sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Eleições para CASSI e PREVI


Marcos Cordeiro de Andrade

Caros Colegas,
Mais uma vez a cena se repete, com campanhas eleitorais se instalando no seio da comunidade dos aposentados e pensionistas oriundos do Banco do Brasil. E, como rotina modorrenta, teremos nos próximos meses eleições para suprir cargos diretivos nas nossas duas Caixas – CASSI e PREVI – sem que mudanças significativas sejam esperadas, pela repetição do discurso.
Como sempre, espertas manobras dão o tom das campanhas para elaboração de chapas de modo a privilegiar a “situação” - para manter no poder os mesmos grupos que se revezam exercitando a dança das cadeiras. Quem tiver curiosidade para buscar nos alfarrábios das associações os panfletos das muitas eleições passadas, onde constam os nomes dos candidatos em disputa, verá que não há possibilidade de alternância no poder. Porque há décadas as caras não se renovam, apenas ganham mais rugas, criando chapas recheadas de “experientes” dirigentes. Quase todos eles vinculados a sindicatos e associações de aposentados e pensionistas, quiçá a federações e confederações.
Em tudo isto, de lamentar sobremaneira a impossibilidade de se eleger gente não comprometida com o corrosivo esquema estacionado, e que somente dá vez a que se “renovem” diretorias em troca-troca com os mesmos nomes viciados que se alternam no poder. Faz-se isso enaltecendo a longevidade desses candidatos na ocupação dos cargos em disputa, com o indicativo de que têm consagrada “experiência”, exatamente por já conhecerem os caminhos que os levaram, e levam, aos cargos e funções numa disputa sem graça. Como se essa alegada “experiência” os fizessem únicos em competência, honestidade e produtividade, de modo a não se procurar e conseguir renovação.
É bom lembrar que a experiência conseguida no exercício de cargo eletivo funciona como uma via de mão dupla, dependendo de quem a tem e do uso que se faça dela. Se de um lado o gestor honesto e de bons propósitos usa essa experiência para bem desempenhar o legado concedido pelo voto, de outro, se é o oposto da honestidade e dos bons princípios, cada vez mais usará os conhecimentos adquiridos para aprimorar a esperteza, ou capacidade de enganar trouxas que lhes dão votos inconsequentemente. Ou, melhor dizendo, se geriu de má forma, se foi desonesto no trato das esperanças dos eleitores e trabalhou em causa própria auferindo benefícios e benesses em função dos cargos exercidos experientemente, essa “experiência” o fará transitar na contramão da história da Entidade a que serve ou serviu, em cujo topo da cadeia diretiva se instale – ou nela permaneça. Não podemos esquecer os sindicalistas que ingressaram na política das nossas Caixas para adquirir “experiência” com promessa de mudanças, que ocorreram sim, mas em via única – para aquinhoar o seu lado e o dos seus patrões – na medida em que foram se tornando “experientes”.
Vale lembrar que o termo “experiente” é definido como “aquele que tem experiência, que tem prática, que tem conhecimento das coisas”. Que tanto pode ser empregado para mostrar o lado bom de quem a tem como, lamentavelmente, pode mostrar quem não presta, pois, no jargão carcerário é “experiente” aquele que já praticou crimes seguidamente – que já roubou muitas vezes, por exemplo.
