sexta-feira, 30 de março de 2012

Ação da AAPPREVI - Vitória

Caros Colegas,

A Ação IR – 1/3 PREVI (Bitributação) patrocinada pela AAPPREVI teve sentença favorável em 2ª instância e o processo será remetido à vara de origem, onde iniciará a fase de execução (Cálculos para posterior pagamento).

Abaixo está um trecho do despacho:

Processo nº 2011.51.01.000206-2 – IR 1/3 PREVI (GRUO B)

Ajuizado em 18/01/2011.
Sentença de primeira instância proferida em 25/04/2011. Procedente aos autores.
Interposto recurso pela Fazenda Nacional – Remessa ao TRF Segunda Região - 14/11/2011
O Desembargador Relator da 3ª Turma Especializada do TRF reconheceu o Recurso de Apelação da UNIÃO FEDERAL. Contudo, no mérito NEGOU PROVIMENTO. 27/03/2012"

Sentença de primeira instância proferida em 25/04/2011. Procedente aos autores.
Interposto recurso pela Fazenda Nacional – Remessa ao TRF Segunda Região - 14/11/2011
O Desembargador Relator da 3ª Turma Especializada do TRF reconheceu o Recurso de Apelação da UNIÃO FEDERAL. Contudo, no mérito NEGOU PROVIMENTO. 27/03/2012.
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Para obtenção de informações sobre quem tem direito a ingressar com as sete Ações patrocinadas pela AAPPREVI (ao custo total da mensalidade de R$ 10,00), disponibilizamos a página da Assessoria Jurídica onde, também, estão as informações sobre a fundamentação, documentação necessária e modo da captação e remessa dos papéis:

http://www.aapprevi.com.br/assessoria_juridica.php

Vale lembrar que a arrecadação das mensalidades da AAPPREVI é suficiente para proporcionar aos sócios o patrocínio de Ações Judiciais sem cobranças adicionais. Todas as despesas são custeadas pela Associação sem precisar cobrar taxas ou comissões, além do que não há subordinação a assinatura de contratos para assunção de compromissos paralelos.

Isto é possível porque na AAPPREVI ninguém aufere salários nem vantagens pecuniárias pelo trabalho desenvolvido – tudo é voluntário. A Associação não mantém trabalhadores com vínculo empregatício, não tem sede social para servir cafezinho, chá das cinco ou agendar reuniões dançantes e comemorações de datas festivas para meia dúzia de sócios residentes na localidade (com despesas pagas pela totalidade dos sócios). Nossa Associação atua no âmbito nacional e se dedica ao atendimento da totalidade do quadro social em igualdade de condições.

Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo

Marcos Cordeiro de Andrade - Curitiba (PR), 30 de março de 2012.

Eleições sem a AAPPREVI

NOTA DA AAPPREVI

Caros Colegas,

Ouvidos os membros da Diretoria, a AAPPREVI declara-se isenta de participar no processo eleitoral para preenchimento de cargos na CASSI.

Deste modo, abstém-se de declarar apoio a nomes de candidatos e números de chapas envolvidos no pleito cuja campanha tem andamento.

Obviamente, tanto seus dirigentes como os demais associados têm ampla liberdade para declarar suas convicções políticas, seja como votados ou votantes. Todavia, a esse exercício democrático não está facultado o uso do nome da AAPPREVI, conforme preceitua o Estatuto (Art. 9º - § 1º - É vedado aos associados, em qualquer caso, usar o nome da associação sem autorização expressa da mesma) sujeitando-se os infratores às penalidades ali delineadas.

Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo

Ari Zanella
Vice Presidente Administrativo

José Gilvan Pereira Rebouças
Vice Presidente Financeiro

Maria Elizabeth Gonçalves Chagas
Vice Presidente para Assuntos Previdenciários

Curitiba (PR), 30 de março de 2012.

quinta-feira, 29 de março de 2012

A CASSI que eu quero

Caros Colegas,

Tenho um filho com 46 anos de idade que desde o nascimento merece cuidados por conta da CASSI, a quem me filiei em 1962. Quando ele nasceu a medicina o enquadrou em nomenclaturas pejorativas como mongoloide, retardado mental, possuidor de patologia crônica e coisas que tais. Hoje essa mesma medicina lhe destinaria títulos mais lisonjeiros e pomposos como, por exemplo, portador de necessidades especiais ou da Síndrome de Down.

Na CASSI ele foi classificado com o código 21 – filho inválido – e até hoje depende dela para sobreviver, não sem o envolvimento involuntário em muita briga para defender seus direitos. Ao nascer, em 1965, foi diagnosticado ser possuidor de lábio leporino com fenda palatina total; dextrocardia; pés “de pato” com dedos polegares duplos, colados; pernas arqueadas; pescoço sem firmeza para a sustentação do crânio, etc. Muitas dessas anomalias foram reparadas na primeira infância e outras, depois. Em cirurgias subsequentes foram corrigidos o lábio leporino e a fenda palatina, as anomalias nos pés e pernas, etc.

Na época, a TGA da CASSI não contemplava muitos dos procedimentos envolvidos o que me levou ao endividamento, sanado posteriormente com a venda da casa adquirida ainda no tempo de comerciário.

Não sei se como pioneiro, o fato é que tanto “briguei” com a CASSI que tudo por que paguei do meu bolso hoje se enquadra nos regulamentos. Mas a burocracia para a cobertura permanece a mesma de há cinquenta anos. No meu caso, ressarcimentos de despesas não glosadas levam até três meses para a consolidação. E permanecem inalteradas as exigências da apresentação de documentos dispensáveis.

