sexta-feira, 7 de setembro de 2018

CONSULTA CASSI e os Falsos Líderes



CONSULTA CASSI e os FALSOS LÍDERES
Marcos Cordeiro de Andrade
Curitiba (PR), 07 de setembro de 2018.

Caros Colegas,

As Associações de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil são regidas por normativos próprios, configurados nos seus Estatutos. E a observância às limitações impostas devem ser obedecidas, do mesmo modo que a permissividade de ação nele está circunscrita. Assim é que nenhum dirigente dessas Entidades tem o poder estatutário de fazer do corpo social curral eleitoral a serviço dos seus propósitos. O limite de atuação nos casos envolvendo consultas através de voto não lhes permite determinar em quem ou no que o associado deve votar. Porquanto como alçada lhe compete tão somente orientar o eleitor pelos meios ao alcance. Mas jamais poderá induzir a intenção do voto ao bel prazer.

Nesse entendimento, é de se entranhar que um conjunto de Associações se reúna para deliberar qual a indicação do voto a ser dado em qualquer situação. Mais estranho ainda é quando se divulga que num desses encontros ficou decidido por unanimidade no que “mandar” seus representados votar, no pleito da magnitude do que envolve os destinos da CASSI e dos seus associados. Além de ferir o conceito de que “toda unanimidade é burra”, a determinação é despropositada por extrapolar poderes. 

É mais fácil seguir um líder do que contestar seus conceitos. E na hora da escolha pelo SIM ou pelo NÃO em uma votação, é cômodo seguir a orientação dos “líderes” quando indicam o Não como alternativa correta. Votar SIM implica em responsabilidades individuais. Votar NÃO é um ato cuja responsabilidade pode-se atribuir ao líder orientador quando o objetivo der errado. E, mais ainda, quando se presume que esses líderes agem em proveito próprio, seguir sua orientação é postura temerária.

A preguiça de ler, interpretar e se posicionar por vezes atrai graves consequências quando o voto é exercido erradamente. Em situações de foro íntimo não encontra justificativa a delegação de alçada.  É, no mínimo, um ato desaconselhável deixar que outros decidam por nós.  Pior ainda é aceitar cabrestos como bicho de curral.

Marcos Cordeiro de Andrade
- 79 anos –
Associado da CASSI desde 15/05/1962
Matrícula nº 6.808.340-8
  

2 comentários:

Marcos Cordeiro de Andrade disse...

O momento apresenta duas alternativas SIM ou NÂO. Vejo muita gente esbravejar defendendo com denodo o NÂO. Que temos de negar, negociar, lutar por alterações profundas na proposta. Pode ser, mas os defensores da negativa não apresentam sugestões para as mudanças, querem que se apresentem, sem munições para luta, os seus paladinos. E ainda criticam quem está lida. Vamos cair numa real!!JC Brandão



Marcos Cordeiro de Andrade disse...


De Antonio Gonçalves Diniz:

A ANABB participou efetivamente das negociações?
A ANABB apresentou propostas?
Tem alguma proposta de iniciativa da ANABB que tenha vingado?
Parece que vi a ANABB somente franqueando espaço para reuniões e debates dos outros.
Nunca vi a informação que um representante da ANABB tivesse participado ativamente de qualquer negociação.

E agora o que vejo?

Como um monte de gente por aí, a ANABB vem a público dizer que o “acordo não atende aos anseios dos associados quanto ao futuro da Cassi”. E, como um monte de gente por aí, a ANABB TAMBÉM FECHA PELO “NÃO”, MAS NÃO OFERECEU NENHUMA ALTERNATIVA EFETIVA PARA RESOLVER A INSOLVÊNCIA.
A única que vi foi a proposta de ajuizamento contra a CGPAR 23 no mês de Agosto, muito embora a CGPAR 23 é de janeiro. Por qual motivo se preocupou somente agora?

O que pensa a diretoria da ANABB sobre a situação dos assistidos da Cassi, se uma eventual intervenção/liquidação acontecer? Será que a diretoria da ANABB vai iniciar mais ações judiciais para resolver o problema?

Se deixaram, digo deixamos, porque eu também sou parte integrante do problema, a vaca ir para o brejo e agora ela encontra-se afogando e cheia de parasitas, o que deveremos fazer primeiro? Tirá-la do atoleiro salvando pelo menos sua vida ou subirmos todos em seu dorso para então apreciarmos a extinção dos parasitas por afogamento?

O voto SIM é questão urgente e de bom senso.

O voto NÃO é um tiro no escuro.

ANTONIO GONÇALVES DINIZ
Aposentado