Por que então não dar vez apenas aos “experientes” assim nominados pela longevidade em anos vividos fora do poder e pelos conhecimentos de que sejam portadores, e que, até por isso, são “inexperientes” na arte de ocupar cargos por falta de oportunidades e, por conseguinte, sem vícios e desvios de conduta a manchar sua honra. E mais, até que se prove o contrário, portadores de honestidade e capacidade inquestionáveis, encimando o vasto currículo adquirido no comprovado papel de defensores dos direitos de aposentados e pensionistas espoliados.
Fiquemos atentos, porque as chapas estão para chegar às nossas caixas de Correio. Ao acontecer, façamos a comparação com eleições passadas e rejeitemos os nomes que, aos pares ou isoladamente, sejam contumazes frequentadores de jornadas eleitorais, onde participam alegremente da dança das cadeiras no sarau eleitoreiro, cujo resultado lhes dá muito mais que divertimento buscado por pés de valsa. Dá lucro bom e gordo. E somente a eles.
Nunca é demais lembrar que foram alguns dirigentes “experientes” que assinaram o acordo de doação de sete e meio bilhões de reais roubados à garantia da nossa velhice, que deveria ser merecidamente tranquila e que foi para o espaço como esperança morta, assassinada por “experientes” verdugos a soldo dos patrões. Leiam-se no rodapé do Acordo de Intenções os nomes desses hipócritas “defensores” dos direitos de aposentados e pensionistas.  Por conta deles, também, acabamos de perder 25% dos nossos benefícios em consentida má gestão do Fundo, ele mesmo administrado por “experientes” lacaios do patrocinador, observados pelas portentosas Entidades “experientes” que não se dignaram mover uma palha sequer para evitar essa catástrofe financeira. FAABB, ANABB e AAFBB, são os nomes delas, as três maiores forças representativas dos aposentados e pensionistas oriundos do BB, como se rotulam e que são presididas por “experientes” administradores que não querem abandonar a festa. E foram exatamente essas siglas que, ao lado da Contraf-CUT e de representantes do Governo da ocasião, firmaram os indigitados Termo de Compromisso e Acordo de Intenções que sacramentaram a desgraça financeira que se abateu sobre nós – hoje chancelada com o fim prematuro do BET e o retorno da cobrança indevida de contribuições para a PREVI.
E que ninguém ouse fazer oposição ao domínio desse trio. Eu que o diga, pois ao votar contra a doação bilionária na AGE da FAABB em outubro de 2010, encontraram um meio de banir a Associação que dirijo do seio da Federação (www.aapprevi.com.br – “Defesa da AAPPREVI” no lado inferior direito do site). Também me contemplaram com uma “Moção de profundo repúdio” com argumentos forjados ao bel prazer dos donos do poder.
Portanto, como o voto é secreto, não há porque temer as maldades de sabujos. E vote certo. Vote no candidato “inexperiente”, pois, sem ser uma “Brastemp” no ofício de brunir o interior de cofres, procurará mostrar serviço lavando a roupa suja das nossas duas Caixas de modo eficiente – e barato. Roupa suja essa representada metaforicamente pela imundície do acúmulo de desmandos, incúria e de administração temerária que esvaziaram o poder assistencial para o qual elas, as Caixas, de Assistência e de Previdência, foram criadas. Por nós e para nós. E por quem devemos lutar sempre.
Senão, babau!
Em tempo: Não sou candidato a absolutamente nada – nem pretendo. Quero apenas continuar dirigindo minhas criações (AAPPREVI, CANAEL, REVISTA DIREITOS e BLOG PREVI PLANO 1) que administro com independência e destemor, embora amargando no lombo oito processos judiciais por conta disso. Eis os filhos diletos, depois dos naturais, a quem me dedico de corpo e alma:
AAPPREVI – www.aapprevi.com.br
CANAEL – www.canael.com.br
Revista DIREITOS – www.revistadireitos.com.br
Blog Previ Plano 1 - www.previplano1.com.br  

