domingo, 30 de janeiro de 2011

Vamos Trabalhar

Caros Colegas.

Por tudo que tem acontecido chegou a hora de partirmos para a ação. A etapa de convencimento já ganhou vulto e deve servir para amparar a execução do estágio que exige mais que simples debates, ou troca de opiniões e registro de sugestões.

O Blog Previ Plano 1 vem cumprindo o papel a que se propôs. Mas seu poder de execução é nulo para sair da teoria em direção à prática. O que se pretende agora, e é necessário fazer, é transferir o poder e a força do Blog para as mãos de uma personalidade jurídica que se preste a receber este legado e adotar medidas concretas com base no que temos. Nenhum Blog tem a competência jurídica de uma Associação registrada, como a AAPPREVI, que representamos e defendemos. E no momento são praticamente ilimitadas as tarefas que a nossa Associação pode desenvolver com amplas possibilidades de sucesso, como necessário, e para o que contamos com a participação de todos.

Eis em que a AAPPREVI pretende se empenhar a partir de agora:

a) Impetrar ações judiciais responsabilizando Entidades e Dirigentes por eventuais danos causados ao patrimônio da Previ e aos seus participantes e assistidos;
b) trabalhar para permitir a adoção de uma ADIN em direção à queda da Resolução 26;
c) exigir assento em presença do Banco e da Previ para reivindicar implementação de benefícios, apresentando e defendendo propostas;
d) exigir o cumprimento imediato do que consta no Termo de Compromisso firmado em 24/11/2010;
e) exigir mudança nos Estatutos do Fundo;
f) cobrar transparência e responsabilidade na aplicação do patrimônio do PB1;
g) formar chapas próprias para concorrer às eleições na CASSI/PREVI;
h) continuar patrocinando ações judiciais com custo zero...

A Associação dos Participantes, Assistidos e Pensionistas do Plano de Benefícios N° Um, da PREVI – AAPPREVI, já existe há um ano para esse fim, porém desempenha seu papel com fôlego limitado em virtude do ainda modesto número de associados que congrega. Embora com adesões constantes, o crescimento precisa ser acelerado para atingirmos em menor tempo o volume ideal ao trato de determinados assuntos. Entre outros cuidar das reformas estruturais, sabendo que para certos procedimentos há exigência de quorum mínimo como suporte à validação do registro. Para pleitear mudanças na PREVI são necessárias cerca de 6.000 assinaturas, e para concorrer às suas eleições, em torno de 800. E muito mais que esses números estão disponíveis no Blog Previ Plano 1. De onde podemos tirar sócios para a AAPPREVI.

O Google nos dá o tamanho e a força que representamos no âmbito de atuação, tendo como público os aposentados e pensionistas de que cuidamos:

Dados informativos do Google Analytics sobre o Blog Previ Plano 1:

Visão geral dos visitantes no mês de janeiro/2011

• 49.035 Visitas a este site
• 12.050 Número absoluto de visitantes únicos
• 67.246 Visualizações de página

Como visto, nos basta contar com parte deste imenso contingente para consolidar o número necessário ao cumprimento de todas as tarefas a que nos propusermos. É necessário apenas levá-los para o seio da personalidade jurídica disponível para cuidar de todos os assuntos espinhosos que temos à frente. E a AAPPREVI foi fundada unicamente para lidar com essas dificuldades. Ela está aparelhada e capacitada oficialmente para desempenhar o papel que a trouxe ao mundo. Somente lhe falta ganhar corpo com novas adesões ao quadro de sócios, sabendo-se que ali também há quem trabalhe de graça e incansavelmente. O seu fundador e Presidente, Marcos Cordeiro de Andrade, é o mesmo que criou e mantém o Blog Previ Plano 1 e o CANAEL.

Doravante, com sua filiação, ao invés de sugerir que decisões tomar os freqüentadores do Blog cobrarão a execução de suas propostas. Por apenas dez reais mensais a AAPPREVI faz o trabalho com competência irretocável, prestando contas de tudo que é desenvolvido em benefício dos associados. Vale a pena pagar para ver, e se o novo sócio não ficar satisfeito em qualquer momento, basta mandar um e-mail pedindo a exclusão que o atendimento será imediato, como tudo que se espera de uma Associação honesta. Também, na AAPPREVI ninguém usa os dados pessoais dos sócios para abordagens escusas, em respeito à absoluta preservação da intimidade de todos. Nem os participantes de ações judiciais conhecem seus vizinhos de processo, embora recebam os números para acompanhamento diário sem precisar se deslocar até o Fórum - o Site disponibiliza o caminho virtual para lá chegar.

Todavia, não só para fazer número nós precisamos de você. Acima de tudo contamos com sua colaboração para nos dizer o que devemos fazer em seu benefício. Para isto existe o Blog Previ Plano 1, e mais oito canais de comunicação interna que consistem em skype, telefones e e-mails, absolutamente seguros, mantidos na Associação e reforçados pelo atendimento individualizado das Diretorias espalhadas por diversos Estados do País. Vale lembrar que nossos Dirigentes guardam fidelidade ao pacto firmado com o compromisso de freqüentar as páginas do CANAEL somente como representantes da nossa Associação.

Na AAPPREVI não há intermediários, porque não existem figurões escondidos por trás de cargos. Você escolhe o momento em que quer se comunicar, e fala com quem quer falar. O tratamento educado e cortês foi herdado dos bons tempos como servidores do Banco do Brasil.

Associe-se agora - Clique aqui

Marcos Cordeiro de Andrade - Curitiba (PR) – 30/01/2011

sábado, 29 de janeiro de 2011

Pela honra

Caros Colegas

Nota da PREVI divulgada no dia 28/01/11:

Superávit do Plano 1: Regulamento já está na Previc para aprovação

Foi protocolado na sexta-feira, 28/1, na Previc, última instância de aprovação, o Regulamento do Plano 1 que contempla a utilização do superávit e o Benefício Especial Temporário. Assim que aprovado, o novo Regulamento poderá ser implantado e os Benefícios Especiais Temporários pagos pela PREVI
.

Em comunicado anterior, do dia 21/01, foi declarado que:

A alteração indicada ao Banco do Brasil pelo Ministério da Fazenda já foi aprovada pela Diretoria e pelo Conselho Deliberativo da PREVI em reuniões extraordinárias realizadas hoje, dia 21 de janeiro.

Isso significa dizer que todos os doze membros da Diretoria e do Conselho Deliberativo têm ciência do documento. Desse total, esperava-se que os Conselheiros que foram eleitos pelos participantes viessem a público informar o teor do documento que aprovaram.

Todavia, em que pese o clamor dos participantes e assistidos ninguém se dignou prestar a informação que se busca. Sabe-se apenas que houve alteração no regulamento do Plano de Benefícios para contemplar as exigências do Ministério da Fazenda, mediante aprovação da PREVI em tempo recorde. E que essa aprovação contou com a participação dos “eleitos” que, por isso mesmo, não podem alegar desconhecimento do que foi modificado e qual a redação dada à modificação resultante, para se negarem a divulgar o que se pede.

Por tudo isto, senhores Conselheiros Eleitos, ainda é tempo de resgatar a dignidade e informar o que sabem a todos os eleitores que os elevaram à posição hoje ocupada, e a quem devem fidelidade.

Enquanto essa atitude não for adotada, de nada adianta o comparecimento em Blogs e Sites para tentar apagar a triste figura desenhada com a sonegação de informações, sobreposta à fraqueza da representação assumida. Ainda há tempo para se redimir. Também de nada adianta alegar subordinação aos códigos e regulamentos internos, pois os seus nomes lá foram postos para defender os interesses de quem os elegeu, e nenhum outro.

Para tanto, que se atenham ao código maior que norteia o comportamento de todo indivíduo – o respeito à própria honra. E calcados nesse pilar de sustentação do caráter, cumpram o dever de bem informar exigido no exercício da função. Ou peçam demissão do cargo que não podem honrar, por subserviência a um poder que considerem acima daquele que representam – os seus eleitores.

É imperioso notar que se avizinham novas tratativas envolvendo melhorias nos benefícios, e esse assunto somente poderá ser cuidado por aqueles que demonstrem um passado de bons serviços prestados aos seus representados. Não sendo assim, cumpriremos o dever de procurar alijar do processo, pelos meios ao nosso alcance, quem não se enquadre nessas primárias exigências.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 29/01/2011.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A data certa do crédito

Caros Colegas.

Dentre tantas informações desencontradas acerca do crédito dos benefícios do superávit, faz-se necessário alguém dar uma informação precisa e digna de crédito.

O Blog Previ Plano 1 atreve-se a dar esta informação segura e digna de crédito. No atual estágio dos acontecimentos, em que as etapas mais significativas foram cumpridas a bom termo, espera-se, é questão de tempo termos consolidado o crédito dos benefícios do superávit.

Por isso mesmo, numa trajetória em que houve a contribuição de tantos, preocupados em cobrar providências dos Órgãos responsáveis pelas decisões no sentido, é de se esperar que nomes de pessoas e de entidades surjam como determinantes no desenrolar do assunto, chamando para si a responsabilidade do seu desfecho. É grande a fila de espera.

É sabido que a esta altura tudo já deve estar definido e o crédito será efetuado. Por isso o Previ Plano 1 vem a campo para dar o veredito a respeito do tão esperado momento do pagamento desses benefícios. Arriscamos até mesmo informar a data em que o dinheiro estará disponível. Sem medo de errar, declaramos que o saque poderá ser efetuado no dia em que o dinheiro for depositado na conta de cada beneficiário. Óbvio não?

Esta é a única data certa em que se possa confiar. E essa é a certeza que se tem.

O que queremos dizer é que de nada adianta manter a busca de informações em fontes diversas, porque nenhuma tem capacidade para precisar datas. É pura perda de tempo continuar a maratona nessa caminhada diária para acessar sites e blogs que cuidam do assunto, somente para buscar essa informação. A fonte a ser consultada doravante é uma só, capaz de precisar dia e hora em que o dinheiro estará disponível.

Essa fonte é a Agência em que transita o pagamento do seu benefício da PREVI. Ao invés de entrar na internet acessando vários sítios, limite-se a consultar sua conta de depósitos. Ali será mostrado quando o dinheiro estará disponível para saque e, a partir de agora, essa será a única fonte segura para contemplar sua expectativa. Esqueça o resto e guarde-se para comemorar o tão esperado momento que chegará proximamente. E tudo virá para desmascarar quem ocupa cargos determinantes, mas que historicamente nada fazem mesmo auferindo altos salários das Entidades que deveriam proteger os participantes da PREVI. E mesmo nada fazendo de concreto na situação presente, insistem em carrear louvores como se benfeitores fossem.

