sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Eu, eremita - ainda

De Edison de Bem, em 16/12 – 12:26

Caríssimo Marcos,

Eu simplesmente não sei o que estão fazendo os nossos inimigos. Reconheço que eles são bons no que fazem.

Senão vejamos. Quase todos os colegas que se manifestam com maior contundência e frequência nos grupos tiveram problemas em seus computadores. É muito estranho.

A mensagem abaixo que distribui entre os meus contatos simplesmente "desapareceu no ar", quase ninguém recebeu.

Vou distribuí-la novamente, agora particularmente, para cada contato fora dos grupos e ver se funciona.

EDISON DE BEM
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Meu prezado e caro, irmão de lutas, Marcos,

Em primeiro lugar, fui tomado de surpresa, sem par, ao ler seu artigo "Eremita".

Nosso meio, é sabido, acolhe pessoas de todas as raças, credos, condições humanas e personalidades as mais diversas, mas, jamais pensaria que acoitávamos, em nossas fileiras, bandidos anônimos, covardes que se escondem, talvez, por vergonha de existirem.

Todo bandido e covarde tem consciência de que é um "pulha", um tumor canceroso no seio da sociedade, por isso, também, se esconde nas trevas do anonimato.

Ao manifestar o meu irrestrito apoio a você e sua família, creio representar considerável parte de nossos bons colegas, que o admiram e respeitam como cidadão de bem, um lutador incansável, em favor desta nossa causa.

És um irmão abnegado que teve a coragem de bater de frente com o sistema, e suas diversas associações, com exceção das nossas confiáveis AMEST e AAPPREVI.

Mas parece que o assunto excedeu os limites das políticas previdenciária, bancária e sindical e, especialmente, as fronteiras do bom relacionamento entre colegas, para se transformar em caso de polícia.

E é inacreditável que estas células cancerosas, inequivocamente, sobrevivem em nosso meio, e estão sempre prontas para "dar o bote", quando menos se espera.

Mas a quem, além de nós mesmos, aposentados e pensionistas da previ e ao próprio Banco do Brasil interessam os assuntos que tratamos neste meio?

Talvez algum setor do governo, a quem interesse usar dinheiro nosso, em investimentos duvidosos?

Como Trem Bala e Belo Monte, cujos retornos, se existirem, começarão a frutificar em mais de trinta anos, quando estaremos quase todos mortos?

Marcos, amigo, estamos ao seu lado, mas quem somos nós?

Apenas 120 mil pessoas criadoras, cujas identidades não são reconhecidas pela própria criação, a PREVI, sem direito a votos ou qualquer decisão dentro dela?

Mas mesmo assim, embora nossa fraqueza estamos contigo, ouso dizer, aguardando que minhas afirmações encontrem abrigo junto aos colegas.

Arriscarei!

Posso voltar a levar outras "porradas" como aquelas que quase me fizeram desistir, mas não posso ficar calado diante de um crime destes.

Este verdadeiro exército de cento e vinte mil pessoas, deveria estar em sua porta para defendê-lo, como forma de dizer-lhe, obrigado pelo que fazes por nós.

Virtualmente nos considere aí.

Mas necessitamos mais.

É hora, inclusive, de que as demais entidades que abrigam funcionários, seus colegas, deixem de lado as infantis rusgas que as levaram a apoiar a expulsão da AAPPREVI da Federação, e venham a lhe prestar solidariedade, em gesto nobre e magnânimo de grandeza humana, a um colega ameaçado em sua liberdade constitucional.

Como gesto complementar, apelaria a todos os colegas, sem distinção, para que nos ajudassem a desmascarar estes bandidos, onde estiverem, entregando-os às autoridades competentes, para que paguem por seus crimes e, reconhecidos, sejam alijados do nosso meio.

Um grande abraço, amigo Marcos,

do Edison de Bem

6 comentários:

Anônimo disse...

Estimados Colegas,

E este governo, de plantão, insiste em falar em democracia, ou cracia do demo/capeta!
É dose.

Anônimo disse...

Colegas,

Me arrependo amargamente de ter dado meu voto para os que aí estão.
Abraços

Marcos Cordeiro de Andrade disse...