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 31 de janeiro de 2014.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Ação "FGTS-TR"


COMUNICADO Nº 31 – AAPPREVI

Curitiba (PR), 28 de janeiro de 2014.

Caros Colegas,
A AAPPREVI vem informar que NÃO patrocina a ação “FGTS-TR” porque mantém a postura de NADA cobrar dos sócios pelas ações patrocinadas. E esta Ação é cara, com fundamentação controversa.
Também, ninguém precisa se filiar a alguma associação para participar dessa ação por onde ela seja oferecida. Até porque alguns sindicatos já cuidam do assunto de graça e a própria Defensoria Pública da União acena com Ação para beneficiar TODOS os envolvidos. E da DPU ninguém precisa ser sócio. Nem pode. Todo cidadão é seu beneficiário por natureza.
Vejam o que ela promete:
“A Defensoria Pública da União (DPU) prepara uma ação coletiva para tentar garantir a correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pela inflação. O objetivo é que todos os que tiveram saldo no fundo desde 1999 possam ser beneficiados por uma eventual decisão favorável. À época, eram 65 milhões de contas. Hoje, são 122 milhões.”
Eis a íntegra da matéria:
Atenciosamente,
Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo
www.aapprevi.com.br
www.revistadireitos.com.br
www.previplano1.com.br

sábado, 25 de janeiro de 2014

Ajuizada a Ação Civil Pública da AAPPREVI



Curitiba – PR, 25.01.2014
Aos associados da AAPPREVI,

A AAPPREVI tem a honra de comunicar que ontem, DIA DO APOSENTADO, ajuizou uma AÇÃO CIVIL PÚBLICA (Processo n. 0024406-92.2014.8.19.0001 – 8ª Vara Cível do Rio) em favor de todos os seus associados regularmente inscritos e daqueles que venham a se associar até o final de fevereiro, para que a PREVI continue o pagamento do BET e mantenha suspensas as contribuições.
Os principais fundamentos da Ação Civil Pública da AAPPREVI são os seguintes:
  1. Ilegalidade do art. 18 da Resolução MPS-CGPC n. 26/2008 que, extrapolando sua competência, determina a reversão dos saldos dos Fundos Previdenciais (Fundo de Destinação da Reserva Especial e Fundo de Contribuições) para a Reserva de Contingência;
  2. Existência de saldos nos Fundos Previdenciais capazes de suportar o pagamento do BET e de manter suspensas as contribuições por mais um tempo;
  3. Em razão da ilegalidade do art. 18 da Resolução 26 e da existência de saldos nos Fundos Previdenciais, a PREVI é obrigada a continuar com pagamento do BET e com a suspensão das contribuições.
Salientamos que a AAPPREVI luta incansavelmente em favor de seus associados, não medindo esforços na busca de dias melhores para os aposentados e pensionistas.
Para se associar e garantir a participação na Ação, clique aqui:

 Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo
www.aapprevi.com.br

José Tadeu de Almeida Brito
Advogado e Assessor Jurídico
OAB-PR 32.492 e OAB-RJ 185.032



sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Ação Civil Pública da AAPPREVI - ajuizada


 

INFORMATIVO da ASSESSORIA JURÍDICA – AAPPREVI

Curitiba (PR), 24 de janeiro de 2014.
Caros Colegas,
Com satisfação imensa comunicamos que o Dr. Tadeu ajuizou nesta tarde, às 17:48, nossa Ação Civil Pública.
Dedicamos esse feito aos sócios da AAPPREVI como presente pelo Dia Internacional do Idoso, pois pretendemos trazer o BET de volta e cancelar o retorno das contribuições para a PREVI.
Informamos que o processo já está disponível para consulta no Portal do Tribunal:
Processo nº 0024406-92.2014.8.19.0001 – 8 Vara Cível do RJ
Novos sócios poderão aderir com inclusão no rol de autores até o dia 20/02/2014.
Atenciosamente,
Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo
www.aapprevi.com.br

