sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Consulta - Razões ocultas de quem é contra


Consulta – Razões ocultas de quem é contra
Marcos Cordeiro de Andrade
Curitiba (PR), 24 de agosto de 2018.
Caros colegas.

A Consulta ao Corpo Social da CASSI, nos termos em que se encontra, atraiu descontentamentos de peso envolvendo três dos cinco membros da mesa de negociações com o Banco do Brasil. Tudo por conta de suscetibilidades feridas com seu afastamento do evento por decisão unilateral do patrocinador, segundo alegam. Faltou dizer a razão da exclusão e, mais ainda, os motivos que os levaram a condenar publicamente o aproveitamento das mudanças propostas.

Mas é fácil deduzir o que se passa. Tudo encenação “para inglês ver”. Simplesmente o cunho político responde pelo quadro formado de vez que, com o esvaziamento das representatividades cativas junto ao Banco, paira sobre os queixosos o fantasma do descrédito das lideranças envolvidas. Embora a análise conjugue todos no mesmo entendimento de que predomina o viés político, também coerente se torna dizer que essas três Entidades se ressentem da perda das cadeiras cativas, historicamente ocupadas nas decisões do patrocinador envolvendo os interesses dos seus funcionários, ativos e inativos. Das cinco lideranças desligadas, duas agiram de moto próprio, compondo todas dois grupamentos distintos:

a)        - CONTRAF-CUT e CONTEC – afastamento espontâneo.
b)       – ANABB, FAABB e AAFBB – afastamento compulsório (?).

A conclusão lógica subentende que os dois grupos estavam voltados para interesses próprios, ao tempo em que não honraram o discurso de que defendem os interesses dos funcionários do Banco do Brasil. Analisemos o comportamento de cada uma dessas “Lideranças”:

CONTRAF-CUT e CONTEC

Esse primeiro grupamento é formado por Entidades Sindicais, dispensando maiores comentários. Ainda mais porque, como braços políticos, estão à volta com o dissídio dos bancários e usam a oportunidade para barganhar com o BB as cláusulas do contrato que lhes cabe pactuar em setembro próximo.

Já o segundo grupo compõe-se, ao final, de uma mesma salada de interesses por conta do entrelaçamento dos interlocutores como vinculados às três Entidades em paralelo. Sem contar que os cargos nelas ocupados são regiamente remunerados, vale lembrar que novas eleições para a CASSI/PREVI lhes serão difíceis de administrar por conta do latente fracasso do momento. Obviamente seus nomes estarão “queimados” nas próximas eleições CASSI/PREVI, até porque a participação dos esclarecidos aposentados na última eleição excluiu da CASSI um domínio danoso de cerca de 16 anos. E essa participação por certo será repetitiva doravante. Note-se que esses mesmos dirigentes sempre estiveram no contexto.

ANABB – Ocupa posição privilegiada ao não se comprometer explicitamente, quando é reticente e inconclusa ao declarar que é contra o novo Estatuto. Tanto é que em sua Nota fica em cima do muro porquanto alega:

“Por decisão unânime do Conselho Deliberativo, a ANABB informa que, após rigorosa análise da proposta de alteração do Estatuto da Cassi, vai se posicionar contra a consulta que será realizada brevemente.”

O que é sintomático de quem pretende contar com saída honrosa ao necessitar agradar o patrocinador, como é inerente à sua formação estatutária:

Art. 2° São finalidades da ANABB:
I - zelar pela integridade do Banco do Brasil...

Reparem quando ela diz nessa Nota: “...vai se posicionar contra” sem dizer quando. Talvez essa declaração tenha por finalidade prestigiar as Entidades que com ela (ANABB) compunham a mesa e que, também, com elas está comprometida. Basta observar que o pretenso enfrentamento com o BB não é para valer ao afirmar: “Por decisão unânime do Conselho Deliberativo... “, quando sabemos que nesse Conselho estão a FAABB e a AAFBB, na pessoa dos seus dirigentes máximos (presidentes). Por isso não será surpresa se surgir uma Nota retificadora alegando que o Banco atendeu às reivindicações, e que a ANABB está de acordo com o que resultou recomendando o SIM, mesmo que nada mude.

FAABB e AAFBB

Essas Entidades rezam na mesma cartilha da ANABB.

