cumpriram a obrigação fazendo exatamente o esperado com excelente desempenho. Ser probo é condição primeira exigida de quem se sujeita a ocupar cargos nessas Entidades. Como, aliás, o deveria ser também em todas as outras. Por isso, deixemos que nossos competentes bons colegas do passado repousem em cima dos louros conquistados merecidamente.

Ao contrário, fácil se nos torna a lembrar dos que não agiram a contento enquanto nos representaram. E se não tiveram valia nessas ocasiões obviamente não podemos esperar que venham a ter qualquer serventia para os mesmos propósitos futuramente. Até porque, enquanto os corretos não têm sua biografia enaltecida amiúde, os aproveitadores são facilmente relacionados com diversidade de maus enfoques, haja vista o que é divulgado nos Grupos de relacionamento da nossa categoria. E não só nos sítios próprios encontramos boas e más informações aos aposentados e pensionistas oriundos do BB. Referências no sentido são registradas além-fronteiras, notadamente quando tratam de enfatizar mal feitos praticados. Também pudera, até mesmo as páginas policiais se abastecem nesse repositório de matérias propícias ao deleite de leitores. Páginas assim são pródigas em cuidar de determinadas figuras que nos serviram mal, no sentido do que se trata. Uns chegaram a ocupar cadeias punitivamente, se bem que já começam a ganhar as ruas estampando debochados sorrisos como a zombar da sociedade enganada.

Por conseguinte, conscientes de que a dependência desses Órgãos nos faz escravos dos seus dirigentes - enquanto responsáveis pela guarda e aplicação dos normativos de onde saem nossos sustentos -, é de se esperar que sejamos eternos vigilantes postados numa atalaia de fiscalização consciente. Como recompensa, estaremos habilitados a denunciar mal feitos, apoiados pelos que nos defendem no vasto campo onde estejam. Para tanto, contamos com a feliz prerrogativa do poder da escolha de quem eleger para cuidar dos direitos adquiridos – ao menos nas nossas duas Caixas, CASSI e PREVI.

E isto tem prazo para se consolidar posto que teremos eleições no ano que se inicia para substituição de dirigentes instalados. Com boa ou má atuação, a troca é determinação estatutária que exige execução. Nos cabe, então, procurar conhecer o que se passa abaixo dos mandatos que ora se encerram e, com a obrigação de quem pode selar os destinos de muitos, votar em nomes confiáveis que possam dar continuidade ao que foi feito de bom e consertar os malefícios causados – inconsciente ou deliberadamente.

As chapas já estão no prelo. E a edição extra dos folhetins promete novidades.

Marcos Cordeiro de Andrade
78 anos
Aposentado do Banco do Brasil

Filiado à CASSI e PREVI desde 15/05/1962

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

OMISSÃO!



Omissão!
Marcos Cordeiro de Andrade

Curitiba (PR), 25 de dezembro de 2017.

Caros Colegas,

A omissão é uma grave e condenável escolha de quem opta por não assumir responsabilidades. As razões que levam a essa prática, não necessariamente apontadas como desvio de caráter, certamente acarretam prejuízos a terceiros e ao indivíduo dono da Ação. Ao próprio omisso pelo vazio deixado em sua consciência em razão de que poderia ter tido melhor desempenho ao lidar com a omissão em si. Aos outros, pela frustração da não correspondência do que do omisso se esperava em termos de atitude coerente com geração de expectativa.

Ao não servir de desculpa para o afastamento do registro de uma decisão, a omissão não deve ser praticada quando exigida uma tomada de posição de quem de direito. Sempre será preferível pecar por erro de conceituação, do que pecar por omissão.

Muito se tem dito que aposentados e pensionistas têm se afastado da realidade no dia-a-dia de sua classe, notadamente no que tange à passividade com que veem passar à sua frente oportunidades de contribuir para que melhorias marquem suas vidas. Seja no campo espiritual, sentimental e, mais que tudo, na esfera material, o alheamento beira o conformismo.