Abandonem o resto, pois, em cima da angústia de cada um, muitos se apresentarão como seus protetores, dizendo-se responsáveis pelo crédito do beneficio tão esperado, tentando provar que foi graças a ele, ou ela, que você estará recebendo o que foi conseguido com a contribuição de um imenso contingente de pessoas e entidades que verdadeiramente trabalharam para que o pagamento fosse possível. Ninguém é dono da verdade.

Exercitem sua paciência e ocupem melhor o seu tempo com leituras produtivas. Fiquem atentos. Lacrem suas caixas de correio de e-mails e nada retirem de lá nos próximos dias, pois somente lhes trarão a inconveniente e constrangedora presença dos “salvadores da pátria”, lembrando sua condição de eleitor nas próximas votações para a Previ e a Cassi. Os nomes nem precisamos enumerar, basta rebuscar panfletos de campanhas anteriores.

Boa sorte com o destino do crédito que o banco lhes porá à disposição, em data que somente a ele cabe informar com segurança.

Marcos Cordeiro de Andrade - Curitiba (PR) – 28/01/2011.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Postura digna

Caros Colegas.

O Blog Previ Plano 1 tem sido censurado e atacado por manter uma postura de isenção quanto à boataria e divulgação de notícias desencontradas relativamente ao crédito dos benefícios do superávit. Indivíduos eleitos e reeleitos como nossos representantes teimam em posar na crista do noticiário como arautos de boas novas, mesmo sem ter o que divulgar.

O Blog Previ Plano 1 mantém a postura adotada desde seu nascedouro: somente cuidamos do que possa ser comprovado. Não nos move o propósito de simplesmente aparecer no noticiário para justificar condicionamentos defendidos anteriormente. Do mesmo modo que não nos aproveitamos do espaço que temos disponível para atacar graciosamente quem quer que seja.

Mas usamos e usaremos sempre o direito de defesa que nos é dado. Aqui ninguém foi eleito à custa de mentiras e ajuda do poder publicitário. Aqui ninguém é candidato a coisa alguma. Daqui somente pode-se esperar firmeza de caráter e honradez. Jamais faremos uso da credibilidade adquirida para ludibriar aqueles que em nós confiam. E os nossos erros são assumidos, sem uso deste ou de outro canal para tentar justificar comportamento condenável.

Para dar sustentação à indignação com que enfrentamos nossos detratores, divulgamos a seguir uma inserção do Colega João Rossi Neto que, no seu modo franco e isento de subterfúgios, atesta o que alegamos sem, no entanto, ter sido convidado a assim interferir. Pois, acima de tudo, guarda isenção e liberdade de ação em suas participações, somente comparecendo voluntariamente, mesmo assim quando sente a necessidade de defender sua liberdade e faculdade de livre expressão:

“Marcos,

A colega se prontificou a atender e dar notícias aos participantes e assistidos, prestando contas diariamente sobre o andamento do processo. Pois bem, fiz-lhe a pergunta abaixo e ela simplesmente fechou-se em copas. Efetivamente, não podemos confiar em ninguém da Previ. Os eleitos porque prometem e não cumprem e os nomeados, estes, por natureza, são capachos do patrocinador. É incrível a capacidade de guardar segredo desse pessoal, nem com Habeas Corpus Preventivo ou na presença de Juiz essa corriola fala.”

----- Original Message -----
From: João Rossi Neto
To: celialarichia@aafbb.org.br
Sent: Thursday, January 27, 2011 12:27 PM
Subject: Fw: Alteração do Regulamento do Plano 1 da Previ- Distribuição de superávit.

“Nós sabemos que a Secretaria Executiva da Fazenda aprovou o processo, todavia, exigiu que fossem feitos ajustes redacionais para retornar ao DEST e à própria Secretaria Executiva para aprovação final e, depois, seguir para a PREVIC, última instância de análise. Isto posto, informe-nos, por gentileza, na íntegra, o teor dessas alterações. De uma forma ou de outra nós ficaremos sabendo das mudanças, entretanto, parece mais sensato e confiável conhecê-las antes da aprovação pelos órgãos reguladores. Não justifica criar esse clima de mistério em torno de alterações que, a princípio, como já foi dito não afetam os direitos dos assistidos, pactuados no acordo. Aguardo a sua manifestação, sem subterfúgios e sem fugir do tema, com evasivas.”

João Rossi Neto

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 27/01/2011.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Outra Ação Judicial

Caros Colegas.

Temos a satisfação de informar que a AAPPREVI ajuizou o primeiro lote da Ação Judicial “IR – 1/3 Previ”, contemplando quatro grupos de associados.

De acordo com informações do Escritório de Advocacia Sylvio Manhães Barreto, que nos presta assessoria jurídica no Rio de Janeiro, foi distribuído no dia 10/01/2011 o primeiro Lote da Ação Judicial acima - Ação de Direito Tributário em face da União Federal (Fazenda Nacional) - dividido nos quatro processos a seguir enumerados:

– Grupo A - N° do Proc.2011.51.01.000205-0 - 23ª Vara Federal
– Grupo B - N° do Proc.2011.51.01.000206-2 - 20ª Vara Federal
– Grupo C - N° do Proc.2011.51.01.000207-4 - 21ª Vara Feder
– Grupo D - N° do Proc.2011.51.01.000208-6 - 24ª Vara Federal

Os associados que integram esses processos já foram cientificados por e-mail, e o acompanhamento nas Varas respectivas está disponibilizado no site www.aapprevi.com.br – Assessoria Jurídica, ao lado das demais Ações ajuizadas. Ali também estão delineados os enquadramentos para participação em todas elas.

Vale lembrar que atingimos o expressivo número de 22 processos ajuizados, representando associados, assim distribuídos:

Cesta Alimentação = 192 participantes (2 processos)
Renda Certa = 130 participantes (2 processos)
RMI = 143 participantes (14 processos)
IR – 1/3 Previ = 41 participantes (4 processos)

Por oportuno, informamos que continuam sendo formados novos grupos para integrar as ações de que cuidamos (Renda Certa, Cesta Alimentação, RMI-Previ e IR-1/3 Previ), obedecendo à mesma sistemática de patrocínio, com total isenção de despesas.

A AAPPREVI se responsabiliza pelo pagamento dos custos inerentes (custas judiciais e honorários advocatícios) e, além do mais, não há cobrança de comissões ou taxas de adesão em nenhum momento, nem exigência de contratos de participação a qualquer titulo. Ao associado cabe somente o pagamento da mensalidade de R$ 10,00, devida à AAPPREVI.

Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo

Marcos Cordeiro de Andrade - Curitiba (PR) - 26/01/2011.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Estorvo

Caros Colegas.

Guardo o entendimento de que a Sociedade Protetora dos Animais deveria ser dirigida por um elemento do seu meio, Mas, na impossibilidade de acontecer, coloca-se na posição alguém que se identifique com os bichos, pessoa intimamente afinada com os preceitos de preservação e que, por isso mesmo, abomine os maus tratos perpetrados contra os indefesos alvos da maldade e da incúria do pervertido ser humano.

De igual modo entendo que os aposentados e idosos em geral mereceriam melhor tratamento para evitar sua extinção prematura. E que para defendê-los fossem designados seres humanos reconhecidamente justos, talhados para cuidar das suas necessidades e proporcionar-lhes o sossego merecido, devido aos que honrosamente cumpriram seu papel na sociedade, mas hoje tidos como estorvo para essa mesma sociedade.

Propositadamente evitei falar em aposentados na data que lhes é consagrada, deixando para fazê-lo hoje, o “day after” que sucedeu o dia da hipocrisia. Dia que toda uma classe preferiria esquecer, pois seus componentes nada tiveram a comemorar. Dia em que personalidades alardearam e distribuíram honrarias, como a enganar a todos os demais inativos posando de bons moços. Dia em que vergonhosamente esqueceram as maldades e injustiças perpetradas contra os aposentados, e na maior cara de pau se apresentaram em seus ternos caros e bem talhados para distribuir falsas comendas, falsamente coladas em peitos falsamente merecedores.

Devemos ter em conta que a escolha dos homenageados sempre recai sobre nomes que não espelham a classe pretensamente laureada. Essas honrarias são distinguidas pomposamente às figuras que serviram seus provedores, e que continuam a servi-los depois de aposentados. São sempre pessoas que se locupletam com salários que extrapolam os valores previdenciários, a eles sobrepostos e normalmente pagos pelos instituidores das honrarias que, igualmente, são premiados pela trajetória laboral subserviente amparada na postura tipicamente própria dos puxa sacos.

Nunca se viu nessa data tal distinção honorífica incidir sobre um desconhecido e idoso aposentado, alquebrado pelo peso dos anos de maus tratos e apertos financeiros, vivenciados sob o descaso dessas mesmas pessoas que delas cuidam - ou deveriam cuidar. O que se vê nos luzidios homenageados são elementos de belo e bem cuidado porte, evidenciando os bons benefícios auferidos e diferenciados pelo enquadramento discriminatoriamente elitista, proporcionado por legisladores descompromissados com o respeito à honra, à dignidade e desprovidos de bom caráter. A despeito disso, os que merecidamente deveriam ser homenageados são reconhecidos como alvos do deboche e do pouco caso das autoridades responsáveis pelo seu destino.

Por motivos sobejamente conhecidos essa data não deveria constar na agenda dos aposentados.

Agenda em cujas páginas deveriam conter somente lembretes dos aniversários de filhos e netos e anotações de datas festivas que comemoram bodas e boas lembranças, mas que lamentavelmente hoje não guardam espaços para esses acontecimentos. Essas páginas, folheadas sofregamente nas cercanias de todo dia do pagamento do benefício, somente comportam anotações de compromissos financeiros – das contas a pagar.

Muitas dessas folhas são umedecidas e borradas pelas lágrimas vertidas inconscientemente no seu manuseio, e escorridas pelos sulcos formados por rugas como drenos a irrigar o cultivo da árvore dos frutos amargos. Frondosa árvore chamada aposentadoria, que dá pouco sustento a quem a plantou e que dela colhe, mas acolhe sob sua frondosa sombra toda sorte de aproveitadores – ladrões, trapaceiros, e políticos desonestos.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 25/01/2011.