E não podemos esperar algo diferente, posto que a presidente da FAABB e a presidente do Conselho Deliberativo da AAFBB, pertencem ao Conselho Deliberativo da ANABB:


CONSELHO DE USUÁRIOS

Embora não participantes diretos da Mesa, também se apressam em defender interesses não revelados:

“Criados com função consultiva, os Conselhos de Usuários da CASSI são órgãos de âmbito estadual. Os representantes dos participantes são eleitos em Conferências de Saúde para mandato de dois anos. Os Conselhos são compostos por representantes eleitos e/ou indicados dos associados, das entidades, da CASSI e do plano CASSI Família. Integram os Conselhos de Usuários: CIPA, Super, ECOAs (Equipe de Comunicação e Auto Desenvolvimento), Órgãos Regionais, AABB, AAFBB, Apabb, Afabb, Sindicatos, Federações, Anabb, Cooperativas, entre outras.”


Neles os cargos são preenchidos em sua maioria por indicações políticas, e podem ser substituídos pela atual Diretoria – esse o temor que redundou na postura de insubordinação administrativa.  
               
Portanto, depois de explicado o suposto comportamento fugindo ao associativismo, cabe aos aposentados e pensionistas do Banco do Brasil não se deixar influenciar por quem os trata com menosprezo, advogando em causa própria e ludibriando a boa-fé de todos. Também porque ainda não se dignaram trazer explicações convincentes para a saída da mesa, por mais que se peça essa manifestação.

Para bem entender as mudanças propostas, basta se analisar o conteúdo do novo Estatuto pelo link abaixo. Depois, então, o livre arbítrio deverá ser exercido:


Atenciosamente,

Marcos Cordeiro de Andrade
Aposentado do BB – matrícula nº 6.808.340-8
Associado da CASSI desde 15/05/1962

14 comentários:

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


Parabéns ínclito colega Marcos Cordeiro pelo exemplar posicionamento.
Abraços.


Andretta, Antonio Roberto - Curitiba - PR

Marcos Cordeiro de Andrade disse...

Colega José Luiz,


Seu texto (abaixo) demonstra bom senso e prima pela justa interpretação pois a alteração desejada pelo Banco nos deixa surpreendidos. Ainda mais, pela indagação do por que o Banco - que sempre nomeou os presidentes da CASSI - não se posicionou, de forma tempestiva, efetiva e constitucional, ao longo do processo de esgotamento financeiro da CASSI, para estancar, no início, o crescente dreno? Por quê?


E por esperou que se esgotassem os vultosos recursos da CASSI para só agora querer entrelaçar, de pronto, a decisão crítica sobre o custeio com a alteração do estatuto?



Esse cenário, por certo, leva os associados, já ressabiados com fatos negativos anteriores, a ficar tensos e na crescente dúvida da indesejada possibilidade de que possam ocorrer fatos semelhantes aos que ocorreram na PREVI após o tão comentado acordo BB X PREVI de 1997. Afinal, a decisão, se e depois de votada as alterações pretendidas, fica com o patrocinador e assim à revelia dos associados. Isso é justo e correto?



Portanto, eis a grande questão que inquieta a tantos os que já optaram pelo voto 'NÃO':



"Por que não resolver, com a urgência devida, o impasse financeiro?". E só depois debater outros fatores na busca da necessária e pacífica sobrevivência do nosso Plano de Saúde? E por que alterar as cláusulas, que deveriam ser pétreas, constantes do contrato que todos assinamos quando do nosso ingresso na empresa?



Cordialmente,
Norton Seng

Marcos Cordeiro de Andrade disse...

