quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Pobres coitados

Caros Colegas.

Fico em dúvida a quem dirigir o rótulo de coitados. Se aos participantes do PB1, ou se aos Dirigentes da PREVI. Felizmente o dicionário dá duplo sentido ao termo, por isso posso atribuí-lo sem constrangimento.

Nós, aposentados e pensionistas que dependemos da PREVI, somos coitados pelo sofrimento que amargamos sob o jugo dos seus desalmados e insensíveis dirigentes. Estes, por sua vez, merecem ser tratados de coitados no entendimento de que são uns desgraçados e infelizes.

No momento em que todas as famílias merecem partilhar do festivo espírito do Natal, nossos dependentes se quedam na incerteza do cumprimento de promessas feitas. Hoje, véspera da data magna da cristandade, quando os corações anseiam por paz e tranqüilidade, muitos carregam um sentimento de impotência e de frustração por não usufruir dos poucos recursos que lhes são devidos. Por sádica determinação de uns poucos – ou por falta desta mesma determinação – estamos impossibilitados de prover um Natal digno de ser comemorado. Não que o dinheiro prometido seja imprescindível para superar o momento, pois nem todos contavam com isto, ou disso precisem para se suprir. Mas promessa é dívida, e em cima do que nos é prometido temos o direito de prometer também, aos outros e a nós mesmos.

Também, há que se pensar na grande massa de iludidos com as promessas saídas de bocas que mastigam ouro e cospem amargura. Os colegas de poucas posses, por auferirem parcos proventos, contam com o dinheiro prometido como recompensa pela fidelidade do crédito dado aos infelizes manipuladores da vontade alheia, que usaram de subterfúgios e argumentos deturpados para servir aos seus senhores. Prometeram distribuir pão e vinho para a ceia do Natal e jogam nas mentes esperançosas a dúvida da desinformação. Semeiam a necessidade da busca por certezas e dão margem a que arautos do desespero tentem socorrê-los na tentativa de satisfazer seus anseios de esperança, aumentando assim o descompasso do bom assedio aos canais de informação que tratam do assunto. Com isso somente aumenta o quase desespero pela ausência de informações concisas e confiáveis.

No entanto, essas informações determinantes estão na vontade de uns poucos que as dominam. E por conhecê-las as manipulam ao sabor do sadismo do seu procedimento condenável, talvez pelo prazer masoquista de infligir dor, para tirar proveito ao anunciar a esperada notícia do crédito quando bem lhes aprouver - com o pensamento voltado para próximas votações.

A PREVI, através de sua cúpula, sabe tudo a respeito das liberações dos tostões direcionados aos participantes, como distribuição de parte do superávit. A pauta da consecução das autorizações para determinar o crédito dos valores já está definida. Tanto é que já cumpriram uma seqüência do acordo fajuto.

É sabido que a incorporação das duas verbas ao contracheque de dezembro teve a motivação de proporcionar a incidência dos 20% sobre esses beneficiários, num segundo momento. Portanto não resta dúvida que a direção do Órgão se armou da garantia e segurança de que já pode fazer todos os créditos. E se assim é, já tem as datas agendadas.

E por que não divulgar essas datas? Por que não efetivar os créditos restantes, atrelados ao mesmo compromisso?

Melhor seria declarar que a esmola somente estará disponível na folha de janeiro. E se é intenção liberar ainda em 2010 que determine a data, porquanto ela é conhecida pelos poucos coitados, infelizes e desgraçados dirigentes da PREVI.

Feliz Natal a todos.

Marcos Cordeiro de Andrade – Curitiba (PR) – 23/12/2010.

21 comentários:

Rubem Tiné disse...

Caro Cordeiro, pelo que sabemos, o crédito não depende tão somente da Previ, pois precisa ser aprovado pelo Ministério da Fazenda e pela Previc, mas, não tenho dúvidas, será agilizado, pois é do interesse do governo sair ainda neste ano, por conta do balanço do BB. Por oportuno, o Sr. Medeiros, bem informado, como já provou ser, acabou de informar, em seu blog que o crédito deve sair no dia 29, pois a Previc já teria aprovado. Só resta torcer e esperar.

Sérgio Figueiredo disse...

Um Natal abençoado e um ano novo repleto de novos sonhos, anseios e coragem para enfrentar os desafios que certamente surgirão. É o que desejo a todos os colegas do blog.
Um grande abraço a todos...

