sábado, 28 de agosto de 2010

De que vale tudo isso

Caros Colegas.

É triste o que vivenciamos. É muito triste conviver com a insensibilidade dos órgãos que nos assistem. Positivamente estamos abandonados. E, o que é pior, sendo explorados descaradamente exatamente por quem deveria nos proteger. Do Banco é compreensível a atitude. É perfeitamente cabível que atue a serviço do Governo, seu patrão, que pensa que é seu dono. Mas da PREVI esperava-se comportamento mais digno, mais humano e mais coerente com a sua formação. Afinal a Caixa não pertence ao Banco, nem ao Governo. Ela ai está graças ao seu passado, construído com o dinheiro desse bando de “velhotes que choram de barriga cheia”, como mal disse o presidente dos fracos e oprimidos, Sua Excelência o Senhor Luiz Inácio Lula da Silva.

Usando suas palavras, ouso dizer que nunca na história deste país se viu tamanho descaramento ao se tratar de assunto tão sério quanto uma classe e seus idosos. De nada adianta parte da sociedade se pautar em falsos slogans e tronchas informações de que os aposentados e pensionistas que recebem pela PREVI são privilegiados. Privilegiados como, se vivem das migalhas que transbordam dos seus próprios cofres? Desde quando ser roubado deslavadamente é privilégio? De onde tiraram essa idéia de que ser anoso neste país é alguma regalia? Como os fracos podem sobreviver em uma sociedade que somente reconhece direitos se exigidos através da força? Como pode uma categoria garantir seus bens e suas posses se não tem a cultura da violência? Como podem os aposentados e pensionistas se apegar ao que lhes pertence, e que o governo lhes toma, se os que detêm o poder somente conhecem a linguagem da greve, criada por eles mesmos?

Tudo isto é deveras lastimável. Metem a mão na poupança dos dependentes da PREViI sem medos como se, também, não lhes sobrassem culpas. E assim agem porque sabem que a essa categoria não cabe o direito de greve, pois aposentado não tem porque fazer greve. Só se for greve de fome. Mas isto seria o seu fim porque os deixariam morrer à míngua sem atendimento, para livrarem-se dessa carga que aos olhos do Poder é imprestável. Isto porque governos sucessivos já lhes exauriram as forças deixando-lhes os ossos à mostra. E as hienas do poder rejeitam-lhes os ossos porque têm muita carne fresca à disposição para se deleitar, compradas com o dinheiro desses mesmos pobres coitados. Desses velhotes inservíveis eles agora só querem as moedas amealhadas com a paga do trabalho forçado na época dos músculos fortes e da mente explorável. Porque hoje são infindáveis feixes esqueléticos que pesam nos ombros do governo já que reclamam por direitos e se apegam aos tostões que ao Planalto faz falta, por incompetência dos que lá se aboletaram, incapazes de gerar riquezas honestamente. Em apenas oito anos de governo não dá para competir com quem levou 106 para juntar dinheiro - mais precisamente 140 bilhões de reais. Ainda mais que essa dinheirama toda pertence a um bando de velhos em idade terminal que não têm como levar nada no caixão. Afinal, se vai ficar tudo para o governo depois que o último deles se for, lançar mão agora é apenas uma antecipação da fatalidade. E, também, no momento eles não precisam de nada para “aproveitar” os últimos dias de glória: ganham bem e são irresponsáveis; têm à disposição restaurante para comer “PF” a um real; remédios genéricos baratíssimos propícios à eutanásia; vacinas específicas para inocular vírus das mais variadas gripes com a promessa da cura impossível. Portanto é mole, mole apropriar-se da sua poupança e este governo não está inovando nada. Há precedentes. E sacar dinheiro dos Fundos de Pensão é como tirar bala da boca de criança.

Mas isso não é tudo. Até uma porcaria de empréstimo simples esperado por todos não é anunciado, mesmo quando é sabido que tudo já está delineado. Com prazos e limites fixados, os poderosos ficam fazendo politicagem para tirar proveito das honras do anúncio. Parece-lhes que os tomadores formam um bando de velhacos e caloteiros que nunca honraram as prestações vencidas. Mas mesmo que quisessem agir como velhacos e caloteiros não teriam como dar trambique porque a mensalidade é descontada na FOPAG. E as cabeças pensantes que determinam e liberam o mútuo sabem que os devedores já incorporaram ao seu orçamento o fruto do realinhamento anual amparado em normas específicas. Por isso fazer segredo das regras é comportamento sádico. Isto é desumano, deplorável e condenável sob todos os aspectos. Quem assim age não pode e nem deve voltar à posição de mando. Mas disso cuidaremos depois, com chapas imaculadas.

E não me venham falar em código de ética, pois não se enquadra. O conhecimento prévio das novas regras do ES é de vital importância para seus tomadores e a ninguém mais interessa. Então por que fazer segredo dos seus números? Acaso a divulgação vai quebrar a bolsa? Vai diminuir o PIB nacional? Vai provocar uma corrida aos bancos? Vai modificar as tendências das pesquisas eleitorais? Por que calar? Nós só queremos entender!

Por fim, o mais relevante de tudo é que, também, ainda temos um superávit a ser distribuído e com prazo de validade quase vencido. Superávit que ainda não foi aplicado como manda a Lei porque o Banco do Brasil tem planos para ele e faz da Lei o seu pão de cada dia. Juntamente com o superávit se encontra todo o patrimônio da PREVI. E o Poder já decidiu onde empregá-los ao seu bel prazer, mesmo sabendo que não pode mexer em um centavo do que ali está. Mas mexe. Mexe e tira. Mexe e rouba. E continuará tirando e mexendo e roubando se nada for feito.

Infelizmente de nada adianta apelar para as associações que deveriam proteger todo o patrimônio porque elas também se escondem. Parece que existe um medo terrível de peitar os poderosos. Uma covardia encadeada travando vontades, desejos e capacidades como se fossem iniciar uma luta fora da legalidade. E em algumas impera a lei de se dar bem sonegando informações.

É inadmissível que pessoas de duplo trânsito nada tenham o que dizer. Ora, se oficialmente freqüentam duas cúpulas forçosamente sabem das coisas que lá acontecem. Mas guardam para si o que têm obrigação de divulgar aos seus eleitores. E escondem informações preciosas e vitais para estes, que beiram o suicídio levados pelo desespero.

Os Eleitos da Previ participam de reuniões seguidas e delas saem mais ignorantes do que antes dos eventos. Somente divulgam amenidades e fotografias. Muitas fotografias onde estão sempre bem postos, enfatiotados, nem parecendo que a algumas dessas “reuniões proveitosas” foi o acaso que os levou através de um “convite inesperado”, no último instante. Depois ninguém ouviu, ninguém viu e ninguém fala. Tenham dó! É a cômoda e acovardada postura dos três macacos sábios.

Por tudo isto, esgotados os meios diplomáticos, há que se trilhar o caminho da justiça na busca de amparo aos assistidos da PREVI - enquanto é tempo. Alguém tem que tomar uma atitude e inflamar seus pares incitando-os à razão.

Se nem o conjunto das associações nem a Federação que as aglutina se prestam a exercer o papel caberá a alguma delas agir isoladamente, com responsabilidade, e tomar a tocha nas mãos para atear fogo no paiol. Para fazer muito barulho e estragos no reduto dos poderosos. Adentrar a Casa da Lei com força e com vontade. E isso terá que ser feito logo, pois não dá mais para esperar. A morte não dá prazos.

Mas haverá uma Associação com peito para tal feito?

Quem sabe?

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 29/08/2010.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Nosso caminho, nossa meta

Caros Colegas.

De tudo que ai se vê tiramos uma lição definitiva. A necessidade de se cuidar de mudanças nunca foi tão premente e oportuna como agora. Convivemos com expectativas cujos resultados serão determinantes para consagrar dias melhores. Ou para indicar a continuidade das incertezas com relação ao futuro e até mesmo quanto ao presente, que somente piora a cada dia que vemos passar por nós. Não podemos viver de promessas. O nosso amanhã já chegou e o nosso passado pede justiça.

Uma análise fria e desapaixonada comprova a falta de representatividade com que lidamos. Seja na PREVI ou na CASSI, e até nas associações que nos cercam, não contamos com defensores empenhados nas missões confiadas. Entra eleição e sai eleição, elegem-se candidatos e são empossados nos mais variados postos, mas não vislumbramos gestões independentes e comprometidas com o salutar desempenho das funções.

Também pudera, elegemos sempre os mesmos nomes. Nomes viciados com a mesmice administrativa, acomodados e acovardados diante da necessidade de inovar ao assumir seus postos. São nomes acostumados com cargos idênticos e sem capacidade empreendedora para implementar mudanças. Incapacidade alimentada por falta de vontade política ou pelos compromissos assumidos com grupos dominantes que atuam no campo associativo, sindical e patronal.

De nada adianta confiar nos “experientes” candidatos e aceitarmos seus slogans de campanha: vote em fulano que há “x” anos está à frente da associação tal; vote em beltrano que é dirigente sindical e participa da “luta contra o patrão desalmado”; vote em cicrano que vem de baixo, pois há mais de vinte anos não sabe o que é subordinar-se ao trabalho no Banco, mantendo-se por cima flutuando em cargos da Cassi e da Previ, sem nunca ter perdido uma eleição.

Isso de nada vale. E se levarmos o assunto para comparações corriqueiras, como na linguagem do futebol, veremos que está tudo errado com o nosso voto - eternamente desperdiçado. Máximas como “em time que está ganhando não se mexe” serve como ressonância para mexermos no time que está perdendo. A seleção do Dunga desandou. E foi mexida numa tentativa acertada para evitar novos fiascos. Os “experientes” foram trocados por carne nova e já no primeiro jogo mostraram serviço.

É chegada a hora de fazermos o mesmo. Por isso temos que partir para jornada arrojada com a visão no futuro próximo. Precisamos urgentemente de mudanças nos setores que nos afetam e cujos dirigentes são eleitos com o nosso voto. Vamos pensar em gente nova, descompromissada com o peleguismo. Despida da camisa do patrão e coberta com o manto da honra. Protegida sob a redoma da honestidade e dotada da força de vontade inovadora. Portadora de boa visão que enxergue os problemas da velhice, com a certeza de que poderão ser minorados com trabalho, fé e perseverança.