A propósito, sempre que somos procurados em busca de opiniões, tem-se como fundamental analisar os propósitos implícitos nos pedidos, pois ninguém, em sã consciência, se dá ao trabalho de procurar pessoas buscando concordância com suas ideias se estas não forem claras, objetivas e bem-intencionadas. Nesse sentido, também ninguém empenha sua reputação ao propagar conceitos como benfazejos se ela mesma não lhes der crédito com o exemplo pessoal. Vários são os caminhos que nos trazem informações nesse contexto e nunca é demais examinar o que nos mandam. Os santinhos postos em nossa caixa de correio devem ser avaliados antes de destinados ao lixo. Igualmente, os e-mails que nos destinam, se comprovada procedência legal, merecem atenção para avaliação daquilo a que se prestam.

Sabedores de que 2018 será um “ano de eleições” no nosso pequeno mundo de aposentados e pensionistas, mais precisamente no âmbito das duas Caixas de que dependemos – PREVI e CASSI - temos por obrigação banir a omissão ao se tratar desses assuntos. Fazer vista grossa aos apelos deixando que outrem cuidem do nosso dever depõe contra quem assim age. É preciso atuar com responsabilidade mantendo atenção redobrada ao que nos é dito a título de informação, seja à boca pequena pelos colegas bem informados, seja pelo correio na forma de propaganda de chapas, seja através de e-mails dos formadores de opinião. Ou, ainda, pelos boletins e revistas das nossas associações e Entidades outras. Tudo tem serventia. Tudo serve de instrumento para aguçar nossa capacidade de discernimento na escolha certa quando for hora de votar -  sem omissão em qualquer dos estágios fundamentais do processo: conhecimento, escolha e votação.

Como toda a sociedade, vivenciamos hoje os chamados “tempos bicudos”. Porém, no nosso caso, com maior peso sobre os ombros porque pouquíssimas são as oportunidades que temos de, ao menos, tentar modificar o que nos é dado usufruir como direito adquirido. De ressaltar que na condição de aposentados e pensionistas não somos assistidos por sindicatos, mas tão somente pelos benefícios previdenciários comprados a prestações, e pagos com diminuição dos nossos salários/benefícios durante anos sem fim visando o correspondente atendimento condigno que, infelizmente, não é respeitado. Por isso, já que não podemos modificar o que vai pela previdência oficial, usemos do direito de exigir da PREVI e da CASSI assistência responsável para suprir nossas necessidades básicas no campo financeiro e no da saúde, segundo rezam seus estatutos:  Sem esquecer que se especula sobre privatização do patrocinador das duas Caixas. E isto, em acontecendo, acarretará danos imprevisíveis posto que até mesmo a contumácia do crédito dos proventos dos benefícios todo dia 20 será ameaçada.

Portanto, necessitamos urgentemente de instrumentos que conduzam à solidez dos nossos ganhos previdenciários e garantam sua continuidade, na escala de provedores do sustento vital. Votemos, pois, em chapas com nomes capazes de afastar os eternos fazedores de malfeitos encastelados nas nossas duas Caixas. Mais ainda, votemos para banir da direção os omissos que nada fizeram, atentando para os nomes que se nos apresentem, com atenção redobrada em cima daqueles que já mereceram nosso voto por força de falsas promessas e queiram voltar incutindo discursos de arrependimento pelo pouco ou nada que fizeram. Nem reeleição nem recondução – esse um lema a seguir.

É justo dizer que o nosso voto é o único instrumento disponível para consubstanciar as mudanças que nos sirvam. Para tanto temos que escolher e apoiar nomes reconhecidamente merecedores de portar nossa procuração de plenos poderes, conscientes de que não estamos lhes pedindo nenhum favor. Eles serão regiamente recompensados com a inigualável remuneração criada por conhecidos ocupantes dos cobiçados cargos. Por isso mesmo, levados à condição de nossos empregados com deveres a cumprir, porque somos nós os verdadeiros donos da PREVI e da CASSI. Mas, olho vivo! Espertalhões de todo tipo estarão à espreita querendo o emprego. E apenas isto.

