terça-feira, 27 de abril de 2021

82 anos - e a Conspiração dos Cemitérios

 

 

82 anos - e a Conspiração dos Cemitérios

Marcos Cordeiro de Andrade

Caros colegas,

A hipotética Conspiração dos Cemitérios é uma aliança macabra para lotar suas dependências com o extermínio dos idosos e, para ser bem-sucedida, a cada dia agrega mais contribuintes afora as causas naturais: GOVERNOS; COVID 19; FOME; PREVI...

Ao incluir a PREVI nesse balaio, dou como exemplo o meu caso, em particular, lembrando uma realidade inconteste:

“Não há tristeza no mundo,
Que se compare à tristeza
Dos olhos de um moribundo
Fitando uma vela acesa...”

A PREVI já empunha a minha vela há mais de dez anos, quando vaticinou que eu viveria até os 70. Teimosamente, como se fora para contrariar, hoje cheguei aos 82... O que faz supor que essa rebeldia me custou 12 anos de abandono por parte do Plano, cioso da infalibilidade dos seus números projetados.

Rememorando, em 1962, quando entrei para o Fundo, frases de efeito não eram necessárias para que alguém acreditasse no Plano. Ele não precisava fazer esforço algum para a adesão - era obrigatória ao recém-empossado no Banco como o é até hoje.

Todavia, num crescendo, o uso de chavões foi de uma prodigalidade espantosa, culminando com o que hoje estampa a primeira página do site:

“Cuidar do futuro das pessoas. Este é o nosso propósito.”

Então, agora o bicho pegou! Este último slogan divulgado com estardalhaço mexeu com meus brios, pois fala que cuida do futuro das pessoas deixando de me incluir nos seus projetos. Sim, porque o meu futuro já chegou e não vejo nada que a PREVI tenha feito para que eu esteja aqui em bom estado de conservação. Ao contrário, fui abandonado por ela como pessoa para não ter futuro algum nos seus caminhos.  Hoje, completando 82 anos de idade, sem outro futuro que não este, sobrevivo à sombra dos ínfimos benefícios previdenciários pelos quais paguei na trajetória do envelhecimento. Toda a renda que chegou até este futuro não passa de um arremedo de recursos dignos para amparar velhice segura, como prometido na propaganda de convencimento extramuros. Reputo este como um futuro ilusório.

Dizer que seu “propósito maior é cuidar do futuro das pessoas” é uma afronta à minha atual condição de vida. Coisa que se repete e enoja.

É um deboche em cima de quem merece respeito e agradecimentos pelos tostões retirados do sustento ao longo de 60 anos ininterruptos, e que são usados e explorados para consecução dos seus intentos, até mesmo através do voto garantidor de inserção nos cargos de direção.  Nesse percurso, o que se viu foi redução gradativa dos proventos por conta de expedientes escusos: aí enquadrando mudança de índices de reajustes inflacionários; alteração de cláusulas do estatuto em direção ao prejuízo dos assistidos; discriminação em razão dos parâmetros de utilização do ES, alardeado como sendo uma tábua de salvação, mas fora do alcance dos idosos como eu etc.

E hoje, com a idade a que cheguei, olho para trás e me pergunto como acreditar em quem me iludiu durante décadas da minha existência, mormente agora com a mudança do discurso em forma de parâmetro final para me excluir de vez: “Cuidar do Futuro das pessoas. Este o nosso propósito”. Alardeando que “esta é a frase que resume a razão de ser da PREVI há mais de um século”. Ocorre que durante quase todo esse tempo (quase 60 anos para ser mais preciso) deixei significativa parte do meu futuro para ser cuidada pelos propósitos da PREVI, pagando por isto, mensalmente, com a precisão de um relógio suíço. Também, hoje, quando mais preciso dos seus cuidados, sou esquecido naquilo que lhe cabe: o futuro que chegou e está passando em direção ao fim.