Precisamos cuidar das mudanças necessárias para sanear a Cassi e a Previ. Está comprovado que a dança das cadeiras deve acabar, pois o ritmo é lento, as cadeiras são ocupadas sempre pelos mesmos dançarinos que, ocupados com a dança em si, não têm tempo para trabalhar por nós. Ou não se incomodam com isso. Até porque não lhes sobra tempo para tal com a visão voltada para o próximo cargo, pois nem bem tomam posse já pensam na campanha seguinte. E o resto que se dane, uma vez que o soldo está garantido e a legião a que servem está satisfeita com o seu desempenho.

Pensando assim a AAPPREVI abre a temporada de caça aos candidatos. Não uma caça predatória, mas uma caçada ecologicamente correta. Vamos pinçar nomes para nossas próprias chapas. Para isso esqueçamos os dirigentes da AAPPREVI que já foram premiados com a oportunidade de fazer história, e estão muito ocupados no cumprimento da missão. Serão muito mais úteis no “posto efetivo”.

Preparem-se, Colegas. Abasteçam seus currículos de indignação e vontade de mudanças. Cerquem-se de conhecimentos dos assuntos que nos dizem respeito e retirem do fundo do baú seus diplomas de honestidade e trabalho. Troquem o velho pijama pelo guarda pó desbotado do artesão da vida. Larguem o controle remoto da TV e afinem os dedos no teclado do computador para escrever a nova história dos aposentados e pensionistas.

Contamos com todos vocês - sócios ou não, ativos e inativos - para formarmos chapas seguras e capazes de transformar nosso abalado e corroído mundo velho. Nós não estamos mortos, ainda. Vamos tirar da parede do descaso os velhos medalhões embolorados como se fôssemos enfeitar uma casa nova com ornatos cintilantes, cheios do brilho da esperança.

Mãos à obra.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 26/08/2010.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A Garota do Censo

Caros Colegas.

Está se tornando perigoso escrever sobre o PB1. Não se pode mais dizer “nós” nas tentativas de alertar autoridades para os buracos que ratos estão fazendo no “nosso” queijo. Sempre aparece quem diga que não passou procuração para defendê-lo.

É só alguém publicar um manifesto, uma carta ou mesmo um bilhete endereçado a algum intocável para a gritaria ser grande. As suscetibilidades feridas são muitas, e os atingidos não se fazem de rogados ao alfinetar os pobres diabos que tentam fazer alguma coisa com a arma de que dispõem.

Mesmo que esta arma seja a mais eficaz de toda a história moderna para combater dirigentes inescrupulosos e omissos, ninguém está livre de ser atacado duramente ao usar a palavra escrita, seja onde for e na defesa do que quer que seja. Até mesmo os inocentes Blogs de cunho específicos passaram a ser alvo da sanha dos atingidos.

Todo conteúdo deverá passar doravante por uma finíssima peneira que filtre as conotações comparativas, somente permitindo a passagem do superficial. Assuntos como política, religião, futebol, raça, ideologia são tabus, mesmo que mencionados aleatoriamente. As citações não poderão mais conter frases como ‘Graças a Deus’ porque alguém virá contestar em nome dos ateus. Não se poderão citar vultos da história por suspeição: ou são anarquistas, ou materialistas, exterminadores, comedores de criancinhas e “otras cositas más”. Nomes de políticos então, nem pensar: estaremos enaltecendo partidarismos ou fazendo campanhas publicitárias. Times de futebol também engrossam a lista, porque retratam a alma do brasileiro. E o que nos sobra é muito pouco – ou quase nada.

Faz parte da estratégia de convencimento de quem defende teses apelar para reforços de linguagem com citações, exemplos, ditos ou frases de efeito. Mas nos Blogs isto deve ser evitado, pois os vigilantes de plantão estão atentos para rebater qualquer coisa que se lhes afigure ofensiva. E para eles isso é um mundão de coisas.

Ontem recebi em minha casa a Garota do Censo que, já início de noite, polidamente pediu permissão para a abordagem, desculpando-se pelo inconveniente do horário. Com prazer a recebi e atendi ao que vinha. Muito simpática e polida me fez as perguntas de praxe, corriqueiras, e respondidas sem inconvenientes, sem observações desnecessárias. Estranhei que no corpo do questionário não constaram certas conotações básicas: religião, ideologia e futebol como preferências do entrevistado. Entendo agora que estas coisas não interessam ao governo, pois de nada adiantam para o bem estar do povo, na sua visão. Às autoridades somente interessa saber quantos somos, assim como ao pecuarista basta conhecer o número de suas cabeças. Deve estar provado aí que isto é assunto de somenos importância, pois dele os Blogs já cuidam para atacar freqüentadores.

Ficou difícil pedir providências para defender necessidades básicas de participantes do PBI (note-se que escrevi “de participantes” e não “dos participantes” – é perigoso querer defender a coletividade). Itens como realinhamento do Empréstimo Simples, distribuição do superávit, voto de minerva, mudança de estatutos e outros não parecem ser unanimidade.

Se forem endereçadas cartas a Senadores há reclamações; a lista contém nomes de “traíras” ou peca por omissão, estando incompleta. Carta ao Presidente Lula também desagrada; a linguagem usada é forte e desrespeitosa ou é muito branda, fraca em contundência verbal. Dirigir-se aos Eleitos também desagrada; estão lá graças ao nosso voto e devem ter vergonha na cara e cumprir as promessas de campanha; ou devem ser tratados com mais respeito e bajulação, afinal nos representam dignamente.

Então, fazer o que?

Devo esquecer ao que me propus e passar a agir egoisticamente?

Devo usar o Blog para uso próprio na defesa dos meus interesses e abandonar todos aqueles que em mim confiam?

Devo dar ouvidos aos magoados com o que escrevo e deixar de falar em nome de todos os aposentados e pensionistas iguais a mim?

Será que terei que escrever cartas usando apenas o pronome EU? Vejamos como ficará aos olhos de quem leia pedidos nestes termos:

Senhor Presidente da República:
Peço que diga ao Banco do Brasil para não meter a mão no meu dinheiro que está na PREVI...

Senhor Senador:
Cumpra o dever de honrar o voto que lhe dei e diga na tribuna para a PREVI pagar a parte do superávit que me toca...

Manifesto à Nação:
Eu, Marcos Cordeiro de Andrade, quero que conheçam minha situação de penúria como participante do Plano de Benefícios n° 1, da PREVI, pois fui funcionário do BB e hoje ganho pouco para sobreviver...

Carta à FAABB e às Associações:
Sei que já fazem muito por mim, pelo que sou agradecido e nada tenho a reclamar, mas será que poderiam dar um jeito de melhorar, ainda mais, minha qualidade de vida?

Será que funciona, ou devo esquecer os melindrados e tocar o barco?

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 23/08/2010.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Associação de todos

Caros Colegas.

Toda associação gira unicamente em torno dos sócios, razão maior de sua existência, e tudo que acontece no seu interior é assunto que diz respeito ao conjunto desses instituidores. Nelas não se deve tratar do que quer que seja a portas fechadas somente deixando transparecer resoluções havidas que agradem aos seus dirigentes e que lhes tragam elogios e votos futuros. Cada associado é dono de uma parte de tudo que ali existe e acontece, seja bom ou ruim para si e seus iguais. Por isso ele precisa ter conhecimento e participar das ocorrências nos momentos em que se processem, desde os projetos iniciados passando pelas tratativas até a divulgação dos resultados. Nesse entendimento, o associado tem o elementar direito de conhecer o dia a dia da associação que é mantida com o seu dinheiro - até porque será ele em última instância o destinatário do que advir. E sua participação ativa somente contribuirá para o sucesso de todas as tentativas de acertos para beneficiar o conjunto em que está inserido.

Os participantes do Plano de Benefícios n° 1, da PREVI, ativos, aposentados e pensionistas, perfazem um total de 120.000 pessoas que buscam unirem-se em grupos representativos (as associações) para defender sua posição na situação de dependência, sempre em confronto com os mandantes no Fundo.

Pela complexidade dos riscos a que os participantes estão expostos com perda de benefícios e usurpação de direitos, de vez que o Plano é erroneamente administrado em prol do Banco do Brasil como administrador que somente enxerga seus interesses, essas forças antagônicas estão dispostas desproporcionalmente. Isto porque do lado do patrocinador ele tudo pode e tudo faz em desrespeito à Lei e à Ordem, enquanto que os participantes contam para sua defesa com pouca ou nenhuma força exercida pelas associações a que estão vinculados, pulverizadas pelo país afora em 32 núcleos incapazes de fazer frente aos seus algozes por falta de uniformidade nos atos e atitudes. Mesmo geridas sob administrações corretas, essa incapacidade se dá por serem impotentes para lutar contra as arbitrariedades praticadas sob a cega visão da Justiça. E muito embora essas entidades concentrem mais de 60.000 sócios em suas fileiras, elas atuam como compartimentos estanques ainda que os seus propósitos e fundamentos se afinem com os desejos e as necessidades de todos.

Os estatutos dessas entidades propugnam as mesmas diretrizes e se fossem unificadas em nada perderiam da essência. Ao contrário, ganhariam em representatividade pelo volume dos seus componentes. E seriam imbatíveis no trato dos assuntos por que lutam.

Tempos atrás, no dia 11 de março de 1993, numa tentativa de promover essa unificação sem ferir identidades foi criada a Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil – FAABB, para congregar as Entidades com o intuito de coordenar trabalhos direcionados a um mesmo fim – defesa dos aposentados e pensionistas oriundos dos quadros do BB. Em que pese o caráter louvável da iniciativa, o resultado não foi o esperado por motivos vários, entre eles a teimosa alegação de preservar-se independência com sustentação de vaidades.

Assim é que, mesmo irmanadas sob uma mesma representação, as Associações de Aposentados e Pensionistas continuaram dissociadas do objetivo comum, trabalhando isoladamente enclausuradas em suas siglas, sedes e diretorias. O que se esperava ser uma união de forças tornou-se uma extensa corrente formada de seqüenciais elos fracos. E essa falta de união permitiu ao Patrocinador do Fundo crescer desmesuradamente em sua ousadia e prática desleal, promovendo o desgaste crescente do patrimônio formado para pagamento de nossos benefícios, culminando por bandear-se descaradamente para o lado do governo que no momento manda e desmanda na PREVI, desvirtuando suas finalidades e pondo em risco o futuro de todos nós, como seus dependentes.

Numa tentativa desesperada de por fim aos desmandos praticados, vimos conclamar as afiliadas da FAABB para que se ponha em prática os preceitos de união e igualdade, e formar um plano de ação conjunta sob a mesma diretriz.