Por conseguinte, SEM OMISSÃO, os aposentados e pensionistas oriundos do Banco do Brasil confiam em que cumpramos com o nosso dever. O voto é livre e útil, e deve ser exercido conscientemente. Ao final, a escolha errada não afetará os eleitos, mas, ao que nos cabe, seremos exemplarmente punidos conjuntamente com a condenação de amargar a continuidade dos dias bicudos de hoje. Com vislumbre de imprevisíveis pioras.

Não sou candidato. Mas estou pronto para trabalhar por nomes confiáveis.
Eu e o CANAEL, que criei em 22/11/2009 -  www.canael.com.br
 
Marcos Cordeiro de Andrade
78 anos
Matrícula nº 6.808.340-8
CASSI e PREVI
Filiado desde 15/05/1962

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Feliz Natal! A Revista da AAPPREVI está no ar


FELIZ NATAL! A Revista da AAPPREVI está no ar!

Curitiba (PR), 21 de dezembro de 2017.

A 23ª edição da Revista DIREITOS está no ar! Leia a versão virtual completa CLICANDO AQUI.

O site da revista permite a leitura das edições anteriores:

Se você ainda não faz parte da AAPPREVI teremos prazer em receber sua filiação. Eis o caminho: www.aapprevi.com.br

Atenciosamente,

AAPPREVI

Departamento de Comunicação

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

FELIZ NATAL de sonhos


FELIZ NATAL de sonhos

A AAPPREVI deseja a todos um FELIZ NATAL.

Se esses votos tivessem sabor, iriam com gosto de mel. Se tivessem cheiros, seriam de flores. Se repletos de cores, levariam o arco íris com eles.

Mas como são feitos somente de letras, que elas sirvam para compor um lindo poema de amor, de paz e promessas de fartura em todas os lares. De bonança em todos os bolsos. De saúde e longevidade saudável para todas as famílias. Sem esquecermos a memória dos nossos mortos, sombra de um passado também feliz.

E que, ao elevarmos nossas preces ao Criador, Ele recompense a sinceridade que imprimimos nesses votos. Que transforme em realidade os sonhos aqui cantados trazendo paz e tranquilidade aos que queremos proteger, pois necessitamos do Seu amparo muito além de um merecido FELIZ NATAL.

Curitiba (PR), 15 de dezembro de 2017.

AAPPREVI

Dirigentes e Colaboradores.

www.aapprevi.com.brwww.aapprevi.com.br

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

VELHICE AO DESAMPARO



VELHICE AO DESAMPARO
Marcos Cordeiro de Andrade

Curitiba (PR), 12 de dezembro de 2017.

Desde a mais tenra idade, o ser humano aprende a confiar em quem lhe provê o sustento. Em qualquer sentido que o destino lhe reserve o aprendizado do conhecimento, isso marca o processo evolutivo da espécie.

Ainda bebês, recém-chegados ao mundo, somos protegidos por pais amorosos, acalentados e repousados em seus braços para usufruir da concha protetora que a responsabilidade voluntária herdada da Criação nos oferece. A partir de então, cumprimos etapas da vida em busca da autossuficiência que não chega nunca. Mas sempre confiando em que bons propósitos sejam regra entre os que se propõem a servir de guia nessas jornadas. Na primeira infância, e depois, na juventude e adolescência, o desprendimento vindo do berço encontra nos orientadores educacionais elementos propícios ao aprimoramento das virtudes, recompensando nossa entrega.

Depois, na ponta extrema da idade adulta, fechando o ciclo no fim da vida, voltamos à estaca zero do processo tornando à dependência do sustento pelas mãos de necessários protetores. E aí, vulneráveis como os recém-nascidos, precisamos mais que nunca confiar sem freios e sem opções. Não sendo assim, o caminho percorrido se perde da finalidade.