Por vezes chego a pensar que a CASSI descobriu a “cura” para os males do meu filho, mas não me contou como exercê-la. Isto porque exige, mensalmente, laudo médico atestando sua deficiência mental – desde o nascimento quando foi “aceito” como meu dependente. As exigências que devem ser cumpridas, a cada pedido de ressarcimento, são dispendiosas, difíceis de cumprir e constrangedoras. Poderia ser dispensada a apresentação de Atestado Médico, cópias da identidade do incapaz e do genitor, “cópia simples da certidão de nascimento do incapaz para comprovação do vínculo”. Tudo isto mês a mês, durante quase 50 anos, mais a renovação anual de procuração e declaração de tutela por parte da genitora, e autorização para depósito das quantias na sua conta corrente, que assina os encaminhamentos. Como agravante o fato de que eventuais pedidos de regularizações de documentos não são encaminhados diretamente ao responsável pela entrega, há que se cumprir um ritual de passeio turístico. No caso presente, a tutora do incapaz reside com ele em João Pessoa e lá faz a entrega dos pedidos de ressarcimentos. Quando lhe pedem regularização de pendências os documentos são encaminhados à Central de Pagamentos em Brasília, daí para Curitiba, onde resido e daqui devolvidos a João Pessoa à tutora que precisa assinar tudo para, somente então, devolver à CASSI Paraíba com as pendências sanadas. De se notar que o envelope interno que me chega é devolvido lacrado para João Pessoa, por não me dizer respeito o que ele contém.

Tais comportamentos e exigências redundantes fazem supor que nos têm como aproveitadores dos recursos da CASSI e mantemos uma exploração condenável desses recursos usando de subterfúgios. Como se nos fosse agradável aos olhos e ao coração manter um filho adulto preso a uma cadeira de rodas, dependente de assistência e ajuda para tudo: alimentação, higiene, etc. Como se nos desse prazer promíscuo manter dois cuidadores dentro de casa que se revezam nas 24 horas do dia. Como se fosse prazeroso submeter o inválido às diárias sessões de tortura sob os rótulos de fisioterapia, logopedia, massagens, etc.

E o pior é que esses abusos de exigências descabidas têm sido denunciados à Direção do Órgão ao longo de todos esses anos. Presidentes e mais presidentes já receberam minhas súplicas e fundamentadas exigências em suas gestões, sem mover uma palha em reparação. A última a quem me dirigi (Graça Machado, paraibana como eu, por ironia), me fez desistir dos apelos por carta, pois nem ao menos se dignou responder.

Ora, se eu que brigo, bato pé, esperneio, incomodo os dirigentes da CASSI há 50 anos não consigo reverter o quadro da burocracia descabida, imaginem quantos outros pais e responsáveis na minha condição não amargam esse tratamento hostilmente desdenhoso sem nada poder fazer.

A muitos poderá parecer que uso o problema do meu filho como promoção política. Todavia, peço avaliarem que, se tendo a mim para defendê-lo o atendimento que a CASSI lhe dispensa não condiz com o devido, pensem no que ocorrerá após a minha morte quando não mais estarei aqui para protegê-lo.

Mas nunca perdi a esperança de alcançar melhores dias para tudo. Quando da formação da Chapa 4 – Semente da União - me foi oferecida uma candidatura que prontamente rejeitei, a despeito do tentador salário, porque em aceitando iria advogar em causa própria e, também, pela oposição ao meu nome que seria feita pelos poderosos grupos que combato. Além do que, considero muito mais útil minha “briga” através do Blog (www.previplano1.com.br) pela amplitude de ação em defesa dos desassistidos e pobres como eu.

Graças a Deus me foi dado o poder de opinar na indicação de nomes para compor essa Chapa. E hoje posso ver ali pessoas que pensam como eu, com quem poderei falar diretamente sem o uso de cartas protocolares, sem temer repúdio ao atendimento e sem ser ignorado por não passar de um mero “associado da CASSI”. São pessoas que conheço e sei que cumprirão tudo a que se propõem, sem que o poder lhes suba à cabeça. E que, com a ajuda Divina, porão termo ao insustentável descaso registrado na condução dos destinos da CASSI, como vem ocorrendo por seguidas administrações.

Com essa confiança votarei na Chapa 4 – Semente da União/CASSI.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 29 de março de 2012.

terça-feira, 27 de março de 2012

ADIN arquivada?

Caros Colegas,

Anônimo deixou um comentário sobre a postagem "O Flautista de Hamelin":

Lamentável.
O relator da ADI 4644(Ministro Celso de Mello), de nosso
interesse, protocolada pela ANAPAR, assim decidiu:


"Em 23.03.2012 (...)não conheço da presente ação direta de inconstitucionalidade, restando prejudicada, em consequência, a apreciação do pedido de medida liminar. Arquivem-se os presentes autos. Publique-se"
Fonte: STF


Por quê?

Petição inicial mal fundamentada? Mal redigida propositalmente? Parceiros impetrantes suspeitos de defender interesses da PREVI? Do Banco? Do Governo? Vejamos:

- CONTRAF-CUT - filiada ao PT, partido político eminentemente governista;
- ANAPAR – cujo vice presidente Ricardo Sasseron é, também, Diretor da PREVI.
- AMICUS CURIAE – o que dizer destes?

Não era preciso bola de cristal para vaticinar esse desfecho. Leiam o artigo “ADIN corre perigo”, de 08/08/2011.

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ADIN corre perigo - por Marcos Cordeiro de Andrade

Caros Colegas,

Permitam-me usar este espaço para mandar um recado:

ATENÇÃO senhoras e senhores participantes da Reunião do “Grupo de Estudos da PREVI”, programada para ocorrer hoje à noite, em Belo Horizonte.

Entregar a condução desta ADIN à CONTRAF-CUT do jeito que ela quer é o mesmo que encarregar o PT de processar o Governo.

Sem o conhecimento prévio da Petição Inicial “para averiguações” é temerário permitir-se o protocolo da Ação. Pouco importa que o intento seja abortado agora, pois quem esperou três anos por ele pode aguardar mais alguns dias para ter uma ADIN limpa e correta, caminhando em direção à Alta Corte guiada honestamente – sem temores.

Afinal, somos 120.000 vozes clamando por justiça e temos viva na memória a triste data de 24/11/2010, e o que foi feito nesse dia para permitir o roubo da metade do patrimônio do nosso fundo. O trabalho de hoje é para consertar o mal feito.