Para ler este post com fundo branco e letras pretas, clique aqui (PDF)

domingo, 23 de janeiro de 2011

Venerandos

Caros Colegas.

Mais uma vez estamos à volta com o mal resolvido assunto da distribuição do superavit. E novamente concluímos que cabe a culpa aos que colocamos no lugar determinante da defesa dos nossos interesses.

Contasse a Previ com pessoas experientes em seus Conselhos e esse fiasco deprimente não teria se consumado. Conclui-se então que as reuniões são convocadas para aprovar pacotes embrulhados e amarrados pelo patrocinador - nunca para debater posicionamentos destinados aos benefícios dos participantes, tudo levando a crer que as vaquinhas de presépio são chamadas às pressas para obedecer às ordens do patrão. E nessas ocasiões agem sem questionamentos ou exame do que deliberam. Para simplesmente assinar papéis basta ser primariamente alfabetizado, por isso não é demais dizer que o nobre Tiririca teria assento na cúpula da Previ e não faria feio – ele assina o nome.

Enquanto não se colocar nas posições certas as pessoas certas os assuntos da Previ continuarão sendo resolvidos à sombra da subserviência. Determinações vitais seguirão sendo acatadas sem questionamentos à falta de conhecimentos para comportar debate e por falta de isenção para dizer não. A função de um conselheiro está implícita na denominação do cargo. E somente aconselha quem tem bagagem para tanto. Nenhum elemento de conhecimentos primários, ou sem conhecimento algum, pode ser chamado a dar conselhos. Ninguém procura um jovem recém saído dos cueiros para pedir orientação. Essa prerrogativa é reservada aos mais vividos, comprovadamente experientes e estudiosos dos assuntos de que tratam.

Neste contexto eu, do alto dos meus 71 anos, quando preciso de conselhos para mexer com a história da Previ procuro um Tollendal, um Faraco, um Ruy Brito, um Adrião, um Valentim. Ou o Rossi, Edgardo... Não vou incomodar quem perturba os espaços do Canael, por pura perda de tempo, pois seus conhecimentos se restringem ao exercício da ocupação de cargos interesseiros, por passarem o tempo dependurados nos cabides de empregos que abarrotam os armários em que se transformaram as Entidades que “cuidam” dos aposentados e pensionistas.

Enquanto esses “conselheiros” não vierem a público dar satisfações dos seus atos, e justificar os altos salários percebidos, me sinto no direito de classificá-los como parasitas no nosso meio, sanguessugas das finanças do Fundo – seja por atitudes ou por omissão. Muitos aposentados e pensionistas não ganham num ano o que esses “eleitos” recebem num mês para “trabalhar por nós”, na Previ.

E o que fazem eles ali além de assinar o que o Patrocinador determina? Alguém sabe dizer quais são suas tarefas? Eles marcam ponto? Têm escrivaninha para ocupar durante seis ou oito horas diárias desenvolvendo tarefas como fazíamos na ativa, por míseros salários?

É deprimente reconhecer que contribuímos para colocar esses inservíveis elementos no topo da pirâmide. E agora somente nos cabe chorar o leite derramado porque o prejuízo que nos causaram não tem reparo.

Lamentavelmente os cargos que comandam os destinos do nosso fundo são preenchidos politicamente – em todos os escalões. Em que pese a exigência de pertencerem aos quadros do Banco ou da própria Entidade, em determinados casos, os elementos colocados nesses postos são escolhidos através do voto manipulado por diversos interesses. No entanto, no rol dos interesses não se inclui a defesa do Fundo e muito menos dos seus dependentes. O que se vê é a eterna busca do poder por parte das grandes Associações dominadas pelos mesmos elementos, que se deslocam como nômades na ocupação de suas Diretorias, indicando e elegendo “representantes”. Indivíduos que se elegem e somem do noticiário, somente reaparecendo ao vislumbrar oportunidade de chamar atenção, com o olho em eleições próximas. Em momentos críticos em que se espera atuação firme e determinante no estudo de acordos polêmicos, simplesmente apelam para que “seus eleitores” trabalhem por eles cobrando providências das autoridades a quem servem canhestramente.

Não estamos fazendo denúncias aleatoriamente. Temos fortes motivos para tecer censura comportamental à Direção da Previ: O Conselho Fiscal não se pronuncia, não reage, não denuncia; os Conselhos, Administrativo e Deliberativo, administram e deliberam mal; as reuniões não têm ata, e se as têm não são divulgadas; nada transparece do que se trata e se aprova nas reuniões periódicas, pois somente dão satisfações ao patrão mor – o Banco; o Estatuto da Previ é solenemente ignorado pelos dirigentes, mesmo para cumprir elementares recomendações, com peso de lei interna.

As Diretorias sob a alçada desses “eleitos” não respeitam nem cumprem entre outras obrigações o Código de Ética, que ampara o relacionamento entre os associados:

8.2 - Dos Relacionamentos Externos

8.2.1 - Com os Participantes, seus Beneficiários, Assistidos e Ex-Participantes

Nas relações com Participantes, Beneficiários, Assistidos e Ex-Participantes, a PREVI, seus funcionários e demais colaboradores pautam-se pela transparência, prestam informações de maneira cortês, exata e tempestiva, com base nos normativos da PREVI e asseguram a efetividade no atendimento.

No entanto não é o que acontece mesmo em subordinação ao que diz:

11. DO CUMPRIMENTO DO CÓDIGO

11.1. A PREVI, seus funcionários e demais colaboradores conhecem e zelam pelo cumprimento do Código de Ética.

11.2. A não observância dos valores e princípios contidos neste código enseja avaliação do comportamento à luz do que regulamenta o Código de Normas de Conduta e Ocorrências e Sanções.

Enquanto isso os altos salários continuam sendo pagos religiosamente aos ilustres membros da Diretoria da PREVI, com dinheiro do Fundo. Dinheiro este de onde deveria sair o pagamento dos benefícios prometidos por conta do superávit, em acordo assinado e não cumprido por culpa do despreparo e falta de justeza no cumprimento do dever, responsabilidade equivocadamente dada a pessoas sem qualificação para o desempenho.

Pensemos assim nas próximas eleições para preencher cargos na PREVI. Esta página está repleta de veneráveis nomes para consulta nesse sentido. E experiência não se acha em prateleiras de supermercados, nem nos tronos das Associações de Aposentados e Pensionistas.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 23/01/2011.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Alerta aos Dirigentes da PREVI

Carta assinada pela UNAP-BB e AAPPREVI

21 de janeiro de 2011

Sr. Dirigente da Previ,

Diante do aparente impasse no cumprimento do "acordo" sobre o alegado superávit da Previ, e pela falta de clareza com que foi elaborado o documento denominado “Memorando de Entendimentos”, que obteve o "sim" de minoria de cerca de 40% dos participantes do plano 1 da PREVI, alertamos para o fato de que eventuais prejuízos ao patrimônio previdenciário de seus associados, em perdas desassistidas do devido estofo legal, provocados por incompetência, incúria ou excesso de subserviência ao patrocinador, orientarão providências de ordem jurídica. Esclarecemos que não reconhecemos como legítimo o plebiscito realizado, tendo em vista a extinção do corpo social do estatuto e a falta de parâmetros válidos e legítimos para realizá-lo. Portanto, imputamos a responsabilidade por eventuais ilegalidades praticadas, aos administradores da PREVI (Diretoria Executiva e Conselhos Deliberativo e Fiscal), que poderão ser instados, à luz do Estado de Direito, a ressarcir os cofres da Entidade, que, no limite, poderão atingir os patrimônios pessoais desses dirigentes.

Podem contar com nosso empenho para que assim seja, decorrente da necessidade de que a Justiça prevaleça.

Movimento pela Unap-BB & AAPPREVI
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Destinatários do “alerta”

Diretoria Executiva
Paulo Assunção de Sousa Diretor de Administração ........ pauloassuncao@uol.com.br
Vitor Paulo Camargo Gonçalves Diretor de Planejamento vitorpaulo@previ.com.br
José Ricardo Sasseron Diretor de Seguridade ................... sasseron@previ.com.br

Conselho Deliberativo
Robson Rocha (Presidente) .............................................. vipes@bb.com.br
Carlos Eduardo Leal Neri - .............................................. diref@bb.com.br
Ivan de Souza Monteiro vifin@bb.com.br
Alexandre Correa Abreu ......... vivar@bb.com.br
Eduardo Cesar Pasa.......................................................... contadoria@bb.com.br
Waldenor Moreira Borges Filho ...................................... atendimento@afabbsp.com.br (nominativo)
Celia Maria Xavier Larichia ............... celialarichia@gmail.com
Amauri Sebastião Niehues................................................. gestaodepessoas@bb.com.br

Conselho Fiscal
Renato Donatello Ribeiro
Sérgio Iunes Brito .................. controladoria@bb.com.br
(*)Aldo Bastos Alfano ......................................................... aldo@alfano.com.br
(*)Francisco de Assis Chaves Costa ..................................... chicao_pb@yahoo.com.br


(*) Possíveis aliados dentro da Previ, são colegas que apresentam aderência aos interesses da comunidade de associados da Unap-BB – Movimento de Aposentados e Pensionistas do BB.

"Fazenda aprova regulamento com ajuste"

Caros Colegas.

Eis a íntegra da notícia publicada agora à tarde (21/01/2011) no Site da PREVI:


O Ministério da Fazenda aprovou, no dia 19 de janeiro, o regulamento do Plano 1 que contempla a utilização do superávit e o benefício especial temporário. Mas solicitou ajuste em um dos artigos do regulamento. A legislação exige que o Banco do Brasil, por ser empresa pública, submeta à aprovação do Ministério do Planejamento/DEST e do Ministério da Fazenda qualquer mudança nos planos de benefícios previdenciários que patrocina.

O ajuste solicitado não altera o mérito do memorando de entendimentos firmado entre o Banco do Brasil e as entidades representativas, referendado pelos associados e aprovado pela PREVI. Mas a nova redação precisa ser novamente aprovada por todos os órgãos competentes.

A alteração indicada ao Banco do Brasil pelo Ministério da Fazenda já foi aprovada pela Diretoria e pelo Conselho Deliberativo da PREVI em reuniões extraordinárias realizadas hoje, dia 21 de janeiro. Esta decisão foi encaminhada imediatamente para aprovação do Banco do Brasil, que buscará o referendo do DEST e do Ministério da Fazenda.