Infelizmente, a esta altura pecamos por erro de avaliação. Nesse estágio do final da existência, em que deveríamos gozar da segurança por que pagamos a órgãos previdenciários, tardiamente descobrimos que caímos em mãos erradas. A Previdência Pública, dita oficial, é gerida politicamente em direção a interesses eleitoreiros. E a Previdência Privada trilha por desvios inconfessos, acarretando incompatibilidade de propósitos na execução do mandato que lhe outorgamos, pago em forma de poupança garantidora da última e irreversível idade. Também ela, a exemplo da Previdência Social do Governo, a quem igualmente pagamos anos a fio, se mostra incapaz de corresponder à confiança depositada – e irremediavelmente necessária para prover nossas necessidades básicas como na fase de recém-nascidos. Essa desconfiança, que nunca deveria ser mencionada, porquanto improvável, existe a propósito da gestão temerária em Entidades Previdenciárias. A Pública, é embalada por interesses políticos dos gestores manipulados por um poder paralelo. À sua semelhança, a Previdência Privada tem sido entregue a prepostos políticos, nem sempre bem preparados que dirá bem-intencionados. Há casos em que, por vezes, são coniventes e beneficiários dos resultados de má condução instalada. Bem como há os que se aproveitam do cargo usufruindo de aposentadorias dezenas de vezes maiores que as de desvalidos que “defendem” - e sem ter contribuído para tal na proporção exigida.

Enfim, entramos na fase derradeira com a mesma carência de cuidados do primeiro estágio e, igualmente, com total entrega nas mãos de quem foi designado para cuidar do nosso sustento. No princípio, a ordem natural das coisas nos destinou cuidadores honestos, despretensiosamente responsáveis sob orientação Divina. No entanto, hoje, os que pretensamente nos amparam o fazem como se ao reflexo do espelho. Tudo tem que reverter em benefício deles e dos seus propósitos e não em função do que nos é devido, lamentavelmente. Agem impunemente sem medo de castigos. E nem cadeia temem mais, mesmo conhecendo alguns “parceiros” penando atrás das grades.

Mas há como reverter o sombrio quadro. A solução é simples, e existe ao alcance dos que regem os destinos da previdência social no Brasil. Basta tirar esse poder das erradas mãos em que se encontram e transferir para os gestores certos que o milagre se dará. Então não se falará mais em inviabilidades, ou em rombos e déficits orçamentários. As lágrimas hoje vertidas pelo descaso implantado secarão e os sulcos de faces enrugadas pelo tempo serão aplainados pela força de sorrisos de gratidão. Não mais haverá desvios de verbas e de condutas. A seriedade será o diapasão a afinar a orquestra. Por isso, e por caridade, apelo aos poderosos de causa própria para que entreguem as Previdências para os antigos aposentados e pensionistas cuidarem com os conhecimentos adquiridos na escola da vida. Eles, sim, entendem do riscado. Eles venceram todos os obstáculos até essa linha de chegada e sabem onde o calo aperta no calçado que lhes é dado usar. Impossível esperar que um jovem carreirista ocupe o lugar de condutor dos destinos de aposentados se ele jamais foi um deles. Nem será. Porque sua visão enxerga algo maior na sua ótica tacanha. Coisa mais rentável e menos sacrificante é o que mira. Mais condizente com o aprendizado adquirido na moderna escola que o formou, como a ditar que ser aposentado não é futuro para ninguém. O fundamental, segundo esses princípios, é se voltar para cuidar de encher o pé-de-meia. Nem que seja à custa dos aposentados que estrebucham sob seus pés.

Em conclusão, sem nenhuma alquimia ilusionista façam o milagre da transformação. Entreguem a previdência para ser gerida por quem entende do assunto mais que ninguém. Mais que todos os novatos diplomados existentes no mercado de trabalho do Brasil. Convoquem para o lugar aposentados e pensionistas desempregados. Há milhões deles disponíveis. E aptos para gerir nossos destinos como verdadeiros mestres no ofício. Senão, a perdurar o presente estado de coisas não teremos futuro condizente. E nenhum outro futuro também. Enquanto a raposa tomar conta do galinheiro todos estaremos à mercê da gulodice covardemente desonesta – programada e executada à sombra de politicagens financeiras.


Marcos Cordeiro de Andrade
78 anos


Aposentado pelo INSS e pela PREVI