Sensatez e coerência, aqui estão:

Caro Marcos Cordeiro
Boa tarde


Acabo de ler o seu escrito sob o título "Eu, eremita" e estou alarmado com a sua denúncia. A arma dos covardes é a intimidação através do anonimato e desta não podemos medrar, como você, caro colega, nunca medrou. Mas é salutar que o amigo mantenha uma postura de muita cautela e não abra sua guarda nunca.
Daqueles que estão ligados aos partidos da atual situação e que não pretendem abrir mão de um status, criado à custa do ludibrio de seus próprios "colegas" aposentados, podemos esperar tudo.
Quando leio as denúncias que já foram feitas ao TCU e a outros Órgãos, inclusive à Justiça, no que se refere à Resolução CGPC 26 e que permanecem sem a mínima resposta, numa desconsideração total à nossa cidadania, fico refletindo. Como os Senhores Ministros dessas Entidades devem rir da nossa cara, quando se deparam com tais denúncias, mesmo com todas elas bem fundamentadas e pautadas nas Leis do nosso país.
Sempre que observo os e-mail recebidos e outras anotações sobre o que está ocorrendo com o nosso PB1, chego a triste conclusão de que, com o poder executivo do nosso país dominando os demais poderes, só Deus sabe à custa do que, não nos restará outra saída, que não seja aquela de se desmascarar os governantes da hora, via BB e mostrar para a opinião pública e o povo em geral, como eles são colocados contra nós de maneira bem ardilosa e torpe.
Seria só um pequeno teste, pois nós aposentados, ainda possuímos muitos familiares atuando no Banco e eles não podem ser prejudicados. A ideia que é passada para todos não é aquela de que o pujante patrimônio do PB1 foi criado por recursos públicos injetados pelo BB? Não é assim, e que, portanto, o Banco tem todo direito de reaver tais recursos? Não podemos mais conviver com tais absurdos.
Então, só nos resta utilizar uma estratégia para provar ao povão que tudo isso que dizem é uma mentira deslavada e que vamos precisar da ajuda deles.
Alguém já sugeriu coisa do tipo: retirada das contas de todos os aposentados do Banco, o que também já pensei muitas vezes. Mas apenas a retirada das contas não basta. Temos que desafiar o BB, - e, para isso precisamos convencer aqueles que acreditam ser os recursos públicos que nos mantém - a abrir mão, durante um só mês, das aplicações que a Previ efetua nele e que são geradoras de receitas consideráveis e das contas dos aposentados, para que todos possam ver o que aconteceria com o Banco do Brasil S. A. se não fosse o nosso patrimônio nas mãos da Previ. Provar a todos que, já há algum tempo, o BB é que se mantém à custa do nosso patrimônio na Previ. Incluir, ainda, o valor da contribuição que o patrocinador do nosso Fundo de Previdência Privada deixou de efetuar, quando nós fomos isentados da mesma e os 50% (cinquenta por cento) que o BB também leva a cada distribuição de superavit do nosso PB1. Será que ele terá coragem de aceitar, atender e cumprir tal desafio? Mas se não aceitar, pelo menos, ficará pairando uma dúvida, só que para nós, creio eu, não adiantaria muito. Poderia ser um plebiscito popular? Ou, qual seria a melhor maneira? Tenho certeza de que o Banco e aqueles que manobram com ele, só atenderiam a um desafio de tamanho significado, se pressionados pela massa de seus próprios eleitores, ou seja, pelo povo.
O que o colega acha da sugestão? Para um Banco sem a menor consideração para com seus aposentados, só uma estratégia da qual eles (o BB e os governantes) não possam se esquivar. Seria a única saída para defender a nossa sobrevivência. Será que é muito absurda? Precisa ser algo que nem o Governo, nem o Banco e a Previ possam se esquivar. Existem outros colegas que deveriam ser consultados sobre a proposta, não acha? Muitas cabeças pensando é bem melhor que uma só e ainda por cima, em péssimo estado, como a minha. Precisaríamos, depois de considerada factível a proposta, descobrir como materializar o intento.

Abs de luta

Hélio Teixeira
Itanhaém (SP)

Anônimo disse...

Meu querido Edison de Bem

Será que não seria possivel com o apoio de suas amizades e relações, entrar na midia aí no Rio Grande Bah?
Poderiamos cda um em seu estado tentar.
Tenho certeza que voce tem amigos aí que podem ajudá-lo nisso.
Temos que alargar as fronteiras.
Quebrar este Tordesilhas que nos cala.

Grande abraço

Rosa Calixto

raulavellar disse...

Ao colega Hélio Teixeira, de Itanhaem (SP), ou a qualquer outro que tenha a intenção de facilitar a
caminhada da Chapa Semente da União
de oposição à atual Direção da Previ, peço o obséquio de entrar em contato comigo pelo e-mail
www.raulavellar@terra.com.br

Raul Avellar

Grazzi disse...

Gente! Não sei bem como posso contribuir e agir em prol do nosso movimento pela limpeza e descencia na PREVI e demais ações pelos aposentados. Mas estou com o grupo.
Fico mais tempo no interior mas gostaria muito de contribuir de alguma forma.

Graziela