Caprichem, portanto.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 08/08/2011 – 11h46m.


Marcos Cordeiro de Andrade - Curitiba (PR) - 27 de março de 2012.

segunda-feira, 26 de março de 2012

O Flautista de Hamelin

Caros Colegas,

“Hamelin era uma cidade muito parecida com as outras. A vida era simples e tranquila, em família. Havia prosperidade e fraternidade entre os seus cidadãos até ao dia em que a população se apercebe, que a meia dúzia de ratos que havia nessa região passara a ser uma praga. Os ratos multiplicavam-se cada vez mais, devorando tudo o que encontravam para comer. Até que surgiu um benfeitor que, tocando sua flauta mágica, fez com que os ratos o seguissem para bem longe dali, livrando a cidade da praga que a castigava.”


Muito cuidado com os lugares infestados de ratos que tendem a se multiplicar e teimam em não abandonar suas tocas. Embora não sejamos marinheiros de primeira viagem, eles nos tentam pedindo votos para a permanência nos nossos celeiros.

A época é propícia para desenvolvimento de propaganda, pois há campanhas em andamento para substituição de cargos na CASSI e na PREVI onde estão guardados nossos suprimentos essenciais à vida. Portanto, é imperioso lidar com o assunto de olhos abertos e ouvidos atentos, porque os espertalhões estão à solta.

Chapas para a eleição CASSI 2012 já foram registradas, cinco ao todo, e o seu conteúdo é um atestado vivo do perigo que nos espreita na escolha para votar.

Fiquemos atentos porque nessa eleição há um componente novo a ser considerado, notadamente pelo peso que imprimirá no ato da escolha. É o elemento oposicionista buscado no seio de aposentados e pensionistas eternamente lesados na sua capacidade de discernimento, até então tratados como massa de manobra arregimentada pelos senhores do poder: as grandes agremiações.

Assim é que essas mesmas Entidades, temerosas do desastre que as ameaça, vindo de roldão como um tsunami eleitoral, resolveram adotar estratagema diferente do usual – até então infalível. Deixando de lado o comportamento superado de que vencerão sempre (ou venceriam), em boa hora acordaram para a realidade. Por isso, a despeito de contarem com o poderoso esquema midiático disponível, decidiram não arriscar todas suas fichas num único número da roleta, seja ele o vermelho 13 ou o verde camaleônico.

Deste modo, dispuseram na mesa de apostas os seus nomes menos azarados – na sua ótica - de maneira pulverizada como a temer uma fragorosa derrota. E distribuíram as fichas disponíveis em apostas diferenciadas, como a dizer: de um jeito ou de outro elegeremos alguém, mesmo perdendo tudo que conseguimos até aqui fraudulentamente – o que restar é lucro, pois nosso poderio está findando.

Tomara que seja o início da debandada da rataria.

Por isso, alguém precisa entrar nos prédios da CASSI e da PREVI e sair tocando a flauta de Hamelin, levando a rataria para bem longe. Também, como no conto de fadas dos Irmãos Grimm, retorne para fazer com que essas duas “cidades” voltem a ser tranquilas e felizes como antes. E os flautistas, ricos de bons propósitos, ajudem muita gente durante toda a velhice.

Conheça em vídeo o conto do Flautista de Hamelin:

http://www.youtube.com/watch?v=c7xyls0nlsw

CANAEL neles – www.canael.com.br

www.previplano1.com.br

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 26 de março de 2012.

domingo, 25 de março de 2012

Anonimato inconsequente

Caros Colegas,

EDGARDO AMORIM REGO é um ícone da história do Banco do Brasil. Seu passado funcional impecável é pródigo de passagens marcantes na carreira invejável e bem sucedida alicerçada na capacidade, desprendimento e amor ao ofício abraçado. Numa admirável idade que poucos alcançam, e menos ainda com a lucidez dada por Deus e merecidamente conseguida, é inadmissível que se lhe dê tratamento reles em qualquer espaço do mundo, com uso de linguagem pobre, infantilizada e desrespeitosa.

Pelo estilo de vida que se impôs ao longo do caminho percorrido – comedido, probo e atuante, num patamar da existência em que bem poderia se alhear das esquisitices do mundo, ele permanece atento ao que ocorre na esfera que habita e inteligentemente se vale do dom da palavra escrita para dar sua contribuição, suprindo de conhecimentos os menos favorecidos com desinteressada transferência de parte do que a respeitada e longeva idade permitiu acumular.

O tratamento inconsequente que lhe foi dado aqui no Blog por anônimo não era digno de merecer registro, pelo que lhe pede perdão o moderador. Por isso, doravante haverá acompanhamento severo que não permita publicações desprovidas de seriedade.

Gracejos, chistes e desrespeito não merecerão registro. Também comentários jocosos e fora do contexto portando sentido de galhofa, com arremedos de risos sarcásticos como “he, he, he”, “KKKKKKKKKKKK” e coisas do gênero, não encontrarão amparo para divulgação – estão abolidos definitivamente. Réplicas desabonadoras serão encaminhadas ao destinatário, sem publicação no Blog. Portanto, de nada adiantará cobranças com indagações, como: “cadê o meu comentário?”.

Embora com pequena trajetória de pouco mais de dois anos, este Blog já amargou perder o concurso de inúmeros benfeitores ilustres que enriqueciam nosso saber e nos abandonaram - exatamente por se sentirem atingidos pelo desrespeito de tratamento dispensado sem assunção do gesto. No momento são poucos os que se dignam apor o nome nas inserções, pois a maioria “assina” como anônima, não necessariamente com direito à inclusão nesse conjunto.

Já perdemos nomes como Carlos Valentim Filho, Edison de Bem, Giongo, Holbein Menezes, Isa Musa, João Rossi Neto, Jorge Teixeira, José Aristóphanes, Joana, José Álvares, Juarez Barbosa, Langoni, Luiz Dalton, Milton Bertoco, Paulo Beno, Roberto Varella, Rubem Tiné, Sandra, Sérgio Faraco, Wânia e tantos outros. Como foi dito, parece que se afastaram por conta de impropriedades sentidas – e o prejuízo para o Blog é grande por perder parte da capacidade de bem informar.