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Dia do Medo - II


Marcos Cordeiro de Andrade
Caros Colegas,
Neste dia 24 de janeiro se comemora o Dia Internacional do Idoso, que no nosso País nada tem para festejar. Ao contrário, os velhinhos e velhinhas dependentes da PREVI estão recebendo o mais terrível presente que poderiam esperar.
Tudo porque o maior e mais rico Fundo de Pensão da América Latina revela ser também o mais cretino de todos. O mais insensível e o mais incompetente no trato dos seus 120.000 participantes e assistidos do Plano Um. Se não bastasse ser reconhecidamente o que pior serve é, ainda, o que guarda na cúpula diretiva os mais sádicos e terroristas apaniguados do Banco do Brasil e do Governo.
Foi anunciado no seu site que o BET acabou e que voltamos a contribuir com mensalidades suspensas há seis anos. Isso significa que os benefícios dessa leva de mutilados pela incúria da PREVI estão com seus benefícios reduzidos em cerca de 25% mensalmente. Tudo por conta da inépcia de gestão, por aplicar mal os recursos garantidores das nossas aposentadorias e pensões por que pagamos por mais de trinta anos. No meu caso esses pagamentos remontam a 1962 – mais de 51 anos da minha existência.
E na maior cara de pau alegaram que essa supressão foi devida ao fato de que “o cenário econômico mudou: um período turbulento para a economia global vem gerando sucessivas perdas nas bolsas de valores”, como se dinheiro guardado virasse pó de um dia para o outro. Onde está a minha poupança e a de todos os outros? Por que não aplicaram essa grana toda com responsabilidade? Com que direito investiram nosso patrimônio em empresas podres? Para que diabo serve Costa do Sauipe instalado nos confins da Bahia? Para que gastaram dinheiro com mordomias para magistrados? Com ordem de quem pagam altíssimos salários aos seus “competentes” dirigentes?
Quem responde a essas perguntas?
Nós, aposentados e pensionistas, que temos a má sorte de depender dessa calamidade previdenciária, é que não temos respostas. Até porque não autorizamos nenhuma administração para gerir de modo temerário o que guardamos como garantia de velhice tranquila, mas que, por ironia do destino, nos volta como prêmio na consumação de um ato de terror para comemorar o nosso dia.
E que Deus nos acuda.
Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 24 de janeiro de 2014.  www.previplano1.com.br

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Janeiro negro


Marcos Cordeiro de Andrade


Caros Colegas,

Se com o BET já era difícil sobreviver com um líquido no contracheque beirando os três mil reais, imaginem como será sem ele. Com a agravante de pagar aluguel e não possuir bens para transformar em dinheiro, pois até o meu pequeno herói de aço foi vendido como sucata por não poder reformá-lo.
Sem servir de consolo, reconheço que minha situação financeira não difere muito do que amargam milhares de colegas aposentados e pensionistas. Tudo porque a insensibilidade, de mãos dadas com a incompetência, tomou de assalto a direção da PREVI nos tirando 25% dos benefícios a partir deste janeiro negro. Acresce que, além da extinção do BET, nos obrigam também a pagar contribuições arbitrariamente, atropelando o bom senso ao amparo de normas esdrúxulas criadas para beneficiar o patrocinador.

Sentimentos de revolta e indignação são poucos para prantear essa catástrofe financeira, fabricada conscientemente com fins condenáveis. Teria bastado um pouco de coragem aos “homens” da PREVI, levando-os a agir com hombridade e respeito ao Estatuto do Idoso e aos Direitos Humanos, e toda essa maldade seria evitada.

Resta-nos apenas confiar na Justiça Divina e na dos Homens. Com Deus nos entendemos com entrega em Suas mãos. Mas com a Justiça terrena teremos que agir sem delongas. Com veemência e bem assessorados, contando com a Ação Judicial da AAPPREVI que visa corrigir essas impropriedades.


Marcos Cordeiro de Andrade - Curitiba (PR), 16 de janeiro de 2014.


quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Ação da AAPPREVI pela continuidade do BET


COMUNICADO Nº 29 – AAPPREVI

Curitiba (PR), 08 de janeiro9 de 2014.

Caros Colegas,

Concluídos os estudos de viabilidade encomendados no dia 13/10/13, a AAPPREVI está apta a ajuizar Ação para exigir a continuidade do pagamento do BET, e para impedir o retorno do pagamento das contribuições ao nosso Fundo. Os fundamentos da Ação foram elaborados com base no entendimento da comunidade jurídica, sobretudo considerando estudos de especialistas em Direito Previdenciário – sem deixar de lado a jurisprudência pesquisada cuidadosamente pela nossa Assessoria Jurídica.   

