Voto consciente

Marcos Cordeiro de Andrade

Caros Colegas,

É dever primeiro do participante de todo Fundo de Pensão zelar pela saúde financeira do seu Plano. Afinal, desse fundamento depende o pagamento dos benefícios por que contribuiu e continua a fazê-lo para garantir o sustento previdenciário. Nessa direção, o melhor momento para exercitar esse dever é por ocasião da eleição de postulantes à direção da Entidade.

Em ocasiões assim, são avaliados os feitos dos dirigentes atuais e passados e, com essa visão, devem-se escolher quem possa dar continuidade ao que de bom existe e fazer exclusões para sanar irregularidades havidas. Isto envolve criteriosa avaliação isenta de paixões pelos nomes postos à disposição, para promover continuidade e/ou fazer mudanças.

Para viabilizar essa imprescindível escolha, há que se ter visão crítica que sustente a responsabilidade envolvida no voto cionsciente, tendo como preceito básico não priorizar sentimentos egoísticos que possam macular a isenção do seu voto.

Ao exercer o direito de contribuir para a preservação dos benefícios auferidos, primordialmente deve o eleitor pensar em função do coletivo e abandonar simpatias pessoais, partidárias ou de grupos, para, acima de tudo, restar-lhe a paz de consciência depois de conhecido o resultado do pleito.

Para bem votar, não se deve esquecer que os de sua escolha representarão a coletividade em que como votante está inserido, e o eleito não irá trabalhar apenas em benefício de uns poucos do seu círculo – você inclusive. Também, nesta hora não contam as aparências fisionômicas e de postura primorosa no bem vestir, ou preferências sociais e políticas dos candidatos. Como não contam favores prestados por eles ou promessas feitas para “quando for eleito”. Afinal, o cumprimento do dever é intrínseco ao desempenho de cargos delegados.

Ademais, o conjunto da Chapa em que o candidato participe deve ser criteriosamente analisado, pois ele não ”governará” sozinho. Neste ponto, deve ser observada a máxima que classifica pessoas nesse contexto: “dize-me com quem andas e te direi quem és”.

Portanto, colega eleitor, faça sua escolha por eliminação, o que tornará mais suave assumir a responsabilidade de votar certo. Eis um pequeno roteiro a ser seguido:

a)      Primeiramente rejeitar quem trabalha ou trabalhou contra os interesses dos participantes do Fundo.
 

b)      Eliminar da lista de candidatos os seguidores desse grupo.

c)       Excluir quem já teve oportunidade de trabalhar em nosso benefício e nada fez, mas, mesmo assim, quer voltar. É hora de dar chance a quem nunca nos decepcionou.

d)      Afastar, também, aqueles que não terão tempo para se dedicar aos cargos que pleiteiam, por estarem envolvidos como dirigentes de associações ”filantrópicas”. Neste caso consulte a ordem alfabética do CANAEL (www.canael.com.br) para conhecê-los.  

e)      Por último, apagar potenciais interesseiros sem nenhuma tradição como defensores da nossa causa. Esses são facilmente identificados como quem vive à cata de prestígio, poder ou emprego, pois se candidatam a qualquer cargo, em qualquer chapa e em qualquer época. Chegam até a oferecer o nome para candidaturas sem nenhum pudor.

Pronto, feito isto estará montada a chapa ideal.

Foi seguindo esses critérios que escolhi a CHAPA nº 2 – UNIÃO E PARTICIPAÇÃO para dar meu voto consciente. Vejam a composição da chapa e compromissos assumidos.

Clique aqui (PDF).

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR), 14 de maio de 2014. www.previplano1.com.br

Obs. Votação de 16 a 28 de maio.

Aposentados e Pensionistas (maiores de 18 anos) votam pelo site da PREVI ou pelos telefones 0800-729-0808 e 0800-031-0808 (com senha do autoatendimento da PREVI).

Funcionários da ativa votam pelo SISBB