O COLEGA AO DEFENDER SEU VOTO "SIM" DEVERIA SE ABSTER DE CRITICAR AS ENTIDADES/PESSOAS QUE SÃO CONTRA A ALTERAÇÃO DO ESTATUTO, POIS EXISTEM MUITAS PESSOAS QUE NÃO TEM LIGAÇÃO ALGUMA COM AS ENTIDADES CITADAS E QUE TAMBÉM SE POSICIONARAM CONTRA A TAL MUDANÇA. ACHO QUE NÃO CAIU A FICHA AINDA , DE QUE ENTIDADES ANTAGÔNICAS ESTÃO DEFENDENDO A MESMA POSIÇÃO, COISA RARA, E FICAR POLITIZANDO A DISCUSSÃO É RETROCESSO EM UM MOMENTO CRUCIAL.
QUERO DEIXAR BEM CLARO, QUE NÃO FAÇO PARTE DA DIREÇÃO DE NENHUMA DESSAS ASSOCIAÇÕES, E QUE INFELIZMENTE VOTEI E FIZ CAMPANHA PARA OS ATUAIS ELEITOS. A QUESTÃO É SIMPLES, VAMOS RESOLVER A SITUAÇÃO DE CUSTEIO DA CASSI IMEDIATAMENTE E DEIXAR DE LADO ESSA ABSURDA ALTERAÇÃO ESTATUTO QUE NADA TEM A VER COM O CASO, POIS O BANCO INDICA O PRESIDENTE DA CASSI DESDE SEMPRE E SERÁ QUE NÃO VIRAM O PROBLEMA QUE SE AVIZINHAVA?
AO PASSAR O COMANDO TOTAL DA CASSI AO BB, VEREMOS OS MESMOS PROBLEMAS QUE ESTAMOS VIVENCIANDO NA PREVI, ONDE OS "DONOS" FAZEM O QUE BEM ENTENDEM E NÓS "FICAMOS A VER NAVIOS".
ACHO QUE A HORA NÃO É DE FICAR CRITICANDO ESSE OU AQUELE E SIM FOCARMOS NO PROBLEMA MAIOR, QUE É O CUSTEIO. SIMPLES ASSIM!
ABRAÇOS À TODOS.
JOSÉ LUIZ

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


ENTREVISTA
Fonte: site CASSI - http://www.cassi.com.br/images/hotsites/suaescolha/faraco.htm

Presidente do Conselho Deliberativo desmistifica mudanças na CASSI
Por que a Proposta CASSI inclui mudanças na estrutura e na governança, se o problema é de receita? Ela acaba com a solidariedade? Os eleitos perderão a gestão das atividades fim? Para responder a essas questões, o presidente do Conselho Deliberativo da Caixa de Assistência, Sergio Faraco, detalha em entrevista os motivos que levaram à Proposta CASSI e esclarece algumas análises equivocadas. Confira a seguir!
CASSI – O novo Estatuto tira os eleitos da gestão da atividade fim da CASSI?
FARACO – Não. A proposta divide entre eleitos e indicados pelo BB as atividades relacionadas ao cuidado com a saúde dos associados, inclusive a gestão das despesas assistenciais, que hoje são exclusivamente de responsabilidade de duas diretorias administradas por eleitos.
Com a mudança, as atividades das duas diretorias que cuidam de saúde serão divididas entre o Banco e os associados, cada uma com funções específicas. Atualmente, essas diretorias são responsáveis pela gestão de mais de 90% das despesas.
Pela Proposta, um eleito ficará com a Diretoria de Administração e Finanças, hoje sob responsabilidade de indicado. Por sua vez, um indicado assumirá uma das diretorias ligadas à atividade fim, que passará a ser chamada Diretoria de Risco Populacional, Programas e Produtos de Saúde. A outra diretoria ligada ao negócio, que passará a ser chamada Diretoria de Rede de Atenção à Saúde, responsável pela gestão da rede credenciada e pelo relacionamento com os participantes, segue com eleito e a presidência, com indicado.
CASSI – Há questionamento sobre a quebra da solidariedade no novo Estatuto? Isso está correto?
FARACO – Isso não é verdade. Quem ganha mais continua pagando mais para ter o mesmo direito de quem paga menos. E quem tem mais idade continua pagando igual a quem tem menos idade. Isso é solidariedade. Instituir contribuição por dependente, que prevê a variação dos percentuais de contribuição conforme três faixas salariais do titular (maior salário, maior percentual de contribuição para dependentes), vai justamente ao encontro do critério de custeio do Plano de Associados que está previsto no § 8º do artigo 35 do Regulamento do Plano de Associados: "os beneficiários de remuneração mais elevada subsidiam aqueles de remuneração mais baixa".
CASSI – Se o problema da CASSI é receita, por que as alterações estatutárias vão além de mudança no custeio, incluindo alterações na governança e na arquitetura organizacional?