Em seguida, o processo irá à apreciação da PREVIC, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar. Somente depois da aprovação desse órgão, o regulamento poderá ser implantado e os benefícios especiais temporários, pagos.


Relembre as datas das aprovações:

15/12/2010 - Referendo pelos associados
16/12/2010 - Aprovação pela Diretoria da PREVI
17/12/2010 - Aprovação pelo Conselho Deliberativo da PREVI
20/12/2010 - Aprovação pelo Banco do Brasil
27/12/2010 - Aprovação pelo DEST
19/01/2011 - Parecer do Ministério da Fazenda

Fonte: Site PREVI - 21/01/2011.

Sem informações

Caros Colegas.

A expectativa reinante acerca do prometido crédito dos benefícios tem levado muitos participantes do blog a enviar questionamentos fora do comportamento normal, alguns deles de forma insultuosa que extrapola o direito de participação – dentro e fora dos parâmetros de atendimento. Isto foge ao relacionamento salutarmente exercitado pelos bem intencionados que nos procuram.

Lamentamos informar que não sabemos nada além do que disponibilizamos aqui no Blog e há muita informação desencontrada fora do nosso alcance, com as quais evitamos envolvimento. As fontes que deveriam se prestar à divulgação do que ocorre se omitem, em que pese o direcionamento de pedidos insistentes que caem no vazio da falta de atenção. A PREVI nada de concreto divulga em seu site e suas respostas são evasivas. Também o BB não responde às perguntas que lhe dirigimos, quaisquer que sejam os setores acionados.

Até mesmo as informações que nos chegaram da Secretaria Executiva da Fazenda estão sendo colocadas sob suspeita, maldosamente, nada obstante termos os e-mails que comprovam o que divulgamos – também publicados.

Nunca é demais lembrar que somente cuidamos do que, efetivamente, podemos comprovar.
O que se sabe é que o assunto está no âmbito do BB/PREVIC, e é do conhecimento de todos que o MF não se reporta à PREVIC, mas sim ao BB, para que dê andamento ao processo. Assim sendo, a fonte segura para informar o que ocorre é o Banco e este, como dito acima, nada permite transparecer. Entendemos também que o trânsito dos documentos entre os Órgãos envolvidos mantém caráter confidencial e de nada adianta pedir cópias porque não são fornecidas a terceiros.

Em suma, não sabemos o atual estágio do "acordo" e não nos envolvemos em especulações. Toda e qualquer notícia do interesse dos participantes é postada no Blog, depois de confirmada, num tempo mais próximo possível do acontecimento.

Por último pedimos a quem quiser extravasar suas frustrações que, por favor, dirijam-se à origem dos seus prejuízos que não é este Blog, reconhecidamente. Nós prestamos um serviço gratuito de assistência aos participantes com notícias do seu interesse. E por dinheiro nenhum aceitamos ser vilipendiados. Nossa recompensa é a satisfação pelo dever cumprido.

Além do mais, nos encontramos em situação idêntica, quanto à necessidade de ver cumpridas as etapas de distribuição dos benefícios. Embora muitos pensem diferentemente, o instituidor e mantenedor do Blog PreviPlano1, o aposentado Marcos Cordeiro de Andrade, tomou posse no Banco em 1962, e o único beneficio auferido até o momento foi a suspensão do pagamento de contribuições extensiva a todos, inclusive ao patrocinador. Nada de Renda Certa ou qualquer outro penduricalho atrelado aos superavites. Também cargos ou posições não me enchem os olhos. No momento em que me engajar em campanhas eletivas será para trabalhar nomes em que confie e que se disponham a servir com desprendimento. E, creiam, quando chegar esta hora o meu nome estará fora de qualquer chapa que se forme. O meu envolvimento com aposentados e pensionistas, e as Entidades que os defendam, restringe-se ao Blog e à AAPPREVI. E com prazo de validade, que pode vencer antes da data prevista, pelo que sinto.

Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade

Marcos Cordeiro de Andrade - Curitiba (PR) - 21/01/2011.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Lembrar sempre

Caros Colegas.

Depois de tanta especulação havida em torno da distribuição do superávit, devemos ter sempre à mão os termos acordados entre os representantes das partes envolvidas nos entendimentos.

E para que não caia no esquecimento a forma como foi gerado o acordo e o conteúdo do que foi assinado, disponibilizamos links para consulta dos documentos pertinentes:

Memorando de Entendimentos

Veja aqui o memorando

Termo de Compromisso

Veja aqui o termo de compromisso


Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 20/11/2011.

Cheque em branco - reedição

Escrevi e publiquei este artigo no dia 27/11/2010. Esta reedição serve para que a PREVI me conheça, já que seus atendentes dizem não saber quem sou. E para que não esqueçamos dos nossos “representantes”.

Caros Colegas.

É inadmissível que bancários experientes, com mais de trinta anos “de praia” assinem um cheque em branco e o ponham nas mãos de um negociador ladino e traiçoeiro, que o usará em proveito próprio.

Nossos inocentes representantes fizeram pior. Outorgaram uma procuração em branco, sem termos definidos, mas com plenos poderes ao mandatário para manipular nossa herança ao seu bel prazer. Os mais elementares conceitos do direito foram esquecidos na feitura do documento simbólico do “acordo” firmado com o Banco. Qualquer negociador sabe que numa procuração há elementos básicos que não podem ser excluídos, sob pena de ser considerada nula de direito. Nessa foi omitida a cláusula básica em torno da qual repousa o resto: o objeto dos poderes.

O fajuto documento trata da distribuição de valores entre pessoas representadas, mas no seu corpo tudo que diz respeito a esse elemento é tratado de modo aleatório, subentendido e impreciso. Ali não há um cifrão sequer e muito menos valores. Fala-se em percentagens, índices e intenções. Mas dinheiro que é bom está fora.

Esse trato foi feito para distribuir bilhões de reais do superavit PREVI entre seus participantes. No entanto, embora decida a forma de distribuição, não consta o valor a ser distribuído, foi tudo assentado na base do “se”. Não se falou, por exemplo:

a) - Qual o montante disponível para distribuição;
b) - Quais as partes com direito à partilha – se o Banco está nela;
c) - Quais os argumentos que sustentam a decisão;
d) - Por que legítimos merecedores foram alijados do direito.
e) - Por que foi excluída a proposta denominada 360/360, de alcance generalizado.

Se não bastassem essas incógnitas, agrava-se o quadro pelo fato de que essa pendenga arrasta-se há anos e no decorrer desse tempo supunha-se terem sido feitos estudos pormenorizados, para embasar as discussões seguidas envolvendo as partes interessadas. No entanto, depois da entrega do ouro ao bandido, os números desapareceram. A prova disto é que a PREVI, guardiã do montante em causa, somente agora declara que o

“Documento que trata da destinação da Reserva Especial do Plano 1 é encaminhado pelo Conselho Deliberativo da PREVI para estudos técnicos.”

Quer dizer que antes disso não havia estudos técnicos? E discutiam dividir o quê? Favas contadas? Quando é sabido que nessas duas Instituições – BB/PREVI – estão empregados os melhores técnicos do mercado, exatamente para cuidar desses cálculos. O que prova que o circo armado cumpriu o seu papel: enganar a todos o tempo todo como pensavam. Mas esqueceram de que existem uns poucos que não se deixam enganar. E travam uma batalha inglória tentando convencer o mundo de que está em cartaz uma farsa, encenada pela trupe BB/PREVI/Representantes.

No entanto, nessa guerra suja fazem uso de armas não convencionais e estão abatendo nossos guerreiros de forma silenciosa. Quem será o próximo? Qual o calibre da bala que me reservam?

Depois de tudo, voltam os “nossos representantes” para dizer que foi o melhor que conseguiram; que foi uma negociação difícil.

Negociação difícil o escambau. Ninguém me tira da cachola que pegaram um PF, como se faz no balcão de botequim. Onde está a ata da reunião? Onde está a prova de que ao sentar à mesa o “documento” já não ali estava prontinho, com um xizinho na linha do nome de cada um, para assinar ou largar. Que negociação difícil que nada, Houve,isto sim, uma entrega fácil.

Difícil foi contribuir para a PREVI por mais de 40 anos e não ver a cor do superávit. Difícil foi trabalhar no campo como fiscal da CREAI bebendo água de barreiro e enchendo o bucho de amebas. Difícil foi atravessar o Rio Paraíba com água pela cintura carregando máquina de escrever na Cabeça para cadastrar agricultores integrando a MOVEC. Difícil foi voltar depois para cobrar desses coitados o dinheiro que o Banco emprestou - e chorar com eles porque não tinham com que pagar. Difícil foi perambular por agências no interior do país em busca de melhor salário, trabalhando mais em condições adversas. Diferentemente de outros que saiam do interior para os gabinetes - para trabalhar pouco e ganhar muito, integrando o cordão dos puxa sacos que hoje decidem por nós.

E ainda vêem dizer que foi o melhor que conseguiram. Melhor para quem, cara pálida? Para pensionistas e aposentados por invalidez que recebem pouco? 20% de quase nada é muito mais que quase nada. Cadê os 28 bilhões do superávit? Ficou reduzido a quê? Quanto cada um leva nesse trato – banco e participantes - e por que não se falou em cifras? E foi o melhor que conseguiram!

A declaração posta à mesa, e assinada, é tão simplória e ao mesmo tempo tão oca, que o Banco dá mostras do que ela significa. E prova que ele não é tão ingênuo quanto os que a assinaram, tanto é que se apressou em acalmar o mercado de ações com uma Nota Relevante. Onde diz:

“3. Se aprovados, os termos do referido Memorando não trarão impacto ao resultado do Banco do Brasil.

4. Fatos adicionais, julgados relevantes, serão prontamente divulgados ao mercado.”

Traduzindo: Essa declaração legitima os aportes financeiros registrados nos balanços apresentados, como a dizer: “Tudo é legal, os trouxas me deram uma procuração em branco, estou apenas preenchendo uma das cláusulas – as outras serão enumeradas na medida em que eu precise declará-las. Há muitas mais, aguardem.”

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 27/11/2010.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Campanha difamatória

Caros Colegas.

