segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Consulta - Chega de manobras



Consulta – Chega de manobras
Marcos Cordeiro de Andrade
Curitiba (PR), 20 de agosto de 2018;

Caros colegas.

A importância da Consulta ao Corpo Social da CASSI está sendo levada na devida conta, chegando ao ponto de extrapolar a abrangência para além do universo de aposentados e pensionistas do BB, o que seria louvável não fosse a intromissão de interesses políticos desvirtuando o verdadeiro sentido do que se busca.

A verdade é que há descontentamentos aflorados ao lado de honestas manifestações de aprovação, seja por conta da Reforma do Estatuto preconizada, seja pelo entendimento de que é hora de perder pouco para ganhar muito. Porquanto em toda disputa por convencimento há o SIM e há o NÃO. Ao termo, o que interessa é que a equação seja concluída porque o tempo urge que assim seja.

De se lamentar, todavia, que o momento sirva de palanque para lideranças ameaçadas tumultuarem o ambiente. Há o lado dos que avaliam a capacidade de discernimento dos participantes como se fora de um bando de analfabetos com instrução aquém do antigo MOBRAL Nisso, há fartura de declarações aleatórias e criptografadas citando enquadramentos esparsos da Reforma, enumerando artigos e cláusulas ao bel prazer de interesses distintos. Ao que fazem vista grossa do grau de instrução dos funcionários do Banco do Brasil de todos os tempos, aliado ao fato de que o site da CASSI dispõe a integra dos Estatutos – em vigor e proposto – com explicações pormenorizadas em colunas contendo como ele é hoje, o que muda e o porquê da alteração visada. Tudo diferenciado em cores distintas. Não há, portanto, razão para se dar ouvidos a palpiteiros. Cada um dos pós-MOBRAL pode, seguramente, fazer juízo de valor por sua conta e risco. Li de cabo a rabo o novo quadro estatutário, e não me valho do conhecimento para enumerar pontos. Seria cabotinismo explícito.

Mas o cordão dos trombeteiros do caos cada vez aumenta mais, sem a preocupação de esconder títulos, cargos e posições no restrito curral dos representantes dos “fracos e oprimidos” como se auto definem. Somente esquecem de dizer aonde estavam nos dezesseis anos em que a CASSI esteve ao Deus dará e não fizeram uso do potente fôlego de agora para modificar o negro quadro em que se desenhava a falência do nosso Plano de Saúde. Ao observador atento, é fácil deduzir que a insatisfação é o contraponto do sucesso resultante pelo esforço empreendido para destronar antigos “donos” da CASSI – alijando posturas danosas.

No caso presente, o fato é que o patrocinador jogou areia nos trilhos fazendo descarrilar o bonde dos Acordos de Entendimentos e Termos de Compromisso, deixando os cinco motorneiros sem saber o que fazer das carteirinhas de participantes da mesa de negociações. Sem falar que a credibilidade do grupo está a dever explicações públicas do ocorrido. Dizer à boca pequena que “o Banco prefere negociar com os que concordam com ele” só é válido se corroborado pelo próprio Banco. Para ilustração mostrem, ao menos, onde consta essa assertiva da parte do patrocinador.

Respeitando as objeções bem fundamentadas, venham de onde vierem, faz-se necessário que interesses políticos caminhem ao largo deste processo. Ou que enfiem a viola no saco os que não estão bem na foto, permitindo assim que cada um decida o que quer para si e para os seus dependentes. Afinal, somos todos alfabetizados. Lembrando que a “arte de influenciar pessoas” foi muito útil para vender livros em outros tempos. Hoje a influência pelo convencimento é extraída da capacidade inata do ser humano cônscio dos seus deveres.

E o desenho das mudanças no site da CASSI é colorido, onde o verde-esperança embota o vermelho-perigo:

http://www.cassi.com.br/images/hotsites/suaescolha/pdf/estatuto-depara.pdf

Eu voto SIM, pela leitura que fiz. E por minha conta e risco.

Marcos Cordeiro de Andrade
Aposentado do Banco do Brasil
Participante CASSI desde 15/05/1962
Matrícula nº 6.808.340-8

6 comentários:

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


Sou absolutamente a favor da co-participação. Acho isso mais justo, porque cada um pagará de acordo com o uso que faz do plano. Tenho certeza de que muitos pensarão melhor antes de recorrer a consultas e intervenções, sabendo que terão que por a mão no bolso.
Manoel Oliveira

Marcos Cordeiro de Andrade disse...

De Sérgio Pires Ferreira:

Claro que há pontos positivos para dar sustentação financeira de nossa CASSI, podemos aceitar pagar mais, muito mais do que muitos podem ante a recusa do Banco de aumentar a percentagem de sua contribuição. Mas o que nos preocupa são outras modificações que dão ao patrocinador poderes e tais que a CASSI passa a seu controle total alijando os representantes dos partifipantes, como quando aplicar o voto de minerva e assumir praticamente o conselho deliberativo. A transferência da diretoria de finanças para o diretor eleito me parece uma transferência de responsabilidade da área que deveria permanecer com o patrcinador por sua maior capacidade financeira e conhecimento específico. No meu entender a mudança estatutária deveria ficar restrita as novas formas de contribuição e o resto deveria ser mantido no atual estatuto.