Henrique Augusto disse...

Nossa grande diferênça com os sádicos, é que nós acreditamos em Deus. Eles pensam que são Deus. Mas no meu balanço anual, isso nem entra. O que valeu mesmo foi as pessoas novas com valores antigos que conheci. Para todos que amam e se sentem verdadeiramente felizes ao lado de suas famílias oro pra que assim seja sempre. Com muita honra de ser um associado AAPREVI, desejo um 2011 de muita SAÚDE e PAZ.

Anônimo disse...

Que Deus esteja sempre com sua mão estendida apontando os seus caminhos.

Que os sentimentos pequenos sejam banidos de vez de nossas vidas.
Que aquele que necessita de ajuda encontre em nós sempre o conforto e a palavra amiga.

Que a verdade sempre esteja acima de tudo.
Que o perdão e a compreensão superem as mágoas e as desavenças.
Que tudo o que sonhamos seja transformado em realidade.

Que o amor pelo próximo seja a nossa meta absoluta.
Que a nossa longa jornada ao longo dos próximos 365 dias seja repleta de otimismo, esperança e força de vontade.

É o meu mais sincero desejo.
Feliz Natal!
E um Próspero Ano Novo com muito Carinho.

Que Deus abençoe a todos e que tenham um 2011 cheio de Paz, Saúde, Amor e Sucesso!!!
Julita e familia

Marcos Cordeiro de Andrade disse...

João Rossi Neto escreveu à

Superintendência de Normas Contábeis e de Auditoria.

Sr. Superintendente,

Política de Reconhecimento de Ganhos e Perdas Atuariais. - Considerando que o assunto epigrafado é bastante complexo, nós, participantes e assistidos do plano de benefício definido, denominado “PREVI 1”, pós-emprego, entendemos que pode estar havendo irregularidades na sistemática de procedimentos efetivados pelo patrocinador (BB), para contabilizar ganhos atuariais nos seus balanços, tudo com base no nosso PB 1. Consequentemente, se confirmadas as nossas suspeitas, estaríamos sendo lesados.

2 - O Banco do Brasil, “Companhia”, com base na Deliberação CVM 371/2000, sucedida pela CVM 600/2009 e na Lei Federal 6.404/76, fez várias avaliações dos Ativos e Passivos atuariais envolvendo os planos de benefícios que patrocina, mas foi o Plano 1, vinculado a Previ que lhe possibilitou acumular, em Outros Créditos, do Ativo, a fantástica cifra de R$ 15.061.424 milhões, conforme poderão verificar no balanço de 30/09/10, Notas Explicativas nº 28. Esses números estão disponíveis no site do BB, no link “Relações com Investidores”.

3 – Convém notar que de 01/01 a 30/09/10, o banco contabilizou R$2.378.222 milhões como ganhos atuariais, recursos aportados na rubrica “Outras Receitas Operacionais”, Nota Explicativa nº 22-“f”. Deste modo, o lucro que o BB divulgou de R$ 7.701 bilhões, 01/01 a 30/09/10, se não tivesse sido inflado com o aludido ganho atuarial não passaria de R$ 5.3 bilhões. Evidentemente, que em 31/12/2010 o saldo que estiver nessa rubrica “Outras Receitas Operacionais” vai zerar em contrapartida com Lucros e Perdas (débito: Receitas; crédito: Lucros e Perdas).

4 - Enquanto isso, a fortuna que se encontra na rubrica “Outros Créditos” (R$15.6 bilhões) que é uma enorme bola de neve e que ninguém sabe onde vai parar, porque essas avaliações atuariais que, antes eram feitas anuais, tiveram a sua periodicidade alterada, a partir de 30/06/10, para semestral, entrementes, observamos que o BB as efetiva a cada trimestre, o que agrava a situação.
5 - O banco ratificou nas Notas Explicativas dos balanços, após 2008, e nesse de 30/09/10 não foi diferente (Nota 28-d), que a realização do ativo atuarial em Outros Créditos (R$ 15.061.424 milhões, Nota 11-b) ocorrerá obrigatoriamente até o final do plano. Entendendo por final do plano, a data em que será pago o último compromisso. Manter “ad eternum”, na contabilidade, uma cifra astronômica, com perspectivas de realização apenas no prazo de 40 a 50 anos e, ainda, desembolsar recursos para pagar dividendo aos acionistas, gerado por ela, é de uma imprudência administrativa que chega ao limite da irresponsabilidade.
Continua...

