terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Leão de circo (II)


Leão de circo (II)
Marcos Cordeiro de Andrade

Pela atualidade do tema, repito artigo que escrevi em 2015, como segue:

Caros Colegas,

Como um Leão de circo itinerante, durante décadas trabalhei duro em picadeiros centrais, percorrendo cidades do interior para exibir pujança e enriquecer os donos da festa.  Nessa rotina, de tanto trabalhar sob o jugo do domador, aos poucos minhas forças e beleza física foram sendo substituídas pela imagem com o pouco brilho de animal cansado. E como também aos poucos fui deixando de ser a atração principal nas ostentações mambembes - não mais servindo aos propósitos dos donos da lona - fui aposentado como animal inservível e jogado num canto para sobreviver à custa de ração diária desprezível. Ração essa paga pela poupança que a Lei obriga a ser guardada pelos exploradores das apresentações circenses – com dinheiro retirado do fruto do trabalho dos leões nas apresentações obrigatórias ao longo da vida.

 No entanto, hoje, a vida desses “animais” corre risco de extinção pela insuficiência da ração a que têm direito, e que vem sendo diminuída dia após dia, mês após mês, pois até isso os donos do circo passaram a explorar. E o pior é que não temos quem vá reclamar em nosso nome cobrando justiça, já que muitos daqueles que deveriam defender os antigos Leões também se aproveitam da situação criada e cuidam de cevar suas próprias panças.

Para reverter esse quadro temos que agir enquanto a morte não chega no panorama que se enxerga. E nomear quem possa urrar em nossa defesa, fazendo-se ouvir com respeito pelos roedores dos nossos direitos. Mas temos que agir rapidamente, passando procuração ao grupo de leões que se rebelarem contra os donos do circo, e prometam lutar pela preservação da poupança que garante a nossa velhice - o que será feito com a força do nosso voto.

É bom lembrar que, reunidos no seio de associações criadas em nome dos aposentados, existem poucos leões sinceros que dedicam suas forças à defesa dos mais velhos. Temos, portanto, que reforçar esse pequeno batalhão para lutar por todos nós.
Assim, estando prestes a ter início as eleições para a CASSI/PREVI, não devemos esquecer dos leões que ainda nos amedrontam. Devemos, sim, escolher direito quem vá usar seu poderio para defender nossos interesses. Nomes que os donos do circo respeitem – pelo que foram e pelo que são.
 
Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade – Não sou candidato.
Matrícula nº 6.808.340-8
marcos@marcoscordeiro.com.br

Curitiba (PR), 28 de outubro de 2015. www.previplano1.com.br  


7 comentários:

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


A inflação - medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) - encerrou 2017 com alta acumulada de 2,07%, resultado bem menor que os 6,58% de 2016. É a menor taxa desde a implantação do Plano Real em 1994. O INPC é usado para reajustar aposentadorias de quem ganha acima do salário mínimo.




Este será o nosso polpudo reajuste nos benefícios agora em janeiro/2018. Que todos nós saibamos aplicar bem esse volumoso recurso.





Macilene (Goiânia)

Marcos Cordeiro de Andrade disse...



10/01/2018
Benefícios do Plano 1 têm reajuste
Em janeiro, benefícios de aposentados e pensionistas do Plano 1 são atualizados pelo INPC em 2,06728%.
Fonte: Site da PREVI

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


MARCO! Concordo plenamente com você, o problema está em se saber quais dos leões são bonzinhos. NÃO SEI A ESPOSTA! Porem com nosso dinheiro que já está no fim os leões tanto os bons como os maus, divulgam em revistas além de suas figuras, um pequeno currículo, neste currículo, colocam como se fossem bandeiras, que já foram presidentes disto ou daquilo, que são os já foram conselheiros desta ou daquelas empresas, o que não dizem é o quanto ganharam para sê-lo , que já participaram desta ou daquela Associação em qualquer um dos inúmeros cargos, ou sejam buscam alcançar uma nova cadeira ou até mesmo a mesma cadeira que ocupa. Não vejo em nenhum currículo qual a meta pró ativa que participou, e qual foi o resultado destas participações, quem votou a favor ou quem votou contra.