CONTINUA

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


CONTINUAÇÃO nº 1
FARACO – Alterar o Estatuto somente em cláusulas referentes a custeio seria irresponsável: representaria colocar mais dinheiro num modelo de gestão e governança inadequado, que não traria os resultados esperados de ganho de eficiência. A deficiência no modelo foi apontada no diagnóstico da Accenture, consultoria especializada, cuja contratação estava prevista no Memorando de Entendimentos, assinado ao final do ano de 2016 entre o BB e as entidades representativas dos associados. Assim, o que se pretende é também corrigir essa questão, pois aumentar a receita sem aperfeiçoar o modelo não seria eficaz.
CASSI – O que a Proposta traz em relação ao impasse no Conselho Deliberativo?
FARACO – A proposta institui o voto de qualidade para os associados e para o Banco, desde que haja consenso entre eles. A mudança pretende evitar a situação atual, em que casos de não decisão são recorrentes e causam problemas para a CASSI, como apontado no próprio diagnóstico Accenture. Hoje, quando há empate no CD os assuntos param, mesmo que sejam importantes para os associados, comprometendo a dinâmica da CASSI. Com a Proposta, nos casos em que os conselheiros ficarem divididos em relação a determinadas questões estratégicas previamente definidas no estatuto, o tema será levado à aprovação do Banco e do corpo social, por meio de votação. Dessa maneira, a decisão de aprovar ou não a proposta que foi objeto de empate no CD, o poder de decidir, será do Banco e dos associados, conjuntamente.
CASSI – E como se pretende acabar com a não decisão no âmbito da Diretoria Executiva, outro ponto de ineficiência, segundo o diagnóstico Accenture?
FARACO – A proposta é de que em caso de empate se busque uma decisão entre os diretores dentro de 15 dias, em vez de retirar o assunto da pauta, como acontece hoje.
Se o impasse permanecer, o presidente terá a prerrogativa de decidir a questão, registrando em ata as razões que levaram a esse posicionamento.
Cabe ressaltar que essa prerrogativa só poderá ser usada em temas de gestão e operação da CASSI, que são aqueles de competência da Diretoria, e nunca em questões estratégicas, tais como aquelas relacionadas aos benefícios dos associados e à revisão de custeio do plano, entre outras. O objetivo é um só: dar mais agilidade à Caixa de Assistência. É preciso deixar muito claro que os assuntos que exigem manifestação da instância superior, no caso o Conselho Deliberativo, continuarão seguindo o trâmite normal. Ou seja, serão encaminhados para análise e deliberação dos conselheiros.

CONTINUA

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


CONTINUAÇÃO nº 2 - Final
CASSI – As mudanças estatutárias passam para o Banco o controle da CASSI?
FARACO – Isso também não é verdade. Conforme a redação do artigo 42 do estatuto proposto, as decisões do Conselho Deliberativo (órgão superior de deliberação), composto por oito membros (quatro indicados pelo BB e quatro eleitos pelos associados), continuarão exigindo maioria absoluta de votos (cinco votos), sem voto de minerva em favor dos indicados do BB no caso de empate nas deliberações do CD. O BB mantém sua posição como patrocinador do Plano de Associados e tem sua participação limitada aos normativos a ele impostos.
CASSI – Os funcionários da ativa e aposentados do Banco do Brasil associados à CASSI não serão mais donos do Plano?
FARACO – Isso não é real. A mudança de "corpo social" para "assembleia de associados" é meramente de atualização do texto, para adequá-lo à denominação adotada pela legislação das associações, cumprindo assim o previsto no Código Civil. É apenas isso. O conceito de associado da CASSI, adotado pelo artigo 7º do estatuto proposto, abrange todos os funcionários da ativa e aposentados do Banco que estão inscritos no Plano de Associados. O poder de voto, de decidir o futuro da Caixa de Assistência continua sendo responsabilidade dos associados. São eles, sim, os donos da CASSI.
CASSI – Presidente Faraco, que mensagem o senhor gostaria de passar aos associados que irão votar a proposta?
FARACO – Quero dizer aos meus colegas, associados da Caixa de Assistência, que acredito na Proposta CASSI. Tenho a segurança de dizer que é a medida que pode garantir a sobrevivência da CASSI. Por essa razão, peço que todos estejam muito conscientes da realidade que estamos enfrentando, com a crise financeira da Instituição, déficits consecutivos e forte ameaça à continuidade na oferta de serviços.
Não temos, nesse cenário citado, tempo para ficar criticando ações de gestões passadas, seja na Diretoria Executiva ou no Conselho Deliberativo. Quero frisar isso, não há mais tempo.
Agora é crucial adotar medidas que em primeiro lugar assegurem que teremos plano de saúde para nós e nossos familiares. Depois, sim, poderemos retomar o debate. Com recursos em caixa, teremos a tranquilidade necessária para analisar esse mesmo passado e tomar decisões que garantam um futuro consistente para a nossa CASSI.