Marcos Cordeiro de Andrade disse...

Parte II - Final
6 – Os ganhos atuariais registrados em Outros Créditos resultam em lucros fictícios, porque não houve realização alguma, podendo ser taxados de “Ativos Podres”, quando examinados à luz das Normas Internacionais de Contabilidade-IASB (Internacional Accouting Standards Board). Estou no pressuposto de que a Alta Administração do BB assumiu um risco muito grande, ao manter um Ativo desse porte à deriva de realização, caso típico de Gestão Temerária, crime tipificado na Lei 7.492. Seria conveniente verificar se o BB não ultrapassou, em cada período, ao maior dos seguintes limites: (1) – 10% do valor presente da obrigação atuarial total do benefício definido e; (2) – 10% do valor justo dos ativos do plano.
7 - Consoante ficou comprovado, o BB “Companhia” faz avaliações atuariais e contabiliza os ganhos (Deliberação CVM 600/2009 e Lei 6.404/76), já que o PB1 é superavitário e, por outro lado, a PREVI também executa a avaliação atuarial do mesmo plano, cumprindo determinação contida no artigo 22 da Lei Complementar 109/2001, contabilizando os superávits técnicos. Não estaria havendo duplicidade atuarial e, por conseguinte, lucros para os dois lados sobre um único plano?
8 - Demais disso, o “BB S.A” por força da Resolução 26/2008(CGPC) tem direito a 50% dos superávits contabilizados pela PREVI, inclusive, no momento, vai receber R$ 7.5 bilhões, e os outros 50% estão sendo distribuídos aos participantes e assistidos. De tal sorte, que o BB vem se beneficiando duplamente dos superávits, tanto na avaliação atuarial dos Ativos e Passivos do plano 1, feita por ele, como na partição simples toda vez que a PREVI distribui seus superávits na forma do artigo 20 da LC 109/2001 e Resolução 26/2008 da PREVIC.
9 - Como já existem R$ 15.061.424 em Outros Créditos, pendentes de realização, mais os R$ 7.5 bilhões através do consubstanciado na Resolução 26/2008, o banco efetivamente levou R$ 22.5 bilhões, da PREVI, enquanto os aposentados, verdadeiros donos do Fundo de Pensão, somente R$ 7.5 bilhões. Fica no ar a pergunta: Quem está exorbitando ou sendo indevidamente contemplado com os superávits?
10 - Por fim, pedimos que essa Superintendência, à vista do exposto, emita um parecer bem fundamentado, no sentido de clarear todas as dúvidas, dando-nos ciência se o BB, por estar em duas pontas, na utilização dos superávits, não estaria cometendo irregularidades. Subsídios, números e provas para exame do assunto estão à disposição no site do BB.

----- Original Message -----
From: João Rossi Neto
To: previc.gab@previdencia.gov.br
Sent: Friday, December 24, 2010 12:14 AM
Subject: Fw: Política de Reconhecimento de Ganhos e Perdas Atuariais

----- Original Message -----
From: João Rossi Neto
To: AudPublicaSNC1909@cvm.gov.br
Sent: Thursday, December 23, 2010 11:58 PM
Subject: Política de Reconhecimento de Ganhos e Perdas Atuariais

ELIAS disse...

Taí mais alguém sério, o João Rossi Neto, solicitando e cobrando com firmeza e sobriedade ações adequadas daqueles que têm a responsabilidade de fiscalizar e zelar pela retidão dos atos que envolvem Nossos Direitos de APOSENTADOS E PENSIONISTAS.
Klap! Klap! Klap! Isso mesmo, merece aplausos. Muito mais, merece Nosso Apoio.

Fazendo ressonância a "outros" que já pediram:
E a A D I M ?
Alguém fará a ADIM?
Como se faz a ADIM?

Especialistas, Doutores, Ministério Público... a Resolução 26 não merece uma ADIM?

Anônimo disse...

Ilustre João Rossi,

Simplesmente genial!!! Dá gosto e ânimo encontrar pessoas de índole e competência iguais a você. Estamos contigo. Daqui um pouco far-se-á luz e a LC 109 e o bom senso serão resgatados.