Enquanto não precisei da Caixa, na condição de participante, tratei eu mesmo de preparar meu futuro primando por bem cumprir a missão de empregado - a fé-de-ofício que o diga. No entanto, a partir do momento em que atravessei o rubicão, adentrando a aposentadoria, vi que a história de um futuro tranquilo a depender da PREVI era balela. A começar pela redução dos proventos da ativa, penalizado pelo rebate imposto no “regulamento”, quando prometia “complementar” o benefício do INSS com a poupança formada.

A partir dali, fui levado à condição de devedor renitente por conta de um tal de ES que a “bondosa” Caixa inventou. Entendo agora a razão dessa deferência. Acostumada com números e previsões matemáticas infalíveis, sabendo que todo aposentado, ao sair da ativa, se ressentiria da falta de ganhos para sustentar o padrão recém-perdido, inteligentemente tratou de disponibilizar dinheiro extra, seguidamente emprestado para enganar a plateia e evitar reclamações como propaganda negativa, posto que era retirado da poupança alimentada com as provisões mensais. Com uma agravante: inaugurando um ciclo de permissividade para renovações consecutivas – aumentando o endividamento gradativo. E reduzindo sistematicamente o líquido do contracheque, o que me leva a parodiar o Hino de determinado Clube: “Uma vez devedor, sempre devedor”. 

Então, o que ela faz para se gabar tanto?

Simplesmente administra a poupança que ajudei a criar com o patrão, para distribuí-la de acordo com a Lei. Mesmo assim, essa distribuição não é equitativa, mas facciosa ao sabor de idas e vindas de um regulamento manipulado, porque, descobri tarde, o fundo é subordinado e monitorado por organização ávida por lucros, e, ironicamente, como a PREVI não pode ser lucrativa, o manipulador determina espremer os assistidos para tirar vantagens da sua fraqueza.

E como isso é fácil! O patrocinador, essa é a figura, cuidou lá atrás de interferir na feitura dos regulamentos do Fundo para lucrar à feição dos seus propósitos. Depois, bastaram algumas reformas estatutárias para deixar a coisa sem conserto. Tudo foi bem planejado tratando de bajular a Lei para não haver retrocessos. O que é seu ninguém tasca, sabe-se agora. Também é sabido que a manobra supimpa foi nomear gente de dentro do “balaio de velhos” para proteger o seu quinhão no butim. Nisso, deu plenos poderes aos prepostos para manobrar os próprios salários de modo a fugir da pecha de aposentados pobres, passando a ocupar a classe de nababos autossustentáveis. E estes, em cima de fartos mimos, aceitam todas as ordens sem pestanejar. Basta dizer que eles, eleitos e nomeados, forram a burra mensalmente com algo em torno de R$ 50.000,00 (fora os “agregados”) que determinaram para si. O que equivale a dez vezes o líquido do meu contracheque.

Ademais, a declaração bombástica de que existe para “Cuidar do Futuro das pessoas. Este o nosso propósito”, me trouxe mais uma preocupação que carece de esclarecimentos. Eis que, se ela não cuidou de mim até hoje é porque o meu futuro, aos 82 anos, ainda está por vir, presumo. Ou será que ela tem informação privilegiada de que há vida após a morte? Se assim for, o presente sufocante que se dane! Pois o meu futuro está lá à espera para me apossar da parte que me toca nos R$ 219 bilhões que alardeia ter, dinheirama guardada a sete chaves à disposição do patrocinador, fala-se.

Convencido de que na urdida trama secular não existe a possibilidade de aumento de benefícios fora dos preceitos estatutários, concluo, então, que nem a mão pesada da Justiça me dará atenção. “Eles” já cuidaram disso, restando-nos aguardar uma “virada de mesa” por conta de quem tenha poderes e sentimentos de justiça para tal.