Marcos Cordeiro de Andrade disse...

30/08/2018
Bancários terão reajuste maior do que a inflação
Cristiane Gercina
do Agora

Os trabalhadores de bancos públicos e privados de todo o país terão reajuste salarial acima da inflação neste ano.

Ao todo, a categoria conquistou 5% de aumento a partir de 1º de setembro.

Pelas estimativas da confederação nacional dos bancários, o reajuste deverá ser de 3,78%, que é a inflação estimada para o período, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), mais 1,18%.

A categoria aceitou ontem a proposta feita pelos patrões em assembleias em São Paulo e outras cidades.

Para o Sindicato dos Bancários de Osasco e Região, a maior vantagem foi conseguir manter direitos da convenção coletiva em vigor, que são anteriores à reforma trabalhista.

"Os bancários já são uma referência de conquista de direitos para todos os trabalhadores. Somos uma das únicas categorias com uma convenção coletiva nacional e nossa mobilização avançou esse ano", disse Ivone Silva, presidente do sindicato.
Fonte: Jornal Agora S. Paulo.

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


Srs. Conselheiros Deliberativos da ANABB,
Sr. Presidente,
Srs. Vice-Presidentes,
Srs. Conselheiros Fiscais,
Srs. Diretores,


Estranho o fato de que essa importante associação dos funcionários do BB venha a público se manifestar que VAI (irá) se posicionar contra a proposta da CASSI para resolver os graves problemas da CASSI.


E mais diz que " nos próximos dias, a Associação apresentará os argumentos que subsidiam o posicionamento contrário ao pleito."


Quer dizer que, "após rigorosa análise" a ANABB irá se posicionar ( no futuro ).



E que "nos próximos dias apresentará ( no futuro ) os argumentos...


Por favor, com toda a estrutura que a associação dispõe, vem fazer manifestação inocente ou mal-intencionada ?


Gostaria MUITO de que a ANABB se posicionasse OFICIALMENTE como analisa a posse da INABILITADA candidata Paula Goto como Diretora de Planejamento na PREVI, rasgando o edital de convocação das eleições, estatuto, e demais normativos que tratam do assunto por ocasião da convocação das eleições ?


Com a palavra a governança da ANABB em seus diversos níveis.


Antonio Roberto ANDRETTA
1.093.100-7




Andretta, Antonio Roberto - Curitiba - PR

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


Prezado Colega Andretta e demais,
A despeito de desconhecer particularidades da gestão da ANABB, posto que não sou associado dela --- já que não foi constituída para defender os nossos legítimos interesses mas sim os do Banco do Brasil (art. 2ª do seu estatuto) ---, solidarizo-me com a sua estranheza pela manifesta tergiversação dela, postergando, com evasivas, fundamento claro sobre posição contrária à proposta da CASSI. É de sentir-se ludibriado mas não surpreso.
Paulo Lacerda (Rio).

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


ENVIAR POR E-MAIL
01/09/2018
Teto de aposentadorias deverá ir para R$ 5.883
Fernanda Brigatti
do Agora

O valor máximo dos benefícios pagos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) deve passar de R$ 5.645,80, neste ano, para R$ 5.882,92, no ano que vem.

O reajuste considera que a inflação deste ano, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), deverá ser de 4,20%.

O índice de reajuste será aplicado a todas as aposentadorias, pensões e demais benefícios acima do salário mínimo.

O percentual é previsto pelo Ministério do Planejamento, que apresentou ontem o projeto da Lei Orçamentária Anual.

Nesse texto, a gestão Michel Temer (MDB) atualiza também a previsão do valor do salário mínimo para o ano que vem, com efeito sobre os benefícios previdenciários e assistenciais, como o BPC/ Loas (Benefício de Prestação Contínua da Lei Orgânica de Assistência Social).