Também foram consideradas opiniões abalizadas extraídas dos comentários e escritos de conhecedores do assunto existentes no universo do PB1 que, sem envolvimento direto e sem saber disso, em muito contribuíram para o aprimoramento da peça jurídica próxima da perfeição que dará origem à Petição Inicial.

Caso se consolide como irredutível a posição da PREVI, sem que haja desistência da intenção de suprimir o pagamento das parcelas restantes do BET, e sem que seja dispensado o retorno do recolhimento das contribuições, nossa Ação Judicial será ajuizada.

Face os impedimentos legais, onde há exigência de relação nominal atestando a regularidade de situação associativa, somente os sócios da AAPPREVI em situação regular serão incluídos no bojo do processo.


Agora com a opção de pagar as mensalidades por Cartão de Crédito (QUALQUER CARTÃO).

Atenciosamente,
Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo
www.aapprevi.com.br

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Reunião PREVI-ANABB/AAFBB/FAABB em 08/01/2014



Às Associações de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil

 Sr. Presidente e colegas.

 NOTÍCIAS PRELIMINARES DA REUNIÃO COM A PREVI

Presentes: O Presidente da PREVI, Dan Conrado, os Diretores Rene Sanda, Paulo Assunção, Vitor Paulo e Márcio (substituindo Marcel que está em viagem a serviço). O Conselheiro Fiscal Aldo Alfano, a Cons. Deliberativa Célia Larichia, Riede e Amaral pela ANABB, eu, pela FAABB, Gilberto e Odilon pela AAFBB.

Nenhum avanço concreto e isso me deixou frustrada.

 A Previ abrirá em sua página o que chamam de “hot site”, onde todas as questões serão debatidas com participantes e assistidos.

 Foram passados os dados contábeis que justificaram a suspensão do BET e a volta das contribuições. As Reservas Matemáticas atingiram, em grandes números, 114.600 bilhões, assim, pelas normas legais, a Reserva de Contigência que necessita ser 25% das R Matemáticas deve estar em 28.650 bilhões. O superávit bruto somou 22.200 bi, ou seja, para cobrir a necessidade da Reserva de Contigência são necessários 6.450 bi e os Fundos Previdenciais tinham o saldo de aproximadamente 2 bilhões que, mesmo revertidos, como manda a Resolução CGPC 26, ainda não cobrem a necessidade de recomposição da Reserva de Contigência.

 Pleiteamos, com relação ao Empréstimo Simples que fosse dada opção de que os colegas optem pela suspensão do pagamento das parcelas por um ano. Negaram sob a alegação de que o saldo devedor será corrigido mesmo ao longo do período em que os pagamenos das parcelas esteja suspenso, esse atingiria um valor muito alto e inviabilizaria por longo tempo que, quando voltassem a pagar, os colegas não tenham condições de renovar. Argumentamos que fosse suspenso por pelo menos seis meses, ou seja, que as pessoas pudessem solicitar a suspensão por 3 meses, ou 4 meses, ou 5 meses ou 6 meses. O Presidente Dan Conrado afiançou que uma vez aberto o período de opção pela suspensão pelos três meses já deferidos pela PREVI, avaliariam, pela adesão, o número de interessados na medida para abrir estudos quanto a possibilidade de oferecer essas demais opções, ou seja, até 6 meses.

 Foram colocadas as questões do teto, cuja determinação da PREVIC estão em fase de elaboração de um documento a que chamam de Termo de Ajustamento de Conduta; a questão da não cobrança de contribuições para quem já verteu ao longo da vida mais de trezentos e sessenta contribuições para a PREVI. Como esses assuntos não tiveram qualquer solução definitiva vou comentar posteriormente os argumentos da PREVI para todos esses temas. Vou retornar a Belo Horizonte e vou redigir detalhes das discussões. Tão logo termine repassarei aqui no grupo e em mensagens as Associações filiadas à FAABB. A ANABB e a AAFBB também irão redigir as informações e as análises que cada uma fez da reunião.