Penitencio-me pela parcela de culpa que couber e prometo ser vigilante severo no ofício de moderador que me dei - tudo fazendo para que os oradores e escribas afastados retornem à esta tribuna e lousa, de modo a não permitir que nenhum pingo de lama atirado conspurque sua dignidade.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 25 de março de 2012.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Caravana da Alegria - reprise

Caros Colegas,

Vai começar o espetáculo em nova versão. Estamos sendo convidados para assistir reprise de “filme noir” em cópia nova, com elenco mesclado de velhos e novos atores.

A PREVI anuncia com deslavado cinismo que a caravana anual vai percorrer o País, para anunciar o resultado financeiro do exercício que findou com base no balanço de dez/2011, divulgado com oportuno e substancial atraso:

“Em continuidade à prática da transparência, a Diretoria Executiva fará a já tradicional apresentação do resultado de forma itinerante, em 12 capitais brasileiras, durante o mês de abril. O resultado será também divulgado nos veículos de comunicação da PREVI”

Para os seus dirigentes é flagrantemente conveniente que isto ocorra ainda no mês de abril, pois servirá de aporte à campanha para carrear votos aos candidatos das chapas da situação, notadamente aqueles encastelados nas Associações cujos dirigentes já lá se encontram (na PREVI).

É vergonhosa essa postura da PREVI com propaganda itinerante se prestando à continuidade da inoperante Direção, ainda mais porque, no que tange aos cuidados direcionados aos seus participantes e assistidos eles estão totalmente desassistidos nos direitos adquiridos.

De se notar que tudo de que precisamos e a que fazemos jus é necessário brigar na justiça em busca de atendimento. Mesmo assim, com imensos sacrifícios financeiros para pagamento de custas judiciais mais o desgaste emocional pela circunstância de ter que entrar em choque com a “benfeitora”. Deste modo, sentimos como se nos insurgíssemos contra nossos pais, mães e avós que têm ou tinham a obrigação de cuidar de nossas vidas, mas nos abandonaram à própria sorte. E o que é pior, designando incompetentes prepostos para cuidar dos nossos destinos, com postura subserviente que permite a evasão do dinheiro que pagamos em poupança para garantir nossas aposentadorias e pensões.

Outra aberração consiste no modo como somos tratados no quesito intelecto, pois nos manipulam como potenciais portadores do mais alto grau de idiotismo. Pensar em querer incutir em nossas mentes que precisamos de monitoramento com lavagem cerebral, é uma afronta sem parâmetros a registrar, em termos da avaliação depreciativa que nos possam impingir.

Em plena era da informatização globalizada, dos meios de comunicação interligados em redes mundiais de comunicação com resultados simultâneos, programar essa Caravana pelos Estados para nos “informar” de resultados é o mesmo que declarar nossa incapacidade mental para assimilar os mais elementares conhecimentos.

Que necessidade há em gastar dinheiro com passagens em primeira classe e hospedagens cinco estrelas para uma equipe de “experts” de araque para nos dizer o que pela internet pode muito bem ser feito a custo zero? Por que não elaborar um informativo contemplando tudo o que pretendem dizer de viva voz e jogar na “rede” com o elucidativo “perguntas e respostas”? Que serventia terão essas reuniões presenciais para o universo de assistidos da PREVI? Acaso teremos o poder de modificar o quadro apresentado? Teremos as respostas às perguntas que lhes fizermos, ou elas serão anotadas “para posterior atendimento” por e-mail, como sempre alegam e cujo atendimento fica no esquecimento?

A experiência nos diz que isso é coisa sem resultado prático, desnecessária e acintosa. Enquanto esperneamos em busca do reconhecimento dos nossos direitos irão agora os torneados e robustos indivíduos, bem cuidados à custa dos bons salários por que são pagos, passear em caravana turística torrando o nosso dinheiro.

A minha pouca inteligência não alcança o porquê de escolher as Capitais, se o que lá ocorrer será presenciado por meia dúzia de gatos pingados, tratados com desdém e ares de superioridade pelos donos da verdade quando é recorrente essa postura para o périplo. Por que não marcar presença lá nos rincões desse imenso e sofrido Brasil, onde o diabo procura as botas?

Ao menos camuflem a intenção de fazer turismo elitizado. Para tanto, que se desloquem para conhecer a verdadeira miséria que acomete nossos aposentados e pensionistas em localidades abandonadas pela CASSI e pela própria PREVI, desservidos de atendimento digno nas agências do Banco onde, como assistidos, são recebidos com o nojo dispensado a cães sarnentos.

Seriam úteis assim, mas, somente se na volta arregaçassem as mangas e trabalhassem para amenizar o sofrimento presenciado.

Não creio nessa premissa absolutamente porque “os bons vivants” não podem se rebaixar a tanto. Não podem prescindir dos regalos que os cargos lhes dispensam. Senão, como trocar os acarpetados gabinetes ladeados de vidros de cristais com vista panorâmica, no conforto do ar condicionado e das mordomias servidas por impecáveis mordomos em ambientes dignos da realeza europeia?

Esses dirigentes estão mal acostumados com o bem bom, proporcionado por salários de 42.000 reais mensais que lhes pagamos - afora os “bicos” inerentes às sinecuras, como é o caso. Enquanto que nós, humildes e malfadados súditos, amargamos tratamento indigno. Por nossa culpa, convenhamos.

Tudo porque no passado não soubemos votar e colocamos no topo da pirâmide improdutiva quem não deveria estar nem na sua base, suportando o peso resultante de décadas de maus tratos.

Mas Deus provê da visão o cego que deseja enxergar.

E aproxima-se o dia em que essa pouca vergonha que grassa na PREVI terá fim.

CANAEL neles – www.canael.com.br

www.previplano1.com.br

www.aapprevi.com.br

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 23 de março de 2012.

terça-feira, 20 de março de 2012

Pedido de Audiência

Curitiba (PR), 19 de março de 2012.