Marcos Cordeiro de Andrade disse...

CGPAR-23. Deputada ERIKA KOKAY
Câmara dos Deputados – Comissões
Ordem do Dia nas Comissões
COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO
55ª Legislatura - 4ª Sessão Legislativa Ordinária
PAUTA DE REUNIÃO ORDINÁRIA EM 28/8/2018 - C O N F I R M A D A
Discutir os impactos dos Planos de Saúde de Autogestão das Empresas Estatais Federais, no contexto dos ataques aos direitos dos trabalhadores.

Requerimento nº 363/18 - Deputada Érika Kokay
Convidados:
1- Sra. SUZY CRISTINY DA COSTA, Representante do Plano de Saúde dos Correios -
Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e
Similares - (FENTECT);
2- Sra. SILVANA REGINA DOS SANTOS, Representante do Plano de Saúde dos Correios - Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos
Correios - Findect;
3- Sr. PAULO CESAR CHAMADOIRO MARTIN, Representante do Plano de Saúde da Petrobras ;
4- Sr. JAIR PEDRO FERREIRA, Representante do Plano de Saúde da Caixa;
5- Sr. LUÍS ANICETO SILVA CAVICCHIOLI, presidente da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (CASSI);
6- Sr. LUIZ BORGES, Representante PAS/BNDES e União Nacional das Entidades Associativas e dos Titulares de Planos de Previdência Complementar Fechada;
7- Sr. REINALDO FUJIMOTO, Presidente da Associação Nacional dos Funcionários do
Banco do Brasil - ANABB; e
8- Sr. EDUARDO ARAÚJO, Presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília.

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


23/08/2018
Justiça amplia abono para quem precisa de cuidador
Luciana Lazarini
do Agora

Todos os aposentados que precisam da assistência permanente de outra pessoa poderão ganhar o adicional de 25% em seu benefício.

A Primeira Seção do STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu ontem que o bônus não deve ser pago só para aposentados por invalidez que dependem dos cuidados de outra pessoa, como prevê a lei.

Por ser recurso repetitivo, o entendimento dos ministros terá aplicação em todas as instâncias da Justiça.

A decisão beneficia quem recebe aposentadoria por idade, por tempo de contribuição e especial e necessita de um cuidador para fazer tarefas básicas.

Em todos os casos, o aposentado tem de comprovar que depende de outra pessoa o tempo todo– o que será avaliado pela perícia médica.
Fonte: Jornal Agora S. Paulo.

Marcos Cordeiro de Andrade disse...

Enviado por Leila Penha:

Tenho recebido muitas contestações e consultas sobre posicionamento, já firmado pelo SIM, e agora me repassaram posição do
Conselho de Usuários de SP, defendendo o NÃO.
Por tudo isso, sou obrigado a esclarecer aos meus colegas e amigos que "cada um sabe onde lhe apertam os sapatos," como já tive oportunidade de registrar, mais de uma vez . O Conselho de Usuarios de SP, vinculado ao Conlutas, tem sua opinião formada, quem sabe
legislando em causa própria, porque as alterações vão afetar a Diretoria de Planos, por eles ocupada.
As mudanças estruturais propostas pelo Acordo BB/CASSI, nas duas diretorias que cuidam da saúde, são fundamentais para melhorar os serviços, controlando com mais acuidade os custos assistenciais.
Como obrigatoriamente a Diretoria de Planos, será afetada, determinados senhores podem perder cargos e funções. Então, entra a política do primeiro o meu.
Por tudo isso, peço aos prezados colegas que reflitam bem e tomem a decisão com tranquilidade, elegendo o que julgarem melhor para cada um. Abraço.

Edison De Bem E Silva.
Aposentado.

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


ANABB se posiciona contra a alteração do Estatuto da Cassi

A Associação apresentará os argumentos que subsidiam o posicionamento contrário ao pleito
Em 22.08.2018 às 18:36 Compartilhe:
Por decisão unânime do Conselho Deliberativo, a ANABB informa que, após rigorosa análise da proposta de alteração do Estatuto da Cassi, vai se posicionar contra a consulta que será realizada brevemente.
Ainda não há data prevista para que os associados votem, mas, de antemão, a ANABB reforça que a proposta que vem sendo apresentada e que está disponível no site da Cassi é oficial e não atende os anseios dos associados quanto ao futuro da Caixa de Assistência.
Embora tenha havido importantes avanços, a proposta de alteração estatutária carece de garantias reais de que os direitos serão respeitados e que os associados não serão penalizados.
Fique atento ao site da ANABB, pois, nos próximos dias, a Associação apresentará os argumentos que subsidiam o posicionamento contrário ao pleito.
Fonte: Agência ANABB