Lembrando que o segmento de que trato monta cerca de 87.000 almas ainda neste patamar de sobrevivência (assistidos do Plano 1 – Relatório anual 2020), já tive a ousadia de propor soluções, como sejam:

1. Retornar ao índice inflacionário que cuidava dos reajustes dos benefícios (IGP-DI, ou outro que melhor nos atenda);

2. Atualizar os benefícios defasados em razão da troca desses índices;

3. Devolver o montante da diferença resultante;

4. Distribuir parte do pecúlio da CAPEC ainda em vida;

5. Eliminar a discriminação etária existente entre participantes e assistidos (v. parâmetros de concessão do ES);

6.  Extinguir a cobrança da contribuição/PREVI para quem pagou mais de 360 mensalidades;

7.  Elevar a Margem Consignável para 40%;

8.  Formar uma comissão de assistidos para conhecer suas necessidades passíveis de tratamento humanitário pelo Fundo respectivo.

- Tudo em vão!

Mas, se de fato me beneficie depois da morte com regalos materiais, serei grato mesmo sabendo que mortalha não tem bolsos - nem caixão, gavetas. A ser verdade, gostaria de saber se vou gastar tudo em folguedos com os anjos celestiais ou com os travessos diabinhos do inferno.

Por tudo isto, não será de estranhar se hoje, dia 27 de abril de 2021, ao completar 82 anos, a “compreensiva” PREVI me premie com uma exclusiva frase de efeito, desejando...

“Feliz aniversário”, com um adendo de regozijo:

“Perdeu, playboy”.

Curitiba (PR), 27 de abril de 2021

 

Marcos Cordeiro de Andrade

Aposentado matrícula nº 6.808.340-8

Associado PREVI desde 15/05/1962

cordeiro@marcoscordeiro.com.br

www.previplano1.com.br


REPRODUÇÃO AUTORIZADA


25 comentários:

Aristophanes disse...

Prezado Marcos Cordeiro.
Você se deu um belo e histórico presente de aniversário, com esse texto bem fundamentado, verdadeiro e de leitura amenizada, por uma verve de fina ironia. Sempre reconheci, na Previ, em especial a que se erigiu sobre os pilares do Plano1, uma instituição previdenciária tecnicamente bem estruturada. Entretanto padece de grave e injusta deformação, qual seja tratar os seus legítimos "donos", no limite inferior de concessão de benefícios(ou melhor: direitos), em regime de "passar fome", sob a égide de regulamento pétreo, que ela própria planta, em conluio com o Patrocinador. Este, sabidamente, o beneficiário preferencial. O verdadeiro "enfant gâté", no presente, e único herdeiro, no futuro. Para os que usufruem de benesses mercenárias, somos ingratos inconformados. Pudera!
Parabéns pela data aniversária!

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


Waldemar José Fernandes
Gostei demais desse desabafo, Marcos, embora o mesmo não fará mudanças nos estatutos da PREVI. O fato é que eles estão pouco se impportando conosco, mas sim com a dinheirama da PREVI, hja vista os 7 bilhões e meio usurpados pelo Banco, mudando a lei a seu bel prazer e interesses escusos...e..."quem pode mais chora menos"

RaguelSangErrol disse...

Amigo Marcos, rogamos ao Bom Pai que sempre o ilumine. Que lhe conceda muitas alegrias, felicidades, saúde, graças etc. Feliz Aniversário. Parabéns.
Paulo Cesar, de Floripa.

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


Caro presidente Marcos,

Parabéns nesse dia especial! E que Deus lhe dê muitos anos de vida, com saúde, paz e alegria!

É sempre um motivo de contentamento ler os seus bem redigidos textos e, nesse de agora, você
nos presenteou com mais um inteligente e oportuno desabafo, além de ter deixado sugestões
que esperamos sensibilizem e inspirem os afortunados dirigentes da nossa Previ.