Se deixados de lado projetos individuais inócuos, será proveitoso explorar a capacidade de todos os dirigentes, e seus colaboradores, para elaboração e desenvolvimento de um projeto capaz de enfrentar com sucesso as forças oponentes que no momento agem sem freios e sem temores. Para tanto, faz-se necessário começar pelo incremento de campanhas para alcançar novas filiações a todas as associações do gênero, de modo a engrossar o volume de nossa representatividade como um todo, passando dos atuais 60.000 sócios e alcançando, quem sabe, o número ideal de 100.000 filiados. Mesmo com o atual volume temos capacidade para mudar os rumos das próximas eleições na PREVI e na CASSI, desde que unidos. Imaginem com o número que perseguimos!

Com essa intenção, seria de bom alvitre que a FAABB arrogasse a si a tarefa de coordenar a feitura dos fundamentos de um bem planejado esquema, com uma visão mais arrojada em direção ao trabalho conjunto para enfrentamento legal dos óbices existentes, a começar por encaminhar um questionário/proposta a ser preenchido pelas suas 32 afiliadas. Esses trabalhos conteriam as idéias a serem empregadas na elaboração de um potente e arrojado projeto para execução sob a responsabilidade de todos, respeitando a orientação soberana da FAABB.

Como subsídios para alinhavar a teia, a federação poderia orientar suas afiliadas no sentido de captar sugestões dos seus associados para servir de suporte à participação de cada uma no trabalho, e o conjunto dessas colaborações redundaria na proposta final para encaminhamento à FAABB. O assunto a ser tratado versaria, primordialmente, em torno da necessidade de agirmos com ações diretas e contundentes, pela via judicial e demais opções. Já as despesas resultantes seriam rateadas entre as Associações, e a Ação judicial interposta representaria a totalidade dos participantes do PB1, independente do número de associados de cada Entidade envolvida. Ou de todas, como queiram.

Para o sucesso da empreitada a FAABB poderia incluir essa proposta na agenda da sua próxima reunião anual a realizar-se em setembro, ao que me consta. E para que não fique apenas em discussões, o assunto deve ser tratado preliminarmente através de contatos pertinentes, via e-mail, deixando para a reunião a definição imediata da execução do plano, pois não há tempo para as costumeiras e exaustivas introduções que ocorrem em casos da espécie. É recomendável, ainda, que o acesso à reunião seja restrito à participação das afiliadas da FAABB, somente facultando a palavra aos oradores devidamente identificados, evitando-se convites a terceiros e vedando terminantemente o acesso de estranhos ao evento - como representantes da ANABB, BB, CASSI, PREVI, etc., para tornar saudável o encontro e evitar discussões e interferências danosas aos planos em andamento.

Através do link abaixo os participantes do PB1 poderão penetrar no mundo das afiliadas da FAABB e a elas dirigir sugestões e questionamentos, com pedidos para engajamento na campanha.

Ali constam as Siglas de todas as 32 Associações e os nomes dos presidentes com respectivos e-mails. De se notar que esses dados estão à disposição do público nos Sites das Associações referidas, e aqui apenas os unificamos para facilitar o contato dos associados com suas Entidades. Portanto, não estamos divulgando segredos e nada configura quebra de sigilo ou invasão de privacidade. De igual modo esta proposição está sendo encaminhada a todos os constantes da relação, que esperamos sejam contatados pela Federação, dispensando boa acolhida ao que ora se propõe.

http://www.aapprevi.com.br/documentos/pdf/relacao_assoc_maio_2010.pdf

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 18/08/2010.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Carta de Valentim ao Sasseron

Joinville (SC), 9 de agosto de 2010.

Ilmo. Sr.

JOSÉ RICARDO SASSERON

Dd. Diretor de Seguridade da PREVI

Praia de Botafogo, nº 501 – 3º e 4º Andares

22.250-040 – RIO DE JANEIRO (RJ)


Prezado Diretor Sasseron,


EMPRÉSTIMO SIMPLES – Chegou ao nosso conhecimento que, durante os debates realizados no encontro, na AABB em Balneário de Camboriú, no dia 06-08-2010, com Diretores e associados das AFABBs do Cone Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), ao qual, infelizmente, não me foi possível comparecer, em que pese minha posição de Diretor de Comunicação da AFABBJ, teria V.S., respondendo pergunta feita pelo Vice-Presidente Administrativo da AFABBJ, sobre elevação do teto do Empréstimo Simples de R$ 75 mil para R$ 150 mil e dilatação do prazo de 72 para 150 meses, argumentado que o maior problema residiria no “endividamento” dos tomadores.


Por isso mesmo, entendemos que a PREVI deveria elevar o teto do E.S. ao máximo possível, até o final do mês de setembro próximo, a fim de possibilitar aos aposentados e pensionistas a renovação de seus empréstimos contratados em2009, proporcionando-lhes, desta forma, recursos para a quitação antecipada de outras dívidas que mantenham junto a outros credores, Banco do Brasil inclusive, o que lhes proporcionaria, com certeza,maiores saldos líquidos em seus proventos mensais de aposentadoria, com melhoria no respectivo padrão de vida, alívio emocional e maior tranqüilidade.


Ademais, permita-me, caro Diretor, argumentar que do “endividamento” deve cuidar cada um, individualmente, não cabendo, segundo entendo, à PREVI tal tipo de preocupação, mesmo porque se os mais endividados não puderem contar com a compreensão da PREVI, que administra os recursos de nosso fundo de pensão, para melhorar suas condições financeiras, fatalmente terão que se valer de outras fontes, contraindo empréstimos muito mais onerosos, quiçá de agiotas.


Vale lembrar, também, que, por se tratar de empréstimo consignado, a PREVI nada perderá, inclusive porque conta com seguro permanente do saldo devedor para ressarcimento em caso de falecimento do mutuário.


Ressalte-se, ainda, que o valor do empréstimo a ser concedido estará vinculado à disponibilidade na margem consignável, pormenor que limitará o montante do empréstimo.


Todos sabem que as aposentadorias concedidas a partir de 1998, foram assaz prejudicadas em seus valores em decorrência dos oito anos de congelamento salarial da era FHC, que provocou a redução das contribuições. As mudanças no Estatuto em 1997, também geraram diminuições injustas nas complementações pagas pela PREVI. De tudo isso, resultou, obviamente, decréscimo acentuado na margem consignável, margem esta que somente poderá ser incrementada se a PREVI conceder reajuste linear de 30 ou 40%, para todos os assistidos e pensionistas, mediante utilização de parcela da Reserva Especial destinada à revisão do plano de benefícios.


Outra maneira factível e segura de possibilitar a concessão de Empréstimo Simples de maior valor a uma quantidade maior de beneficiários, seria a dilatação do prazo dos 72 meses atuais para o máximo de até 150 meses.


Considere-se, por oportuno, que, nos dias atuais, pode-se atribuir ao próprio Banco parcela ponderável de responsabilidade pelo endividamento de seus servidores e aposentados do Plano de Benefícios nº 1, administrado pela PREVI, em decorrência da facilidade na concessão de empréstimos extra - folha, para pagamento em até 96 meses (oito anos), além do cheque-ouro, operações essas oneradas com taxas de juros que, não raro, exorbitam o razoável.


Na expectativa de merecer sua atenção e poder contar com o seu valioso e imprescindível apoio ao pleito, que a todos os participantes e assistidos do Plano de Benefícios nº 1 beneficiará, aproveito a oportunidade para renovar protestos de estima e consideração.



Atenciosamente,


________________________________
Carlos Valentim Filho – matr. 1.899.740-6
Posse no Banco em março/1949
Aposentado desde outubro/1980

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Carta aos Senadores

Caros Colegas.

Eis a carta que estamos encaminhando aos Senadores da Republica, verdadeiramente imbuídos no nobre propósito de representar a população brasileira com honestidade e fidelidade ao sagrado cargo em que estão investidos.

Curitiba (PR), 13 de agosto de 2010.

Excelentíssimo Senhor Senador.

Na condição de um dos seus representados como cidadão brasileiro tomo a liberdade de inteirá-lo de fatos negativos envolvendo a PREVI, muito além daqueles que no momento engrossam o noticiário da mídia e já freqüentam o plenário do Senado Federal.

Lamentavelmente a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (PREVI) tem sido usada politicamente ao longo do tempo, num incessante processo de desmantelamento estrutural e financeiro sem que algo seja feito para coibir os abusos perpetrados, nem mesmo por aqueles que foram investidos na função de bem gerir os seus destinos, mas que, inescrupulosamente, valeram-se dos cargos para permitir o uso indevido do patrimônio do Fundo e contribuir para a ocorrência de delitos de toda sorte.

Em ações judiciais, manifestos e interpelações, as 32 entidades que congregam os aposentados e pensionistas do Plano de Benefícios n° 1, da PREVi, têm sido incansáveis em denunciar os desmandos perpetrados sem que, no entanto, alguma voz se levante em defesa desses participantes, compostos de idosos em idade avançada quase que na totalidade.

Mas quis o destino que a nossa Câmara Alta desse ouvido ao clamor público provocado pelos seguidos escândalos envolvendo a PREVI, que no momento afloram com força ocupando a mídia e, sob o peso da dignidade e o senso de proteção ao povo a quem servem, os Senadores chamaram a si a prerrogativa de inquirir os envolvidos nas acusações, num alento de esperança a nos embalar.

Para fortalecer sua presença na Reunião do próximo dia 31 e municiá-lo com argumentos contundentes, comprovadamente acreditados, enumero a seguir os principais pontos negativos em que um dos convidados a depor tem participação direta, pela seqüência dos fatos condenáveis havidos, e permitidos em sua gestão de forma contumaz. Neste ponto ele é duplamente culpado: por não reparar os erros passados e por dar continuidade às irregularidades e desmandos perpetrados – imprimindo participação direta por oito anos seguidos.

Ele teve ingerência na distribuição criminosa de parte do superávit cujo rateio deveria contemplar os 120.000 participantes, mas onde uns poucos receberam somas altíssimas (inclusive dirigentes, seus pares) enquanto que a maioria nada auferiu, ainda que enquadrados na mesma lógica distributiva - nesse episódio houve quem recebesse R$ 1.700.000,00, num flagrante desrespeito às normas vigentes. Vale salientar que esse ato foi reconhecido publicamente pelo Senhor Sérgio Rosa como merecedor de reparo, por indevido, mas onde não fez valer sua autoridade de presidente para sanar as irregularidades (foram mais de 8.000 beneficiados nesse “pacote” vergonhoso). É bom dizer que os preteridos estão recorrendo à Justiça e que esta tem reconhecido, em primeira instância, o ferido direito de isonomia.