O CANDIDATO QUE MOSTRAR UM MÍNIMO DE TRANSPARÊNCIA Talvez mereça nosso apoio. NÃO ACHO QUE ALGUEM SEJA HONESTO E CORAJOSO PARA AGIR DESTA MANEIRA.

Alberto Myrko Oliveira Santos – Também não sou candidato, minha esperança está em fase terminal.

Que tudo esteja justo e perfeito

Abcs..

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


Caríssimos colegas e companheiros,


Marcos Cordeiro, muito inteligentemente, fez uma comparação acertada
com a qual concordo plenamente, imitando o colega Alberto Myrko. Realmente, Alberto, temos que nos orientar e repassar as informação aos outros colegas, a fim de evitar a dança das cadeiras. pois, lamentavelmente, são sempre os mesmos que lá se eternizaram, mas nunca defendem os nossos interesses: são subservientes ao patrocinador. SEMPRE!
RENOVAÇÃO TOTAL! Lutemos para que isso aconteça.
Como diz Marcos Cordeiro: Temos que nomear quem possa urrar em nossa defesa e que tenha coragem de enfrentar os poderosos que aos poucos estão reduzindo nossa ração, dia, após dia. Por exemplo, não acredito no índice inflacionário, que baseia nosso reajuste, eis que não consideram os altos reajustes dos combustíveis, energia elétrica, gás e tantos outros. Na verdade a inflação, corretamente, está na casa de 10%. Quanto já perdemos nos últimos anos?


Cordialmente


João Barros

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


13/01/2018
Idoso precisa de avaliação médica para tomar vacina
Folha de S.Paulo

Idosos devem passar por avaliação médica antes de se vacinar contra a febre amarela, recomendam entidades médicas e o Ministério da Saúde.

Estado já tem 21 mortes por febre amarela desde 2017
Quando vacinadas pela primeira vez, pessoas acima de 60 anos correm mais risco de desenvolver doença semelhante à febre amarela após a imunização, a chamada febre vacinal.

"Acima dos 60 anos, o idoso perde de 2% a 3% de imunidade a cada ano. É arriscado ele receber a vacina sem antes passar por avaliação médica", diz o infectologista Caio Rosenthal, do Hospital do Servidor Estadual.

De acordo com a geriatra Maisa Kaialla, presidente da comissão de vacinas da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, todos os postos de vacinação deveriam ter um médico analisando os riscos e os benefícios de o idoso ser vacinado.
Fonte: Jornal Agora S. Paulo.

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


15/01/2018
Veja os cuidados ao pedir um aumento na aposentadoria
Leda Antunes
do Agora

O aposentado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que quer pedir uma revisão do seu benefício deve ter alguns cuidados antes de iniciar o processo. É preciso atenção para não cair em golpes ou errar no pedido.

Pode ter uma revisão quem recebe uma aposentadoria inferior à que tem direito por causa de um erro cometido pelo INSS na hora do cálculo do benefício. Mas identificar essa falha nem sempre é tarefa simples.

O aposentado pode pedir a revisão sozinho no INSS. Porém, se precisar ir à Justiça, é recomendável que procure a ajuda de um advogado especializado em direito previdenciário.

Mesmo que recorra ao Juizado Especial, que não exige representante legal para abrir a ação, o aposentado vai precisar do profissional caso o instituto entre com um recurso.
Fonte: Jornal Agora S. Paulo.

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


25/01/2018
281 mil perderam o plano de saúde em 2017
Marcela Marcos
do Agora

O setor de planos de saúde perdeu 281,6 mil clientes no ano passado, de acordo com o balanço da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) para dezembro de 2017. O resultado foi puxado pela queda no número de beneficiários de planos individuais; cerca de 209 mil a menos que o registrado em dezembro de 2016.

Já no caso dos planos coletivos empresariais, que concentram a maior parte dos usuários, houve um aumento de 29,9 mil beneficiários.

Para Sandro Leal Alves, superintendente de regulação da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), os convênios individuais caíram porque fazem parte desse segmento os clientes que dependem diretamente da renda, como é o caso dos trabalhadores autônomos. "Como a renda dessas pessoas ainda não teve uma recuperação forte, o segmento sofreu mais.

O pequeno aumento nos convênios com empresas, segundo Alves, está ligado à recuperação do emprego.
Fonte: Jornal Agora S. Paulo.