Ao Senador

Álvaro Fernandes Dias

Ala Senador Nilo Coelho, Gabinete 10
Praça dos Três Poderes – CEP 70165-900
Brasília – DF

Senhor Senador,

É do conhecimento público que existem flagrantes irregularidades envolvendo o relacionamento do Banco do Brasil, da PREVI e da CASSI com os aposentados e pensionistas assistidos por essas três forças.

Denúncias seguidamente apresentadas há anos aos três poderes da República mostraram-se infrutíferas, a despeito de bem fundamentadas e suas origens comprovadamente merecedoras de crédito.

Também é notório o estado de exploração desumana existente envolvendo os assistidos da PREVI e da CASSI. No entanto, não cabe aqui enumerar ou relacionar a natureza e especificidade dessas irregularidades perpetradas, e nunca apuradas em face da cobertura protetora assegurada pelos mesmos poderes denunciados por desagradar, sempre, ao Governo de plantão que costumeiramente suga o patrimônio da PREVI com reflexo na má gestão do BB e da CASSI.

Nesta oportunidade, fazemos uma desesperada tentativa de encontrar eco às nossas denúncias, tendo escolhido como o confiável veículo para concretizar esse intento a figura do mais atuante, probo e emblemático Senador da República na atualidade, apontado dentre prováveis nomes com perfil político para abraçar nossa causa, tirado de uma relação para escolha apresentada a eminentes figuras do nosso meio - independente de simpatia partidária. E o escolhido foi Sua Excelência, sem favor nenhum.

Deste modo, com o fito único de nos ouvir sem exigência da assunção de compromisso de qualquer espécie, encarecemos receber em audiência particular e informal três Colegas Aposentados, tidos no seio da nossa classe como os mais experientes e versados conhecedores dos assuntos da PREVI, da CASSI e do Banco do Brasil, que se disponham ao propósito. Nessa oportunidade, para não tomar demasiadamente o seu precioso tempo, eles fariam um sucinto relato das lamentáveis ocorrências que amargamos sofrer ao longo do tempo, mas levando em mãos substanciais elementos documentais para estudo posterior por parte do seu estafe, o que certamente lhe propiciará conhecer com profundidade os descalabros que são praticados nesses três Órgãos em prejuízo da nossa classe, notadamente na PREVI, aonde o patrimônio pertencente aos participantes e assistidos vem sendo vergonhosamente dilapidado pelo Governo, via Banco do Brasil, ao amparo de regulamentações espúrias fabricadas com esse fim específico.

Em aceitando receber nossos representantes, no que acreditamos piamente, forneceremos os nomes dos indicados para que sua assessoria os investigue se achar por bem, quanto à credibilidade, probidade do passado funcional e conhecimentos acumulados. E, também, deixamos a seu critério e de sua assessoria determinar as condições em que esse encontro se realize, nos sujeitando ao cumprimento de todas as exigências necessárias para tornar fatível este pleito.

Por último, cumprimos o dever de informar que, apesar de este apelo estar sendo feito por uma única Associação, o atendimento contemplará todo o universo de aposentados e pensionistas do nosso meio: os cerca de 120.000 participantes e assistidos da PREVI e os seus familiares.

Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo

José Gilvan Pereira Rebouças
Vice Presidente Financeiro

AAPPREVI – Associação dos Participantes, Assistidos e Pensionistas do Plano de Benefícios Nº Um, da PREVI
Rua Professor Ulisses Vieira, 864 – Vila Izabel – CEP 80320-090 – Curitiba (PR)
CNPJ nº 11.632.592/0001-80
Tel. (041) 3045-0370
www.aapprevi.com.br
presidencia@aapprevi.com.br

- Para ler a carta no formato original clique aqui:

http://www.aapprevi.com.br/documentos/pdf/carta_sen_alvaro_dias.pdf

OU

http://migre.me/8mbuq

quinta-feira, 15 de março de 2012

Ajuizamento de Ações

Caros Colegas,

Foram encaminhados hoje para ajuizamento os documentos dos sócios habilitados às Ações Judiciais abaixo, patrocinadas pela AAPPREVI, recebidos dentro do prazo estipulado:

- RMI – Renda Mensal Inicial – PREVI – 5º lote,
- IR 1/3 PREVI (Bitributação) – 5º lote,
- Reajustes 95/96 – 2º lote,
- l00% para Pensionistas – 2º lote, e
- Vale Alimentação – 1º lote.

Permanecem abertas as inscrições para compor os lotes seguintes a esses, cujas Ações estão a cargo do Escritório Sylvio Manhães Barreto, do Rio. Também continua disponível o acesso aos 6ºs lotes das Ações Cesta Alimentação e Renda Certa, sob a condução da Advocacia Almeida Brito, de Curitiba.

Lembramos que permanecem inalteradas as condições para participação dos interessados. A Associação cobra apenas a mensalidade de R$ 10,00 devidos pela condição de sócio, o que dá direito ao ingresso nas Ações patrocinadas sem maiores despesas, pois a AAPPREVI custeia todo o processo compreendendo o pagamento dos horários advocatícios, Custas Judiciais e eventuais perícias; sem exigência de contratos de adesão e sem cobrança de taxas e comissões – tudo de acordo e em obediência às normas e tabelas do Judiciário e da OAB.

Para obtenção de informações sobre quem tem direito a ingressar com as Ações, fundamentação jurídica, documentação necessária e forma de envio, clique no link

http://www.aapprevi.com.br/assessoria_juridica.php


Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo

José Gilvan Pereira Rebouças
Vice Presidente Financeiro

AAPPREVI – Associação dos Participantes, Assistidos e Pensionistas do Plano de Benefícios Nº Um, da Previ - www.aapprevi.com.br

quarta-feira, 14 de março de 2012

Sempre em Xerém

Caros Colegas,

Xerém está se notabilizando por acoitar atentados contra Associações de Aposentados e Pensionistas. No dia 16 de julho do ano passado foi contra uma única, a AAPPREVI, a mais nova de todas. Agora foi palco de mais um capítulo da fúria da Federação. E sempre nas suas AGEs ali promovidas. Desta feita a FAABB investiu contra TODAS as associações denominadas “nanicas”, aquelas com menos de 500 sócios – isto é, a maioria.