O presidente da PREVI, nomeado pelo patrocinador Banco do Brasil para defender ali os seus interesses, age descaradamente para beneficiar o patrão. Tanto é que, na gestão do Sr. Sérgio Rosa, o Banco usou de artifícios contábeis para lançar mão de cerca de nove bilhões de reais do patrimônio do Fundo para engordar seus balanços. Deste modo gerou lucros artificialmente com a finalidade de suplantar a concorrência no ranking dos mais lucrativos. A partir dessa ocorrência (que ele denominou de Fato Relevante) distribuiu dividendos aos acionistas, entre eles o Governo como maior beneficiário, e pagou PLR aos funcionários da ativa em cumprimento às determinações legais, mas com o dinheiro do Fundo, e não dele como seria óbvio.

O descumprimento da Lei Complementar n° 109, de 22/05/2001, notadamente no seu Artigo 20 (obrigatoriedade de distribuição do superávit acumulado em três exercícios seguidos), também se deve à gestão Sérgio Rosa. A PREVI, por interferência dos seus gestores, nega-se a fazer a distribuição normativa entre seus beneficiários para favorecer o Patrocinador, que reclama ter direito a 50% do montante, ao arrepio da Lei, além de permitir os saques virtuais à época dos balanços semestrais. De se notar que esse comportamento evidencia a interferência danosa do Governo, via Banco do Brasil, nos negócios da nossa Caixa de Previdência.

Aliás, essa postura é característica de governantes incompetentes que, Incapazes de gerar riquezas honestamente para alimentar seus programas megalômanos, assaltam o dinheiro público sem se importar com os estragos causados, principalmente aos menos favorecidos e indefesos. FHC investiu pesada e cruelmente na política neoliberal mal aplicada e sucateou o BB destruindo seu bem maior, o funcionalismo, para fazer caixa à sua custa. O Governo atual rouba descaradamente a poupança previdenciária de 121.000 idosos, amealhadas ao longo de 106 anos de sacrifícios com o pagamento ininterrupto de mensalidades por trinta anos ou mais de sua vida laboral.

O Governo Fernando Collor saqueou a poupança dos brasileiros e é bom lembrar que esses três governantes sempre perseguiram os aposentados e pensionistas originários dos quadros do Banco: Fernando Collor os taxou de marajás; Fernando Henrique, de vagabundos e o atual, Luís Inácio Lula da Silva diz que são velhinhos aloprados que choram de barriga cheia.

A gestão FHC criou dispositivos próprios para beneficiar o patrocinador, permitindo-lhe demitir mais de 50.000 servidores aos quais vedou o direito ao saque de suas reservas aportadas ao Fundo. Isto mediante alterações estatutárias na PREVI com a mesquinha visão de aumentar seus ganhos, onde forçou esse contingente a aderir aos Planos de Demissão Voluntária (PDV) instituídos, mediante condenáveis métodos de convencimento. Reconhecidamente pelos que vivenciaram o episódio, foi um período onde imperou o terror entre eles levando-os ao desespero e à insegurança. Com essas demissões o Banco enxugou sua folha de pagamentos visto que os excluídos eram os mais antigos da Casa e conseqüentemente os mais caros. Esses servidores, sem receber as indenizações reclamadas, são responsáveis pela formação de uma classe de injustiçados, párias remanescentes da degola efetivada e que trazem seqüelas até os dias de hoje. Como sobreviventes aos métodos terroristas de assédio moral e pressão de toda sorte exercida no ambiente de trabalho, estão à margem da sociedade e amargam a pobreza em que foram jogados, onde até suas moradias foram confiscadas pela PREVI, através da sua Carteira Imobiliária, por falta do pagamento das mensalidades que não puderam honrar. Mesmo assim tiveram melhor sorte do que os que são portadores de males psíquicos e, também, sem contar a quantidade dos que cometeram suicídio por não suportar a desonra de que foram vítimas.

Com o advento do governo dos trabalhadores esperava-se que essas injustiças fossem reparadas. Mas a gestão do Senhor Sérgio Rosa nada fez nesse sentido apesar dos insistentes reclamos das associações e grupos criados, e as seguidas interpelações e ações judiciais interpostas. De se notar que até projeto de Lei específico tramita avocando a readmissão desses servidores injustamente alijados do emprego. Calcula-se que a PREVI economizou cerca de R$ 22 bilhões ao não restituir as reservas desses participantes, tudo para engrossar o patrimônio face à cobiça do Patrocinador que se diz dono de 50% do montante acumulado. Tanto é que sorrateiramente vem sacando esses ativos na forma de aportes contábeis aos seus balanços semestrais, sem que os Órgãos fiscalizadores próprios exijam o cumprimento da Lei, mas isto se explica porque o Governo dá respaldo a esses desmandos, embora nada justifique esse comportamento.

Baseado nesses fatos seria de bom alvitre que o senhor Sérgio Rosa fosse submetido às seguintes perguntas:

1. Qual foi o seu envolvimento no acordo entre o BANCO DO BRASIL x PREVI realizado em 1997, que perdoou R$ 10,97 bilhões referentes à dívida previdenciária do BB com os funcionários pré-67?

2. O Banco do Brasil quitou seu passivo trabalhista com o dinheiro oriundo do fundo de pensão, onde metade desse montante pertencia aos funcionários. Como se explica essa situação incomum, onde um devedor quita seus débitos com o dinheiro do credor?

3. Qual foi o prejuízo para a PREVI no caso Opportunity/Daniel Dantas?

4. A diretoria da PREVI tem participação no conselho de administração de várias empresas. O que explica a total falta de percepção desses diretores da PREVI no caso Kroll? Conivência ou incompetência?

5. Quais os critérios utilizados pela PREVI na aquisição de alguns investimentos que antecipadamente o senso comum detecta que não trará retornos?

6. Historicamente a PREVI vem sendo obrigada a adquirir verdadeiros “micos” como Costa do Sauípe, Hopi Hari, Paranapanema e outros. Por que as sucessivas diretorias teimam em manter esses investimentos que só trazem prejuízos para os participantes do Fundo?

7. Existe algum processo administrativo ou mesmo judicial para responsabilizar cível e criminalmente essas diretorias envolvidas na aquisição dos investimentos pouco ortodoxos?

8. Por ser oriundo do movimento sindical, qual foi sua participação na aquisição de cotas do FDIC da BANCOOP?

9. As cotas do FDIC, apesar de não terem dado prejuízo, renderam apenas a metade do que estava previsto. Esse fato não prova a falta de competência da equipe encarregada de monitorar esses investimentos?

10. A finalidade de um fundo de pensão é manter-se equilibrado. A PREVI vem atuando como se fosse uma empresa privada, cuja única finalidade é obter lucro a qualquer custo. O que foi feito para a melhoria dos benefícios e pensões com a riqueza acumulada, hoje da ordem de R$ 144 bilhões?

11. Como justificar o pagamento de verdadeiras fortunas para um pequeno grupo de participantes na malfadada Renda Certa, que atualmente está sendo contestada na justiça ?

12. A justiça tem dado ganho de causa a inúmeros processos contra a PREVI. Na sua gestão a ordem era recorrer desses processos, mesmo com dinheiro de sobra. Isso não deixou explícito que sua gestão era a favor do patrocinador e do governo?

13. A confecção de dossiês, além de não serem objetivos de um fundo de pensão, deve ter envolvido um valor expressivo. Quanto custou cada dossiê aos cofres do Fundo?

14. O último dossiê apontando o tráfico de influência, envolvendo a filha do ministro da Fazenda com o Banco do Brasil, foi elaborado durante sua gestão na PREVI, ou foi feito depois de sua saída?

15. Em sua opinião, qual a maior benesse que um diretor da PREVI recebe? Os salários pagos pelo fundo de pensão ou a participação no conselho de administração das empresas participadas?

16. Essa geração e retenção expressiva de superávit foi uma determinação do Banco do Brasil ou do governo para utilização nos projetos de infraestrutura de retorno duvidoso? Entre eles destacam-se a Usina de Belo Monte e financiamento das obras para a copa de 2014 e das despesas decorrentes das Olimpíadas.

Senhor Senador, uma vez satisfeitos esses questionamentos, não restarão dúvidas quanto ao envolvimento do ex-presidente Sérgio Rosa no esquema montado para desestabilizar a PREVI, pois sabemos que o nosso Fundo de Pensão é hoje um núcleo a serviço dos sindicalistas, do Partido dos Trabalhadores e do próprio Governo, de onde sugam o patrimônio dos participantes e assistidos, enquanto estes sobrevivem com enorme sacrifício percebendo minguados benefícios e à mercê de empréstimos disponibilizados pelo Patrocinador, pela PREVI, por financeiras e agiotas, e assistem impotentes à dilapidação da garantia de sua velhice.

Saudações,

Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente da AAPPREVI – Associação dos Aposentados e Pensionistas da PREVI.

www.aapprevi.com.br
www.previplano1.com.br

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 13/08/2010.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Quem quer 1.000.000 de votos?

Caros Colegas.

A Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI, tem compromisso com os 181 mil associados e suas famílias, pois é seu dever garantir o pagamento de benefícios atuais e futuros de aposentadoria e pensão, amparados no patrimônio de R$ 144 bilhões amealhados ao longo de 106 anos com a cobrança de mensalidades dos participantes, engrossadas pelas aplicações financeiras regulamentares.

Esse patrimônio está fadado a desaparecer se persistirem os desmandos praticados na PREVI.

As recentes denúncias nesse sentido veiculadas na mídia correm como um rastilho aceso em direção a inúmeros barris de pólvora ligados em série, representados pelas urnas, e que certamente nelas explodirão em sinal de protesto se as medidas saneadoras próprias não forem adotadas em tempo hábil.

A menos de dois meses das eleições Presidenciais, e outras, nota-se que os candidatos desdenham da capacidade de discernimento desse universo de eleitores, avaliados em cerca de um milhão de votos computando-se participantes, assistidos e seus familiares diretos (sem contar os amigos e parentes afins).

Respeitadas as preferências desse universo de eleitores, obviamente os seus votos penderão para o lado que melhor defenda seus interesses, notadamente pelo caráter de risco que seu breve futuro enfrenta, sabendo-se que compõem o grupo da última idade – em que mais conta o presente, pela proximidade do fim da vida.

No momento em que pressentem o esfacelamento da poupança formada como garantidora da velhice e amparo aos dependentes, somente lhes resta apelar para as autoridades responsáveis, pelos meios ao seu alcance. Assim sendo e não possuindo poder de barganha maior, no momento apropriado farão uso da arma que melhor se presta como argumento terminal, pois penetra fundo nos políticos candidatos, e que os atinge ferinamente – o voto.