Abraços fraternos,

Norton Seng

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


Boa noite! Caro Marcos Cordeiro e demais amigos deste seleto grupo. O desabafo do Marcos, a quem saúdo pelos 82 anos, é uma bem humorada crítica àqueles que jogam com o regulamento debaixo do braço, se valendo deles para ações (ou inações) , locupletando-se de cargos (sem assumir os encargos) e deixando parte dos colegas à deriva financeira. Sim, houve aqueles que pecaram por não administrar conveniente o seu soldo. Outros que quiseram com os seus proventos (me perdoem o eufemismo) assumir as despesas de filhos e netos que, muitas vezes, nunca trabalharam. Tudo dentro do contexto familiar que escolheram. Mas, há gordura na PREVI, capazes de socorrer esses colegas, flexibilizando regulamentos e/ou humanizando sua aplicação.
E agora m dirijo aos mais velhos (ou a quase todos, por que não?): Se fosse para fazer apenas o que está escrito na CIC, pra que o Banco pagar salário melhor a administradores...
Fraterno abraço.
Geraldo Bonetti – Aposentado – Rio das Pedras SP –

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


Belíssimo texto, Marcos. E parabéns pra você!
Euclydes Tubero – matrc.3054000-3

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


Prezado Marcos Cordeiro, mais uma vez meus parabéns por teu aniversário, pois já o cumprimentei pelo Instagran ou Facebook, mas volto aqui para te parabenizar por suas palavras neste seu manifesto que de fato reflete o que milhares de colegas que estão nessa mesma situação de redução salarial , assim como a redução da expectativa de vida, a cada ano que passa.
Mas com certeza nenhum dos atuais Diretores vão tomar conhecimento desse teu ( nosso) reclame, até porque não estão nem aí pra nossas mazelas. Eles estão com as malas feitas por seus bonus e altos Honorários .
Eu agora em 1/5 completo 18 anos de aposentadoria, e em Julho 72 de idade. espero chegar ainda aos 80, 90 ou 100. kkk. Minha progenitora está com 94 e tem 2 irmãos mais velhos com 96 e 98.

Dilson Péres

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


Estimado e valoroso Presidente MARCOS CORDEIRO.

No meu calendário, ONTEM, está marcado como sendo uma DATA ESPECIAL. E o é.
Especial porque sinaliza a data de seu natalício.
Desde 1.939 ! Como se vê, faz algum (bom) tempo.
Você mereceria - E MERECE - todo reconhecimento e aplausos pela incansável luta ensejada em prol da plêiade de colegas hoje dependentes da PREVI.
Não é o que se observa, tão bem ressalvado e escrito em seu brilhante texto.
Uma pena. Imperdoável pelos que estão como dirigentes da PREVI, além de todos os que por lá passaram - e certamente, deram margem a que ocorresse tudo quanto você relata, além de outras tantas situações inconfessas que, a boca pequena, se sabe ter ocorrido por lá - em privilégio de uns poucos, detrimento de muitos.

PARABÉNS por mais esse aniversário. Que Deus lhe conceda saúde em abundância, lhe conserve a inteligência ímpar com que foi agraciado, além da disposição de luta que caracteriza sua permanência entre nós. QUE CONTINUE, BEM, POR MUITO TEMPO.

Felicidade e muita saúde pra você !!!

Aceite meu fraternal @braço.
Nasser (BA). - Associado AAPPREVI, com muito orgulho, desde 2010.

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


Colega Marcos Cordeiro
Parabéns por mais essa volta ao redor do Astro Rei e pela eloquência "cirúrgica".
É importante lembrarmos que o fundo de aposentadoria também é um "corpo" em desenvolvimento e movimento. Com apogeu e declínio.
Parte do excedente de hoje já fez parte do aprovisionamento de alguém, mas não há como devolver à família do colega que passou.
Porque no fundo de pensão os rendimentos e os passamentos são probabilísticos.
Rendimentos incertos no tempo e na magnitude.
Passamentos incertos no tempo.
O fato é que se todos nós emplacarmos 90, provavelmente vai faltar provento.
E eu espero emplacar 95, indo um pouco além de minha mãe...!!!
O Plano 1, se muito parcimonioso, deve durar, no máximo 40 anos.
E muito provavelmente ainda haverá colegas vivos.
Muito eventualmente 50 anos e gerar pequena sobra após saldado.
O que me alegraria hoje é ter a certeza que qualquer dinheiro de saldo que nós tenhamos gerado via poupança, e contribuição ao par feita pelo BB, será vertido para educação básica.
Somente a boa educação vai continuar a permitir nosso acesso à produção de textos como aquele com que você nos brindou!
Saúde e Paz.
JFRezende