Isa Musa de Noronha

ES - Cobrança suspensa


ES – Cobrança suspensa de janeiro a março/14

Extraído do site da PREVI - 07/01/2014

Participante do Plano 1 poderá suspender cobranças de ES para os meses de janeiro, fevereiro e março/14

Operação para a suspensão dessas cobranças estará disponível no portal da PREVI ainda esta semana.

Participantes do Plano 1 que possuem contratos ativos de Empréstimo Simples (ES) poderão solicitar a suspensão da cobrança das prestações de janeiro, fevereiro e março de 2014. A operação, que ainda não está disponível, foi aprovada nesta terça-feira, 7/1, pela Diretoria Executiva e será implementada no autoatendimento do portal da PREVI.

Após a solicitação de suspensão do pagamento das prestações de seus contratos de ES, não haverá possibilidade de cancelamento da operação.

No período de suspensão das cobranças os encargos continuarão a incidir sobre o saldo devedor. Como o processamento da folha de janeiro já aconteceu, a cobrança da prestação deste mês será efetuada normalmente, mas para os que optarem pela suspensão, o valor da prestação será creditado posteriormente na conta corrente do mutuário cadastrada na PREVI.

Os prazos de pagamento dos contratos de ES com prestações suspensas serão prorrogados por três meses. Se no final do período contratado ainda existir saldo devedor remanescente, o valor poderá ser refinanciado em até seis meses.

Vale lembrar que conforme o regulamento do ES, o período de carência para quem já tem uma operação de Empréstimo Simples e tem interesse em renová-la é de seis prestações pagas, e não de seis meses. Se o contrato com prestações suspensas estiver dentro do período de carência, os meses de janeiro, fevereiro e março de 2014 não contarão para que seja efetuada a renovação do empréstimo.

Participantes que estejam em situação de inadimplência com a PREVI e que tenham demandas judiciais referentes a Empréstimo Simples e Financiamento Imobiliário não podem requerer a suspensão da cobrança das prestações do ES.

 

 

www.previplano1.com.br (Marcos Cordeiro de Andrade)

sábado, 4 de janeiro de 2014

Sem o BET, corri para a Caixa



Marcos Cordeiro de Andrade

Caros Colegas.
Até o ano que findou permaneci como cliente do BB desde o dia 15 de maio de 1962, data em que tomei posse no interior da Paraíba, alardeando com ufanismo que fui fiel a essa conta durante mais de 50 dos meus 74 anos.

Recentemente, o colega aposentado Holbein Menezes, 95 anos, declarou publicamente sua fidelidade ao Banco informando ter oferecido sua imagem para substituir gratuitamente a propaganda feita por figuras “globais” a peso de ouro - o que não foi aceito:
“Um cliente do BB (eu, Holbein) em cujo talão de cheque está escrito: “Cliente desde 06/1943.” Informei ao Presidente que mantenho conta EXCLUSIVA com o BB fez, portanto, SETENTA ANOS!!!!!!!! E nunca tive conta em outro Banco. E no BB jamais estive no vermelho, nem em conta corrente nem no cartão de crédito. Jamais fui inadimplente!

 Ainda: que trabalhei no BB durante 30 anos e um dia, SEM NEHUMA FALTA AO SERVIÇO, como consta da minha Carteira Profissional.”

 Mas, de que vale tudo isto se o Banco do Brasil, mesmo se dizendo ser o “Banco Bom Pra Todos” não dispensa tratamento digno aos seus antigos funcionários? Esses dois exemplos nos desobrigam de guardar fidelidade como correntistas, ainda mais agora quando nos são tirados um quarto dos benefícios previdenciários sem oferecimento de nenhuma alternativa para suportar o desastre financeiro subsequente.