Forças não lá muito ocultas estão tentando por em dúvida a seriedade deste Blog. Campanha difamatória em curso acusa-nos de disseminar boatos, coisa a que somos avessos e que condenamos terminantemente. Somente cuidamos de notícias comprovadamente verídicas e não perdemos tempo com “achismos” ou suposições. Assinamos o que afirmamos e respondemos pelas conseqüências.

Ao que nos foi informado pelo Secretário Executivo da Fazenda, em comunicado dirigido ao Colega João Rossi Neto, o assunto concernente à liberação do documento que trata do crédito do superavit da PREVI foi deslindado no âmbito do Ministério da Fazenda, no dia 17/01/2011, conforme mensagens abaixo: a primeira, do próprio Secretário ao Colega Rossi, e a segunda do presidente da AAPPREVI ao Secretário, agradecendo sua positiva interferência contribuindo para o bom andamento da questão:
Mensagem Nº. 1 – Do Secretário ao Rossi:

----- Original Message -----
From: Nelson Henrique Barbosa Filho
To: João Rossi Neto
Sent: Monday, January 17, 2011 7:57 PM
Subject: RES: Alteração no Regulamento do Plano 1 da Previ -Distribuição de
superávits.

Caro João,
Acionei o processo na sexta e assinei-o hoje.
Atn,
Nelson
-------------------------------------------------------------------------
Mensagem Nº 02, agradecimentos ao Secretário:

Exmo. Senhor.
Secretário Executivo da Fazenda,
Nelson Henrique Barbosa Filho.

Ao término de uma etapa que reputo decisiva para contemplar os anseios de grande parcela dos aposentados e pensionistas dependentes da Previ, apresso-me em dirigir-lhe os agradecimentos em nome de todos aqueles que serão beneficiados pelos seus atos, reconhecidamente determinantes para proporcionar o feliz desfecho que vislumbramos.

Sua efetiva participação, instada pelo Colega João Rossi Neto, foi de primordial importância para nos proporcionar melhores dias, financeiramente falando. Como aposentados e pensionistas beneficiados com a distribuição do superavit da Previ - suportada pela sua interferência positiva e desinteressada participação, temos o dever de declarar-lhe nosso preito de gratidão pela profícua contribuição.

Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade

Presidente Administrativo da AAPPREVI
www.aapprevi.com.br, e

Mantenedor do Blog Previ Plano 1
www.previplano1.com.br

Marcos Cordeiro de Andrade - Curitiba (PR) - 19/01/2011.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Representantes

Caros Colegas,

Na suposição de que os termos do acordo sejam respeitados, no que tange à promessa de que até junho/2011 será aberto um canal de negociação para discussão dos benefícios a serem implementados, urge que nos mantenhamos atentos para insistir em cobranças que viabilizem o inicio das conversações pertinentes.

Também, no entendimento de que o assunto diz respeito apenas aos interesses dos participantes e patrocinadora, nada mais justo e óbvio que as duas partes indiquem os nomes para representá-las nas conversações. Assim sendo, ao Banco cabe nominar seus dirigentes e aos participantes, igualmente, apontar quem os representará.

Taxativamente nessa escolha nenhum dos lados tem ingerência nos assuntos dos opostos, razão porque não lhes é dado o direito de interferir na escolha dos nomes representativos. Diferentemente do que tem ocorrido, e que temos acatado em condenável subserviência, é tempo de fazer ver ao Banco do Brasil que não aceitaremos interferência no nosso direito de escolha nesse sentido, do mesmo modo que ele não nos permite interferir na indicação dos seus nomes.

No último acontecimento de que tratamos, como em outros da espécie, houve imposição unilateral por parte do Banco para formação de blocos de defensores, desnecessariamente inscritos para diversificar interesses. Essa determinação sempre teve a finalidade de impor representantes alheios à causa, para enfraquecer a posição dos aposentados e pensionistas.

Portanto, é tempo de botarmos “a boca no trombone” para denunciar essa tradição negativa, onde o Banco age como senhor absoluto da PREVI e determina o modo de comportamento a ser seguido nos assuntos que dizem respeito aos participantes. Se há dois lados na questão em que interesses são discutidos, nada mais justo que os dois lados advoguem suas causas respeitando o direito de liberdade de ação inerente a cada um deles.

É chegada a hora de botarmos “o bloco na rua” e lutar pelos nossos direitos.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 18/01/2011.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Calamidade

Curitiba (PR), 16 de janeiro de 2011.

À

Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil
- FAABB –

Prezados Senhores,

No momento em que uma catástrofe natural se abate sobre alguns Estados brasileiros, o Banco do Brasil meritoriamente acorre em socorro às vítimas, disponibilizando seu potencial financeiro através de linhas de crédito especiais.

Paradoxalmente, aposentados e pensionistas oriundos das fileiras do Banco, ora necessitando de ajuda, estão ao desamparo de suas ações, mesmo sem caráter filantrópico que indiquem prejuízos materiais.

É público e notório que a frustrada expectativa do anunciado crédito dos benefícios do superávit determinados, e alardeado como certo, originou desesperadora situação de insolvência entre considerável parcela dos assistidos da PREVI, alcançando conotação de calamidade.

Pelos contundentes e pungentes relatos registrados nos Blogs de relacionamento voltados para esses inativos, vem-nos a certeza de que Administradores de Agências mostram-se insensíveis ao atendimento dos seus pleitos, dizendo-se amparados em instruções superiores que determinaram a redução e/ou cancelamento das costumeiras linhas de crédito de uso corrente por esses correntistas.

Ao aproximar-se a data do crédito dos proventos, e sabedores de que não poderão arcar com as responsabilidades assumidas, dentro e fora do Banco, inúmeros aposentados e pensionistas têm sido informados de que o Banco nada fará para socorrê-los. De se notar, ainda pelos relatos publicados, que essas negativas são dirigidas de modo grosseiro, insensível e despropositadas.

Por tudo isto, vimos pedir encarecidamente a essa Federação, em cumprimento ao seu nobre papel, que interceda junto à Direção do Banco do Brasil S.A. no sentido de prestar socorro financeiro aos aposentados e pensionistas que recebem benefícios da PREVI, por seu intermédio, e que se encontram em aflitiva situação de insolvência com comprometimento do sustento de suas famílias.

Antes que esse lamentável comportamento chegue ao conhecimento da mídia, como muitos querem, é oportuno lembrar que está em andamento campanha para arrecadação de fundos com esse propósito. Vale declarar que essa FAABB é a legítima porta voz do conjunto de Associações, e única Entidade capaz de se fazer ouvir pelo desumano Banco do Brasil para evitar a consumação dessa catástrofe anunciada.

Certos de que mais uma vez a Federação virá em socorro de quem clama por ele, renovamos os protestos de estima e consideração.

Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo

Associação dos Participantes, Assistidos e Pensionistas do Plano de Benefícios Nº. 1, da PREVI
- AAPPREVI –

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Marcos Cordeiro de Andrade - Curitiba (PR) - 16/01/2011.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Procure o Gerente

Caros Colegas.

Ao persistir a incerteza envolvendo a data do crédito esperado, é chegada a hora de buscar alternativas para resolver a questão criada com a prescrição de prazos de pagamento dos compromissos assumidos. Pois é sabido que os sucessivos adiamentos levaram alguns de nós ao descontrole financeiro, por contar com o dinheiro que não chegou a tempo de cuidar dos pagamentos programados. E não cabem reprimendas ou questionamentos acerca das razões de cada um.

Sempre que nos deparamos com obstáculos que atrapalham nosso caminho a tendência natural é desviar dele para seguir em frente, deixando o problema para trás. Todavia, quando o empecilho diz respeito ao orçamento doméstico, ele não deve ser contornado simplesmente. Tem que ser eliminado para não crescer tornando-se fardo pesado demais para carregar.

Quando os ganhos do aposentado ou pensionista se restringem aos benefícios previdenciários, as dificuldades financeiras surgidas só podem ser sanadas se contar com ajuda externa. Sempre que isso ocorre, é normal recorrer a parentes, amigos ou instituições financeiras, e agiotas em casos extremos, gerando constrangimentos e desconforto emocional.

Partindo da premissa de que todo problema tem solução, o desequilíbrio financeiro deve ser eliminado com rapidez para evitar que se avolume. E o primeiro passo é o conhecimento da mecânica da ocorrência, sabendo-se que para alcançar isto é necessário usar de frieza na avaliação sem maquiar os resultados. Depois, comparado o tamanho da dívida com o volume de recursos necessário para eliminá-la, deve-se traçar um plano realista para solucionar a pendência.

De nada adianta sair atabalhoadamente contraindo empréstimos em variadas fontes para cobrir débitos prementes, pois se a base dos recursos não for modificada o problema tende a crescer enquadrado no círculo vicioso de tomar empréstimo para pagar dividas.

Normalmente o contracheque espelha nossa realidade financeira e a conta de depósitos onde ele repousa é o complemento desse conhecimento. Por isso é natural que se procure o gerente de conta para pedir ajuda quando a coisa foge ao controle. Ele está ali para isso, também, e encaminhará você ao Gerente Geral. Sem esquecer que lugar de pegar dinheiro emprestado é em Banco.

Mas esse auxílio somente virá se o administrador sentir que o cliente está sendo sincero e preciso na colocação do problema – é o momento da franqueza e da verdade. Nos dois elementos à disposição – contracheque e conta corrente – encontram-se as ferramentas disponíveis para consubstanciar a ajuda necessária, imprescindíveis para socorrer o aposentado ou pensionista com eficiência e amparo legal. Com estes meios é possível direcionar os ganhos de modo a comportar o pagamento dos compromissos mantendo o saldo necessário para suprir as despesas domésticas.

Portanto nada de procurar fontes de recursos aparentemente fáceis. Elas somente protelarão a temida insolvência derradeira e fatal. O caminho indicado é confiar no gerente e dividir com ele o peso do problema. Ele cuida do patrimônio do Banco que tem nos clientes sua principal fonte de recursos, e por isso mesmo está preparado para preservar a saúde financeira dos correntistas. Ao ser procurado, a experiência lhe indicará de imediato a melhor maneira do atendimento a ser dado, sendo provável que ele acene com uma composição englobando os passivos do postulante – Cartão de crédito, cheque especial, CDC, etc.

Para alicerçar a decisão é preciso ter coragem para reconhecer a impotência do momento e não se apegar aos bens supérfluos passíveis de alienação, amparando-se na máxima de que “vão-se os anéis e ficam os dedos”.