A podridão que grassa na PREVI está prestes a ser averiguada. Neste exato momento, 11h30min de hoje, dia 11 de agosto, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça do Senado) decidiu:

1) Recomendar à Procuradoria Geral da União fazer investigação para apurar os fatos denunciados pela Revista Veja;

2) Marcar audiência pública para o dia 31/08 onde serão ouvidos o ex presidente da PREVI, Sérgio Rosa, e o ex servidor da PREVI, Gerardo Xavier Santiago, sob a acusação de quebra de sigilo, formação de quadrilha e outros crimes.

Por tudo isto, se faz necessário que a atual direção da PREVI cumpra o seu papel e se apresse em direcionar aos participantes e assistidos todos os benefícios a que fazem jus, pendentes de distribuição e já enquadrados nos normativos próprios, sob pena de engrossarem o rol dos denunciados e responderem, na forma da Lei, pelo crime de omissão do desempenho da função, em prejuízo de dependentes da terceira idade, protegidos pelo Estatuto do Idoso e Estatuto da PREVI a que estão vinculados.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 11/08/2010.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

140 bilhões de reais

Caros Colegas.

Esse é o fabuloso patrimônio do maior Fundo de Pensão da América latina, a PREVI - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil. Todo esse dinheiro foi acumulado ao longo dos 106 anos de existência, com destinação única e específica para garantir os pagamentos do complemento da aposentadoria dos participantes, e de pensões aos seus dependentes reconhecidos. Uma vez que a assistência previdenciária oficial não cumpre o seu papel, esses esperançosos e precavidos poupadores se submeteram a ganhar menos por causa dos descontos e pagaram duplamente por seus direitos.

Mas essa dinheirama toda não caiu do céu - nem foi tirada dos cofres públicos. Ela foi formada com as contribuições mensais dos funcionários do Banco do Brasil, e do próprio Banco na qualidade de patrocinador do plano e em igualdade de condições - até certo ponto. Desde a data da posse até a aposentadoria os pagamentos são descontados sistematicamente no contracheque de cada participante, sem ter como fugir ao compromisso uma única vez sequer durante trinta anos ou mais. Esses valores foram postos a crescer sob a forma de criteriosas aplicações em ativos financeiros como imóveis, ações, etc. em obediência aos rígidos enquadramentos determinados nas normas estatutárias garantidoras dos pagamentos a que se destinam.

Os beneficiários desse patrimônio adquiriram o direito às subvenções das suas aposentadorias e pensões, até a morte do último deles, porque pagaram para isso. E ninguém pode meter a mão nesses recursos simplesmente porque não se pode meter a mão no dinheiro dos outros.

Os resultados financeiros cumulativos sempre foram alvo da cobiça de sucessivos governos que, usando do poder exercido sobre o patrocinador, encontraram meios de desvirtuar os fundamentos da destinação desse espetacular montante deixando os velhinhos a ver navios.

Manobras desleais sistematicamente executadas mudaram o Estatuto da PREVI à feição do Governo, via patrocinador, modificando normas e regulamentos em prejuízo dos legítimos donos das reservas formadas. Deste modo estes ficaram à mercê do patrocinador a serviço dos governantes, e a sua poupança passou a ser aplicada, sem consulta e sem aviso, sob determinação do Poder Central para subvencionar as empresas e obras do seu interesse.

E por que o governo se acha no direito de lançar mão dele?

Muito simples. Pela incapacidade dos seus dirigentes em gerar recursos pelas vias normais e honestas e porque eles detêm o poder de modificar Leis e regulamentos para servir aos seus desígnios como se dissessem: Preciso, mas se não tenho, roubo.

E o pior de tudo isto é que roubam na mão grande e nenhuma autoridade se dá ao trabalho de interferir coibindo, por mais que seja acionada através de denúncias, interpelações, ações judiciais, manifestações, gritos de dor, suicídios e mortes por infarto dos atingidos de toda forma - incapazes de suportar os descasos, os desmandos e a conivência dos poderes Legislativo e Judiciário que se curvam à nojenta e podre vontade do poder Executivo.

Há exemplos e mais exemplos comprovados dessa apropriação indébita e má gestão do Fundo para viabilizar esses assaltos. O próprio patrocinador, Banco do Brasil S.A., já meteu a mão em cerca de nove bilhões de reais. Usando de artifícios contábeis para compor seus balanços, engrossando os lucros para suplantar os concorrentes e distribuir dividendos aos acionistas, entre os quais se encontra o Governo como o maior de todos. Além do que usa esses falsos resultados para cumprir compromissos trabalhistas como pagamento de PLR aos seus funcionários ativos. Como agravante há o fato de que esses inocentes funcionários estão recebendo deste modo o dinheiro que deveria ser destinado aos aposentados e pensionistas, na forma de distribuição de superávit.

Todavia, com o advento da campanha sucessória presidencial vem à tona toda a sujeira jogada sob o tapete da impunidade durante anos de administrações da PREVI. Todos os nomes que se prestaram ao jogo sujo do Governo através do Patrocinador estão pulando de uma evidência à outra como milho jogado numa chapa quente se transformando em pipoca.

Os links abaixo bem dizem da contundência das denúncias, e explicam com pormenores como a sujeira se acumulou com ajuda do único poder da República que se ocupou dela, como seu principal formador. Enquanto que os outros dois, Legislativo e Judiciário, a tudo assistem impassíveis como se fossem cúmplices dos desmandos praticados contra os 120.505 idosos donos do Plano de Benefícios N° 1, da PREVI, que sofrem na miséria vendo e ouvindo se falar nos 140 bilhões que “possuem”.

Estarreçam-se, pois, Autoridades de plantão:

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/escandalo-o-estado-policial-petista-ou-o-ministerio-publico-o-congresso-e-a-oab-reagem-ou-podem-se-preparar-para-entrar-da-fila-da-degola/

Previ é fábrica de dossiês do PT, diz ex-diretor
http://brasilacimadetudo.lpchat.com/

http://historiasdosdemitidosdobb.blog.terra.com.br/category/depoimentos-sobre-demitidos-do-bb/

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 09/08/2010.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Planejamento Estratégico da Previ-2010/2013

Caros Colegas.

A FAABB encaminhou as sugestões das Associações que atenderam ao chamamento da PREVI.

Abaixo está a “Capa-Carta da FAABB”, seguida da sua sugestão, resumo qualitativo dos trabalhos das Associações que confiaram na sua capacidade de representá-las.

Por último, os anexos indicados por links, correspondendo às participações individuais ordenados alfabeticamente por nome de Associação.


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Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil
FAABB

Belo Horizonte, 6 de agosto de 2010.

À
Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI

Equipe de Planejamento Estratégico

Prezados Senhores,

Conforme antecipamos em e-mail de 6 de agosto, estamos anexando à presente, os e-mails das Associações de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil que manifestaram desejo de atender ao convide da FAABB para atender ao que foi solicitado pela Equipe de Planejamento Estratégico da PREVI.

Manifestamos nossa satisfação pela oportunidade de enviar comentários, sugestões e propostas a título de colaboração.

Os Formulários de E-mail seguem capeados pela carta dessa Federação que tentou condensar todas as propostas recebidas de nossas Associações de Aposentados.

Atenciosamente

Isa Musa de Noronha
Presidente


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Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil
FAABB

Belo Horizonte, 5 de agosto de 2010.

À
Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI

Equipe de Planejamento Estratégico



Prezados Senhores,

Esta Federação recebeu vossa correspondência pedindo sugestões para a formulação do Planejamento Estratégico Previ 2010/2013. Ouvimos nossas filiadas e estamos condensando as respostas que recebemos que, esperamos, possam ser aproveitadas.

Inicialmente é nosso dever ressaltar nossa satisfação pela PREVI nos ter concedido tal abertura, inédita nas relações entre participantes, assistidos e nosso Fundo de Pensão. Fazemos votos que tal iniciativa seja a primeira de muitas outras oportunidades para que aposentados e pensionistas possam ter um canal de comunicação com a PREVI.

A principal credencial (força) da PREVI se situa no componente positivo do psicossocial, isto é, na confiança dos associados na isenção e na capacidade dos administradores de harmonizar e conciliar os interesses do patrocinador e dos associados. Confiança essa que transmite a segurança de permanência da estabilidade jurídica como garantia do cumprimento dos direitos e deveres do corpo social, e da harmonia entre patrocinador, dirigentes e participantes.

Em sentido contrário, a principal deficiência ostentada atualmente pela PREVI está na crise de confiança, na insatisfação crescente entre os vários segmentos do corpo social, e na insegurança jurídica, frutos indesejados de um diálogo precário com a direção do fundo; de modificações estatutárias que alteraram o modelo conceitual do Plano de Benefício 01 ao arrepio da legislação específica; de tentativas de descumprimento das normas estatutárias; e de decisões que, em vez da revisão do Plano, beneficiaram uns e discriminaram outros.

A constatação inequívoca desse esgarçamento do tecido social da instituição está no crescente contencioso, um dos maiores da história da previdência complementar movido contra um fundo de pensão por descumprimento de normas estatutárias.

FORÇAS

Outras forças da PREVI decorrem de seu poder de manipular o valor de seus ativos financeiros, elevando-os excessivamente. Uma das fórmulas para alcançar esse objetivo é reavaliar as aplicações em renda variável pelo valor econômico, possibilidade inexistente até o ano 2000. Isso permitiu à PREVI apresentar, naquela época, apreciável superávit, o que atendeu sob medida o seu patrocinador, então desenquadrado ante as normas da Convenção de Basileia e que assim pôde capitalizar-se com apreciável parte daquele recurso “sem que os acionistas precisassem por a mão no bolso”, conforme declaração de um diretor do Banco à época.

Pode ser considerada também como força da PREVI a absurda valorização das ações, que nos últimos quinze anos tiveram seu valor manipulado e exageradamente aumentado, sem qualquer correspondência com o valor da produção de bens e serviços. Note-se que há ativos supervalorizados pela alta da Bovespa e pelo preço das commodities. Seria oportuno planejar ações que visem o enquadramento das aplicações, dentro das normas de mercado, de modo a não provocar desvalorização dos ativos.

Não obstante, todos são concordes em observar o excelente grau de profissionalismo de seus dirigentes, o conceito positivo que desfruta no âmbito econômico - financeiro e na sociedade e a associação a marca Banco do Brasil. Ademais, pode-se dizer que hoje é patente a crescente organização dos aposentados e pensionistas, através das suas Associações espalhadas por todo o Brasil, pois essas podem ser o espelho da PREVI.

e mais:

- A adequada prática de governança corporativa, em consonância com os mais modernos princípios adotados internacionalmente pelos fundos de pensão, inclusive dos países mais desenvolvidos.