Para garantir os resultados de suas consultas ao corpo social, composto das chamadas afiliadas, foi executada uma reforma estatutária onde, entre outras amenidades, destaca-se um capítulo “sui generis”. Conforme o anúncio aposto no site da Federação foi alterado o critério da contagem de votos em suas assembleias, determinando o escalonamento do peso dos votos válidos para referendar resultados. Assim é que, doravante, o voto “democrático” terá valor agregado à potencialidade da Associação. Melhor explicando, não serão contados votos dados pelo número de presentes, mas pelo valor de influência que cada Associação representa para os cofres da Federação, e seu poderio democrático, refletindo na capacidade de subserviência que destine a ela.

Está escrito no Site da FAABB:

“...as filiadas com até 500 associados efetivos (aposentados e pensionistas), terão 1 voto; de 501 a 1.500: 2 votos; 1.501 a 4.500: 3 votos; mais de 4.501: 4 votos.”

Prático e cômodo. Prático porque serão precisos cinco votos de nanicas para fazer frente à vontade de uma AAFBB, por exemplo. E cômodo porque é uma forma de a Federação monitorar o número de sócios de cada afiliada para reforçar a sua arrecadação, pois ela cobra mensalidades em razão do quadro social, nessa proporção:

“3% da arrecadação de mensalidades de cada filiada, mas com:
PISO DE R$ 20,00 (VINTE REAIS)
TETO DE R$ 350,00 (TREZENTOS E CINQUENTA REAIS)”


Isto se a recente e oportunista reforma estatutária não tiver elevado esses valores.

Outra mudança significativa foi “a ampliação do mandato de três anos para quatro”. Obviamente muito significativa para os eternos dirigentes que marcam ponto na Federação.

São coisas do tempo das catacumbas, onde reuniões secretas fechavam acordos e conchavos. Algum aposentado ou pensionista foi informado da convocação dessa Assembleia?

São coisas de Xerém.

Mas tudo pode ser mudado, bastando aos que não devem submissão à FAABB usar bem o seu voto para melhorar nosso mundo de assistidos da CASSI e da PREVI. Porque esperar pela Federação significa suicídio eleitoral.

CANAEL neles (www.canael.com.br)

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 14 de março de 2011.

domingo, 11 de março de 2012

Acordos e Conchavos

Caros Colegas,

Nem sempre as chapas para concorrer às eleições são formadas por pessoas ou grupos com sentimentos e propósitos altruísticos. Nestas de agora, para pleitear a ocupação de cargos em votação para a CASSI, há louváveis casos de como se fazer acordos limpos, reunindo pessoas também limpas de coração e de alma pura. Assim como as há costuradas de modo inverso, verdadeiros conchavos. Em reuniões abertas se fazem acordos, mas em ajuntamentos secretos rolam tramas que atentam contra a lisura, a honestidade e os bons propósitos, como o ocorrido em Xerém vitimando Marcos Cordeiro de Andrade e a Associação que preside.

Mostrar exemplos do que é certo é como chover no molhado. Portanto, pela obviedade da circunstância, é desnecessário citar nomes de longevos colegas que se reuniram às claras para apresentar candidatos capazes de por um freio no trem descarrilado em que se tornou a CASSI, correndo para o abismo financeiro em direção ao seu fim. Esses participantes fizeram apenas sua obrigação ao emprestar o conhecimento de décadas como expectadores impotentes, acompanhando os desmandos praticados por seguidas administrações aventureiras desviadas do curso normal das funções. Por isso mesmo nada podendo fazer pelos costumeiros empecilhos interpostos, visto que as posições de mando são eternamente ocupadas por poderosos grupos e Entidades, todos insensíveis às necessidades dos dependentes do Plano, hoje da ordem de 900.000 almas, ai incluido o inchaço que disvirtuou os princípios da sua criação.

Todavia, é sabido que para consolidar chapas foram feitos acordos espúrios envolvendo pessoas interessadas em se perpetuar nas posições ocupadas, ou se apossar delas. Mas seria desastroso e perigoso divulgar minuciosamente esses fatos, embora documentados. Eles contribuem para a continuidade da imoral corrosão administrativa praticada pelas mesmas pessoas, que formam os mesmos grupos que constituem tradicionais Associações, lamentavelmente desviadas das filantrópicas funções para que foram criadas: defender os interesses dos aposentados e pensionistas que as sustentam.

É lamentável que isto exista, mas em parte é bom que venha à tona para ficarmos alertas na hora da escolha. Experiência não é sinônimo de acomodação. É a essência do conhecimento que não comporta a repetição de erros praticados no desempenho de funções delegadas.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 11 de março de 2012.

sábado, 10 de março de 2012

Posição da AAPPREVI nas eleições

Caros Colegas,

Até o momento a AAPPREVI não pode declarar apoio a nenhuma chapa para as próximas eleições na CASSI e na PREVI.

Para se inserir em campanha eleitoral é necessário consultar a Diretoria e registrar a opinião do maior número possível dos associados.

Portanto, no devido tempo será divulgada a posição da Associação. Até lá ninguém está autorizado a usar o nome da AAPPREVI para propaganda eleitoral na indicação de chapas e/ou candidatos.

Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo

Ari Zanella
Vice Presidente Administrativo

José Gilvan Pereira Rebouças
Vice Presidente Financeiro

Curitiba (PR), 10 de março de 2012.

www.aapprevi.com.br

quinta-feira, 8 de março de 2012

Como votar

Caros Colegas,

Antigamente não tínhamos informações para votar em eleições na CASSI. E a coisa funcionava assim:

- Colega, qual é a melhor Chapa?

Resposta do colega “bem informado”:

- O gerente disse que na da ANABB só tem gente boa!