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


Estimado Presidente Marcos Cordeiro,

Somente agora, pude tomar conhecimento do seu valoroso escrito. Quero parabenizá-lo por mais um ano de vida, desejando muita saúde e paz. Que Deus lhe dê muitos anos de vida para continuar defendendo seus colegas como vem fazendo. Digo que não foi por acaso que a AAPPREVI foi criada, tendo a frente um guerreiro da sua qualidade. Ingressei no BB em 1964, somos funcionários pre-67, com direitos adquiridos. Os que são pre-67 deveriam ter seus vencimentos com valores maiores, mas a Previ não deu atenção a esse tipo de direito. Espero que um dia você possa fazer uma análise nessa área e a associação entrar com uma ação judicial para recebermos o que nos cabe. Um abração do Barros-Maceió(AL).José Antônio Alves Barros, caminhando para 80 anos.

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


Caro Marcos.
Parabéns pelos seus proveitosos 82 anos de vida e saúde. Que Deus o mantenha com essa lucidez e vitalidade ímpares e na luta (eu diria inglória) pelos nossos direitos.
Lendo algumas das mensagens que lhe foram dirigidas nesta data de felicidades para todos nós, destaco a de outro mestre redacional, ninguém mais que o Dr. Aristophanes Pereira. Ele retrata o nosso pensamento, assim como você, a respeito da outrora nossa PREVI. Hoje ela é do patrocinador e de seus dirigentes regiamente remunerados, haja vista, por exemplo, os R$7,5 bi que foram destinados ao Banco do Brasil como, me parece, destacado pelo Waldemar Fernandes.
Mais uma vez, parabéns querido octogenário, como eu aos 81 anos e 29 de aposentado.
Virtual abraço,
Hildejundes F.de FREITAS
Salvador-BA.

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


Prezado Marcos Cordeiro,
Cumprimentos pelo seu aniversário. Sigo seus passos pois completarei os 82 (espero) em setembro.
Desejo-lhe muita saúde, harmonia e PAZ no seu viver, tudo coroado por ricas bênçãos celestiais.
Vai daqui meu abraço festivo.
Fuad
P S – Li seu desabafo aniversariante. Relembrando um velho dito do anedotário do milênio passado: “Tens razão, mas estás preso”.
Mesmo “preso” celebre a vida. Comemore!

recca/ disse...

Parabéns Sr. Marcos pelos 82 anos vividos! Parabéns pelo belo texto de verdadeiras palavras e sutil ironia. Sua participação como presidente em prol de todos nós que somos a AAPPREVI é impar e de grande importância. Fico maravilhada com sua tão brilhante inteligência, peço a Deus que o abençõe e lhe conceda saúde, vida longa e saudável.

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


Prezado amigo MARCOS CORDEIRO,
PARABÉNS! Que DEUS lhe abençoe e ilumine sempre em toda sua vida, concedendo-lhe muita saúde, paz, sabedoria e força. Curta bem seu novo ciclo de vida junto com sua família. FELIZ ANIVERSÁRIO.
Aceite nosso grandioso abraço.
Ronaldo Azevedo de Carvalho
Associado com muito orgulho da
AAPPREVI

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


Prezado Marcos Cordeiro, boa tarde.

Meus parabéns por mais um aninho de vida.
Desejo que tenhas saúde e força para poder continuar curtindo
junto à tua família e amigos.

Abraços fraternos.


José Dativo Marques Moutinho

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


PREZADO MARCOS.

PARABÉNS PELO SEU ANIVERSÁRIO. MUITA SAÚDE, PAZ, ALEGRIAS E FELICIDADES

NESTA DATA E EM MUITOS ANOS DE VIDA, AINDA.

ABRAÇÃO DO

VALENTIM.

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


Parabéns ao Marcos Cordeiro e pela sua idade provecta. No dia 18/04 completei 85 anos. Lembranças nos tempos passados na nossa Casa.
Antonio Borro.