- A grande solidez de seu patrimônio, de cerca de 142 bilhões de reais, com aplicação bem diversificada e participando, praticamente, de todas as atividades econômicas e financeiras do país, como o próprio Banco do Brasil, Bradesco, Embraer, Cia. Vale do Rio Doce, Itaú-Unibanco-Holding S/A, Petrobrás, etc.

- A grande capacidade de influenciar agentes púbicos visando implementar políticas de seu interesse ou de interesse do Patrocinador: exemplos: aumento do teto de aplicação em renda variável e uso da reserva especial.

- O expressivo número de participantes – cerca de 178 mil (posição: dezembro de 2009), entre pessoal da ativa do Banco do Brasil, aposentados e pensionistas –, sendo considerado o maior fundo de pensão da América Latina e um dos maiores do mundo.

DEFICIÊNCIAS

Consideramos que a PREVI tem pontos frágeis e eis o que as Associações apontam:

- Sucessivas administrações da PREVI demonstraram gigantesco desprezo por aposentados e pensionistas do Plano 1. Esse desprezo é constatado pela falta de comunicação eficiente e rápida das decisões que mais interessa ao segmento. Um estranho “código de ética” tem sido a justificativa que diretores e conselheiros usam para não informar aos aposentados as tratativas, as discussões presentes nas reuniões tanto de diretoria quanto a conselhos. Entendemos que estratégias de investimento e desinvestimentos devem ser resguardadas, não podem vazar. No entanto, discussão sobre pleitos como aumento do teto do Empréstimo Simples, alterações pretendidas para a CAPEC, distribuição da Reserva Especial, por exemplo, poderiam ser levadas a público. No entanto, a PREVI se reúne a portas fechadas, decide, doa a quem doer e então divulga como fato consumado. Que impedimento ético existe para não divulgar no site, boletins, etc, que o Conselheiro tal apresentou tal proposta – que a Previ está estudando rever o teto e os prazos do Empréstimo, que a PREVI, que a PREVI solicitou a sua área técnica estudos para a distribuição da Reserva, etc? Nada. Apenas a falta de transparência.

- Demandas judiciais: excesso de recursos para casos que perdeu na justiça, não implantação para todos dos direitos que alguns colegas ganharam na justiça, demora em tomar providencias sobre o superávit. É incompreensível a alimentação indefinida de demandas judiciais conhecendo jurisprudência que beneficia os participantes. A PREVI opta por pagar honorários e custas judiciais com o intuito de negar direitos, aportando recursos deixando-os em “compasso de espera” na esfera judicial destinados às futuras indenizações.

- Falta de autonomia para gerir seus negócios em face de sua submissão ao Banco/Governo.

- Conflito de interesses entre participantes/assistidos e os governantes.

- Excessiva exposição à opinião pública em função de ser o maior fundo de pensão do País.

- A interveniência político-sindical que, de quando em vez, alça a PREVI às manchetes negativas envolvendo seus dirigentes, como no caso recente - objeto de matéria da Folha de S. Paulo - referente ao "dossiê Mantega".

- As pressões para investir e projetos com custos e riscos sem delineamento definitivo, a exemplo de Belo Monte e Trem Bala. A PREVI insiste na manutenção de investimentos que não trazem retorno ou causam prejuízo como Sauipe S/A e outras reconhecidas aquisições tidas como autênticos “micos” históricos.

- Ausência de comunicação clara e tempestiva com os associados.

- Informações de pouco ou nenhum interesse dos associados divulgadas no Site PREVI.

- Subserviência total ao patrocinador como se ele fosse o dono, constatação que irrita sobremaneira a totalidade dos participantes.

- Descumprimento dos estatutos e leis vigentes numa clara comprovação da deficiência anotada imediatamente anterior a esta.

- Atendimento precário aos participantes, faltando objetividade nas respostas sempre iguais como se fora um carimbo, numa demonstração inequívoca de que as mensagens não chegam aos destinatários.

- Ausência de uma ouvidoria para atender as reclamações dos participantes.

- Decisões sobre investimentos tomadas por meia dúzia de burocratas sempre a favor dos governos de plantão, sem levar em conta os altos riscos envolvidos nessas transações. (Alguns desses burocratas até fazem parte do corpo de assistidos, mas atendem às determinações a favor dos governantes em aplicações de retorno duvidoso pelos riscos envolvidos).

- Investimentos concentrados em reduzido número de empresas.

- • Elevado grau de alavancagem na sua carteira de investimentos em renda variável (mercado de ações), equivalente, no fim de 2009, a 63,9% (ver Relatório Anual de 2009) – apesar da Resolução nº 3.792, do Conselho Monetário Nacional (CMN) permitir, atualmente, a alocação de até 70% dos recursos garantidores do plano em renda variável. Isso foi responsável, na última crise financeira global, pelo extraordinário decréscimo do patrimônio da PREVI de cerca de 15 bilhões de reais!

- Falta de uma política de melhoria de benefícios que contemplem todos os participantes e assistidos.

- A PREVI é contumaz em dar prioridade para pequenos grupos de participantes que já ganham muito, em prejuízo da maioria (Renda Certa).

- Manutenção de artifícios que visam reduzir benefícios com a finalidade de gerar superávits que serão consumidos pelo patrocinador (Parcela Previ, comprovadamente nociva aos interesses dos assistidos).

DESAFIOS

- Que os recursos do PB 1 sejam administrados por pessoal que faz parte deste Plano, porque o que temos ai é pessoal fora do PB 1 administrando esses recursos. Essa pretensão pode requerer até mesmo mudança do estatuto, o que é difícil, mas deve ser propugnado.

- Tratar prioritariamente do atendimento da distribuição do superávit aos seus associados, na forma da lei, antes de se preocupar em aplicar seus recursos em aventuras econômicas determinadas pelo Governo Federal, subordinando-se a interesses político-partidários que nos avassalam.

- Volta do IGP-DI para reajuste dos benefícios.

- Antecipar o reajuste para janeiro, junto com INSS.

- Distribuição da Reserva Especial ou simplesmente, distribuição do superávit como comumente se diz. O maior desafio da PREVI é claramente a revisão dos benefícios do Plano 1, o que deve ser feito com urgência, já que a maioria dos beneficiários é idosa e não pode mais esperar.

- Retomar as negociações entre o Banco do Brasil - PREVI e as entidades representativas dos aposentados e pensionistas, a fim de concluir o processo de revisão do Plano de Benefícios, via distribuição do superávit PREVI, viabilizando, inclusive, a exemplo do que fez o Banco do Brasil:

• A contabilização, no balanço da PREVI, de direitos creditórios a favor dos participantes, ainda que sacados por estes de maneira escalonada;

• Ou, alternativamente, a criação de um fundo, que receberia esses recursos, até mesmo oriundos da alienação de ações de propriedade da PREVI, a serem oportunamente negociadas através de parcelamento previamente acertado;

• Ou, ainda, estudar uma forma de compensar esses direitos creditórios com o saldo dos empréstimos simples devidos pelos participantes, a fim de não desfalcar o caixa da PREVI.

• Especificamente, dentro da negociação da distribuição do superávit PREVI, concluir, também, os estudos para aumentar de 60% para 80% o pagamento das pensões, visando a por em prática, o mais breve possível, essa resolução;

Aqui reunimos as mais variadas sugestões para que a PREVI avalie qual seria a maneira ideal:

a) devolução das contribuições após a 360;

b) aumento do teto para 100% das verbas;

c) implantação para todos das verbas da cesta alimentação;

d) revisão dos cálculos de aposentadoria para aqueles que foram contratados pelo estatuto de 1967, e foram prejudicados pelo estatuto de 1997;

e) Aumentar diferencialmente os benefícios dos que recebem menos que a média dos benefícios recebidos de idêntica carreira, tempo de serviço e cargo comissionado. Atualmente a variação chega a ser superior a 100%;

f) Melhoria dos benefícios de todos os participantes e assistidos, de forma equânime, mediante a distribuição dos sucessivos superávits acumulados, ressalvado que o BB não é beneficiário a não ser em relação à suspensão das contribuições.

g) efetivar a distribuição do superávit do Plano, de modo a contemplar todos os participantes de forma isonômica e igualitária, evitando a repetição de injustiças registradas nesse sentido. De se destacar a observância dos prazos prescricionais evidentes. Para tanto sugerimos pulverizar o montante passível de uso distribuindo-o como a seguir:

Aumento Linear: Aplicação de um percentual de 23,45% retroativos a janeiro/2010 como aumento real. A partir de junho/2010 esses valores sofrerão reajuste de 5,31% relativo ao INPC acumulado do ano anterior. A soma desses dois índices equivale a um aumento de 30% (trinta por cento) nos benefícios e pensões.

Dados:

Aposentadorias e pensões pagas em 2009:

5.884.175 mil x 30% = 1.765.252 mil (aumento mais reajuste).

5.884.175 mil + 1.765.252 mil = 7.649.427 mil (Desembolso atualizado)*

- * Esse desembolso é apenas uma projeção. Seu valor real será bem menor devido a dois fatores: 1) O número de participantes não é o mesmo verificado em dezembro de 2009; 2) Esse percentual de 30% será feito de forma escalonada: 23,45% de Janeiro a Maio/2010 e 30% a partir de Junho/2010.

h) Concessão de Cesta Alimentação para todos:

Número de participantes e assistidos em 2009: 86.473

Valor da Cesta Alimentação: R$ 289,36

Desembolso anual: R$ 300.261 mil*

-* O valor é bem menor tendo em vista a redução do número de participantes.

i) Concessão Renda Certa: Corrigir as injustiças da primeira aplicação do benefício renda certa e pagar para quem adquiriu o direito. Há impossibilidade de se fazer cálculos em virtude da falta de dados, como a quantidade do número de participantes com direito e valores de contribuição de cada um.

j) Aumento no limite inicial das pensões: De acordo com o GT ANABB de 2008, os valores necessários para a correção dessas pensões seriam da ordem de R$ 5,92 bilhões. De lá para cá o número de pensionistas também apresenta uma redução anual, logo os valores necessários serão bem menores. Sugerimos conceder, sob forma de abono permanente, complemento dos benefícios de pensionistas, recalculando os atuais de forma que integralize o valor do que seria a aposentadoria do beneficiário, se em vida. A forma de abono leva em conta evitar a resistência da Previ antevendo ações judiciais reclamando a retroatividade.