Hoje tudo mudou com a Internet. E é assim que se escolhe:

http://www.aapprevi.com.br/documentos/pdf/semente_uniao.pdf

Boa sorte para a CASSI, pois sua sobrevivência depende desse nosso voto.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 08 de março de 2012.

domingo, 4 de março de 2012

Eleições PREVI 2012 - Considerações

Caros Colegas,

Se não bastasse a dança das cadeiras envolver pares conhecidos, onde se aconchegam com as mesmas caras na formação clássica para bailar pelos salões eleitorais ao som de fanfarras que entoam slogans eleitoreiros; onde, também, se utilizam de partituras obsoletas para extrair de instrumentos secularmente usados para ecoar acordes repisados porque, mais ainda, não encontram compositores atualizados na arte de fazer música agradável aos ouvidos de aposentados e pensionistas cansados de guerra, nos vêm agora com nova formação criada para abrilhantar o baile.

São pares esdrúxulos onde pouco importa o sexo nessa formação, pois se dão as mãos homens e mulheres, mais precisamente homem com homem e mulher com mulher numa estranha parceria estampada aos olhos da normalidade, simplesmente com o intuito de encher espaços nas chapas viciadas repletas de elementos não renovados. Pois, não encontrando como substituir a caterva para compor uma chapa única, forte e vencedora, pelo vício da repetição, apelam para a miscelânea. Parece até terem chegado ao entendimento de que se pão com queijo ou pão com presunto já desagradam ao paladar, que tal tentar empurrar um misto frio goela abaixo dos eleitores esclarecidos – mas desacostumados com essa mistura em termos eleitorais?

Na eleição para a PREVI que se avizinha foram registradas seis chapas, ou feitas tentativas nesse sentido, o que somente será definido depois do dia trinta deste mês. O número se afigura um exagero, até porque os valores envolvidos cabem em um espaço diminuto, que poderia direcionar os pleitos para três chapas concorrentes, apenas.

Olhando sem necessidade de lupa as facções oponentes, conclui-se facilmente que, como sempre, os lados que se embatem – situação e oposição - mantêm o fiel da balança pendendo para o lado que conta com a simpatia dos poderes constituídos.

Numa análise descompromissada e fria, não há dificuldade alguma em indicar o que é situação e o que pretende ser oposição. Pelo exame das chapas que pediram inscrição, nota-se que o número fatalmente será reduzido até o início da votação. Isto porque no conjunto certamente há boi de piranha e isca para robalo enfiada em anzol próprio para fisgar traíra.

Oportunamente voltaremos ao assunto opinando, no que couber e que nos permitam, para tentar esclarecer os principais interessados no desenrolar dessa eleição e do seu desfecho: os aposentados e pensionistas. Estes são os eternos elementos ludibriados e explorados pela classe política do nosso meio, onde esses pseudopolíticos são reconhecidamente desmerecedores ocupantes de cargos e postos – que deveriam ser de trabalho, mas que são explorados como sinecuras com suas fontes de renda fácil sob o entendimento de que pouco importa quem seja servido, desde que não sejam os aposentados e pensionistas que lhes dão votos. Enquanto isso, nada melhor do que pesquisar no CANAEL os nomes listados nessas chapas, para saber quem é quem no quadro das aspirações eleitorais.

Eis as chapas que pediram registro:

PARTICIPAÇÃO – UNIDOS POR UMA PREVI MAIS FORTE E SEGURA

Conselho Deliberativo
Titular: Nayra De Cassia Lacerda
Suplente: Eliakim De Araujo Pereira Filho
Titular: Marcio Antonio Sasso
Suplente: Joao Verissimo Da Silva Filho
Conselho Fiscal
Titular: Urbano De Moraes Brunoro
Suplente: Oldemar Barbosa
Diretor de Seguridade
Amir Gonçalves dos Santos
Conselho Consultivo do Plano de Benefícios 1
Titular: Gabriela Maria Espósito
Suplente: Jesus Nonoai da Silveira Cezar
Conselho Consultivo do Plano de Benefícios PREVI Futuro
Titular: Luciana Sanchez Da Cruz Crivellari
Suplente: Nei Fabio Do Nascimento Andrade

Nome da Chapa: SEMENTE DA UNIÃO

Conselho Deliberativo
Titular: Edison de Bem e Silva
Suplente: Júlio Cesar Pestana Costa
Titular: Ebenézer Walter Araujo do Nascimento
Suplente: Francisco Pereira da Silva
Conselho Fiscal
Titular: Luiz Minari
Suplente: Solonel Campos Drumond Júnior
Diretor de Seguridade
Luiz Dalton da Silva Lopes
Conselho Consultivo do Plano de Benefícios 1
Titular: Sergio Faraco
Suplente: José Carlos Moreira Brandão Neto
Conselho Consultivo do Plano de Benefícios PREVI Futuro
Titular: Joel Valim
Suplente: Mônica Regina Fedeche Alves

Nome da Chapa: OPOSIÇÃO: NOVA PREVI

Conselho Deliberativo
Titular: Fernando Luiz Lima Saraiva
Suplente: Silvio Renato Ribeiro da Silva
Titular: Eloi de Melo Rodrigues
Suplente: Edson das Chagas Pereira
Conselho Fiscal
Titular: Antonio Fernando de Lucena
Suplente: Vania Gobetti
Diretor de Seguridade
Angelo Argondizzi Marcelino
Conselho Consultivo do Plano de Benefícios 1
Titular: Silvio Soares Filho
Suplente: Jose Wanderley Matos
Conselho Consultivo do Plano de Benefícios PREVI Futuro
Titular: Juliana Publio Nonato de Oliveira
Suplente: Wellington Gardin Gomes

Nome da Chapa: PREVI, O FUTURO É AGORA

Conselho Deliberativo
Titular: William José Alves Bento
Suplente: Romildo Gouveia Pinto
Titular: Humberto Fernandes de Oliveira
Suplente: Wagner Silveira Neustaedter
Conselho Fiscal
Titular: Emilio Santiago Ribas Rodrigues
Suplente: Décio Bottechia Júnior
Diretor de Seguridade
Cecilia Mendes Garcez Siqueira
Conselho Consultivo do Plano de Benefícios 1
Titular: Ana Lúcia Landin
Suplente: Cláudio José Zucco
Conselho Consultivo do Plano de Benefícios PREVI Futuro
Titular: Lissane Pereira Holanda
Suplente: Ariele Azambuja Carpes