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


Que Deus o abençõe e proteja!
Iraci

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


Ó Deus! quão prazeroso saber da animação, com o passar dos anos, de meus contemporâneos no saudoso BB! Nele, entrei em 1954, aos 25 anos de idade e, dele, saí, aposentado, em 1985, com 31 anos de serviço ativo. Faz 36 anos que estou aposentado. Já vacinado com duas doses do Coronavac, sem ter virado jacaré, em dezembro próximo completarei 93 anos de idade. Sinto-me confortável literaturando neste computador, cuidando de minhas plantas frutíferas em vasos e, preservando, tanto quanto possível, a memória, ouvindo clássicos e MPB, alternativamente ao cantarolar serestas de sucesso desde minha infância. Ora! desculpem-me este arroubo de confidência! Entrei aqui pensando parabenizar o nosso insigne Marcos Cordeiro pelos seus 82 anos de benfazeja existência. E é o que faço agora: parabéns, Prezado Marcos Cordeiro.
Fraterno abraço,
Paulo Lacerda (Rio).

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


Caro Marcos, boa tarde. Também concordo com o seu desencanto no que tange a essa nossa "querida Previ", pois os lemas proclamados ao longo de nossa jornada como Participante e beneficiário futuro passam longe de suas reais intenções. Estou com 77 anos, acreditando que em SETEMBRO próximo estarei mudando para 78. Desejo-te um Feliz Aniversário, com esse pequeno atraso na data, e também com a esperança de que alguma coisa melhore para nós, aposentados e idosos, período em que nossos rendimentos sofrem uma relativa perda de poder aquisitivo, mas, ao que parece, nossos Administradores da Previ passam longe de saber disso, e naturalmente criam esses "artifícios" de "financiar"nossas deficiências aquisitivas, cobrando juros e fazendo novos refinanciamentos, parece que para nos manter sob cabresto até quando for possível. Graças a Deus consegui sair de financiamentos da nossa Caixa de Previdência" e espero nunca mais retornar. Também já quitei o financiamento do meu imóvel há cerca de 06(SEIS) anos. Torçamos para que algo mude e melhore essa situação, de preferência enquanto ainda estamos respirando.
Cordiais saudações.
Altamirando M. Ferreira 0.563.3206 Feira de Santana Bahia

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


Colega Marcos Cordeiro:
“É melhor morrer de sede no DESERTO, do que morrer de fome na terra de CANAÔ Alcídes Carneiro.
Escreveu Shakespeare:” Quando os sábios avistam as nuvens, vestem os seus mantos.”
Desta vez Marcos, a tempestade veio sem que avistássemos as nuvens, ou quem as avistou classificou-as de “gripezinhas ou resfriadinho”.
Analisando, particularmente, “o nosso caso, beneficiários da PREVI, há tempo não nos levantamos, protestando com veemência e com todo o vigor a maneira cruel e covarde com que somos submetidos pelos que dirigem a nossa Entidade. Há dúvida quanto à nomenclatura “Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil”. Tudo indica que é nome fantasia.
Nunca passou pela minha cabeça que tivéssemos necessidade de recorrer a Empréstimos Simples a fim de sanar “déficits financeiros” provocados pelo achatamento de nossos salários nem tampouco do comportamento de aposentadoria apelidado de BENEFÍCIO. Contribuímos durante todo o tempo de atividade no Banco do Brasil. É estranho que mesmo depois de aposentados ainda sejamos forçados a contribuir.
Somos informados constantemente dos superávits financeiros da PREVI. Estes são incorporados as RESERVAS matemáticas, legais ou de contingência. Jamais são distribuídos aos componentes do plano contabilmente estas denominações são cavilosas. Sou economista e desconheço estas nomenclaturas quer matemáticas, de contigência ou legais. Sei que RESERVAS são destinadas a socorrer crises, pois diz o adágio “Quem guarda com fome o gato vem e come”.
Fiz um apelo ao Presidente da PREVI, dizendo-lhe inicialmente que ele não é Presidente ele está Presidente, e continuando dizendo que não necessitamos de suspensão de prestações de empréstimos e sim de dilatação de prazo, pois, a partir de julho o nosso aperto financeiro é muito maior. Em resposta foi me dito que este não é o pensamento da maioria dos associados. As Associações ainda não se posicionaram nesse sentido.
Marcos:
A Doutora Júlia Rocha em boa hora citou as palavras de Assata Shakur:
“Ninguém no mundo, ninguém na história, nunca conseguiu a liberdade apelando para o senso moral do seu opressor”.
O professor Paulo Freire arrematou:
“Quem melhor que os oprimidos se encontrará preparado para entender o significado terrível de uma sociedade opressora? Quem sentirá melhor que ELES para ir compreendendo a NECESSIDADE DA LIBERTAÇÃO a que não chegarão por acaso mas pela PRAXIS de sua busca, pelo conhecimento e reconhecimento da necessidades de lutar por ELA.
Precisamos nos unir para juntarmos forças e razões para recuperarmos os nossos direitos, que foram usurpados gradativamente.
Nossos destinos estão entregues as pessoas que apenas são recebedores de “gordos salários” embora temporariamente. Pouco importante e que acontecerá depois.