FELIZ NATAL para vc e sua família. Tmbém para todos frequentadores deste providencial espaço.

Blog do Ed disse...

Há trinta e cinco anos vivo em um apartamento em Copacabana, Rio de Janeiro, num edifício com onze apartamentos e onze condôminos. Nosso condomínio é tranquilo e o convívio é harmonioso. É um espaço democrático. Mas formamos, de fato, apenas uma comunidade cerimoniosa e respeitosa. Seja como for, entre nós nem mesmo o síndico, rapaz instruído e educado, é o dono do edifício. Mas, para mim, neste bairro superpopuloso e já não mais glamuroso como antigamente, o espaço democrático é constituído na realidade pelas ruas e praças. Aqui há todo tipo de pessoas. Há os do asfalto e os do morro. Há as crianças, os jovens e os idosos. Há os moradores e os adventícios. Há os residentes e os turistas. Só não mais encontramos nos logradouros de Copacabana os muito ricos e os governantes. Eles hoje preferem deslocar-se pelo ar, em helicópteros, evitando o congestionamento do tráfego terrestre, onde a massa alienada perde grande parte do tempo. É aqui nas ruas que nos deparamos com todos os tipos de indivíduos, os mais diversos, os sãos e os loucos, os educados e os mal educacos, os responsáveis e os irresponsáveis os respeitosos e os truculentos. Mas é aqui que nos sentimos iguais no anonimato. É aqui no meio da rua de Copacabana que percebo o que John Dewey queria dizer que democracia não é uma forma de governo, mas um modo de viver. É saber sobreviver numa comunidade de pessoas tão diferentes. É saber conviver com os que nos são tão diferentes! Ultimamente, encontrei um outro espaço democrático que muito prezo. É o blog do plano 1 de Marcos Cordeiro. Neste espaço há um traço de identidade, os interesses comuns da família BB. Mas cada um aqui aparece com sua personalidade, afirmando e negando, como acha que é certo, e a seu modo. Espero que surja, disso tudo, aquilo que confere à democracia o seu valor humano único, a saber,o consenso pela persuasão, como advoga Hannah Arendt,e não pela negociação, e muito menos pela coação. A luz única participada por todos, porque todos entendemos que é assim que deve ser, sem a opressão da vontade imposta, nem mesmo apenas a da vontade da maioria.

Jane Torres de Melo disse...

Caros colegas e Queridas Pensionistas,

Hoje é um dia especial para todos nós que temos amor no coração.
Estejamos em paz com nossas mentes, atitudes e desejos.
Sejamos felizes nesse amor !!!!
Somos irmãos e é através dessa união que alcançaremos nossos objetivos.
Acreditemos !!!!!

Feliz Natal !!!!


Abraços,
Jane

Unknown disse...

ElE VOLTOU:

Alô povo PB1: Melhor que o pagamento da Merreca, infinitivamente melhor, é a volta do João Rossi! È a volta de quem não foi. Porque a RESISTÊNCIA do povo PB1 apoia-se no cerne do João Rossi, que é aroeira pura. Ele está sempre presente em cada tecla digitada pelos blogueiros PB1. Ele é o espirito que emana e norteia. Ele é a tocha que arde de indignação e abre clareiras de luz para o povo PB1. Ele é o farol reluzente e fustigado que simboliza a vitória da LUZ sobre AS TREVAS. Ele sempre esteve e sempre estará entre nós.

Russel Furtado dos Santos
Belo Horizonte

Marco Aurelio Damiano - Guaxupé-MG disse...

Colegas,

Parabéns ao colega João Rossi Neto por esse verdadeiro "presente de Natal" que ele nos oferece com esse brilhante estudo encaminhado à CVM.

Até o momento, os resultados da nossa batalha no campo político e jurídico, tentando reverter as nossas perdas com a resolução 26, ainda se apresentam imprevisíveis. Nessas condiçoes, acredito que o trabalho do colega João Rossi, através de uma análise bem fundamentada, abre uma outra possibilidade, uma nova frente de batalha. Através da sua competente argumentação técnica, talvez, possamos mudar os rumos desfavoráveis que nos foram colocados pela malfadada resolução.