DISPÊNDIOS IMEDIATOS:

Aumento de 30% = R$ 1.765.252 mil

Cesta alimentação = R$ 300.262 mil

Aumento piso pensões = R$ 5,92 bi

TOTAL = R$ 7,98 bi

Os valores apresentados acima são inferiores à metade do superávit apurado em 2009, portanto perfeitamente viáveis de serem implantados com uma sobra da ordem de mais de R$ 4 bilhões, que poderão ser gastos com as adequações do “Renda certa” e “Cesta Alimentação” atrasados. PREVI poderia até fazer um acordo com os participantes para pagamento desses valores atrasados (renda certa e cesta alimentação) em prestações mensais.

k) impedir que o Banco do Brasil se aproprie de qualquer percentual da reserva especial do PB-1.

m) cumprir as determinações do art. 20, da LC 109, no que se refere à revisão obrigatória do PB-1, atentando para que essa revisão seja feita de moldes contemplar a todos os participantes, assistidos e pensionistas de forma proporcional às suas contribuições.

n) incluir na revisão citada no item anterior o reajuste dos benefícios de quem já estava aposentado em 1995 e 1996.

OUTRAS MEDIDAS

1) empréstimo imobiliario:

- revisão dos juros, trazendo-os para o momento;

- fazer estudos para refinanciar os existentes para 30 anos, para aqueles que interessarem.

2) empréstimo simples:

- alterar valor e prazo, levando em conta o risco de morte em razão da idade do participante.

- aumento do teto do Empréstimo Simples: Percentual aplicado bem inferior ao teto permitido em lei. Em 2009 o percentual aplicado era de 2,6% quando se podia chegar a até 15% do valor do patrimônio. O aumento de teto e prazo não implica em desembolso imediato, pois nem todos os participantes e assistidos terão margem consignável para tomarem esses valores.

3) parcela PREVI;

- Colocar em pauta a discussão da parcela PREVI, que contribuiu para reduzir substancialmente os benefícios dos aposentados atingidos pelo referido redutor, incluindo, também, o pagamento de eventuais atrasados no processo de revisão do Plano de Benefícios.

AÇÕES NECESSÁRIAS

- apresentar formas definitivas para o cumprimento da Lei 109, que determina a distribuição de superávits aos associados. Para tanto, levantar e divulgar os custos das ações de utilização do superávit no site da
PREVI de modo geral e que cada participante tenha acesso aos cálculos pessoais;

b) reunir com as entidades representativas dos funcionários aposentados e apresentar os números para decisão sobre a ordem de prioridade;

c) implantar as decisões tomadas até o final deste ano de 2.010.

d) Desenvolver programas de comunicação com os associados e entidades que os congregam emprestando transparência absoluta as tratativas com Banco e Governo;

e) estabelecer limites e critérios de adesão mas conservadores para adesão a investimentos em projetos como os acima enunciados.

f) Que a administração da Previ se articule com o Congresso Nacional, com a FAABB, com as Associações de aposentados, com Anabb, Sindicatos, etc. no sentido de impedir que o Banco do Brasil se aproprie de dinheiro originário da reserva especial do PB-1. No campo político seria apoiando o Projeto de Decreto Legislativo PDC 2348/2009, do deputado Gustavo Fruet. No campo judicial seria dando apoio logístico às diversas ações que transmitam na justiça.

g) Criar o Fórum Permanente de Negociação sobre o uso da Reserva Especial do PB-1, no qual os aposentados estejam representados na exata proporção de seu peso numérico dentro do PB-1. Para tanto, é fundamental que a administração da Previ tome a iniciativa de encampar a reivindicação dos aposentados no sentido de atender ao seu incontestável direito de se fazer representar oficialmente em todos os eventos e negociações em mesa ou fora dela, que envolva diretamente ou indiretamente os seus interesse.

g) Após a seleção e ordenação dessas sugestões, a PREVI deveria enviar um documento-resumo para o Banco do Brasil e as diversas entidades representativas do funcionalismo do BB.

h) De posse desse documento, essas instituições se manifestariam a respeito dos temas elencados.

i) Finalmente, depois da aprovação das propostas que comporiam o planejamento estratégico da PREVI, esta encaminharia, para conhecimento dessas entidades, uma sinopse desses assuntos. Assim, se estabeleceria um clima de proveitosa parceria, de completa transparência e envolvimento institucional, capaz de produzir, doravante, mudanças qualitativas na maneira de encaminhar a solução de tão relevantes questões.

CONCLUSÃO

As Associações de Aposentados e Pensionistas se debruçaram avidamente sobre as questões apresentadas pela equipe PREVI de Planejamento Estratégico e procuraram refletir todas as queixas, dúvidas e esperanças de seus associados. Manifestamos, mais uma vez, nosso contentamento pela oportunidade que nos foi concedida.

A FAABB pretende enviar, pelo Correio, todos os e-mails recebidos das Associações e que constituíram a base para a formulação da presente carta.

Aguardamos com ansiedade as ponderações e os esclarecimentos da PREVI a cada uma de nossas colocações. De igual sorte, contamos que nossas propostas sejam atendidas e para isso confiamos que nosso Fundo de Pensão encontrará a forma técnica, ética, digna e justa de contemplar nossas pretensões.

Atenciosamente,

Isa Musa de Noronha
Presidente


(Relação das Associações, com respectivos links para visualização das propostas, colocando a AAPPREVI à frente – ordem alfabética. Arquivos em formato PDF)

AAPPREVI - Ver proposta
AFABB-BA - Ver proposta
AFABB-DF - Ver proposta
AFABB-FRANCA - Ver proposta
AFABB-JOINVILE - Ver proposta
AFABB-PA - Ver proposta
AFABB-PR - Ver proposta
AFABB-RN - Ver proposta
AFABB-SC - Ver proposta
AFABB-SE - Ver proposta
AFABB-TUPÃ - Ver proposta
AFABB-UBERABA - Ver proposta

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 06/08/2010.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Planejamento Estratégico - PREVI

Ilma. Sra.
Presidente da FAABB,
Isa Musa de Noronha.

Lisonjeados com a deferência com que nos distinguiu ao incluir a AAPPREVI entre as afiliadas chamadas para contribuir na elaboração do Planejamento Estratégico, da PREVI, damos por cumprida nossa tarefa pelo que anexamos o trabalho executado.
Fazendo justiça aos nossos colaboradores, todos integrantes da Diretoria, cabe-nos informar que o resultado é fruto do esforço comum e espelha o pensamento da AAPPREVI.

Cordialmente,

Marcos Cordeiro de Andrade
Presidente Administrativo



PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
REVISÃO DO PLANO 2010/2013


1) Na sua visão, quais são as principais forças e principais deficiências que a PREVI apresenta neste momento?

FORÇAS:
– Patrimônio expressivo.
- Participação em grandes empresas como Banco do Brasil, Bradesco, Embraer, Itau-Unibanco-Holding S/A, Petrobrás, Usiminas e Vale.

DEFICIÊNCIAS:
- Ausência de comunicação clara e tempestiva com os associados.
- Informações de pouco ou nenhum interesse dos associados divulgadas no Site PREVI.
- Subserviência total ao patrocinador como se ele fosse o dono, constatação que irrita sobremaneira a totalidade dos participantes.
- Descumprimento dos estatutos e leis vigentes numa clara comprovação da deficiência anotada imediatamente anterior a esta.
- Alimentação indefinida de demandas judiciais conhecendo jurisprudência que beneficia os participantes. A PREVI opta por pagar honorários e custas judiciais com o intuito de negar direitos, aportando recursos deixando-os em “compasso de espera” na esfera judicial destinados às futuras indenizações.
- Atendimento precário aos participantes, faltando objetividade nas respostas sempre iguais como se fora um carimbo, numa demonstração inequívoca de que as mensagens não chegam aos destinatários.
- Ausência de uma ouvidoria para atender as reclamações dos participantes.
- Manutenção de investimentos que não trazem retorno ou causam prejuízo como Sauípe S/A e outras reconhecidas aquisições tidas como autênticos “micos” históricos.
- Decisões sobre investimentos tomadas por meia dúzia de burocratas sempre a favor dos governos de plantão, sem levar em conta os altos riscos envolvidos nessas transações. (Alguns desses burocratas até fazem parte do corpo de assistidos, mas atendem às determinações a favor dos governantes em aplicações de retorno duvidoso pelos riscos envolvidos).
- Elevado percentual de aplicações em renda variável, sujeito aos riscos de mercado sem necessidade.
- Falta de uma política de melhoria de benefícios que contemplem todos os participantes e assistidos.
- A PREVI é contumaz em dar prioridade para pequenos grupos de participantes que já ganham muito, em prejuízo da maioria (Renda Certa).
- Manutenção de artifícios que visam reduzir benefícios com a finalidade de gerar superávits que serão consumidos pelo patrocinador (Parcela Previ, comprovadamente nociva aos interesses dos assistidos).

2) Considerando a situação atual da PREVI, favor listar os principais assuntos e desafios que precisam ser tratados em seu planejamento estratégico, em ordem decrescente de relevância e prioridade.
- Distribuir o superávit existente.
- Conceder aumento Linear para todos os participantes e assistidos.
- Conceder aumento no teto do empréstimo simples para 150.000,00 e prazo de 150 meses
- Concessão de Cesta Alimentação para todos evitando demandas judiciais
- Concessão do Renda Certa para os que tiverem esse direito reconhecido, sem necessidade de ação judicial.
- Elevação do limite inicial das pensões.

3) Que ações você sugere para tratar dos assuntos e desafios listados?

Primeiramente envidar esforços no sentido de efetivar a distribuição do superávit do Plano, de modo a contemplar todos os participantes de forma isonômica e igualitária, evitando a repetição de injustiças registradas nesse sentido. De se destacar a observância dos prazos prescricionais evidentes. Para tanto sugerimos pulverizar o montante passível de uso distribuindo-o como a seguir:

Aumento Linear: Aplicação de um percentual de 23,45% retroativos a janeiro/2010 como aumento real. A partir de junho/2010 esses valores sofrerão reajuste de 5,31% relativo ao INPC acumulado do ano anterior. A soma desses dois índices equivale a um aumento de 30% (trinta por cento) nos benefícios e pensões.

Dados:

Aposentadorias e pensões pagas em 2009:

5.884.175 mil x 30% = 1.765.252 mil (aumento mais reajuste).