Leia esta reportagem completa na edição impressa do Agora, neste sábado, 1
Fonte? Jornal Agora S. Paulo.

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


Dr Sérgio Faraco:

AOS ASSOCIADOS DA CASSI E AO PATROCINADOR BB

Vamos conhecer e entender melhor a CASSI?

A CASSI foi constituída em 1944 como caixa de assistência para a concessão de auxílios a associados que comprovassem gastos realizados somente com doenças graves, internações e cirurgias, limitados a valores fixados em tabela por evento e também a valores individuais acumulados durante o período de associação. Uma vez atingido o limite individual acumulado, os gastos realizados não eram passíveis de concessão de auxílio.
Dessa forma, ela não se responsabilizava pelo cuidado à saúde de seus associados e não apresentava déficit. Em caso de insuficiência de caixa para o pagamento dos auxílios concedidos, estes entravam em fila de espera para serem pagos por ordem de entrada à medida que novas receitas permitissem.
Não havia contribuição do Banco e este fazia apenas donativos, que não geram obrigação.
Essa forma de atuação permaneceu até 1970, quando o Banco passou a contribuir com 1%, em igualdade de condições com os associados, e foi ampliado o leque de eventos passíveis de concessão de auxílios. Ela continuou não se responsabilizando pelo cuidado à saúde.
Até então, sua estrutura organizacional era bem simples e satisfazia as necessidades, pois ela utilizava mão de obra e instalações do Banco e não necessitava de conhecimentos específicos da área de saúde.
Em 1996 a CASSI passou por grande transformação, assumiu a configuração e todas as responsabilidades de operadora de plano de saúde sob a modalidade de autogestão, patrocinada pelo Banco, com recursos humanos e materiais próprios, inclusive instalações.
Essa grande transformação operacional não foi acompanhada de adequada transformação de sua governança, de sua estrutura organizacional e muito menos de requisitos quanto ao conhecimento do mercado de saúde em que está inserida.
O mercado de saúde em nosso País passou por grandes transformações: crescimento da saúde suplementar em razão da deficiência da saúde pública, ingresso de capitais externos, fortíssimo acirramento da concorrência, oligopolização de setores como indústria de medicamentos, de órteses, próteses e materiais especiais, de laboratórios, concentração do controle de hospitais e mais recentemente de operadoras de planos de saúde de mercado.
É forçoso reconhecer que a CASSI não acompanhou essa evolução e por isso não está adequadamente preparada para enfrentar as dificuldades daí advindas.

Continua

Marcos Cordeiro de Andrade disse...

De Sérgio Faraco:

Continuação - Final
A adoção das melhores práticas de governança é crucial para o sucesso das organizações. São numerosos os exemplos de empresas que foram líderes de mercado e até de bancos que sucumbiram por falta de boas práticas de governança.
Empresas que valorizam a governança corporativa e que têm incluído conselheiros externos independentes e experientes em seus conselhos têm apresentado crescimento bem acima da média e se destacado em seus setores. Dentre elas, várias são do setor de saúde.
A CASSI não pode ficar à margem e tem que priorizar a implantação de uma governança forte, competente e atualizada em relação às melhores práticas, sob pena de ficar em posição subalterna no sistema de saúde.
Atualmente ela já está em inferioridade nas suas relações com os credenciados, o que se reflete na elevação descontrolada dos custos assistenciais.
Há vários casos de contratações que ensejam o pagamento de medicamentos, materiais e outros eventos a preços superiores aos encontrados no mercado. Não é incomum a prática de ceder para não romper o credenciamento. Muitos associados tomam conhecimento dessa realidade e reclamam com total razão.
Essa situação não pode ser enfrentada apenas com elevação de sua receita através da elevação de contribuições, como equivocadamente muitos defendem, inclusive importantes associações de funcionários.
Faz-se indispensável uma grande mudança na forma de atuação tanto interna como externa. A externa depende da interna.
É impossível se alcançar uma governança forte sem atender requisitos essenciais.
É fundamental que associados e patrocinador tenham identidade quanto ao conceito do que é a CASSI, sua finalidade, objetivos a serem alcançados, meios a serem utilizados para isso e, muito importante, o papel que cabe a cada uma das partes desempenhar de forma harmônica para que, somados, tragam o melhor resultado.
Este é, infelizmente, o ponto mais fraco e sensível da CASSI atualmente, responsável pela grave crise que ora enfrenta e que, se não for resolvido a contento e com a máxima urgência, poderá chegar até ao encerramento de suas atividades.
Enquanto associados e patrocinador forem entendidos como adversários, inimigos até, e não como parceiros, não será obtida solução adequada.
Em toda história da CASSI houve períodos diferentes na forma de relacionamento entre ela e o patrocinador, provocados por mudanças da realidade, obviamente com resultados também diferentes, bons e ruins.
Tudo isso foi um aprendizado que não pode ser ignorado e que necessariamente tem que ser aproveitado para nortear o presente e o futuro do relacionamento entre associados e patrocinador.
Ambas as partes têm que seguir fortemente coesas, harmônicas, sintonizadas e direcionadas para a perenidade da CASSI porque esta é do máximo interesse delas.
Sem essa união e diante das enormes dificuldades advindas do mercado de saúde, que tendem a piorar, não se pode falar em perenidade da CASSI.
Sergio Faraco
Em 03/09/2018
__._,_.___