Agora, temos que ver como vai se comportar a CVM nesse episódio, pois, como pude verificar no site dessa última, "A Comissão de Valores Mobiliários, com sede na cidade do Rio de Janeiro, é administrada por um Presidente e quatro Diretores NOMEADOS PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA.". E aí, fica aquela dúvida de um leigo como eu, será que não vai haver pressão política na resposta dessa correspondência do colega João Rossi?

Para finalizar, quero desejar à diretoria da AAPPREVI, muito brilhantemente liderada pelo colega Marcos Cordeiro, e a todos os colegas aposentados/pensionistas um Feliz Natal e um próspero 2011.

Marcos Cordeiro de Andrade disse...

Não podemos esquecer:

http://veja.abril.com.br/231298/p_045.html

Marcos Cordeiro de Andrade disse...

Tollendal nos abre os olhos para a realidade da CASSI. O que foi e o que é. E o risco que corre de não ser nada amanhã.
Leiam em "Notícias Relevantes".

Anônimo disse...

Colega João Rossi Neto,


Agradeço seu retorno, pois acredito que aos poucos os companheiros do PT/BB vão se dar conta do estrago que estão fazendo.

Um Feliz Natal!

Eliana Maria disse...

Aos Marcos, Gilvan e demais colegas do conselho da AAPPREI e colegas blogueiros,

TUDO É TERNURA DE DEUS

“Estamos chegando ao final do ano de 2010. Deus, na sua infinita misericórdia, nos envia novamente o seu Filho Jesus para habitar no meio de nós: eis a grande ternura de Deus. Esse tempo do advento em que nos preparamos para chegada de nosso salvador nos mostra também a ternura de Deus no nosso dia a dia. Vejamos:
Quando, no amanhecer de um novo dia, o cheiro do café coado invade a casa é ternura de Deus;
Quando o sorriso de um bom dia irradia como o sol para os olhos de quem se ama, é ternura de Deus;
Quando, com o sol já a pique, o cheiro do arroz refogado penetra todos os cômodos da casa, é ternura de Deus;
Quando o pão de cada dia nos reúne em torno da mesma mesa e comungamos o fruto do suor de nosso rosto, é ternura de Deus;
Quando, ao pôr do sol, retornamos de nosso trabalho com a consciência do dever cumprido, é ternura de Deus;
Quando a noite chega e a prosa esquenta à beira de um fogão de lenha, ou na sala de jantar, é ternura de Deus;
Quando na liturgia da vida, entendemos que o verdadeiro ofertório é a nossa doação uns aos outros, sem pedir nada em troca, é ternura de Deus;
Quando festejamos a vida ao contarmos anos e vivemos no recesso de nosso lar, é ternura de Deus;
Quando o silêncio cessa nossas palavras, o cansaço vence nossas forças e nos rendemos ao grande mistério da vida, que é a morte, é ternura de Deus.
Natal é tudo isso. È a vida que se faz e que se refaz no que há de mais simples do nosso dia a dia, como o cheiro do arroz refogado – incenso doméstico que invade nossa alma. NATAL é presença de Pai na vida dos filhos. NATAL é caminho que nos leva a experimentar a ternura de Deus.”
Com um fraternal abraço e um beijo no coração, desejo a vocês todeos um Santo e Feliz Natal.
Paz e Bem!
Eliana Maria

Marco Aurelio Damiano - Guaxupé-MG disse...

Colegas,

Muito esclarecedora e oportuna a análise do colega Tollendal sobre a história da CASSI em Notícias Relevantes, principalmente devido à proximidade do início das negociações sobre os estatutos da PREVI, previsto para começo de janeiro próximo.

Gostaria de destacar aqui uma conclusão de seu texto que acho de grande importância:

"É um fato, não há volta atrás: a Caixa de Assistência está tecnicamente falida e ninguém parece saber onde fica a saída!"