Sem conotações simplistas e sem exageros, chega de tanto aperreio. Chega de preocupações, de noites mal dormidas, de pensamentos negativos. Vamos encarar a realidade, nada de amarguras. Vamos levantar da cama segunda feira e providenciar a solução definitiva dos problemas financeiros, para tranqüilidade individual e sossego de toda a família que sofre impotente ao nos ver angustiados.

Procuremos o Gerente do mesmo modo como fazemos quando em apuros – procuremos um amigo.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 15/01/2011.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O Momento

Caros Colegas.

Nos momentos aflitivos mais se valoriza o espírito de união. Quando indivíduos enfrentam situações de risco coletivo, voluntariamente comparecem para prestar auxílio ou beneficiar-se da ajuda. Isto vale para todo tipo de situação onde a sobrevivência ou mesmo o bem estar estejam ameaçados. Nesses momentos a convergência leva e traz conforto, lenitivos e soluções.

Nós, aposentados e pensionistas do PB1, vivenciamos um momento assim. Estamos sofrendo prejuízos materiais que levam a males de efeitos destruidores no corpo e na mente. A diminuição do poder aquisitivo e corrosão do patrimônio formado como elemento garantidor da velhice funcionam como uma fábrica de insegurança e de doenças, abalando a fé e a auto-estima desestruturando a família.

Para enfrentar a fragilidade do nosso particular sistema previdenciário, onde efeitos externos solapam nossos direitos, estamos reavaliando os conceitos egoístas de autogestão e descobrindo que somente com união podemos estancar a sangria instituída no patrimônio da PREVI, que garante o sustento presente e futuro, pagos antecipadamente com trabalho e dinheiro.

Todavia, a união ora exercitada ainda é acanhada. Estamos nos unindo em pequenos grupos como compartimentos estanques. Embora com um fim comum, as células formadas funcionam como agremiações isoladas em torno de um único elemento – a informação. E a busca desse bem é arquitetada pelo grupo como se somente a ele fosse destinada, e sua consecução trouxesse vitórias corporativas.

Ao descobrirmos o poder da informação, criamos veículos próprios para sua disseminação, mas, o que deveria servir como beneficio para toda uma classe, limitou-se aos pequenos sítios de freqüência seletiva, denominados Blogs. Com a amplitude de alcance e agilidade proporcionada pela internet, o sistema representado pelos Blogs revolucionou a técnica informativa. Mas o seu uso está sendo deturpado no nosso meio. Os freqüentadores instituíram uma base comportamental própria das agremiações esportivas onde grupos disputam troféus entre si, com a marca de ganhador ou derrotado.

Erroneamente há disputa de primazias entre os Blogs, muitas vezes incentivadas pelos seus idealizadores e mantenedores. Nas informações postadas e buscadas, criou-se o conceito do tudo meu, do eu sei tudo, do sou melhor e os outros são inferiores, e por aí vai. A rivalidade conseqüente alcançou tal nível negativo que os freqüentadores evitam citar os nomes dos “adversários”, como para afastar o mau olhado. É comum o registro de frases como: o outro Blog: o Blog da bruxa; o Blog do mago, etc., com conotação pejorativa como acontece entre torcidas rivais de times de futebol. Por conta disso, comentaristas normalmente evitam freqüentar o terreno inimigo para não ser alvo de hostilidades, e assim todos saem perdendo.

A partir do momento em que os formadores de opinião e moderadores dos Blogs modificarem essa postura, passando a conviver como parte de um todo necessário à propagação da informação, com certeza todos sairemos lucrando. O sentimento de união será enaltecido e a busca pelo ideal se tornará menos desgastante. O conhecimento é patrimônio universal e a informação é o instrumento que leva a ele. Se prevalecer o bom senso, a troca de conhecimentos ganhará corpo. E os Blogs funcionarão como pedras de um só jogo manuseadas por todos na busca do ganho coletivo. Pois nossos inimigos são outros.

Cada Blog, a partir da sua criação e de sua aceitação, não precisa necessariamente ter público próprio. Pois desde que se proponha a ajudar determinada parcela da sociedade, ele pertence a todo esse segmento e em função dele deve pautar seu comportamento. Entre os Blogs não há inimigos. Assim como não existem mais sabidos ou menos burros. Mais donos ou menos donos. Neles todos se igualam e esse nivelamento é necessário e salutar.

Convivamos em harmonia, portanto: Cecília, Juarez, Marcos, Medeiros, Motta, Romildo. Vamos todos dar as mãos para melhor defender o que é nosso de fato, e que corre sérios riscos – o patrimônio do PB1.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 14/01/2011.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Carta ao Banco do Brasil

De João Rossi Neto ao Presidente.

Exmo.sr.dr. Aldemir Bendine

DD. Presidente do Banco do Brasil S.A


Senhor Presidente,


ALTERAÇÃO NO REGULAMENTO DO PLANO 1 DA PREVI- Superávits - Depois de tudo que foi feito, inúmeras reuniões, acordos fechados e assinados por esse banco e entidades representativas de participantes e assistidos, plebiscito com votação expressiva, aprovação de alguns Órgãos Reguladores e com a participação de autoridades governamentais nas etapas das negociações, esse somatório de procedimentos gerou expectativas em mais de 120.000 pessoas, que estão ansiosas e revoltadas com a demora no desfecho do assunto, a grande maioria já nem acredita mais que isso será concretizado.

2. Se esse acordo fechado e sacramentado fizer água, indubitavelmente à imagem do banco vai ser desmoralizada, pois fatalmente o fato por ser de grande repercussão vai chegar à imprensa, como quebra de palavra e compromisso de uma entidade governamental secular que sempre primou pela seriedade, que é o Banco do Brasil.

3. Depois da aprovação do DEST em 27/12/10, o processo que deveria estar na Secretaria Executiva da Fazenda e, ainda, não chegou ou não foi localizado naquele órgão, conforme e-mail do Sr. Waldir Quintiliano da Siva, Assessor de Gabinete, de 12/01/11, às 4:38 h. Nós, aposentados, juntos com esse banco somos os maiores interessados no deslinde da pendência, entretanto, ficamos impotentes e só podemos fazer pedidos aos órgãos reguladores para que agilizem o trâmite dos papéis, mas como o paradeiro dos documentos é incerto e não sabido, isso impossibilita a Secretaria Executiva da Fazenda de fazer o seu trabalho.

4. Acho que a medida mais prática seria acionar o DEST e descobrir o número do ofício, data, meio de transporte, utilizado para encaminhar o processo a Secretaria Executiva da Fazenda e repassar a esta as informações para subsidiar pesquisas, visto que houve mudanças radicais no órgão, inclusive a substituição do Secretário que, hoje, é o Sr. Nelson Barbosa e isto pode ter contribuído para a desinformação e a confusão estabelecida. Nada mais justo que esse banco, como membro do Governo fazer este trabalho e colocar um ponto final neste imbróglio.

5. Ficamos na expectativa de notícias positivas sobre o assunto.

Atenciosamente.

João Rossi Neto.

Obs. do Blog: Reprodução e publicação autorizadas mediante citação do nome do autor e da fonte.

Marcos Cordeiro de Andrade - Curitba (PR) - 13/01/2011.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Ditadura

Caros Colegas.

Não há como assimilar a opressão ditatorial imposta aos aposentados e pensionistas do PB1, da PREVI. O Banco do Brasil, mero patrocinador, age com desmedida tirania na condução indevida dos destinos do Fundo, atropelando tudo e todos em seu caminho numa postura de senhor absoluto, dono inquestionável. A imposição primorosamente urdida não respeita direitos instituídos constantes em normas e Leis. Até porque para amparar sua sórdida trajetória fabrica suas próprias normas e Leis, fechando os olhos para a Ordem e o Progresso que deveria prevalecer em salutar convivência com seus patrocinados indiretos. E tudo trama e aplica com o beneplácito das autoridades “competentes” e da providencial cegueira da Justiça.

Dentre as aberrações que os regimes políticos acobertam, nenhuma fere mais a dignidade humana do que a opressão econômica. A humanidade sempre conviveu com situações restritivas às suas necessidades e convicções, impostas por ajuntamentos e grupos perniciosos à sociedade. Mas nenhum paralelo se pode indicar para situar a imposição do poder pela força do dinheiro. E, como num moto perpétuo, o ciclo é formado pela força que o dinheiro dá ao poder para ter dinheiro para manter a força que garante o domínio absoluto sobre minorias.

Nós estamos inseridos nesse contexto opressivo.

Na condição de participantes e assistidos, há muito fomos dominados e amordaçados pelo jugo maquiavélico do Banco do Brasil, como patrocinador do nosso Fundo, a PREVI. Julgando-se dono e patrão, como se lidasse com uma empresa subsidiária impregnada de robóticos personagens, impõe sua vontade através de prepostos subservientes vendidos por belos salários - com o poder de soldo pago a mercenários.

No momento atual tudo que gira em torno da PREVI obedece aos ditames do patrocinador para lhe gerar lucros. Desde as alterações estatutárias até as escolhas dos dirigentes tudo tem sua participação determinante. Os normativos são adaptados em seu benefício; o patrimônio é posto a gerar sobras e dividendos para usar quando e como entender apropriado; todo o fluxo financeiro da Caixa de Previdência passa obrigatoriamente por seus cofres. E além de tudo mete a mão no dinheiro dos aposentados e pensionistas numa apropriação sem amparo legal.

Num monopólio proibido por Lei até mesmo os benefícios dos assistidos somente podem ser pagos através dele, que determina datas e prazos desrespeitando a portabilidade assimilada pela comunidade econômica nacional, que ele não aceita nem permite à sombra da sua própria lei que se sobrepõe à Lei Maior do País. Sabe-se lá a razão!

Todo esse desrespeito e expropriação, impostos a uma comunidade que beira a casa de 120.000 famílias, poderia redundar em tragédias em série não fosse a bendita base da formação do nosso povo.

Damos graças a Deus por pertencer a uma sociedade pacata e ordeira herdada das nossas origens. Pois temos a resistência dos escravos para suportar maus tratos. Temos a docilidade do índio, a sabedoria do europeu e o inabalável espírito cristão arraigado no ocidente.