Nome da Chapa: PREVI FORTE

Conselho Deliberativo
Titular: Gilberto Matos Santiago
Suplente: Hermínio Sobrinho
Titular: Isa Musa de Noronha
Suplente: José Odilon Gama da Silva
Conselho Fiscal
Titular: Vera Lúcia de Melo
Suplente: Clemiton Alcantara de Araujo
Diretor de Seguridade
Arnaldo José Vollet
Conselho Consultivo do Plano de Benefícios 1
Titular: Elaine Michel
Suplente: João Pompilio Neves Polvora
Conselho Consultivo do Plano de Benefícios PREVI Futuro
Titular: Airton Tomé Junior
Suplente: Rosinéia Diana Balbino

Nome da Chapa: UNIDADE NA PREVI

Conselho Deliberativo
Titular: Rafael Zanon Guerra de Araújo
Suplente: José Ulisses de Oliveira
Titular: Haroldo do Rosário Vieira
Suplente: José Souza de Jesus
Conselho Fiscal
Titular: Odali Dias Cardoso
Suplente: Diuza Alves de Almeida
Diretor de Seguridade
Marcel Juviniano Barros
Conselho Consultivo do Plano de Benefícios 1
Titular: Waldenor Moreira Borges Filho
Suplente: Luiz Roberto Alarcão
Conselho Consultivo do Plano de Benefícios PREVI Futuro
Titular: Deborah Negrão de Campos
Suplente: Vênica Angelos de Melo

www.canael.com.br


www.previplano1.com.br

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 04 de março de 2012.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Escândalo oportuno

Caros Colegas,

A mídia está nos servindo um prato feito para degustarmos enquanto quente, exatamente contendo os ingredientes necessários para mitigar nossa fome de justiça. Os dois gigantes que se embatem através dos seus presidentes são a fonte das nossas carências nutritivas em todos os sentidos e, pior ainda, os responsáveis diretos pela debilidade financeira que teima em corroer nossa velhice desguarnecida.

A PREVI e o Banco do Brasil hoje representam tudo de ruim que aconteceu um dia, e persiste, na vida dos aposentados e pensionistas dependentes do Plano de Benefícios Número Um do nosso Fundo de Pensão. Desconhece-se até se a ordem é essa para determinar quem é pior na história. Mas sabe-se que o fabuloso patrimônio da PREVI, cerca de 150 bilhões de reais, vem sendo corroído paulatinamente pelo Governo via Banco do Brasil, com a conivência dos mandantes do Fundo.

É sabido que essa incalculável fortuna foi acumulada ao longo de mais de um século para garantir, e assegurar, uma velhice tranquila aos 120 mil participantes e assistidos por essa previdência privada. O dinheiro foi gerado pela poupança extraída dos salários dessas pessoas transformados em participação mensal enquanto trabalhadores do Banco do Brasil, e continuadamente feita mesmo depois de aposentados.

Também é sabido que o governo criou uma resolução espúria, de número 26, para permitir ao patrocinador do Fundo lançar mão de 50% dos superávits técnicos. E com esse arremedo de autorização legal vem engordando seus balanços para lhe permitir feitos impossíveis de alcançar pelas vias normais, em face de incapacidade administrativa para gerar cifras condizentes com a necessidade dos governos de plantão. Com esse artifício contendo inconstitucional poder de Lei o Banco do Brasil aloca em seus demonstrativos contábeis valores que lhe permitem suplantar a concorrência, batendo recordes de percentuais lucrativos. E com o dinheiro fraudulentamente extraído do Fundo distribui dividendos aos seus acionistas, onde o governo tem o maior quinhão; paga PLR aos funcionários da ativa cumprindo determinações trabalhistas; aumenta sua carteira de empréstimos e cumpre as metas do poder central.

Se não bastasse esse insustentável pormenor, soma-se o fato de que o governo usa e abusa do patrimônio que não lhe pertence para financiar suas obras megalômanas, tipo Trem Bala, Usina de Belo Monte, Olimpíadas, Copa do Mundo e compra de aeroportos falidos, além de permitir negócios e negociatas envolvendo o nome da PREVI. De igual modo usa esse dinheiro que não lhe pertence e nunca viu mais gordo para tapar seus buracos financeiros. Chegando à despudorada interferência no andamento da BOVESPA com estapafúrdia ordem de negociação das ações da PREVI, para conter danos causados por sua incapacidade administrativa, assim agindo como se fosse o dono da PREVI – reconhecidamente uma empresa privada.

Mas neste glorioso instante temos a faca e o queijo nas mãos para tentar mudar esse estado de coisas e fazer contundentes denúncias. No momento em que a mídia se farta com o noticiário envolvendo esses dois Gigantes da economia nacional, e enquanto os seus presidentes nomeados pelo governo travam luta pela permanência no poder, devemos tirar proveito das suas reservas de conhecimentos dos negócios condenáveis que ocorrem envolvendo o nosso Fundo. E basta botar um pouco de lenha na fogueira para que os seus egos ávidos de posições de mando, com suas gordas recompensas financeiras, trabalharão por nós. É suficiente apenas instigar o noticiário da briga e a podridão virá à tona, pois eles conhecem o sistema e, com absoluta certeza, têm muita coisa para jogar no ventilador.

Portanto, mãos à obra Colegas com conhecimentos, capacidade e trânsito nas esferas competentes para acalentar essas denúncias. Afinal, não estaremos agindo como fofoqueiros irresponsáveis, mas tentando mostrar ao Brasil e ao mundo como estamos sendo roubados vergonhosamente. Quem sabe com isso morreremos um pouco mais tarde do que esses presidentes querem que ocorra.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 01 de março de 2012.