Durante todo o tempo em que pairavam ameaças de extinção do BET, sem o pagamento das 12 parcelas restantes, mantive esperança de que o bom senso prevaleceria – e essa aberração não seria consumada. Mas, a “Diretoria Executiva” achou por bem voltar as costas para os assistidos abraçando a “causa” do mandante patrocinador. E numa nota apócrifa sentenciou a diminuição das aposentadorias e pensões em cerca de 25% a partir deste mês de janeiro sem oferecer nenhuma forma de compensação para superar a perda.
Por força do Estatuto, aposentados e pensionistas dependentes da PREVI só podem receber seus benefícios previdenciários através do Banco do Brasil. Essa imposição faz com que o BB tenha em sua carteira de clientes 88.000 assistidos do Fundo de Pensão sem direito à portabilidade amparada em Lei. Por conta dessa irregularidade, como instituição financeira detentora desse tipo de conta corrente ele não teme a concorrência. Com isso esse significativo segmento da sociedade vive à mercê do tratamento dispensado sem obediência aos mínimos critérios de dignidade.  Também, em que pese tratar-se de ex-funcionários ainda vivos, e de pensionistas dos que morreram, na visão do Banco não passamos de estorvos a perturbar a tranquilidade dos gerentes e demais servidores das agências, quando por eles procurados para tratar de assuntos financeiros na condição de correntistas de uma conta só.

Cansado de tudo isto, e como já há algum tempo suspeitava que o silêncio da PREVI simbolizava maus presságios, resolvi me precaver “retirando” minha conta do BB. Em parte como represália, em parte como busca de melhores ares escolhi a Caixa Econômica Federal para figurar como correntista. Para tanto procurei a agência mais próxima da minha casa e abri uma conta corrente normal, mediante apresentação dos quatro documentos básicos (RG, CPF, comprovante de residência e contracheque). Foi o bastante para que tudo que o BB deveria me disponibilizar fosse atrelado à nova conta: Cheque Especial, Cartões de crédito, Empréstimo Pessoal (CDC) e financiamentos (casa própria, veículos, seguros, etc.). Note-se que o líquido do contracheque apresentado monta cerca de três mil reais, apenas, e não tenho outra fonte de renda nem bens móveis ou imóveis.
Perdão por dizer “tudo que o BB deveria me disponibilizar” porque a Caixa oferece muito mais. Ela é inigualável em termos de eficiência e simpatia dos seus servidores, mais o respeito com que tratam aposentados e pensionistas de um modo geral na condição de idosos – o que não mais existe no BB de hoje.

Desconfio até que o Estatuto do Idoso tenha sido elaborado com participação do pessoal da Caixa, tal o modo exemplar como tratam os idosos em suas dependências. Lá, essas pessoas são cuidadas como clientes preferenciais, independente do tamanho de suas contas. Parece até que os funcionários designados para atendê-los ganham bônus em função das atenções dispensadas a quem deles se acerca. Porque se desdobram em gentilezas com paciência e simpatia – o que somente conheci no BB de outrora. Sem exagero algum, afirmo que tratamentos iguais somente nos dispensam nos nossos lares.

É bom lembrar que abrir conta em outro Banco para transferir todo dia 20 o que é depositado pela PREVI no BB é um direito de todos. Não é desobediência. É sobrevivência. Quem sabe assim alguém acorde para o valor que significa um volume de milhares de contas zeradas ao mesmo tempo, no mesmo dia de cada mês.
Portanto, abra sua nova conta e depois procure o algoz BB propondo negociação para pagar o que lhe deve, fugindo do jugo imposto sem o sufoco que a perda do BET impõe.

Vá pra Caixa você também! Lá será tido como GENTE. 
EM TEMPO: A AAPPREVI recorrerá à Justiça. O CONAD já autorizou - www.aapprevi.com.br

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 04 de janeiro de 2014.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

O BET acabou!



PUBLICADO no Site da PREVI – em 03/01/14

Período de distribuição de superávits chega ao fim

Diretoria Executiva da PREVI divulga carta aos participantes do Plano 1
Prezado Participante,

Após sete anos de utilização dos superávits do Plano 1 contabilizados em fundos específicos – conforme determinam as normas que regem os fundos de previdência fechados – será encerrado o pagamento do Benefício Especial Temporário (BET), bem como será retomada a cobrança das contribuições. Essa medida se dá em cumprimento às normas que determinam que a distribuição de superávit só pode ocorrer se a Reserva de Contingência for equivalente a 25% das Reservas Matemáticas.