Não fora tudo isto e a desgraça já teria se abatido sobre irresponsáveis “responsáveis” como ocorre em países ditos civilizados, de primeiro mundo. Mas, avessos à barbárie, não temos índole beligerante e não somos dados a fanatismos. Não fazemos justiça com as próprias mãos e não defendemos a pena capital. E portamos o perdão e a tolerância como armas que não derramam sangue, pois pregamos a paz e a praticamos.

Mas para tudo há um limite e rasgos de loucura devem ser temidos.

Temos que agir o quanto antes. Há muito a ser feito - que podemos e devemos fazer na PREVI e em volta dela para resgatar a dignidade usurpada. Faz-se necessário expulsar os parasitas da cúpula através do voto com chapas limpas; enxugar o Estatuto com exclusão de cláusulas ditatoriais e introdução de melhorias; avançar na busca da portabilidade; derrubar normas inconstitucionais; exigir conduta aceitável das entidades ditas representativas; buscar união das forças bem intencionadas e denunciar falsas lideranças.

São essas coisas que estão ao nosso alcance que precisam ser trabalhadas para nos livrar do cabresto do BB enquanto estamos vivos, e para afastar essa herança maldita que compromete nosso final de vida com dignidade, e o futuro dos nossos dependentes.

Mãos à obra!

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) - 12/01/2011.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Mais Ações

Caros Colegas.

A AAPPREVI tem orgulho em anunciar o ajuizamento de mais quatro processos em favor de associados seus (RMI – grupos K/N). Faltando um mês para o primeiro aniversário, a Associação já tem o nome transitando pelos Tribunais do Rio com 18 processos ajuizados, sob os cuidados da Assessoria Jurídica:

Advocacia Almeida Brito – Curitiba (PR)

- RENDA CERTA - 1° lote – 45ª VC – Proc.No 0185131-94.2010.8.19.0001
- RENDA CERTA - 2° lote – 49ª VC – Proc.No 0365250-50.2010.8.19.0001
- CESTA ALIMENTAÇÃO – 1° lote - 44ª VC - No 0129640-05.2010.8.19.0001
- CESTA ALIMENTAÇÃO – 2° lote - 33ª VC - No 0365260-94.2010.8.19.0001

Escritório Sylvio Manhães Barreto – Rio de Janeiro (RJ)

1º lote
- RMI – Grupo A – 12ª VT - PROC. Nº. 0001411-44.2010.5.01.0012
- RMI – Grupo B – 12ª VT – PROC. Nº. 0001410-59.2010.5.01.0012
- RMI – Grupo C – 72ª VT – PROC. Nº. 0001450-55.2010.5.01.0072
- RMI – Grupo D – 78ª VT – PROC. Nº. 0001400-11.2010.5.01.0078
- RMI – Grupo E – 76ª VT – PROC. Nº. 0001427-97.2010.5.01.0076
- RMI - Grupo F – 14ª VT – Proc. Nº. 0001458-12.2010.5.01.0014
- RMI - Grupo G – 47ª VT – Proc. Nº. 0001470-24.2010.5.01.0047
- RMI - Grupo H – 47ª VT – Proc. Nº. 0001473-76.2010.5.01.0047
- RMI - Grupo I – 48ª VT – Proc. Nº. 0001461-59.2010.5.01.0048
- RMI - Grupo J – 47ª VT – Proc. Nº. 0001472-91.2010.5.01.0047
- RMI - Grupo K - 57ª VT - Proc. Nº. 0001466-54.2010.5.01.0057
- RMI – Grupo L - 47ª VT – Proc. Nº. 0001483-23.2010.5.01.0047
- RMI – Grupo M – 47ª VT – Proc. Nº. 0001488-45.2010.5.01.0047
- RMI – Grupo N – 68ª VT – Proc. Nº. 0001469-73.2010.5.01.0068

Os integrantes dos grupos acompanham o andamento das ações diretamente no Site como se estivessem no Fórum manuseando os processos. As ações judiciais impetradas pela AAPPREVI podem ser integradas pelos associados enquadrados nos pleitos, sem limite da quantidade de processos, e sem arcar com quaisquer despesas. O patrocínio da Associação é responsável pelo custeio integral (Custas processuais, honorários, perícias e até sucumbência, no caso de insucesso). Também não há taxas de adesão, incidência de comissões ou assinatura de contrato de prestação de serviços. A gratuidade assegurada ao associado é suportada pela mensalidade de R$ 10,00, devida pela condição de sócio, destinada ao pagamento de Honorários advocatícios estipulados em Contratos. A AAPPREVI sobrevive com a arrecadação por subordinar-se às despesas estritamente necessárias ao funcionamento, isto porque não paga aluguel e seus dirigentes não percebem salários ou outros benefícios pecuniários - todos se dedicam voluntariamente.

No momento encontra-se em fase de ajuizamento a Ação IR – 1/3 PREVI (Fazenda Nacional) e continuam abertas as inscrições para os lotes seguintes dos Processos ajuizados (Renda Certa, Cesta Alimentação e RMI). Outras Ações já têm estudos da viabilidade concluídos, cujos enquadramentos serão oportunamente divulgados.

Consulte o site www.aapprevi.com.br – Assessoria Jurídica - para conhecer seu enquadramento nas Ações e participe.

Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 11/12/2010.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Questão de ética

Caro Rossi.

From: Presidência - AAPPREVI
To: João Rossi Neto
Sent: Monday, January 10, 2011 5:03 PM
Subject: Blog do Medeiros

O Medeiros tem postado seus comentários como se fossem direcionados a ele. Isto acontece? Sempre pensei que você os enviasse ao Blog Previ Plano 1, primeiramente, por isso o atendo com presteza e prioridade absoluta, sobrepondo essa atenção até mesmo aos nossos assuntos mais urgentes. Pode explicar?

Abraços,

Marcos Cordeiro de Andrade
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De: João Rossi Neto
Para: Presidência - AAPPREVI
10/01 – 19:18
Assunto: Blog do Medeiros.

Marcos,

Hoje, eu ia falar com você sobre isso. Eu nunca postei sequer uma mensagem no blog dele e estou bastante irritado com essa situação. Parece que tem um anônimo fazendo este trabalho duvidoso, de copiar do seu blog e colar no dele. Precisamos descobrir o autor dessa façanha. Todas aquelas mensagens que estão no blog do Medeiros não foram enviadas por mim e aquilo representa uma traição ao Previ Plano 1 e que o Medeiros não poderia veicular. Sei que é uma pessoa do bem e que trabalha para a mesma causa, mas é deselegante esse tipo de coisa. Não aceito e peço que doravante ele não publique mais nada sem a minha autorização. Gostaria que isso fosse publicado, com o objetivo de encerrar este assunto.

João Rossi Neto
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Marcos Cordeiro de Andrade - Curitiba (PR) - 10/01/2011.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Confissão de culpa

Caros Colegas.

Algo de bom há que sobrar depois de tudo isto que acontece com o crédito prometido e ainda não efetivado. Toda promessa gera uma expectativa e toda quebra de compromisso leva ao descrédito de quem falta com a palavra dada.

Sempre que alguém é responsável por um feito de vulto, o normal é seu nome permanecer na crista no noticiário em que seu ato tem influência positiva. Mas, quando alguém comete um desatino, um gesto impensado ou é protagonista de evento prejudicial a outrem simplesmente some do mapa. Desaparece do noticiário e se esconde debaixo de sete capas para fugir à sanha dos prejudicados pela sua insensatez.

No momento buscam-se notícias dos donos dos nomes recentemente badalados no noticiário da internet, inicialmente inscritos como heróis que alcançaram feito histórico no nosso meio. Eles cuidaram dos assuntos da distribuição do superavit da Previ, e decidiram erroneamente em nome de milhares de crédulos representados que lhes confiaram o seu sustento – presente e futuro.

Enquanto perdurou a expectativa de que bem cumpririam o papel em que se arvoraram, seus nomes mantiveram-se badalados e respeitados. Depois, quando usaram e abusaram da confiança de todos, sumiram por vontade própria, supõe-se. Será que reconheceram que fizeram besteira? Por que se escondem? Ao que tudo indica o seu afastamento denota uma confissão de culpa, pois, de fato, agiram mal.

Apesar de continuarem ocupando os mesmos cargos de antes do acordo, não se sabe o que é feito deles, logo agora, no momento em que sua presença no noticiário seria imprescindível. Isto porque é chegada a hora de empenhar-se no cumprimento do compromisso assumido e explicar o inexplicável – por que a questão alcançou esse estágio de desenlace duvidoso?

Por tudo isto fica a certeza de que estão ocultos voluntariamente. No momento em que inequivocamente aflora o entendimento de que a sua representatividade foi usada indevidamente, e que o fruto da negociação em que supostamente saíram como vencedores não se faz presente, é inconcebível que não apareçam para cobrar providências que honrem o seu nome e a palavra dada, e dêem satisfação ao “seu público”.

Ainda mais porque outros nomes tomam nas mãos a bandeira que eles, ora desacreditados, antes portavam com uma imerecida altivez. Eles, que privam da intimidade das mesas de negociações com a alta cúpula do BB e da PREVI, como pseudo-representantes da massa de dependentes do PB1, deveriam mostrar a força alardeada e advinda da promiscuidade exercida com o poder, para contestar a indignidade ora gritada por nomes de homens honestos e sinceros, ditos menores que eles que são portadores da fama de dirigentes de entidades representativas.

Graças aos céus esses supostos nomes menores vêm a público externar o seu descontentamento com cobranças certeiras e incriminações bombásticas. E de sua corajosa interferência também vem a garantia de que a liberação do crédito prometido acontecerá em função das pressões exercidas corajosamente. São tantos os que se prestam a enfrentar o poder, aparentemente real, mas imaginário do Banco do Brasil, e que decididamente o fazem, que é até temeroso citar nomes para não se cometer injustiças. Mas, pela constância dos seus libelos, pela veemência imposta aos seus escritos, vale pedir desculpas a maioria dos não mencionados e enumerar outros, igualmente honestos e destemidos: Adrião, Aristophanes, Edgardo Rego, Eustáchio, Faraco, Giongo, Heráclito, João Rossi Neto, José Álvares, Juarez Barbosa, Medeiros, Paulo Motta, Raposo, Tollendal, e muitos mais que certamente engrossarão essa respeitável galeria de notáveis na hora precisa. E se temos esses nomes não há porque sentir saudades dos que se escondem.