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


Faraco,

Parabéns pela sua paciência e abnegação em explicar todas as situações polêmicas que tem sido levantadas. Nunca vi tanta abertura na CASSI. No universo de questionadores tem de tudo: Há interessados com argumentos plausíveis, há aqueles que se deixam levar pelos "fake news", há os mal intencionados, há os que apoiam a equivocada gestão que graças a Deus já se foi, há aqueles que querem justiça e há aqueles que se deixam levar pelo blá blá blá de quem não entende nada e prega o terrorismo e vê um fantasma em cada esquina.

Tenho pregado que temos que ler tudo e separar o joio do trigo, temos que confiar na nossa análise, temos que confiar na lisura e competência demonstrada por você, satoru e lizete, afinal nós ajudamos elegê-los e continuamos confiando, temos que confiar em outras pessoas com grande capacidade de análise e que se posicionam equilibradamente e temos que confiar em Deus que nos intui.

Portanto, parabéns pela postura ética, pela competência, pela honestidade, e pela paciência com que responde a todos os questionamentos.

Abraço de apoio

Raimundo Pessoa Neto

Londrina PR.

Marcos Cordeiro de Andrade disse...


NOTÍCIAS DA CASSI
6/9/2018
Proposta de reforma estatutária da CASSI começa a ser votada dia 24/9
App e site da CASSI facilitam a participação dos associados na consulta
Os associados da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (CASSI) vão votar, entre os dias 24 de setembro e 5 de outubro, a Proposta de reforma estatutária da CASSI já aprovada pela governança da Instituição e pelo Banco do Brasil.
As alterações propostas no estatuto vigente, se aprovadas pelo Corpo Social, modificam o modelo de custeio do Plano de Associados, com o objetivo de resgatar o equilíbrio econômico-financeiro da CASSI e propiciar a formação de reservas para garantir, num primeiro momento, a continuidade dos serviços nos padrões atuais.
Possibilitará, ainda, a implantação de melhorias no modelo de governança e gestão e na arquitetura organizacional da CASSI, permitindo que haja maior eficiência operacional e uma evolução do atual modelo assistencial, reforçando a atenção integral à saúde por meio da extensão da Estratégia Saúde da Família a todos associados e seus dependentes, com processos e programas adequados às reais necessidades dos participantes.
Para que o novo Estatuto entre em vigor é necessária a participação de metade mais um dos associados aptos a votarem e a manifestação favorável à proposta de dois terços dos votos válidos.
Como votar
A votação será realizada em três canais para todos os associados (ativos e aposentados), o que facilita a participação: no App CASSI, disponível gratuitamente para download em celulares smartphones, no site CASSI e nos terminais de autoatendimento (TAA) do Banco do Brasil. Funcionários da ativa terão ainda a opção de participar pelo SisBB.
Poderão votar os associados da CASSI que, em 30 de junho de 2018, estavam em situação regular junto à Caixa de Assistência, de acordo com o Estatuto Social.
Saiba mais
Para ver como ficará a contribuição para o Plano de Associados com a aprovação da Reforma Estatutária use o simulador e para mais informações sobre a Proposta CASSI clique aqui.

Fonte: Site da CASSI.