O encerramento do pagamento do BET e a retomada da cobrança das contribuições ocorrem a partir deste mês para todos os participantes do Plano 1 e também para o Patrocinador.
Cabe lembrar que ao longo desses sete anos de distribuição de superávits, foram repassados aos associados mais de R$ 10 bilhões em benefícios, fato inédito na história dos fundos de pensão brasileiros. Alguns deles foram definitivamente incorporados ao Plano, como foi o caso da redução das contribuições em 40%, ocorrida em 2006, e a incorporação dos benefícios especiais de remuneração e proporcionalidade.

Com a suspensão das contribuições, a partir de 2007, os associados da ativa e aposentados foram beneficiados com mais de R$ 4,3 bilhões. Já o pagamento do BET proporcionou um repasse de R$ 4,6 bilhões, beneficiando inclusive pensionistas.

Ciente de sua responsabilidade estatutária, a Diretoria da PREVI reconhece a importância desses benefícios para a vida de todos os participantes. No entanto, em consequência do resultado do exercício encerrado em 31/12/2013, existe a necessidade de recompor a Reserva de Contingência com os recursos existentes nos Fundos de Destinação e de Contribuições do Superávit dos Participantes e do Patrocinador, conforme determina o artigo 18 da Resolução CGPC nº 26/2008.

O Plano 1 permanece superavitário e sem riscos para o seu equilíbrio e solidez, proporcionando tranquilidade a seus participantes. Contudo, o excedente contabilizado em Reserva de Contingência ao final de 2013 ficará inferior a 25% das Reservas Matemáticas, exigindo a sua recomposição. Com isso, será necessário utilizar a totalidade dos recursos, hoje contabilizados nos Fundos de Destinação e de Contribuições dos Participantes e do Patrocinador, para cumprir a regulamentação, não sendo mais possível continuar com o pagamento do BET e com a suspensão das contribuições.

Para os funcionários da ativa, vale esclarecer que os valores repassados para o Saldo Individual do BET não serão utilizados na recomposição da Reserva de Contingência. O saldo é de titularidade do participante e continuará a ser corrigido até o momento da aposentadoria do funcionário pela PREVI, conforme estabelecido no artigo 91 do Regulamento do Plano 1.

A diminuição do superávit acumulado do Plano 1 da PREVI é fruto das dificuldades conjunturais enfrentadas pelo mercado de capitais (a Bolsa de Valores iniciou 2013 com 60.952 pontos e fechou o ano em 51.507, queda de 15,50%). Além disso, houve aumento expressivo das Reservas Matemáticas do Plano (R$ 9,4 bilhões, aumento de 8,97%), reflexo do aumento da expectativa de vida dos participantes, dos reajustes salariais dos colegas da ativa e da correção atuarial dessas reservas (INPC + 5%).

Convém lembrar que, entre 2003 e 2012, enquanto a meta atuarial do Plano 1 variou em 207%, as aplicações em renda variável obtiveram uma rentabilidade de 601%, o que permitiu a utilização dos recursos excedentes para a melhoria de benefícios aos participantes a partir de 2006, inclusive o pagamento do BET.

Apesar do quadro conjuntural que prejudicou a geração de superávits superiores a 25% das Reservas Matemáticas, a Diretoria da PREVI mantém a convicção de que sua Política de Investimentos está no rumo certo e de que o resultado de 2013 será revertido no futuro com a melhoria no valor dos ativos, o que pode gerar novos superávits para o Plano.
A Diretoria da PREVI gostaria, mais uma vez, de se solidarizar com todos os participantes nesse momento. Reconhecemos nosso dever fiduciário ao tomar essa decisão, com o intuito de cumprir as normas vigentes, proteger a PREVI e garantir sua solidez ao longo do tempo. Em um contexto econômico desafiador, a gestão deve ser cada vez mais prudente com os recursos dos participantes que receberão seus benefícios ao longo de muitos anos.

Diretoria Executiva