Todavia, como nem tudo são flores, se não lhes fecharmos as portas logo estarão de volta, valendo-se da máxima de que o brasileiro tem memória curta. Com a nossa permissão voltarão para tratar dos mesmos assuntos e repetir as tristes façanhas que os fizeram desaparecer por uma temporada em que não deveriam ficar ausentes.

Se não quisermos ser desapontados e prejudicados novamente, temos que nos empenhar em afastar os sumidos das tratativas que se avizinham. É hora de dar vez aos nomes que despontam para ingressar nos novos tempos – de esperanças e concretizações.

Para tanto, é dever consultar o CANAEL e formar agenda com nomes inelegíveis para cargos na PREVI. E em tudo que diz respeito aos interesses dos participantes, aposentados e pensionistas do PB1.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 07/01/2011.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Sorteio de um computador

Caros Colegas.

Dentro da programação para comemorar o seu primeiro aniversário, a AAPPREVI está elaborando um calendário de festividades direcionadas ao benefício dos seus associados, contando com o empenho dos Dirigentes e sem onerar a arrecadação além do estritamente suportável.

Para não comprometer a normalidade do funcionamento e observando a bem sucedida política de bem servir com pouco dispêndio, iniciamos o ano instituindo o sorteio de um computador portátil com a participação de todos os sócios - antigos e os novos que venham a se filiar até 22/03/2011. Isto se limita à forma de declarar o reconhecimento pela confiança depositada, informando que o Regulamento do Sorteio que disciplina a condução da premiação, com orientação segura aos participantes, está disponível no site da associação (www.aapprevi.com.br).

Dentro do mesmo cronograma festivo, breve serão anunciados novos ajuizamentos de Ações patrocinadas em benefício dos sócios, obedecendo aos mesmos padrões observados para os 14 processos que já tramitam no judiciário em nome da AAPPREVI, ou seja, sem nenhuma despesa para o participante (além da mensalidade de R$ 10,00), uma vez que a Associação arca integralmente com essas despesas (custas judiciais, honorários advocatícios e perícias, sem cobrança de taxas ou comissões e sem imposição de contratos de adesão).

No decorrer do ano que passou acumulamos experiência no trato dos assuntos em que estamos empenhados, o que nos dá a certeza de que comemoramos o primeiro aniversário com mais convicção de que podemos fazer muito mais, com a consolidada colaboração do conjunto dos associados.

Orgulhosa por contar com tão seleto grupo de seguidores, a Diretoria da AAPPREVI renova a promessa de bem servir a todos em obediência irrestrita às determinações e limitações contidas no Estatuto da Entidade.

Feliz Aniversário a todos!

Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 06/01/2011.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Rapidez e eficiência

Caros Colegas.

Fosse a PREVI correta no trato com seus participantes e dedicasse a eles a mesma eficácia e presteza com que defende seus interesses comerciais, com certeza a vida de todos que dela dependem seria mais amena e menos sobressaltada.

Hoje, dia 05/01, mesma data em que um jornal de expressão nacional edita reportagem que desagrada à lucrativa organização comercial PREVI, a resposta defensiva vem em cima da notícia, quase tão rápida quanto a repercussão negativa transitada na bolsa de valores por conta da denúncia impressa.

Enquanto isso a outra PREVI, organização de fins não lucrativos adota a condenável postura de nada informar aos seus “acionistas majoritários” sobre o que ocorre com o que é do seu interesse, como a dizer: danem-se, já não preciso de vocês, pois não me dão lucro!

Ironias à parte, pois oficialmente não existem essas duas empresas, lamentavelmente é isso o que faz supor o descaso registrado no tratamento dado pela PREVI aos participantes e assistidos do Plano de Benefícios N° Um.

Depois de imprimir a mais desavergonhada concordância a um escandaloso acordo comercial firmado com o patrocinador, a nossa Caixa de Previdência dá as costas a todos os seus dependentes e os deixa entregues à própria sorte para cumprir compromissos assumidos contando com suas promessas vãs. Promessas essas que foram direcionadas com o propósito de arregimentar simpatia à propaganda de adesão ao acordo e que, depois da rapidez imprimida à consecução, puseram uma pedra em cima do assunto descumprindo prazos apontados. E o que é pior, deixando a todos na mais completa ignorância de quando o dinheiro prometido como barganha irá ser creditado – como se esse dinheiro não lhes pertencesse por direito.

Faz-se necessário, portanto, que a Direção da PREVI acorde para suas responsabilidades e ordene tratamento digno aos participantes e assistidos, de modo a tornar menos estressante o relacionamento mútuo ora existente. Basta para isto dedicar um pequeno espaço no seu site “comercial” ao trato com a parte não lucrativa da Empresa, e passe a informar o mínimo necessário do que diz respeito aos aposentados e pensionistas.

Também, é preciso dar cumprimento honroso aos compromissos assumidos, com observância irrestrita aos prazos indicados e em respeito aos seus fiéis instituidores. Afinal, vale lembrar que estes que hoje lhe dão “prejuízo” são os responsáveis pelo estupendo patrimônio ora existente para suportar suas bilionárias transações comerciais, cujos resultados são sugados pelo patrocinador, seu sócio “comercial”. E é bom lembrar que esse invejável patrimônio é fruto da centenária poupança amealhada à custa de sangue, suor e lágrimas desses contribuintes do passado – principalmente muito suor no passado, e muitas lágrimas na atualidade.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 05/01/2011.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Organização de Mescla

Caros Colegas.

A PREVI hoje se constitui numa mistura de coisas diferentes para terror dos seus associados e legítimos donos. Fugindo totalmente à atividade fim, tornou-se uma empresa lucrativa a serviço do Governo – figura alheia ao seu quadro social, pois não detém cota de participação na sociedade.

Ocupada gradativamente por pessoas desvinculadas dos seus princípios, a PREVI transformou-se num ninho de predadores encastelados na sua cúpula diretiva. Sindicalistas e marqueteiros, políticos todos, assenhorearam-se do poder para dar as cartas e agir ao bel prazer impingindo a Mescla com o propósito de servir ao Banco do Brasil - como preposto do Poder Central. O Governo, sempre ávido em botar a mão no dinheiro alheio, dá continuidade a uma prática de meio milênio que teve origem na fase do Brasil Império, quando o ouro era roubado descaradamente pelos seguidores do rei.

Reza o Estatuto da PREVI que ela é uma Organização de fins não econômicos, formada para conceder complemento de aposentadoria, e pensões, aos seus associados – todos de uma mesma classe de ex-trabalhadores dos quadros do Banco do Brasil. Em nenhum lugar está dito coisa diferente. Nem mesmo as seguidas alterações estatutárias maliciosamente forjadas conseguiram modificar esse entendimento: a Caixa de Previdência pertence aos seus sócios e somente a eles lhe é dado servir.

Todavia, ao poder avassalador do patrocinador, avalizado pelo Governo, normativo nenhum é respeitado. Nem mesmo as leis são obedecidas, pois o centro da incompetência e do desrespeito aos princípios básicos da democracia dita e edita suas próprias normas, sobrepondo-se à Carta Magna do País para cercar-se da impunidade que lhe concede o arbítrio, e dá o direito espúrio de dilapidar o patrimônio do Fundo de Pensão dos aposentados e pensionistas que o criaram - o fizeram crescer e dele dependem para sua sobrevivência, agora ameaçada pela rapinagem instituída oficialmente.

Na atual conjuntura, o patrocinador pode tudo. Até mesmo praticar terrorismo branco em direção aos participantes do Fundo, ao deixá-los desorientados à falta de informações sobre o que grassa nos seus domínios. No corpo diretivo da PREVI subentende-se haver elementos eleitos pelos associados para defendê-los. Mera suposição afinal, porque até estes se submetem ao jugo. E a PREVI, subserviente apêndice do Banco do Brasil, além de acatar suas determinações sem questionamentos, ainda se dá ao desplante de sonegar informações aos seus associados naquilo que mais lhes interessa – o destino do dinheiro do seu lídimo sustento. Isto se explica com superficial análise de ocorrência recente. Depois de encenar uma concordância suspeita, o Banco separou para si metade do superávit destinado à melhoria de benefícios. Mesmo desenquadrado por não ser um dos beneficiários legalmente instituídos, determinou que o restante fosse distribuído de acordo com suas próprias regras. Mas nem essa parte do “acordo” está cumprindo, uma vez que os seus desígnios foram satisfeitos, pelo que se deduz.

Este Natal que passou, juntamente com as festividades do término do ano, nunca mais sairá da lembrança dos participantes do PB1. Independente da ala em que formou na votação do “plebiscito” ninguém saiu vencedor, pois além de enganados pela dubiedade do conhecimento dado, o aceno que foi feito remetia ao entendimento de que o ano não terminaria sem que se visse a cor do dinheiro. No entanto, além de nada ter sido pago nada foi dito relativamente à data em que o crédito será feito. E é justamente aí que reside o terrorismo bem ao gosto dos mandantes: para manter o domínio sobre os reféns é primordial deixá-los sob total escuridão. Pois o medo e a ignorância inibem as forças impedindo qualquer reação em direção à liberdade.

Por isso a PREVI nada informa.

Em que pese possuir um dos parques informáticos mais bem estruturados do país, o site da PREVI, que deveria se prestar à informação precisa de tudo que diz respeito aos associados, somente serve aos interesses do patrocinador – seu senhor absoluto. O noticiário é inócuo enquanto dirigido aos participantes, pois somente trata de assuntos do Fundo como empresa de fins lucrativos, para deleite do Banco do Brasil e do Governo, sempre em dia com o montante disponível para sacar.

Enquanto essa postura de servilismo não se modificar os participantes e assistidos permanecerão reféns do patrocinador que continuará sua saga dominadora. Por isso urge que mudanças sejam efetivadas para desinfetar a PREVI da sujeira de que está impregnada. Há que se insuflar a revolta entre os poucos que possam contribuir para o saneamento. Lideranças dos aposentados e pensionistas precisam vir a público denunciar irregularidades. Associações que os congregam devem abandonar o estado de letargia e sacudir os poderes. A Federação das Associações tem a obrigação de agir de conformidade com o poder que lhe conferem 32 afiliadas com o mesmo propósito: defender incondicionalmente os interesses dos aposentados e pensionistas que dependem da PREVI. Ou se faz algo agora, já no início do ano, ou cedo será tarde demais para estancar a sangria iniciada na jugular do nosso Fundo de Pensão.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 01/01/11.