5.884.175 mil + 1.765.252 mil = 7.649.427 mil (Desembolso atualizado)*

- * Esse desembolso é apenas uma projeção. Seu valor real será bem menor devido a dois fatores: 1) O número de participantes não é o mesmo verificado em dezembro de 2009; 2) Esse percentual de 30% será feito de forma escalonada: 23,45% de Janeiro a Maio/2010 e 30% a partir de Junho/2010.

Aumento do teto do Empréstimo Simples: Percentual aplicado bem inferior ao teto permitido em lei. Em 2009 o percentual aplicado era de 2,6% quando se podia chegar a até 15% do valor do patrimônio. O aumento de teto e prazo não implica em desembolso imediato, pois nem todos os participantes e assistidos terão margem consignável para tomarem esses valores.

Concessão de Cesta Alimentação para todos:
Número de participantes e assistidos em 2009: 86.473
Valor da Cesta Alimentação: R$ 289,36
Desembolso anual: R$ 300.261 mil*
-* O valor é bem menor tendo em vista a redução do número de participantes.

Concessão Renda Certa: Corrigir as injustiças da primeira aplicação do benefício renda certa e pagar para quem adquiriu o direito. Há impossibilidade de se fazer cálculos em virtude da falta de dados, como a quantidade do número de participantes com direito e valores de contribuição de cada um.

Aumento no limite inicial das pensões: De acordo com o GT ANABB de 2008, os valores necessários para a correção dessas pensões seriam da ordem de R$ 5,92 bilhões. De lá para cá o número de pensionistas também apresenta uma redução anual, logo os valores necessários serão bem menores.

DISPÊNDIOS IMEDIATOS:

Aumento de 30% == R$ 1.765.252 mil

Cesta alimentação  R$ 300.262 mil

Aumento piso pensões  R$ 5,92 bi

TOTAL  R$ 7,98 bi

Os valores apresentados acima são inferiores à metade do superávit apurado em 2009, portanto perfeitamente viáveis de serem implantados com uma sobra da ordem de mais de R$ 4 bilhões, que poderão ser gastos com as adequações do “Renda certa” e “Cesta Alimentação” atrasados.
A PREVI poderia até fazer um acordo com os participantes para pagamento desses valores atrasados (renda certa e cesta alimentação) em prestações mensais.

Colaboradores, membros da Diretoria da
AAPPREVI – Associação dos Aposentados e Pensionistas da PREVI

Ivan Rezende
Jane Torres de Melo
José Gilvan P. Rebouças
Marcos Cordeiro de Andrade
Rogério Luiz P Carvalho
Rosalina de Souza.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 03/08/2010.

OBS.: Este trabalho, também em PDF, está aqui do lado em "Notícias Relevantes".

domingo, 1 de agosto de 2010

Frustração

Caros Colegas.

Manda o bom senso, a ética e os bons costumes que a política de relacionamento seja pautada nestes mesmos fundamentos. Caso contrário, há o risco de descambar para o confronto, para a indisciplina no trato e para o resultado desfavorável à credibilidade dos propósitos envolvidos.

Respeitando essas premissas imprimimos caráter de fundo amistoso na argumentação lavada ao conhecimento da PREVI, quando do pedido feito para contemplar o realinhamento do Empréstimo Simples. A carta contendo o pleito foi portadora dos anseios dos interessados na modificação para melhor dos números atuais, onde registramos as necessidades dos postulantes com declarações contundentes, tomadas dos comentários havidos neste Blog.

Amparados por esta tentativa de convencimento, também tivemos a preocupação de consubstanciar nossos argumentos com indicativos numéricos positivando a viabilidade do atendimento nas bases solicitadas. Tudo dentro do enquadramento normativo próprio.

No entanto, ao tomarmos conhecimento da realidade do quadro direcionado ao conhecimento público, onde um Conselheiro eleito pelos Participantes antecipa o seu voto na reunião determinante do CODEL propondo a concessão do novo ES em bases muito inferiores, somente nos resta amargar o sentimento de frustração pela falta de sensibilidade e pela total ausência de manutenção da palavra dada pelos representantes eleitos, ele inclusive, Senhor William José Alves Bento, demonstrada ao se vislumbrar atendimento tão distanciado do necessariamente comprovado.

Ora, se a proposta de R$ 150 mil/150 meses tem direcionamento para resolver o problema em definitivo, por que optar por solução parcial que somente interessa ao patrocinador para manutenção dos participantes sob o jugo dos seus empréstimos? Talvez na pergunta se encontre a resposta.

De se notar que o nome do senhor William somente surge em ocasiões propícias para defender o Banco, um de seus dois patrões. Por isso mesmo não deveria constar como articulador de tal proposição por suspeita de dubiedade de comprometimento profissional. Antes seria necessário decidir a qual dos dois senhores quer servir.

Na Previ ele atua como Conselheiro Deliberativo ao tempo em que na ANABB exerce as funções de Vice Presidente Administrativo e Tesoureiro.

A PREVI e a ANABB são Entidades antagônicas relativamente aos propósitos defendidos nos seus Estatutos.

A PREVI foi criada para servir aos seus participantes (Art. 3° );
A ANABB foi criada para defender o Banco do Brasil (Art. 2° - I).

Isso vem corroborar as suspeitas reinantes de que a Direção da PREVI age de comum acordo com o Banco do Brasil, direcionando as decisões que possam favorecer os participantes de modo a reverter o conhecimento do direito e da justiça.

Decisões como esta do realinhamento do ES deveriam contemplar peremptoriamente os reais interesses dos participantes do Plano, em observação irrestrita e inequívoca aos mandamentos estatutários.

Por analogia, é de se esperar comportamento idêntico no trato do assunto superávit (cuja prescrição se aproxima), em que a partilha provavelmente será feita para contemplar o patrocinador primeiramente, após o que as sobras do festim serão jogadas aos famintos à volta da mesa, ávidos pelas migalhas que lhes cheguem.

Uma vez comprovada a inexistência de representantes na Direção da PREVI efetivamente comprometidos com os interesses dos participantes, creio ter chegada a hora de todos nós integrantes do PB1, desassistidos de um modo geral, recorrermos ao defensor maior e comum a todos: a Justiça!

Se, por errôneo entendimento da avaliação de caráter, a linguagem utilizada para o relacionamento civilizado não surte o efeito esperado - pela comprovação de desvios de conduta - deve-se buscar o emprego do canal que se preste ao trato com elementos desenquadrados eticamente no cumprimento do dever.

Neste sentido, devemos submeter ao peso da Justiça esses dirigentes omissos que têm o dever de trabalhar por nós, e para nós, uma vez que ali foram colocados com essa finalidade. E para tanto recebem altíssimos salários pagos com o nosso dinheiro, aportado ao fundo com contribuições de decênios.

Levemo-los, pois, às Barras do Tribunal. Antes que seja tarde!

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 31/07/2007.

Anônimo Famoso

Caros Colegas.

Já me foi dito que este blog atua como uma usina atômica distribuidora de energia a alimentar esperança. Nesse caso, completando o exagerado elogio acrescento que os comentários são pastilhas de urânio que alimentam seu reator.

As participações são a parte mais importante que temos aqui. Pena que cada uma não possa ser publicada como post por falta de espaço para todas. Aqui já foram exibidas 136 matérias que considerei importantes para divulgar neste formato, mas nenhuma delas teve o integral conteúdo de um comentário.

No entanto, é chegado o momento de mudar essa postura e abrir espaço para um colaborador Anônimo. Seus comentários são tão inteligentes e tão marcantes que não tive coragem de publicá-los no lugar próprio para não empanar seu brilho, e para que não se perdessem no tempo pela efêmera existência que teriam, sobrevivendo em evidência somente até a edição de um novo artigo. Assim os guardava com zelo longe do olhar invejoso de comentaristas menos pródigos, para publicá-los no futuro como se fora uma coletânea de profunda sabedoria de bons propósitos, digna de uma enciclopédia.

Mas não pude chegar a tanto.

O dono das ilustres participações está ficando impaciente por não ver suas obras de arte publicadas e temo por uma atitude mais drástica de sua parte se não satisfizer seu desejo. Vai que num gesto impensado declare seu nome – aí este post perde a graça.

Também, não quero correr o risco de ficar sem esse importante e insubstituível ajudante se continuar guardando essas pérolas da literatura bloguista.

Deste modo, antes de estampar no lugar próprio para registro eterno, abdico da prudência e divulgo os comentários do anônimo que ficará famoso a partir de agora.

Para deleite do público que acessa o Previ Plano 1, o anônimo importante será conhecido em 247 cidades do Brasil e em mais 23 países diferentes, segundo o Google Analytics. E a internet tomará conhecimento de que ele existe, para desespero de anônimos menos influentes que morrerão sem alcançar essa glória.

Este post está no formato que permite a impressão para que o homenageado possa massagear seu ego. Basta tirar um montão de cópias e distribuir aos seus amigos, à esposa, aos filhos e netos dizendo: este anônimo sou eu!
Regale-se, pois:

anonimoanonimoanonimoanonimoanonimoanonimoanonimoanimo
N° 1

Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Leviandade":

Vê-se que este blog já não é o que foi. Enviei comentário e não foi publicado. Democracia é bonito, não é? Ainda mais quando se fundou uma associação tendo a democracia como premissa. Por isso que a AAPPREVI tem tão poucos associados... Funcionário do BB é esperto e cheira armadilha de longe...

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Postado por Anônimo no blog Previ Plano 1 em 31 de julho de 2010 21:02

anonimoanonimoanonimoanonimoanonimoanonimoanonimoanonimo
N° 2

Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Leviandade":

Fiz um comentário sem termos chulos, apenas manifestando minha discordância acerca de como as críticas são recebidas pelo presidente da AAPPREVI, e o mesmo foi censurado. Parece que o Raposo tem razão, e mais cedo ou mais tarde as pessoas se revelam!

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Postado por Anônimo no blog Previ Plano 1 em 31 de julho de 2010 06:54


anonimoanonimoanonimoanonimoanonimoanonimoanonimoanonimo
N° 3


Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Leviandade":

Como sempre, a resposta às críticas se dá de modo arrogante...

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Postado por Anônimo no blog Previ Plano 1 em 30 de julho de 2010 16:48


nonimoanonimoanonimoanonimoanonimoanonimoanonimoanonimo
N° 4


Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Leviandade":

Raposo para presidente da AAPPREVI!!!

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Postado por Anônimo no blog Previ Plano 1 em 30 de julho de 2010 15:56


anonimoanonimoanonimoanonimoanonimoanonimoanonimoanonimo
FIM

Marcos Cordeiro de Andrade - Curitiba (PR) – 01/08/2010.