Esse é meu pensamento,

Jacques de Alcântara

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


Invejando o Biscalquini, peço licença ao Norton, para fazer uso de suas tão bem colocadas palavras, dirigidas ao nosso grande Marcos cordeiro.

Saudações

João Barros
Em quarta-feira, 28 de abril de 2021 18:34:45 BRT, Hamilton Biscalquini escreveu:


Caro Marcos,

Com a devida licença do Norton Seng, faço minhas as palavras dele, ratificando os cumprimentos que lhe dirigi via “Messenger”.

Grande abraço do,

Biscalquini.
28.04.2021

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


Meu caro colega Marcos Cordeiro, Feliz Aniversário, meus parabéns pela bela data. Você e Eu vimos caminhando lado a lado há tempos na contagem das primaveras, mas você está indo muito rápido, por isso ainda não o alcancei. Em Janeiro passado fiz 80, e olha que entramos no BB e na Previ no mesmo mês e Ano, Abril de 1962. Foi uma grande batalha. Assinamos um Contrato de Trablho promissor com o Banco, onde nos eram garantidos "Aposentadoria e Assitência à Saúde," mas este foi quebrado unilateral e covardemente pelo patrão, sem qualquer explicação ou justificativa. Sua espetacular mensagem divulgada justamente no seu natalício ilustra claramente o que foi e o que é o Banco e este, comandando a nossa Previ, a fez tão malvada quanto ele. Colegas nossos estão enfrentando situações dificílimas, humilhantes mesmo, face aos suas míseras aposentadorias e a Previ faz "ouvidos de mercador" frente a essa triste realidade. Tenho uma vaga esperança de que o seu maravilhoso relato chegue aos ouvidos dos senhores diretores de nosso Fundo de Pensão e este acorde pela gravidade da situação... isso graças à obbjetividade explanada ao longo de sua mensagem. Parabéns pela obra. Estimo que continuemos nessa bela caminhada lado a lado, com muita saúde e paz. Meu afetuoso abraço. Geraldo Vaz de Mesquita, 80ntão, Matrícula: 3700360-7.

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


Olá, bom dia - e fim de semana também.
Concordo plenamente com essas informações sobre reajustes, e creio que os demais colegas aposentados ou não - têm a mesma opinião. Sou muito agradecido por tudo que a AAPPREVI TEM FEITO POR NÓS APOSENTADOS.Cordiais saudações
Altamirando Martins Ferreira - Feira de Santana Ba

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


Prezado Marcos.
Agradeço a publicação de meu artigo NOVO ESTILO DE VIDA, na edição deste mês de maio, na bem editada revista DIREITOS, patrocinada pela AAAPREVI.
A revista, aprimorada, na sua forma eletrônica, é veículo de maior utilidade, para conduzir matérias de interesse de nossa comunidade. Votos de sucesso.
Atenciosamente, Aristophanes Pereira