Diante das informações contidas nessa análise do Tollendal, a única saída, talvez, seja aquela que eu, modestamente, sugeri neste blog em 11/12:

"Agora, vocês vejam: se esses 7,5 bilhões fossem destinados para a Cassi e, portanto, indiretamente para os funcis da ativa e aposentados, o nosso atendimento poderia ser de primeiro mundo"

Isto quer dizer que, nessa hipótese, nós poderíamos ser atendidos, por exemplo, no Hospital Sírio-Libanês em São Paulo, onde o Lula e os nossos pseudo-representantes, hoje, tem atendimento Vip e onde o aposentado/pensionista da Previ só poderá utilizar os serviços se vender a casa ou o carro. Só, que, como deu a entender o Tollendal: há muitos anos atrás, a realidade da CASSI era bem outra, mas, através dos "joaquins silvérios dos reis" que existiam entre o funcionalismo do BB, os nossos direitos foram sendo vendidos a troco de vantagens pessoais. E aí deu no que deu.

onival celestino de araujo disse...

colegas,

Através da análise técnica, criteriosa, minuciosa e bem feita do Joao Rossi Neto e denúncia à Superintendência de Normas Contábeis e Auditoria e à Previc, relativamente à contabilidade do Banco do Brasil (BB),em 2010, notamos como é que vêm sendo feito os rombos na Previ e em todos os outros fundos de pensão, com certeza. Os fundos de pensão hoje possuem capital que ultrapassa a casa do trilhão, capital esse originário de parte das estatais que para repassar estes valores aos fundos de pensão obtém outras benesses agregadas. A outra parte desses capitais advém da contribuição dos funcionários para posterior aposentadoria. Alguns desses aposentados contribuindo ao longo da vida por 30, 40, 50 anos, para gozarem de uma velhice tranquila. Não é o que ocorre. O estatuto da Previ prevê que caso haja superávit, após 03 anos este deverá ser distribuido sob a forma de benefícios aos assistidos, simplesmente. O que vemos agora são normas governamentais solapando estes capitais de quem realmente são seus verdadeiros donos: os associados, assistidos, pensionistas. Engendram resoluções, leis, órgãos ao seu bel prazer e interesse, desvirtuam e inovam normas contábeis, aliciam associações e até a própria federação, induzem os pensionistas/aposentados/assistidos a uma votação espúria para futura defesa judicial. Vislumbram no prazo de 40/50 anos ficar com todo esse quinhão já que o Plano I da Previ está em extinção. Assim os nossos governos, todos, Collor, FHC, Sarney, Lula, Dilma e outros que ainda virão jamais permitirão que estes recursos sejam distribuidos aos seus verdadeiros donos.
Porém, nos cabe sim, denunciarmos, interpelarmos, cobrarmos, exigirmos, reivindicarmos, brigarmos.
RENUNCIAR, ENTREGAR, DOAR,DIVIDIR, REPASSAR, ou outra forma qualquer de entreguismo, "JAMAIS" "NUNCA" "NAO"

O judiciário seria o caminho?

João Rossi Neto, parabéns pela sua denúncia.

Onival Celestino de Araujo

Marcos Cordeiro de Andrade disse...

João Rossi Neto escreveu “A VERDADE SOBRE A RESOLUÇÃO 26/2008, NA MINHA ÓTICA.”

Devido à extensão do texto (sete páginas) a matéria está disponível em “Notícias Relevantes” com data de hoje, 25/12.

Paulo Beno, disse...

PARABÉNS ! João Rossi Neto

A verdade esclarecida sobre a resolução 26 da CGPC é muito lúcida.

Volta a te parabenizar !PARABÉNS !
Brilhante trabalho e excelente exposição !

Agora, em Janeiro/11 devemos urgentemente escolher a ENTIDADE REPRESENTATIVA QUE PROPORÁ UMA URGENTE ADIN, contra o artigo da Resolução 26 que inclue o BB como beneficiário do nosso superavit, voltando a valer a Lei Complementar 109, de 2001 que diz que havendo superavit, estes pertencem EXCLUSIVAMENTE à nós, participantes do Plano 1.

Bom ano 2011 para todos nós !

(que você Rossi, tenha muita Luz e que nos brinde com sua sabedoria!
Um grande abraço
Paulo Beno e Leda Goellner
Carazinho (RS)

Jose Nobre - Natal AM disse...

Olhem, desde 2008 outras associações já denunciaram tudo a comissão de valores mobiliários e a secretaria de previdencia complementar. Além da aafbb até a cut denunciou. Adiantou? Nada. Sabem porque? A cvm e a previc são cheias de petistas e todos eles são cumplices. O judiciário também. O BB vive pagando viagens a juiz - desembargador e ministro. Esqueçam. Vamos pegar os 20% antes que de pirraça nos neguem